Em um banquete na casa de Mateus, Jesus disse as palavras do verso de hoje. Esse foi um grande dia para Mateus, pois ele havia deixado de ser um coletor de impostos, odiado pelos judeus, e se tornado discípulo de Cristo. Um banquete foi a melhor forma que ele encontrou para expressar sua alegria, pois queria que todos soubessem da transformação ocorrida em sua vida.
Mateus não se esqueceu de convidar seus amigos publicanos. Ele desejava que eles também conhecessem a Cristo e se tornassem Seus discípulos. Tudo corria bem, até que os fariseus ali presentes perguntaram por que Jesus e Seus discípulos comiam com aquelas pessoas. Para eles, estar na presença de publicanos e pecadores era algo impróprio para um judeu devoto. Mas Cristo não pensava dessa maneira. Ele olhava para cada pessoa como um potencial súdito de Seu Reino, inclusive para os próprios fariseus.
Fomos comissionados para pregar o evangelho a todos, não importando a nacionalidade, a classe social, o grau de escolaridade nem a religião professada. Alguns terão uma vida bem-ordenada e a aparência de bons cidadãos. Do ponto de vista humano, serão perfeitos candidatos ao batismo. Por outro lado, outros estarão em uma situação completamente diferente, exibindo em sua vida as marcas de más escolhas e a necessidade de uma luta mais intensa contra o pecado.
Não é nossa função selecionar quem deve ou não entrar no Reino de Cristo. Se tivermos o coração transformado pelo Espírito, olharemos para todos com o mesmo olhar compassivo de Jesus. Nosso objetivo principal será anunciar a cura para o pecado, pois Cristo disse que veio chamar os doentes, entre os quais estão incluídos aqueles que se veem como saudáveis, mas que, na verdade, estão em uma condição mais perigosa do que aqueles que reconhecem o próprio estado pecaminoso.
No fim das contas, o que aproxima o ser humano de Cristo não são suas conquistas pessoais, mas o reconhecimento de que necessita ser transformado. Hoje, compartilhe a mesa com aqueles que reconhecem suas falhas e buscam a graça e o poder de Cristo para vencer o pecado.