Copie Mateus 6:25-34 na versão bíblica de sua preferência. Você também pode reescrever as passagens com suas próprias palavras ou fazer um esboço do texto.
1. Qual esperança é oferecida a nós? Leia Jo 6:54; 3:16; 1Jo 5:13; 1Tm 1:16; Tt 3:7. Assinale a alternativa correta:
A. ( ) A esperança da ressurreição e da vida eterna com Cristo.
B. ( ) A esperança de obter ascensão social e fama.
A vida eterna faz muito sentido à luz da cruz. Na realidade, à luz da cruz, nada mais faz sentido senão a vida eterna. Afinal, qual teria sido o propósito do Criador, Aquele que “fez o Universo” (Hb 1:2), em quem “vivemos, e nos movemos, e existimos” (At 17:28), para encarnar em um corpo humano e morrer nesse corpo, se o nosso destino fosse apenas apodrecer como animais atropelados na beira da estrada?
Em Mateus 6:16-34, Cristo descreveu a natureza do discipulado, mostrando que não há como ter uma vida dupla. Não é possível manter as aparências enquanto se busca genuinamente a transformação interior. Alguém que procura parecer cristão viverá como um hipócrita. Por outro lado, alguém que procura acumular tesouros na Terra não conseguirá acumular tesouros no Céu. Isso não significa que pessoas ricas não possam investir na economia celestial. Pelo contrário, significa que onde estiver o seu tesouro, aí estará o seu coração.
O valor de um tesouro não é determinado tanto pelo material de que é composto, mas pelo sacrifício que uma pessoa está disposta a fazer para obtê-lo. De acordo com Jesus, não podemos ter nossas afeições voltadas para as coisas da Terra se desejamos que sejam postas nas coisas do alto.
“A preocupação é cega e não pode distinguir o futuro, mas Jesus vê o fim desde o princípio. Para cada dificuldade, Ele já tem preparado um alívio […]. Nosso Pai celestial possui mil maneiras de satisfazer nossas necessidades, sobre as quais nada sabemos. Os que aceitam como princípio dar lugar supremo ao serviço de Deus verão suas perplexidades desaparecerem e terão caminho plano diante de si” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 481).
Além disso, a preocupação é algo característico dos pagãos. Para os cristãos, ela é desnecessária, porque o que pedimos a Deus, Ele já faz pela natureza, pelas aves e animais que são menos valiosos do que nós, e o faz sem que eles peçam. Preocupar-se também é irracional. Os problemas permanecem sem resposta. Isso demonstra quanto é fraca nossa confiança em Deus.
Jesus disse: “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal” (Mt 6:33, 34).
A revolução que Cristo deseja realizar ocorre no coração. No Sermão da Montanha, Jesus declarou que alguém não pode ser cidadão do Céu se for cidadão da Terra, pois esses dois reinos são antagônicos. Nossa única opção é escolhermos ser embaixadores de Deus, promotores de um Reino melhor, estabelecido exclusivamente com base na fé do sacrifício de Seu Filho.
2. Leia Apocalipse 21:4. Qual será a diferença entre a nossa existência neste mundo e a nova vida que teremos no Céu?
3. O que os textos a seguir revelam sobre a nova existência que está por vir?
2Pe 3:10-13 _______________________________________
Ap 21:1-6 _______________________________________
Uma das sementes mais preciosas espalhadas por Jesus encontra-se em Seus ensinos no famoso Sermão da Montanha (Mt 5-7). Entre as preciosas lições do Mestre, o sermão também aborda quem devemos ser, o que devemos fazer e como o que fazemos nos ajuda a descobrir quem realmente somos. Nesse sermão, Jesus enfatizou os princípios de Seu Reino, lançando sementes da verdade para transformar a vida de Seus ouvintes.
A primeira parte do sermão de Cristo revela que a verdadeira felicidade (As bem-aventuranças), geralmente, está disfarçada pelo que parece contra-intuitivo. O que pensamos que nos faz felizes na verdade não faz. O ser humano precisa reconhecer sua pobreza espiritual, sentir fome pelas coisas espirituais, desenvolver mansidão, promover a paz, ser limpo de coração a fim de herdar o Reino dos Céus (Mt 5:2-12). Quando experimentamos isso, então somos realmente bem-aventurados.
As bem-aventuranças são um dos indicadores mais claros do verdadeiro cristianismo. Em outras palavras: como alguém pode saber se é realmente cristão? Seria por suas ações, seu discurso, suas afeições? Sim, mas às vezes essas coisas podem enganar. Pessoas podem realizar boas ações com motivações pecaminosas. A jornada cristã tem altos e baixos, o que às vezes torna difícil saber se somos ou não quem afirmamos ser. As bem-aventuranças respondem a essa pergunta. Você tem fome e sede de justiça? O amor de Cristo é mais desejável do que sua própria vida? A prática das bem-aventuranças na vida de cada cristão demonstra quem ele é.
O poder do Reino de Deus não tem a finalidade de controlar a vida de Seus filhos, mas ajudá-los a sujeitar o próprio ego. Jesus declarou que Seus seguidores devem ser o sal da Terra e a luz do mundo (Mt 5:13-16). O sal deve ser misturado para dar sabor. A luz espanta a escuridão para causar impacto. Altruísmo, não egoísmo, é o cumprimento da lei de Deus. Os verdadeiros cristãos não devem se concentrar em si mesmos, mas, como Cristo, dizer: “Em favor deles Eu Me santifico, para que também eles sejam santificados pela verdade” (Jo 17:19). Nossas ações têm como propósito glorificar a Deus e servir aos outros.
4. Leia 1 Coríntios 13:12; 4:5. O que descobriremos quando todos os tristes episódios de pecado, sofrimento e morte finalmente terminarem? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Compreenderemos todas as coisas ocultas a nós.
B. ( ) Compreenderemos apenas as questões pertinentes à nossa origem.
Recebemos a promessa de que compreenderemos coisas que, por enquanto, permanecem ocultas a nós. É uma esperança maravilhosa saber que, quando examinarmos e entendermos coisas que hoje parecem tão difíceis, teremos apenas louvores a Deus! O segredo é manter a fé, confiar nas promessas de Deus, viver de acordo com a luz que temos e perseverar até o fim. A boa notícia é que podemos “todas as coisas Naquele que nos fortalece” (Fp 4:13).
Descubra a relação das passagens abaixo com o texto bíblico-chave (Mt 6:25-34) da lição desta semana:
- Lucas 5:1-11
- Lucas 8:1-15
- Lucas 15:1-10
Quais outras passagens lhe vêm à mente que apresentam um novo Reino?
5. Leia 2 Coríntios 4:17 e 18; Apocalipse 21:1 e 2; 2:17; 7:14-17. Que esperança esses versos nos oferecem? Quais coisas eternas e invisíveis, prometidas por meio de Jesus, estamos aguardando?
"Deus é amor’ (1Jo 4:8). Sua natureza e Sua lei são amor. Sempre foi assim e sempre será. ‘O Alto, o Sublime, que habita a eternidade’ (Is 57:15), cujos caminhos ‘são eternos’ (Hc 3:6), não muda. Nele ‘não há mudança, nem sombra de variação’ (Tg 1:17, ARC).
“Toda manifestação de poder criador é uma expressão de amor infinito. A soberania de Deus implica plenitude de bênçãos a todos os seres criados. […]
“A história do grande conflito entre o bem e o mal, desde o tempo em que começou no Céu até o fim da rebelião e extermínio total do pecado, é também uma demonstração do imutável amor de Deus” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 33).
Foi para provar essa verdade que Deus enviou Seu Filho único a este mundo para salvar a humanidade pecadora. Jesus Se tornou carne e armou um tabernáculo entre nós (Jo 1:14). A acusação de Satanás contra Deus foi de que Ele é egoísta e que não é possível ao ser humano obedecer Sua lei. Entretanto, Cristo veio e provou que Deus é amor quando morreu na cruz em favor dos pecadores. Ele também provou, por meio de Sua humanidade, que é possível cumprir os mandamentos de Deus.
O objetivo do inimigo ao atacar a família humana foi promover separação eterna entre os seres humanos e Deus, arruinando assim os princípios do governo celestial para sempre. Na mente do adversário, Deus tinha apenas duas opções: ou mudaria Sua lei, a qual Ele havia declarado ser fundamentada no amor, ou destruiria Adão e Eva, a quem afirmava amar. No entanto, quando se trata de medir o amor divino a estimativa sempre fica aquém de Sua grandeza.
O pecado criou um abismo que parecia intransponível. A grande pergunta era: como o propósito divino poderia ser cumprido, já que o pecado havia manchado a imagem de Deus no ser humano e introduzido a morte? Por meio de Jesus, tudo foi possível. Sua vida, morte e ressurreição foram, são e serão para sempre o único objeto digno de nossa afeição e estudo. “Ao Jesus lhes revelar as riquezas da redenção e os impressionantes feitos do grande conflito com Satanás, o coração dos resgatados baterá com mais forte devoção, e com alegria mais arrebatadora dedilharão as harpas de ouro. E milhões de vozes se unirão para avolumar o poderoso coro de louvor.
“Toda criatura que há no Céu e sobre a Terra, debaixo da Terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, [dirá]: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (Ap 5:13; Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 678).
6. Leia Zacarias 13:6. Do que esse texto trata?
“O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única pulsação de harmonia e felicidade vibra por toda a vasta criação. Daquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeita alegria, declaram que Deus é amor” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 678).
"Ao Se revestir da natureza humana, o Rei da Glória Se humilhou. Seu ambiente terrestre foi rude e ingrato. Sua glória foi ocultada, para que a majestade de Sua aparência exterior não chamasse a atenção. Evitava toda exibição exterior. Riqueza, grandeza e honra humana nunca poderão salvar alguém da morte. Jesus decidiu que nenhuma atração de natureza terrena devia trazer as pessoas para perto Dele. Somente a beleza da verdade celestial devia atrair aqueles que O seguissem. Há muito tempo, o caráter do Messias havia sido predito na profecia, e Seu desejo era que os seres humanos O aceitassem pelo testemunho da Palavra de Deus. […]
“A história de Belém é inesgotável; ela esconde a ‘profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus’ (Rm 11:33). Ficamos maravilhados com o sacrifício do Salvador ao trocar o trono do Céu pela manjedoura, e a companhia dos anjos que O adoravam pela dos animais da estrebaria. Em Sua presença, o orgulho e a arrogância dos seres humanos são repreendidos. Mas esse passo era somente o início de Sua maravilhosa condescendência. Teria sido quase uma infinita humilhação para o Filho de Deus revestir-Se da natureza humana mesmo quando Adão permanecia em seu estado de pureza no Éden. A despeito disso, Jesus aceitou a humanidade quando esta havia sido enfraquecida por 4 mil anos de pecado. Como todo filho de Adão, Cristo aceitou os resultados da grande lei da hereditariedade. Esses resultados ficaram evidentes na história de Seus ancestrais terrestres. Jesus veio com essa hereditariedade para partilhar de nossas dores e tentações e nos dar o exemplo de uma vida sem pecado.
“Satanás havia odiado a Cristo no Céu, devido à Sua posição nas cortes de Deus. Ele O detestou mais ainda quando se sentiu destronado. Odiou Aquele que Se entregou para redimir uma raça de pecadores. Apesar disso, ao mundo em que Satanás alegava ter domínio, Deus permitiu que Seu Filho viesse como uma frágil criancinha, sujeito à fraqueza da humanidade. Permitiu que enfrentasse os perigos da vida que todo ser humano enfrenta; que encarasse o combate como qualquer ser humano precisa encarar, com risco de fracasso e de ruína eterna.
“O coração do pai humano se compadece do filho. Olha a fisionomia da criança e treme ao pensar sobre os perigos da vida. Anseia proteger seu querido bebê do poder de Satanás, bem como guardá-lo da tentação e do conflito. Para enfrentar o mais amargo conflito e o mais terrível risco, Deus deu Seu Filho unigênito, para que o caminho da vida fosse garantido aos nossos pequeninos. ‘Nisto consiste o amor’ (1Jo 4:10). Maravilhem-se, ó Céus, e admire-se, ó Terra!” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 43, 48, 49).
DISCUSSÃO
Compartilhe com sua classe o que você extraiu desta lição, por exemplo: descobertas, observações, dúvidas e pontos principais.
Perguntas sugestivas para ser discutidas:
- De que forma “a revolução de Cristo” é diferente de outras revoluções feitas em Seu nome?
- O que acontece quando tentamos alcançar resultados por meio do uso da força, imposição e outros métodos contrários à Palavra de Deus?
- Quais parábolas de Cristo são mais inspiradoras para você?
- Como evitar as preocupações da vida?
- Quais aspectos das bem-aventuranças são mais necessários hoje?
- Relacione a lição desta semana com algo que você tenha experimentado recentemente.