“Um filhote de gnu que havia acabado de nascer estava tendo dificuldades para ficar em pé. Uma hiena se aproximou achando ser aquela a sua chance de obter alimento. Imediatamente, um grupo de gnus adultos se colocou um ao lado do outro formando uma barreira de proteção para o filhote que se debatia no chão. Era uma fila de chifres afiados, e a hiena saiu furtivamente. Uma leoa também tentou se aproximar do recém-nascido. Normalmente, o aparecimento desse grande felino resultaria numa fuga desesperada da manada de gnus. Mas, em vez disso, eles cerraram fileiras formando novamente uma barreira intimidadora. Essa postura corajosa impressionou a leoa e ela não atacou. Saiu disfarçadamente para um local mais seguro. A essa altura o filhote já havia conseguido se levantar, e podia andar e correr junto com a manada para fugir dos predadores.”*
Como a igreja pode se unir para ajudar as pessoas contra as “hienas” e os “leões” deste mundo? Um dos meus capítulos favoritos é o de Atos 15. Esse capítulo trata do conflito em torno da circuncisão e da pregação do evangelho aos gentios. De que forma a igreja resolveu a questão?
Eles se reuniram para examinar o assunto. O debate é o primeiro passo na resolução de conflitos. Pode haver discussão, nervosismo, exaltação, mas, por fim se chega a uma solução.
Eles resolveram a disputa sob a orientação do Espírito Santo. Gosto da declaração de Pedro em Atos 15:7-11, na qual ele mencionou que Deus estendeu a oportunidade de salvação tanto a judeus quanto a gentios, e que não faz diferença ao conceder o Espírito Santo a uma pessoa. Por outro lado, a recepção do Espírito indica uma disposição para também compartilhar o evangelho.
Eles relembraram os sinais, as maravilhas e os milagres de Deus no passado. Recapitularam as Escrituras e as promessas divinas, o que resultou na pregação do evangelho em toda parte com força renovada. A força da unidade é manifestada por toda a Bíblia, desde a Criação até os remidos reunidos na nova Jerusalém.
Na lição desta semana, vamos estudar como podemos estar em “um só espírito e uma só atitude” (Fp 2:2).
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* Philip e Nancy Seff, Petrified Lightning (Contemporary Books, 1996).
Sruti Lam, San Diego, Califórnia, EUA
Como muitas outras bênçãos espirituais concedidas por Deus ao Seu povo, a unidade da igreja também é um dom de Deus. A unidade não é uma criação humana mediante nossos esforços, boas obras e intenções. Fundamentalmente, Jesus Cristo criou essa unidade por meio de Sua morte e ressurreição.
1. De acordo com João 11:51, 52 e Efésios 1:7-10, qual evento na vida de Jesus é o fundamento da unidade entre nós, como adventistas?
A. ( ) Sua morte na cruz.
B. ( ) O milagre da transfiguração.
Sejam quais forem nossas outras crenças como adventistas do sétimo dia, seja qual for a mensagem proclamada exclusivamente por nós, o fundamento da nossa unidade existe em nossa aceitação em comum da morte de Cristo em nosso favor. Além disso, também experimentamos essa unidade em Cristo por meio do batismo. (Rm 6:3, 4; Gl 3:26, 27).
Você sabia que Jesus orou por sua igreja? Sua oração foi para que alcançássemos a unidade: “Para que eles sejam um, assim como Nós somos Um: Eu neles e Tu em Mim. Que eles sejam levados à plena unidade” (Jo 17:22, 23).
Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo estão em perfeita harmonia, embora sejam diferentes em Seu papel e em Sua personalidade. Os cristãos são chamados a refletir o caráter de Deus ao mundo, e isso significa seguir o exemplo de unidade da Divindade. Devemos ser como um espelho que reflete a luz divina neste mundo escuro.
Assim como a Divindade vive em harmonia e unidade e, ao mesmo tempo, respeita a singularidade de cada Um, nós também precisamos viver em harmonia e respeito mútuos.
Unidade por meio do sacrifício de Cristo (At 2:46; Ef 1:7-10; 2Co 5:17-21). A razão pela qual Jesus teve que morrer foi para nos reconciliar com Deus. Sendo pecadores, estávamos separados do Criador, no entanto, a morte do cordeiro de Deus trouxe-nos reconciliação.
O propósito supremo de Deus é “unir, no tempo certo, debaixo da autoridade de Cristo, tudo o que existe no Céu e na Terra” (Ef 1:7-10, NTLH). Assim como Deus Se reconciliou conosco, e nós com Ele pelo sangue de Cristo derramado na cruz, também precisamos nos reconciliar uns com os outros em amor.
Unidade na diversidade (Rm 14:1-6; Fp 2:1-3). Unidade não significa concordar em tudo. É claro, precisamos tratar com amor os erros e respeitar as diferentes opiniões, mas não precisamos entrar em desavenças e intrigas por causa de assuntos sem importância. Em outras palavras, “não devemos fazer tempestade em copo d’água”. A Bíblia nos diz: “Aceitem o que é fraco na fé, sem discutir assuntos controvertidos” (Rm 14:1).
Antes de corrigir alguém é prudente primeiramente examinar os motivos e a relevância do assunto. Entramos na discussão de determinada questão para nos exaltar, para que reconheçam que estamos certos, ou para ajudar a chegar a um consenso? Esse diálogo vai fortalecer ou diminuir meu relacionamento com Deus?
Precisamos pedir sabedoria e orientação divinas quando vamos discutir certas questões, pois sempre há um preço. Às vezes, vale a pena como quando agimos com amor e conseguimos ajudar a levantar um irmão ou irmã que está lutando com o pecado. Outras vezes, tudo o que conseguimos é provocar desavença sem nenhum resultado positivo.
Paulo disse: “Completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos” (Fp 2:1-3). Isso não significa que pensamos da mesma forma, mas que temos o mesmo amor e o propósito: exaltar Jesus e promover a unidade na igreja.
Unidade no testemunho (Jo 17:20-23; Lc 22:24; Jo 17:20-23). Quando Jesus orou por aqueles que ainda viriam a crer Nele para que tivessem unidade, certamente Ele tinha em mente a grande Comissão. Olhando para nosso mundo hoje, somente vemos brigas, intrigas, relacionamentos rompidos e inimizades. Satanás está fazendo tudo o que pode para criar discórdias. As taxas de divórcio são altas e a estrutura familiar está se desfazendo. O mundo está cheio de guerras e rumores de guerras que sustentam o objetivo do inimigo para que haja completa divisão.
Infelizmente, isso também tem atingido a igreja. Temos congregações divididas devido a desentendimentos. Isso aconteceu com os discípulos, quando estavam discutindo entre si quem seria o maior (Lc 22:24). Se Satanás conseguir manter os membros lutando entre si, a igreja perderá sua razão de existir. Afinal de contas, como podemos atrair novas pessoas para uma igreja em que todos estão em guerra uns com os outros?
Jesus orou: “Dei-lhes a glória que Me deste, para que eles sejam um, assim como Nós somos Um: Eu neles e Tu em Mim. Que eles sejam levados à plena unidade, para que o mundo saiba que Tu Me enviaste, e os amaste como igualmente Me amaste” (Jo 17:22, 23).
Por que você acha que Jesus orou por unidade? Porque Ele sabia que esse seria nosso grande desafio. Somente pela submissão ao Espírito Santo é possível desenvolver a verdadeira humildade e substituir o “eu” por “Cristo vive em mim”. Então, o mundo perceberá nosso testemunho, e saberá que Jesus é o único caminho para a vida eterna.
Amados jovens, para que alcancemos todos com o evangelho, precisamos aprender a nos amar uns aos outros e estar em completa união. Somente assim conseguiremos trazer mais pessoas para a família de Deus.
Sarah Hansen, Springdale, Arkansas, EUA
Em Efésios 2:13-16, Paulo apresentou os princípios de Cristo para que haja paz entre os cristãos: por meio de Sua morte na cruz, Jesus fez dos judeus e gentios um só povo e destruiu as barreiras étnicas e religiosas que os separavam. Se Cristo conseguiu fazer isso com os judeus e gentios no primeiro século, Ele ainda pode fazer muito mais para derrubar as barreiras étnicas e culturais que dividem as pessoas em nossa igreja hoje!
2. Leia 2 Coríntios 5:17-21. Qual é então nosso ministério neste mundo? Que diferença poderíamos fazer em nossa comunidade sendo um corpo unido?
Como nova criatura de Deus, o cristão recebe um ministério fundamental – um triplo ministério da reconciliação. (1) Nossa igreja é composta de cristãos que estavam separados de Deus, mas, mediante a graça salvífica do sacrifício de Cristo, foram unidos a Ele pelo Espírito Santo. (2) A igreja também é o povo de Deus reconciliado uns com os outros. Estar unido a Cristo significa que estamos unidos uns aos outros. Esse não é apenas um ideal elevado, mas deve ser uma realidade visível. (3) Mediante esse ministério da reconciliação, a igreja declara ao Universo que o divino plano da redenção é verdadeiro e poderoso.
“Satanás trabalha para anular a oração de Cristo. Ele faz esforço contínuo para criar amargura e discórdia pois sabe que, onde há unidade há força – uma unidade que nem todos os poderes do inferno podem romper.”1
“O Senhor nos chamou à unidade nos vínculos da comunhão e do amor cristãos. ‘Novo mandamento vos dou’, disse Cristo: ‘que vos ameis uns aos outros; assim como Eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros’ (Jo 13:34, ARA). ‘Como o Pai Me amou, também Eu vos amei; permanecei no Meu amor. Se guardardes os Meus mandamentos, permanecereis no Meu amor; assim como também Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e no Seu amor permaneço. Tenho-vos dito estas coisas para que o Meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo. O Meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos’ (Jo 15:9-13, ARA).”2
“O Senhor deseja que Seus filhos se aconselhem mutuamente, e não que se movam independentemente. Os que foram colocados como pastores e guias do povo, devem orar muito quando se reúnem. Isso dará maravilhoso auxílio e coragem, ligando coração a coração e pessoa a pessoa, e conduzindo todos à unidade, à paz e à força em seus esforços.”3
“Embora seja verdade que o Senhor guia os indivíduos, é também verdade que Ele está conduzindo um povo, e não algumas pessoas separadas aqui e acolá, crendo cada uma de forma diferente. Os anjos de Deus fazem a obra que lhes foi confiada. O terceiro anjo está guiando e purificando um povo, e este deve mover-se unido com ele. Unidos nos mantemos de pé, divididos, caímos.”4
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1. Ellen G. White, Review and Herald, 27 de abril de 1897.
2. Ibid.
3. Ellen G. White, Testemunhos para Ministros, p. 485.
4. Ibid., p. 488.
Terri-Ann Graham, Quebec, Canadá
Em 1902, Ellen G. White escreveu: “Todo cristão deve ser o que Cristo foi em Sua vida na Terra. Ele é nosso exemplo, não apenas em Sua pureza imaculada, mas em Sua paciência, mansidão, e disposição cativante” (Ellen G. White, Signs of the Times, 16 de julho de 1902).
3. Leia Efésios 4:25–5:2 e Colossenses 3:1-17. Em quais áreas da nossa vida somos chamados a mostrar nossa fidelidade a Jesus? Como devemos testemunhar do evangelho de Jesus publicamente?
Muitas outras passagens das Escrituras encorajam os cristãos a seguir o exemplo de Jesus e a ser testemunhas vivas da graça de Deus para outros. Também somos incentivados a buscar o bem-estar das outras pessoas (Mt 7:12); a suportar os fardos uns dos outros (Gl 6:2); a viver na simplicidade; a concentrar-nos na espiritualidade interior em lugar da ostentação externa (Mt 16:24-26; 1Pe 3:3, 4); e a seguir hábitos de vida saudáveis (1Co 10:31).
C. S. Lewis apresenta a seguinte ilustração: “Nas minhas orações noturnas, quando tento contabilizar os pecados do dia, nove em dez vezes pequei contra a caridade: pelo acabrunhamento, pela irritação, pelo escárnio, pelo desdém ou pelo destempero. A desculpa que surge de imediato em minha mente é que a provocação foi súbita e inesperada demais; [...] Por outro lado, será que o que um homem faz quando é pego com a guarda baixa não é o melhor sinal de que tipo de homem ele é na realidade? [...] Se existem ratos no porão, a melhor maneira de apanhá-los é entrando no local de supetão. A entrada repentina não cria os ratos, apenas os impede de se esconderem. [...] Depois dos primeiros passos na vida cristã, nos damos conta de que tudo o que realmente precisa mudar na alma somente pode ser feito por Deus.”1
A mudança externa ocorre após a mudança interna, portanto não é de admirar que Paulo tenha escrito: “Que a paz de Cristo seja o juiz em seus corações, visto que vocês foram chamados a viver em paz, como membros de um só corpo” (Cl 3:15). O conceito judaico de “coração” é semelhante ao que temos da “mente”: a parte que controla nossa vontade e nossas escolhas. Quando Cristo muda o coração (a mente), nos tornamos pessoas gentis, bondosas, pacientes e perdoadoras.
As palavras finais de Colossenses 3:15, “E sejam agradecidos”, vêm do grego en chariti e “reflete a resposta da comunidade à graça (charis) divina.”2 A graça de Cristo nos une. Como um só corpo refletimos a Cristo e mostramos ao mundo Seu poder salvador.
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1. C. S. Lewis, Cristianismo Puro e Simples (São Paulo:SP, Martins Fontes, 2005), p. 223, 224.
2. “The Community's Conversion to Virtue”, Colossenses 3, www.biblegateway.com/resources/ commentaries/IVP-NT/Col/Communitys-Conversion-Virtue.
Amanda Ernst, Hickory, Carolina do Norte, EUA
Em Romanos 14 e 15, o apóstolo Paulo tratou de questões que estavam dividindo profundamente a igreja em Roma. Ele encorajou os romanos a mostrar tolerância e paciência uns aos outros e não dividir a igreja por causa desses assuntos. O que podemos aprender com seu conselho?
4. Leia Romanos 14:1-6. Quais questões de consciência fizeram com que os membros da igreja em Roma julgassem e não se associassem uns com os outros? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) O uso de joias e o batismo.
B. ( ) Alimentos sacrificados aos ídolos e observância de dias festivos.
É muito provável que essas questões estivessem relacionadas com a impureza cerimonial judaica. De acordo com Paulo, eram “contendas sobre dúvidas” (Rm 14:1, ARC), indicando que não eram questões de salvação, mas de opinião, que deveriam ter sido deixadas por conta da consciência individual de cada um (veja Rm 14:5).
O livro Eclesiastes diz: “Se alguém está sozinho e cai, fica em má situação porque não tem ninguém que o ajude a se levantar” (Ec 4:10). Jesus é nosso modelo de vida em comunidade. Podemos observar isso em Seu relacionamento com os discípulos. Eles andavam com o Salvador, participavam das refeições juntos, oravam juntos, comemoravam juntos e confiavam uns nos outros.
Outra poderosa ilustração de unidade é a Trindade. Pense nisto: o Pai, o Filho e o Espírito Santo são três pessoas distintas, mas eles são Um, uma unidade de três Pessoas, no sentido pleno da palavra. Deus está em comunidade consigo mesmo. Não é incrível?
Ao longo de todo o Novo Testamento, vemos textos a respeito do amor fraternal que deve nos unir. Não devemos viver a vida cristã sozinhos. Precisamos nos reunir regularmente para orar, encorajar e fortalecer. Não podemos deixar que a prática de não nos reunirmos logo se torne um hábito, um mau hábito, porque os hábitos são difíceis de ser mudados.
Precisamos do estímulo dos nossos irmãos em Cristo para continuar seguindo em frente e evitar desviar do caminho. O estímulo mútuo está ligado à importância de viver em comunidade com outros crentes. Não podemos incentivar uns aos outros a menos que estejamos juntos. A dedicação em motivar uns aos outros, em estar ao lado uns dos outros, leva o corpo de Cristo, a igreja, a funcionar bem, aconteça o que acontecer.
Ser transparente no relacionamento e na maneira de agir com nossos irmãos pode ser algo difícil, mas é uma bênção ter o ombro de um irmão para chorar quando estamos angustiados ou quando temos sua companhia para nos alegrar.
A vida em comunidade é nossa tábua de salvação. Não podemos perder isso em razão de desentendimentos, frustrações ou discórdias. Vamos motivar uns aos outros a continuar no amor de Cristo!
Brittany Winkfield, Denver, Colorado, EUA
5. Compare o ânimo dos discípulos durante a Ceia do Senhor, em Lucas 22:24, com o que tiveram pouco antes da experiência do Pentecostes, em Atos 1:14 e 2:1, 46. O que fez tanta diferença na vida deles?
Em Atos 1:14 e 2:46, a expressão “perseveravam unânimes” também significa “perseveravam com uma só mente”. Isso aconteceu porque os discípulos estavam reunidos em um lugar, em oração, buscando o cumprimento da promessa de Jesus de lhes enviar o Consolador.
“Esses dias de preparo foram de profundo exame de coração. Os discípulos sentiram sua necessidade espiritual, e suplicaram do Senhor a santa unção que os devia capacitar para a obra da salvação. Não suplicaram essas bênçãos apenas para si. Sentiam a responsabilidade que pesava sobre eles. Compreendiam que o evangelho devia ser proclamado ao mundo e clamavam pelo poder que Cristo havia prometido” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 37).
“Ai, meu estômago! Estou morrendo de fome! Mal posso esperar o almoço do Dia de Ação de Graças. A Corrida do Peru deste ano foi ótima, mas comida, família e amigos será ainda melhor”, disse Uzoma. Ele e outros jovens universitários tinham ido para casa no recesso do Dia de Ação de Graças para passar o feriado junto à família e aos amigos.
Embora para alguns o ponto principal da comemoração seja a comida deliciosa que estarão saboreando, para a maioria dos entrevistados o mais importante desse feriado é estar junto com pessoas de quem eles gostam. Uzoma tinha a opção de fazer chamadas de vídeo para seus familiares por um aplicativo, mas ele escolheu ir para casa e estar junto com a família.
A Bíblia contém inúmeras histórias que enfatizam a unidade e o senso de proximidade com outros. No entanto, muitos cristãos não fazem questão disso. O poder da unidade e do senso de proximidade se tornam visíveis quando deixamos nossa zona de conforto e apresentamos o evangelho na prática.
Essa proximidade pode ser praticada quando estamos na igreja, na escola, nas filas, no trabalho e mesmo nos eventos sociais. Para o cristão que tem consciência de que faz parte do corpo de Cristo, o senso de proximidade é indispensável. Devemos nos sentir desconfortáveis com as coisas do mundo, mas confortáveis em ajudar as pessoas do mundo (ver 1 João 2:15-17).
A figura de um integrador social representa bem nosso papel como cristãos na sociedade. Depois de interagir com as pessoas que são diferentes de você, seja a ponte entre elas e os membros de sua igreja. A chave para a percepção cristã de proximidade, a qual gera unidade, é procurar primeiramente ganhar a confiança das pessoas sendo leal à sua amizade. Depois, aprofundar essa proximidade apresentando essas pessoas aos seus amigos cristãos.
Com essas simples ações, a unidade cristã se torna uma realidade.
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* A Corrida do Peru é uma divertida corrida realizada no Dia de Ação de Graças em muitas localidades dos Estados Unidos. Algumas dessas corridas são feitas a fim de levantar recursos para oferecer refeições a moradores de rua ou famílias de baixa renda.
Kelechuku Anyalebechi, Mountain View, Califórnia, EUA