Josué 7 é o primeiro caso em que, por meio de uma trágica experiência, o povo de Israel compreendeu as implicações mais amplas da aliança e seu profundo significado. Enquanto a obediência às cláusulas da aliança garantia a vitória, desconsiderar os termos dela resultava em derrota. O sucesso militar de Israel não estava baseado em números, estratégia de batalha ou táticas inteligentes, mas na presença do Guerreiro divino com eles.
Durante a apropriação da Terra Prometida, Israel teve que aprender a difícil lição de que seu inimigo mais perigoso não estava fora de seu acampamento, mas dentro de sua própria base. O maior desafio que estava diante deles não eram as muralhas fortificadas das cidades cananitas nem sua avançada tecnologia militar, mas a vontade obstinada de indivíduos dentro de seu próprio acampamento de ignorar intencionalmente as instruções do Senhor.
Aguardando nossa herança celestial (1Pe 1:4; Cl 3:24), enfrentamos desafios semelhantes. Enquanto estivermos na fronteira da Terra Prometida, nossa fidelidade será testada, e só poderemos ser vitoriosos por meio da rendição a Jesus Cristo.
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1. Leia Josué 7. Quais foram as duas principais causas da derrota de Israel pelos habitantes de Ai?
É interessante observar que o leitor é informado, desde o início, tanto do motivo da ira de Yahweh quanto do nome do culpado. Assim, o suspense da história da descoberta da transgressão de Acã surge pela tensão entre a perspectiva do leitor e a de Josué e dos israelitas. Como muitos outros capítulos do AT, Josué 7 tem uma estrutura em forma de quiasma. O segmento central e culminante dentro dele corresponde à questão de por que os israelitas fracassaram em sua primeira tentativa de conquistar Ai.
Houve duas razões principais para a derrota de Israel pelos habitantes de Ai: o pecado de Acã e a confiança excessiva dos israelitas em sua própria força. Esta última os levou a negligenciar a consulta à vontade do Senhor antes do ataque contra Ai e a subestimar a força do inimigo.
Com base em Josué 7:1, 11-13, podemos ver que, embora Acã tenha sido responsável pelo ato traiçoeiro de se apropriar das coisas condenadas, toda a nação foi responsabilizada e sofreu pelo que ele havia feito. Deus descreveu o pecado de Acã mostrando gradualmente a gravidade dele ao utilizar três vezes, no versículo 11, o advérbio hebraico gam, traduzido como “até” e “também” (ARC). Primeiro, é usado o termo mais comum para pecado: k?ata’. Então o ato de transgressão é descrito por cinco pecados mais específicos introduzidos pelo advérbio gam: (1) ‘abar, também “atravessaram, transgrediram”; (2) até mesmo tomaram (laqak?) das coisas entregues à destruição (??rem); (3) também roubaram (ganab); (4) também enganaram (kak?ash); e (5) até mesmo colocaram (samu) o ??rem roubado entre suas coisas.
A aliança entre Yahweh e Israel envolveu o povo em nível individual e coletivo. À luz da aliança, Israel é tratado como uma unidade indivisível da nação escolhida de Deus; portanto, o pecado de um, ou mesmo alguns, de seus membros incorre em culpa sobre toda a comunidade da aliança. Como o Senhor disse: “Israel pecou. Quebraram a Minha aliança, aquilo que Eu lhes havia ordenado” (Js 7:11).
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2. Leia Josué 7:16-19. O que todo esse processo nos diz sobre Deus e Acã?
Em vez revelar a identidade do transgressor, Deus estabeleceu um procedimento que revela Sua justiça e Sua graça. Depois de explicar o motivo da derrota de Israel e pedir a santificação do povo (Js 7:13), Ele permitiu um intervalo de tempo entre o anúncio do procedimento e sua aplicação, o que deu a Acã tempo para pensar, arrepender-se e confessar seu pecado. Da mesma forma, sua família (se soubessem o que aconteceu) teve a oportunidade de decidir se queria se envolver no encobrimento ou se recusar a ser cúmplices, como os filhos de Corá, que evitaram a destruição ao se recusarem a ficar do lado de seu pai (ver Nm 16:23-33; 26:11).
A solução para o dilema seguiu a direção oposta ao sentido pelo qual o pecado havia entrado e prejudicado Israel: a culpa coletiva foi eliminada e reduzida de Israel para uma tribo; da tribo para a família; da família para a casa; e desta para os indivíduos. Além de revelar o ofensor, o processo investigativo também inocentou os inocentes. Esse era um aspecto igualmente importante do meticuloso procedimento jurídico, no qual o próprio Deus atuou como testemunha dos atos invisíveis de Acã.
O leitor quase consegue sentir a tensão quando Deus Se concentra em Acã. Quem não se surpreenderia com a obstinação do homem em esperar que ele pudesse passar despercebido? Nada é escondido dos olhos penetrantes do Senhor (Sl 139:1-16; 2Cr 16:9), que sabe o que está escondido no coração humano (1Sm 16:7; Jr 17:10; Pv 5:21).
É importante observar a maneira como Josué se dirigiu a Acã: “Meu filho.” Essa expressão mostra não apenas a idade e o papel de liderança de Josué, mas também revela a atitude com que esse grande guerreiro abordou a justiça. Seu coração estava cheio de compaixão por Acã, embora ele tenha sido chamado para executar o julgamento do ofensor. Por meio de sua atitude, Josué estava novamente prenunciando a sensibilidade, a bondade e o amor Daquele que “nunca foi rude, nunca proferiu desnecessariamente uma palavra severa e jamais provocou sem motivo uma dor a uma pessoa frágil. [...] Denunciava sem temor a hipocrisia, a incredulidade e a iniquidade, mas tinha lágrimas na voz quando fazia Suas esmagadoras repreensões” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações [CPB, 2021], p. 276).
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3. Leia Josué 7:19-21. O que Josué pediu que Acã fizesse? Qual é o significado desse pedido? Como podemos entender a confissão dele?
Josué pediu que Acã fizesse duas coisas: primeiro, dar glória a Deus e honrá-Lo. Segundo, confessar o que fez sem esconder nada. Acã deveria dar glória a Deus admitindo o que havia feito. O termo usado (todah) pode se referir à ação de graças (Sl 26:7; Is 51:3; Jr 17:26), mas também à confissão de pecado (Ed 10:11).
Infelizmente, o texto bíblico não dá nenhuma indicação de que Acã mostrou qualquer sinal de arrependimento real. Ele esperava permanecer escondido até o fim. Sua atitude desafiadora o qualificou para ser considerado um ofensor arrogante, para quem não havia expiação de acordo com a lei de Moisés (ver Nm 15:27-31).
As palavras de Acã em Josué 7:21 lembram a queda de Adão e Eva: a mulher viu (ra’ah) que a árvore era desejável (?amad) e finalmente tomou (laqak?) de seu fruto (Gn 3:6). Em sua confissão, Acã admitiu que viu (ra’ah) no saque um belo manto de Sinar, 200 siclos de prata e uma barra de ouro. Ele então os cobiçou (?amad) e tomou (laqak?). Assim como no caso de Adão e Eva, a escolha de Acã revela que o pecado da cobiça é o pecado da incredulidade, a qual suspeita de que Deus não deseja o melhor para Suas criaturas e esconde delas alguns prazeres requintados, que pertencem apenas a Ele mesmo.
Além da alusão à queda humana, o texto de Josué destaca o forte con-traste entre as atitudes de Raabe (ver Js 2:1-13) e a de Acã. Ela levou os espias para o telhado e os escondeu dos soldados; ele tomou coisas condenadas e as escondeu de Josué. Ela mostrou gentileza aos espias israelitas e os ajudou a garantir a vitória; ele trouxe problemas a Israel por sua ganância e garantiu a derrota. Ela fez uma aliança com os israelitas; ele quebrou a aliança com Yahweh. Raabe salvou a si mesma e sua família, e eles se tornaram cidadãos respeitados de Israel; Acã condenou a si mesmo e sua família à morte e se tornou um exemplo de vergonha.
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4. Leia Josué 8:1-29. O que essa história nos diz sobre como Deus pode transformar nossos piores fracassos em oportunidades?
A estratégia de Yahweh converte a derrota inicial de Israel em uma vantagem tática, transformando assim o Vale de Acor (que significa “desgraça”) em uma porta de esperança (ver Os 2:15). Tendo alcançado bastante autoconfiança com sua primeira vitória sobre os israelitas, os cidadãos de Ai repetiram sua estratégia de atacar os israelitas, que fingiram recuar e agiram como se estivessem sendo derrotados. Uma vez que os habitantes de Ai foram atraídos para fora de sua fortaleza, os 30 mil israelitas, posicionados não muito atrás da cidade (Js 8:4), iriam capturar a cidade vazia ateando fogo nela. Josué 8:7 deixa claro que não foi a estratégia que trouxe a vitória, mas seria o próprio Senhor que concederia a vitória e entregaria a cidade de Ai aos israelitas. Mesmo em um capítulo em que os aspectos militares dominam a narrativa mais do que em qualquer outro capítulo do livro, o texto destaca a verdade de que a vitória é uma dádiva de Yahweh.
O momento decisivo da batalha ocorreu quando os habitantes de Ai deixaram a cidade e começaram a perseguir os israelitas. Essa foi a segunda vez que Deus falou em todo o capítulo depois que Ele deu a estratégia em Josué 8:2, sinalizando que Ele estava supervisionando a batalha. Até esse momento, não sabemos o resultado da batalha. Desse ponto em diante, fica claro que o exército israelita era vitorioso.
A arma na mão de Josué era uma espada em forma de foice, ou cimitarra, em vez de uma espada ou dardo. Na época de Josué, pode não ter sido usada como uma arma real, mas se tornou um símbolo de soberania. E, além de dar o sinal para o ataque, expressa a soberania de Deus na derrota de Ai. Ao estender a espada em forma de foice até que a vitória completa fosse conquistada, o texto mostra que Josué assumiu completamente o papel de liderança que Moisés havia exercido na travessia do Mar Vermelho (Êx 14:16) e na guerra contra os amalequitas (Êx 17:11-13), onde Josué liderou pessoalmente o combate.
Desta vez não houve intervenção visível e milagrosa de Deus, mas a vitória sobre Ai não foi menos divinamente assistida do que aquela sobre os egípcios na primeira geração ou na recente vitória sobre Jericó. A chave para o sucesso está na fé que Josué teve na palavra do Senhor e sua obediência inabalável a ela. O princípio visto nessa história permanece válido para o povo de Deus hoje, onde quer que vivam e sejam quais forem seus desafios.
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Como estudamos na lição 5, Deus tinha dado às nações pagãs a oportunidade de conhecê-Lo e se afastar de seus maus caminhos. Elas, no entanto, recusaram e estavam, no fim das contas, enfrentando o juízo divino.
5. Leia Josué 7:6-9, que trata da reação inicial de Josué à calamidade que se abateu sobre eles. Observe especialmente o verso 9. Que princípio teológico importante é encontrado nas palavras de Josué?
A princípio, Josué parece estar dizendo o mesmo que os israelitas em meio às suas dificuldades após deixarem o Egito. Eles disseram: “Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos pão à vontade! Pois vocês nos trouxeram a este deserto a fim de matarem de fome toda esta multidão” (Êx 16:3).
E Josué orou: “Ah! Senhor DeuS, por que fizeste este povo passar o Jordão, para nos entregares nas mãos dos amorreus, para sermos destruídos? Antes tivéssemos nos contentado em ficar do outro lado do Jordão!” (Js 7:7).
Logo depois, porém, Josué expressou sua grande preocupação com os danos que o nome e a reputação de Deus sofreriam com essa derrota: “Quando os cananeus e todos os moradores da terra ouvirem isto, nos cercarão e apagarão o nosso nome da face da terra; e, então, que farás ao Teu grande nome?” (Js 7:9).
Isso revela um tema e um princípio que era central para os propósitos de Deus para com Israel. Embora o Senhor quisesse que as nações pagãs ao redor deles vissem as grandes coisas que Ele faria por Seu povo que O obedecesse, elas também poderiam, como Raabe fez, aprender sobre o Deus de Israel pelo poder das conquistas de Seu povo. Por outro lado, se as coisas fossem mal, como aconteceu aqui, as nações considerariam o Deus de Israel fraco e ineficiente (ver Nm 14:15, 16; Dt 9:28), o que poderia encorajar a resistência cananita.
Em outras palavras, mesmo no contexto dos hebreus tomando a terra, grandes questões e princípios estavam envolvidos, o que incluía trazer honra e glória a Deus, que também era a única esperança para os pagãos, assim como para Israel.
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Leia, de Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 430-435 (“As muralhas de Jericó”).
“O pecado mortal que determinou a ruína de Acã teve suas raízes na cobiça, um dos pecados mais comuns e aos quais as pessoas dão menos importância. […]
“Acã reconheceu sua culpa quando era tarde demais para que a confissão o beneficiasse. [...] Tinha ouvido o anúncio de que um grande crime havia sido cometido. E não somente isso: tinha ouvido até mesmo, de forma clara, de que crime se tratava. No entanto, seus lábios permaneceram fechados. Então começou a investigação solene. Ele se encheu de terror ao ver sua tribo ser apontada e, em seguida, sua família e sua casa! Ainda assim não fez confissão alguma até que o dedo de Deus apontou para ele. Então, quando seu pecado já não podia mais ser escondido, admitiu a verdade. Como é frequente esse tipo de confissão! Há uma grande diferença entre admitir fatos depois de terem sido provados e confessar pecados conhecidos unicamente por nós mesmos e Deus. Acã não teria confessado seu crime se não tivesse esperado que isso o isentasse das consequências. Sua confissão serviu apenas para mostrar que o castigo era justo. Seu arrependimento não foi sincero; não houve tristeza pelo pecado, mudança de propósito nem aversão ao mal” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas [CPB, 2022], p. 433-435).
Perguntas para consideração
1. Discuta a importância do décimo mandamento (Êx 20:17) em um mundo dominado por propagandas e consumismo. Como podemos distinguir entre um desejo e uma necessidade, e por que essa distinção é importante?
2. Leia a oração registrada em Daniel 9:4-19. Por que é tão relevante que o profeta, ao confessar os pecados de Israel, tenha se incluído, dizendo: “nós fizemos todas essas coisas ruins”, embora não tenhamos registro de que o próprio Daniel tenha feito o mal?
3. Por que a obediência dos israelitas a todos os “estatutos e juízos” era tão importante para seu testemunho? Esse mesmo princípio se aplica à igreja hoje? Nosso testemunho seria mais eficaz se seguíssemos tudo o que nos foi dado por Deus?
Respostas às perguntas da semana: 1. A derrota em Ai veio pela desobediência de Acã (roubo de despojos) e presunção de Israel (ataque sem consultar a Deus). 2. Deus expôs o pecado oculto com justiça e graça, mostrando Sua santidade. Apenas o culpado foi condenado. 3. Josué exigiu confissão pública, revelando que arrependimento tardio não anula consequências. 4. Mostra como Deus transforma fracassos em vitórias quando há obediência. O pecado de Acã trouxe uma derrota diante de Ai, mas a obediência permitiu a vitória sobre a cidade. 5. O princípio teológico é que a glória de Deus deve ser a prioridade absoluta do Seu povo.
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TEXTO CHAVE: Jr 17:10
FOCO DO ESTUDO: 1Pe 1:4; Js 7; Sl 139:1-16; Ed 10:11; Lc 12:15; Js 8:1-29
ESBOÇO
Introdução: Após uma vitória decisiva sobre Jericó, Israel sofreu uma derrota humilhante do exército aparentemente fraco da cidade de Ai. Quando Josué buscou uma explicação de Deus, descobriu que o desastre havia sido o resultado de mais do que apenas sua falha em consultar a Deus antes de marchar contra Ai. O fracasso também não podia ser atribuído somente à falta de preparação ou estratégia militar adequada. Em vez disso, havia um inimigo interno.
E não, o inimigo não era um espião que estava fornecendo informações cruciais ao adversário. O verdadeiro malfeitor foi um dos próprios israelitas. Ao tomar dos despojos de Jericó, Acã violou as regras da guerra divina. A derrota subsequente de Israel foi um lembrete crucial para o povo, especialmente para Josué, sobre o caráter espiritual dessas batalhas. Além disso, alertou Israel de que Deus não toleraria os pecados de Seu povo, assim como Ele não tolerou os pecados dos cananeus, especialmente considerando a quantidade de luz que Israel tinha.
A transgressão de Acã, em si mesma, foi tola o sufi ciente; mas o que é mais impressionante é a natureza impenitente e persistente de seu pecado. A obstinação irreverente de Acã levou Deus a lidar rápida e drasticamente com sua desobediência. Esse triste episódio, logo no início da conquista, exemplifica a natureza insana do pecado. Nesta semana, a história de Acã nos convida a revisitar a natureza terrível do pecado.
COMENTÁRIO
Existem diferentes palavras e imagens de pecado na Bíblia. As palavras mais comuns para pecado no AT são hattaah (geralmente traduzida como “pecado”), ?awon (tradicionalmente traduzida como “iniquidade”), e pesha (geralmente traduzida como “transgressão”). O uso desses termos em todo o AT mostra que o significado do pecado varia de um desvio intencional ou não intencional de um padrão, como no caso da violação da lei de Deus, ficar aquém ou não atingir um alvo, e uma rebelião consciente e aberta contra Deus. Nessa última categoria, os pecados não são expiáveis. Em Números 15:30, vemos a descrição desses pecados: “A pessoa que fizer alguma coisa deliberadamente, quer seja dos naturais da terra quer dos estrangeiros, está blasfemando contra o Senhor; tal pessoa será eliminada do meio do seu povo”. A imagem de uma pessoa fazendo algo “com mão forte” (tradução literal do hebraico “beyad ramah”) retrata o ato voluntário e consciente de desobedecer ao Senhor.
Não há remédio sacrifical para esse pecado porque não há arrependimento. Não há substituição para o pecador que não reconhece nenhuma necessidade disso. Em Josué 7, Acã agiu “com mão forte”, e porque ele se recusou a sentir qualquer remorso por seu pecado, nada mais podia ser feito por ele. Cada oportunidade de graça durante todo o processo endureceu seu coração.
A absurda atitude teimosa de Acã, apesar da manifestação visível de Deus dividindo o rio Jordão e derrubando milagrosamente os muros impenetráveis de Jericó, convida o leitor a refletir sobre a natureza do pecado. George Knight aponta a diferença entre “PECADO” em letras maiúsculas e “pecado” em minúsculas. Enquanto o primeiro é a fonte, o último é o fluxo; o primeiro é a doença, o último é o sintoma. Muitas vezes as pessoas lidam apenas com o último, que se manifesta em seu comportamento, sem perceber que a conduta é um mero reflexo do que acontece no coração. (Veja George Knight, Sin and Salvation: God’s Work for and in Us [Hagerstown, MD: Review and Herald, 2009], p. 28-51.) Essa noção de pecado como doença explica a ênfase de Jesus no “coração”, em oposição a atos externos de devoção e obediência, em Seus diálogos com os líderes religiosos de Judá. Sem dúvida, ao lidar com qualquer doença, é preciso tratar os sintomas, mas o tratamento não pode parar por aí se a cura for o verdadeiro objetivo.
Nesse contexto, PECADO, em letras maiúsculas, é a condição subjacente dos pecadores e, consequentemente, é a atitude que os define como tais. Tal mentalidade é evidente na tentativa de Lúcifer de tomar o lugar de Deus, sendo também vista no esforço humano de ser como Deus no jardim do Éden. A atitude raiz dos pecadores é a tentativa vã de tomar o lugar do Criador, como descrita por Herbert Douglass: “O pecado é o punho cerrado de um ser criado diante de seu Criador; é a criatura desconfiando de Deus e destituindo-O da soberania sobre sua vida” (Herbert Douglass, Why Jesus Waits [Nampa, ID: Pacific Press, 2002], p. 18).
Curiosamente, a palavra “pecado” não aparece em Gênesis 2 e 3, mas a narrativa indica a tentativa de Eva de tomar o lugar de Deus. Em Gênesis 1, cada dia da criação termina com a avaliação de Deus do que Ele tinha acabado de criar. Seis vezes ocorre a sequência “Deus viu” (ra’ah) que o que Ele tinha feito era “bom” (towv). A sequência exata aparece quando Eva vê (ra’ah) o fruto da árvore e o declara bom (towv). Esse uso cuidadoso das palavras indica que o pecado original é a tentativa humana de tomar o lugar de Deus ao dizer e avaliar o que é bom. A mesma sequência reaparece em Gênesis 6 quando os filhos de Deus viram (ra’ah) as filhas dos homens e as consideraram “belas”, que é uma tradução da mesma palavra hebraica para “bom” (towv), em Gênesis 1 e 3 (compare com Gn 6:1, 2). Mais uma vez, a humanidade tentou se colocar no lugar de Deus, com consequências desastrosas.
Embora alguns apontem a severidade da punição de Acã como evidência do contraste entre o Deus do AT e o Deus revelado por Jesus no NT, a história de Acã encontra um paralelo em Atos 5, no qual Lucas conta como Deus puniu o pecado de Ananias e Safira, de uma só vez.
Há várias similaridades entre esses dois incidentes. Primeiro, ambas as ações são descritas pela mesma raiz verbal. Na Septuaginta, a tradução grega mais antiga do AT, Acã é descrito tomando (nosphizomai) para si mesmo de coisas consagradas ao Senhor. O mesmo verbo é utilizado para descrever Ananias e Safira, que retêm (nosphizo) para si o que haviam dedicado publicamente ao Senhor. Em ambos os casos, eles tomaram para si o que era devotado a Deus. Uma vez que Ananias e Safira dedicaram todos os lucros da venda da terra a Deus, todos os lucros pertenciam a Deus. Por essa razão, seus pecados, como os de Acã, envolviam mentira e roubo. Segundo, ambos os incidentes aconteceram em um momento crucial para o povo de Deus: o início da conquista e o início da igreja.
Talvez, por essa razão, sua ofensa tenha encontrado rápida retribuição. Comentando sobre o juízo contra Ananias e Safira, Ellen White escreveu: “A sabedoria infinita viu que essa evidente manifestação da ira divina era necessária para impedir que a jovem igreja se corrompesse. O número de cristãos aumentava rapidamente. A igreja teria corrido perigo se, no rápido aumento de conversos, fossem acrescentados homens e mulheres que, embora professassem servir a Deus, adorassem as riquezas” (Atos dos Apóstolos [CPB, 2021], p. 47). O mesmo pode ser dito sobre a punição de Acã.
A ideia de que há um padrão diferente a respeito do tratamento de Deus com o pecado no AT e NT é simplesmente errada. De fato, “Satanás engana muitos com a plausível teoria de que o amor de Deus para com Seu povo é tão grande que desculpará seu pecado. Alega que, embora as ameaças da Palavra de Deus tenham algum propósito em Seu governo moral, não se cumprirão literalmente. Entretanto, em toda a maneira de tratar Suas criaturas, Deus tem mantido os princípios da justiça, revelando o pecado em seu verdadeiro caráter e demonstrando que seu resultado certo é miséria e morte” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas [CPB, 2022], p. 457).
A história de Acã serve como um aviso sobre a natureza sombria do pecado, mas também demonstra a graça de Deus. Séculos depois, Deus promete, por meio do profeta Oseias, transformar o vale de Acor (um lugar de problemas), onde Acã e sua família foram enterrados vivos, em uma porta de esperança (Os 2:15). De fato, Ele é o Deus das reviravoltas.
APLICAÇÃO PARA A VIDA
Pecado e salvação
No mesmo livro mencionado anteriormente nesta lição, George Knight argumenta que pecado e salvação são definidos pela mesma palavra: amor. Em sua visão, o pecado consiste em direcionar o amor para o objeto errado, especificamente, para o eu. Por outro lado, a salvação também envolve amor, mas é um amor direcionado ao objeto correto, isto é, a Deus.
1. Você concorda com essa análise? Explique.
2. Se sim, dê um exemplo prático de como esse conceito se aplica na vida real.
A gravidade do pecado
“Um jovem irreverente perguntou a um pregador: ‘Você diz que as pessoas não salvas carregam um peso de pecado. Eu não sinto nada. Quão pesado é o pecado? Dez quilos? Quarenta quilos?’ O pregador respondeu com outra pergunta: ‘Se você colocasse um peso de 200 quilos sobre um cadáver, ele sentiria a carga?’ O jovem respondeu: ‘Ele não sentiria nada, porque está morto’. O pregador então concluiu: ‘Da mesma forma, aquele espírito que não sente o peso do pecado ou é indiferente ao seu fardo e à sua presença está, de fato, morto’. O jovem ficou em silêncio” (Michael P. Green, 1500 Illustrations for Biblical Preaching [Grand Rapids, MI: Baker Books, 2000], p. 334, 335).
1. Como o hábito de passar “uma hora diariamente refletindo sobre a vida de Jesus […] e deixar que a imaginação se apodere de cada cena, especialmente as finais”, conforme proposto por Ellen White, nos ajuda a compreender a real natureza do pecado? (Ver Eventos Finais [CPB, 2021], p. 42).
2. Como Satanás está engajado hoje para fazer com que as pessoas considerem o pecado levianamente? E como podemos evitar cair nessa armadilha?
Ensino para a eternidade
Brasil | Washington
Toda a vida de Washington girava em torno do Educandário Nordestino Adventista (ENA), no Brasil.
Seu pai foi um dos primeiros graduandos da escola, fundada em 1943. Ele nasceu na escola e desde pequeno sonhava em estudar nela.
Quando ficou mais velho, seu sonho se tornou realidade. Ele estudou na escola e se formou antes de ir trabalhar para a Receita Federal. Quando se casou e teve um filho, ele esperava que o menino também estudasse na escola.
Mas, em 2000, uma enchente inundou a escola e a destruiu.
Washington e muitas outras pessoas que amavam a escola ficaram arrasados.
Vários anos se passaram e Washington ficou sabendo que a Igreja Adventista do Sétimo Dia havia comprado um terreno para abrir uma escola para substituir o Educandário Nordestino Adventista. Ele ficou muito feliz! Ele mudou toda sua vida para que a escola voltasse a fazer parte de sua vida.
Na época, Washington estava morando em Recife, uma grande cidade localizada a várias horas de carro do local da nova escola. Ele havia feito uma boa vida para sua família em Recife e possuía várias casas lá. Ele também estava se aproximando da idade de se aposentar.
Mas tudo isso não importava. Ele orou para se mudar para a nova escola.
No trabalho, pediu por uma transferência de emprego. As transferências não eram fáceis de obter, mas às vezes os empregados que estavam próximos da idade da aposentadoria podiam se mudar.
O supervisor de Washington ofereceu uma transferência para um emprego em outro estado brasileiro. Washington recusou a oferta.
“Eu não posso ir para lá”, disse ele. “Quero morar perto do local da nova escola adventista do sétimo dia. A educação é muito importante para mim”.
“Você realmente quer ir para lá?”, perguntou o supervisor.
“Sim”.
“Feito”, disse o supervisor.
Foi simples assim. O supervisor assinou o papel e disse: “Agora você vai trabalhar próximo ao local da escola”.
Inicialmente, a esposa e o filho de Washington não ficaram entusiasmados com a mudança. A vida era fácil em Recife, moravam próximo a um grande shopping center e tudo estava perto. O local da escola era cercado por uma floresta. Mas ambos concordaram em se mudar.
Washington comprou um terreno próximo ao local da escola e construiu a nova casa. Ele vendeu duas casas em Recife e doou o dinheiro para o projeto da escola.
Quando a construção da escola começou em 2007, Washington acompanhou o progresso ansiosamente. Ele se envolveu na arrecadação de fundos e ajudou a recrutar alunos. Pagou as mensalidades dos alunos e doou sua casa para o primeiro diretor da escola. Depois, construiu uma segunda casa próximo da escola.
Para sua alegria, a escola finalmente foi inaugurada em 2014, e seu filho, Igor, foi a primeira criança a ser matriculada como aluno. O menino tinha 10 anos.
Hoje, Washington tem 65 anos e está aposentado, mas ainda trabalha no escritório de impostos perto da escola. Igor se formou na escola, que ensina até o ensino médio, e está estudando em uma universidade.
Washington sorriu ao falar sobre seu amor pela escola, cujo nome completo é Instituto Adventista Pernambucano de Ensino. Ele está satisfeito com o fato de que três gerações de sua família estudaram lá e que sua vida continua a girar em torno disso.
“Acho que o Instituto Adventista Pernambucano de Ensino ensina para a eternidade”, disse ele. “Acredito que coloca as crianças no caminho do Céu”.
Parte da oferta do trimestre, também conhecida como oferta para projetos missionários, ajudará o Instituto Adventista Pernambucano de Ensino a finalmente abrir uma grande igreja com capacidade para 500 pessoas. Obrigado por planejar uma oferta generosa para esse importante projeto.
Por Andrew McChesney
Dicas para a história
• Mostre Recife, Brasil, no mapa. Em seguida, mostre Sairé, a cidade mais próxima do Instituto Adventista Pernambucano de Ensino.
• Leia mais sobre o Instituto Adventista Pernambucano de Ensino e o Educandário Nordestino Adventista na Enciclopédia Adventista do Sétimo Dia on-line: bit.ly/Pernambucano.
• Faça o download das fotos desta história pelo Facebook: bit.ly/fb-mq
• Assista a um vídeo curto no YouTube sobre Washington em: bit.ly/Washington-SAD
Comentário da Lição da Escola Sabatina de Adultos
4º trimestre de 2025
Tema geral: Lições de Fé no Livro de Josué
Lição 6 – de 1º a 7 de novembro de 2025
O inimigo interno
Autor: Volney da Silva Ribeiro
Editoração: Fernando Dias de Souza
Revisão: Rosemara Franco Santos
Caminhos e frutos
Deus é onisciente: Ele sonda “o coração”, prova “os pensamentos” e conhece as intenções mais íntimas de cada pessoa, e, assim, “cada um” recebe Dele “segundo os seus caminhos, segundo o fruto das suas ações” (Jr 17:10). Isso mostra a perfeição e a proporcionalidade da justiça divina. Nossas escolhas geram consequências inevitáveis, refletindo a responsabilidade que todo ser humano carrega. É impossível ocultar de Deus os motivos ou escapar da responsabilidade das decisões, pois cada ato contribui para a construção do destino espiritual.
Deus sonda e prova
O episódio de Josué 7 apresenta uma contraposição intencional à narrativa da vitória em Jericó: enquanto ali a obediência plena trouxe a manifestação poderosa de Deus, em Ai a desobediência de uma pessoa acarretou a derrota coletiva. A cobiça de Acã o liga ao drama do Éden, pois ele, assim como Eva, viu, cobiçou e tomou o que Deus havia proibido. Tal paralelo evidencia o pecado como manifestação universal da natureza humana corrompida e sua consequente ruína.
O texto ressalta também a dimensão corporativa da aliança: todo o Israel sofreu, pois a infidelidade de Acã rompeu a comunhão de toda a nação com o Deus da aliança. Essa perspectiva, de certo modo, antecipa a teologia de Paulo do corpo de Cristo, em que a queda ou a fidelidade de um membro repercute no todo (1Co 12:26). Nesse sentido, o verso de Jeremias 17:10 é esclarecedor, pois recorda que o Senhor penetra as motivações mais profundas, julgando e provando os pensamentos ocultos. Assim, Josué 7 se torna um paradigma: a verdadeira batalha não é contra muros ou exércitos, mas contra a inclinação interior, que apenas Deus conhece.
Justiça e compaixão
O texto que narra o pecado de Acã revela a pedagogia divina na administração da justiça. Deus, em vez de simplesmente punir o transgressor de imediato, estabeleceu um procedimento que demonstrava Sua justiça perfeita e misericórdia compassiva. Ao permitir um intervalo entre a descoberta do pecado e a execução da sentença, Ele concedeu a Acã a oportunidade para refletir sobre as próprias ações, arrepender-se e confessar, evidenciando que a disciplina divina também é educativa e restauradora.
O processo estruturado protegeu os inocentes através de um método preciso: a culpa coletiva foi isolada gradualmente, partindo de Israel inteiro à tribo, em seguida à família, à casa e por fim ao indivíduo responsável, preservando os demais sem participação no pecado. Tal procedimento evidencia a valorização divina da verdade, da responsabilidade pessoal e da proteção dos justos. Um aspecto notável está no modo como Josué se dirigiu a Acã, chamando-o de “meu filho”. Isso ilustra que o cumprimento da justiça não exclui a compaixão, e vice-versa. Josué demonstrou, com sensibilidade pastoral, a harmonia entre liderança e disciplina.
Escolhas e consequências
O episódio de Acã evidencia a gravidade do pecado da cobiça e da incredulidade, mostrando como escolhas individuais podem trazer consequências devastadoras (Js 7:19-21). Josué solicitou que Acã glorificasse a Deus e confessasse sua transgressão integralmente, indicando a necessidade de reconhecer a soberania divina e assumir a responsabilidade por seus atos. A confissão dele, contudo, revelou ausência de verdadeiro arrependimento, pois esperava passar despercebido, demonstrando obstinação e arrogância.
A atitude dele remete à queda de Adão e Eva: tal como eles viram, desejaram e tomaram o fruto proibido, Acã viu o saque, cobiçou e apropriou-se dele, desafiando a lei de Deus e mostrando descrença em Seu cuidado. A perversidade ressalta no contraste da sua atitude com a de Raabe. Enquanto ela teve coragem e discernimento para proteger a missão divina, Acã agiu em benefício próprio, quebrando a aliança com Deus e trazendo ruína sobre si e sua família.
Essa narrativa nos alerta sobre a necessidade de vigilância contra a cobiça e nos lembra que a verdadeira confissão exige arrependimento sincero e submissão à vontade de Deus, não apenas a admissão formal do erro.
Obediência triunfante
A vitória de Israel sobre Ai revela como Deus transforma fracassos em oportunidades estratégicas e espirituais. As derrotas dolorosas tornam-se lições de confiança, disciplina e dependência da vontade divina. Josué, ao seguir cuidadosamente as instruções de Deus, demonstra que a chave para o sucesso reside na fé plena e na obediência inabalável à palavra do Senhor.
A intervenção divina, mesmo quando não visível, permanece constante em Sua presença e direção, guiando o povo em cada etapa do desafio. A história reforça um princípio atemporal: a fidelidade a Deus e a confiança em Sua palavra são fundamentais para superar obstáculos, mesmo após fracassos.
A obediência e o nome do Senhor
A reação de Josué perante a calamidade que se abateu sobre Israel (Js 7:6-9) revela um princípio teológico: a preocupação com o nome e a reputação de Deus entre as nações. Embora a derrota em Ai tenha sido um reflexo direto do pecado de Acã, Josué demonstrou que o comportamento do povo de Deus repercute além do indivíduo, afetando a percepção do mundo sobre a força e a fidelidade do Senhor. Ele entende que a desobediência e a falha moral podem fazer com que Deus pareça fraco aos olhos das nações, comprometendo o propósito divino de usar Israel como testemunha do Seu poder e caráter. A história e a obediência do povo revelam ao mundo a santidade e a autoridade divinas, servindo de exemplo para todas as gerações (Dt 4:5-9).
Para o cristão contemporâneo, existe um paralelo direto nessa questão: nosso testemunho e comportamento afetam tanto nossa vida espiritual quanto influenciam a percepção do mundo sobre Deus e Sua mensagem, demonstrando que seguir o Senhor com fidelidade é sábio e essencial na missão de revelar Sua glória. A história de Josué nos ensina que a sabedoria de obedecer a Deus e viver conforme Sua vontade protege o nome do Senhor e assegura que Sua obra redentora alcance a todos.
Conclusão
A narrativa de Josué apresenta um panorama completo da inter-relação entre fé, obediência, responsabilidade pessoal e a reputação divina no mundo. Da onisciência revelada em Jeremias 17:10, passando pelo pecado oculto de Acã e suas consequências coletivas, até a vitória estratégica sobre Ai, percebemos que cada escolha humana repercute na comunidade e na missão de Deus. A narrativa ressalta como a verdadeira batalha se relaciona às inclinações do coração humano, e que a fidelidade ao Senhor transforma fracassos em oportunidades, restaura o ambiente espiritual e fortalece o testemunho divino entre as nações.
Para nós, essa lição deve permanecer viva: nossa conduta e compromisso com Deus não apenas moldam nossa vida pessoal e proclamam ao mundo a grandeza e a justiça do Senhor. Que possamos ser vigilantes no coração, firmes na obediência e ousados em viver de modo que o nome de Deus seja sempre glorificado.
Conheça o autor dos comentários deste trimestre: Volney da Silva Ribeiro é professor, escritor e teólogo. É graduado em Letras (português e espanhol) e em Teologia. Além disso, é pós-graduado em Gestão Educacional. Foi diretor pedagógico e administrativo de escola particular (2008 a 2010), vice-diretor de uma creche-escola (2024 e 2025) e consultor pedagógico da Associação Cearense da Igreja Adventista do Sétimo Dia (2020 a 2022). Desenvolve o ministério de pregação há mais de duas décadas e serve a Deus atualmente como primeiro-ancião na Igreja Adventista do Sétimo Dia de Aldeota, em Fortaleza, Ceará.

