Algumas pessoas definem o ato de descansar no sábado como uma pausa, mas eu lhe garanto que não é bem isso. Se você consultar um dicionário, verá que a palavra “pausa” significa: suspensão temporária de ação ou movimento; morosidade; lentidão. Definitivamente, essa descrição não é compatível com a guarda do sábado. Descansar no sétimo dia não é o mesmo que paralisar a vida. O texto de hoje deixa isso bem claro, pois Jesus disse que é lícito fazer o bem no sábado. O sábado não é um dia de inércia, mas de atividade.

Nos dias de Cristo, os fariseus criaram uma grande lista de proibições sabáticas. Por exemplo, segundo acreditavam, era pecado fazer um nó ou desatá-lo com as duas mãos. Mas se você conseguisse desatá-lo com apenas uma das mãos, isso não seria encarado como transgressão do mandamento. Com proibições como essa, eles tentavam legislar sobre a lei de Deus.

Quando os fariseus viram Jesus curando no sábado, disseram que Ele estava cometendo um sacrilégio. Para eles, o sábado era um dia de pausa, mas Jesus o via como um dia para fazer o bem.

A santificação do sábado não é estática. Na verdade, implica movimento em direção ao Criador. Por isso, guardar o sábado é separar esse dia para adorá-Lo e fazer a Sua vontade.

Sendo o Criador, Jesus reservou Seus sábados aqui na Terra para aliviar o sofrimento da humanidade. Cada cura realizada era um ato de recriação que apontava para a restauração definitiva de todas as coisas. Da mesma forma, quando aliviamos o sofrimento de um necessitado no sábado, seguimos o exemplo do Mestre e proclamamos a redenção prometida. Compartilhamos a esperança de um futuro melhor, conquistado pelo sangue de Cristo.

Meu convite para você hoje é: Siga o exemplo de Jesus e faça planos para ajudar alguém no próximo sábado. Eu garanto a você que essa será uma experiência revigorante.