Lição 5
27 de outubro a 02 de novembro
A unidade na igreja primitiva
“Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações” (At 2:42).
Prévia da semana: Pelo poder do Espírito Santo, a igreja primitiva testemunhou a unidade e sua expressão de amor e generosidade à medida que as pessoas passavam tempo juntas, compartilhando seu amor e sua devoção a Deus.
Leitura adicional: Leitura adicional: Salmos 133:1; 1 Coríntios 1:10; Gálatas 3:26-28. Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, capítulo 4, “O Pentecostes”, e capítulo 13, “Dias de Preparo”
Domingo, 28 de outubro
Estar e realizar juntos

Tudo começou com uma conversa no Facebook. Minha nova amiga adventista me fez uma pergunta direta: “Que igreja você frequenta?” Após trocarmos várias mensagens, Abby me convidou para visitar sua igreja no sábado. Hoje, ela é uma das minhas melhores amigas. Frequentemente, participamos de atividades juntas. O fato de conhecê-la abriu um mundo novo para mim: o mundo do companheirismo e da unidade.

James Stalker disse: “Onde estão dois ou três reunidos, a oração de um incendeia a alma do outro; e este último, por sua vez, os conduz a um nível maior de devoção. E eis que, enquanto a alegria deles aumenta, há Alguém no meio deles que todos reconhecem e a Quem se apegam.”*

A comunhão entre irmãos nas igrejas está em alta hoje. Seminários, eventos, programações sociais a têm promovido. Porém, em muitos casos, esse tipo de “comunhão” não reflete seu verdadeiro significado. A palavra “comunhão” implica em “ter algo em comum”. Em outras palavras, significa unidade.

A unidade era algo central para a igreja primitiva. Eles “se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações” (At 2:42). A comunhão é o meio pelo qual Deus realiza Sua vontade por meio da igreja. Nas palavras de Stalker, a comunhão denota um relacionamento que envolve mais de uma pessoa. Por meio da comunhão fraternal desenvolvemos unidade com Cristo e demonstramos solidariedade para com nossos irmãos de fé. Em comunhão, damos nossa contribuição, compartilhamos e participamos.

A igreja primitiva obteve unidade por meio da comunhão. Podemos fazer o mesmo hoje. A comunhão cristã não tem que ver, necessariamente, com encontros sociais, recreativos, etc. Essas atividades têm seu lugar, mas a comunhão cristã tem que ver com realizar a vontade de Deus juntos, integrados, isso promove a unidade da igreja.

Na lição desta semana examinaremos a experiência de unidade na igreja primitiva e o que podemos aprender com ela.

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*https://www.christianquotes.info/quotes-by-topic/quotes-about-unity/#axzz4ox6zlMe3

Patience Joyner, Nairóbi, Quênia

Mãos à Bíblia

Nas últimas horas que passou com os discípulos antes de Sua morte, Jesus prometeu que não os deixaria sós. Outro Consolador, o Espírito Santo, seria enviado para acompanhá-los em seu ministério. O poder do Espírito Santo seria concedido a fim de habilitar os discípulos a testemunhar em Jerusalém, Judeia, Samaria e até aos confins da Terra (At 1:8).

1. Leia Atos 1:12-14. O que os discípulos fizeram durante esses dez dias? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. (    ) Eles se uniram em oração.
B. (    ) Eles armaram uma emboscada para atacar os judeus.

“Enquanto os discípulos esperavam o cumprimento da promessa, humilharam o coração em verdadeiro arrependimento e confessaram sua incredulidade. Ao trazerem à lembrança as palavras que Cristo lhes havia dito antes da morte, entenderam mais amplamente seu significado” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 36, 37).

Segunda-feira, 29 de outubro
Receita para a unidade

A unidade se encontra no centro de todas as experiências bem-sucedidas na história do cristianismo. A unidade dos cristãos primitivos e o sucesso que alcançaram na pregação do evangelho, indica que ela é a grande necessidade da igreja na atualidade. Quais foram os ingredientes que produziram tal unidade na igreja primitiva e que são relevantes para nós, hoje?

Preparação (At 1:12-14). A oração foi um dos elementos-chave para desenvolver a unidade entre os apóstolos e irmãos. Antes do derramamento do Espírito Santo, eles estavam de comum acordo. A oração foi fundamental para sua união. Eles oraram sobre suas tribulações, sobre os perigos e desafios que enfrentavam para pregar o evangelho.

A oração dissipa o medo e faz com que enfrentemos os sofrimentos e as aflições com ousadia. Os apóstolos e cristãos se reuniram para orar e esperar a promessa do Espírito Santo. O Espírito Santo seria seu Mestre, Guia e Orientador. Quando nos unimos em oração fervorosa para levar avante a causa de Cristo, recebemos poder e bênçãos.

O Pentecostes (At 2:5-13). A notícia da descida do Espírito Santo se espalhou por toda a Jerusalém e região. As obras maravilhosas realizadas pelos apóstolos atraíram multidões. Milhares de pessoas aceitaram a mensagem de salvação.

Cristo prometeu aos discípulos que enviaria o Espírito Santo para consolá-los depois da Sua partida (Jo 14:16, 17). O derramamento do Espírito no Pentecostes foi o cumprimento dessa promessa. Com o poder do Espírito Santo os apóstolos foram capacitados para transmitir a mensagem do evangelho.

Deus atua de diferentes maneiras por meio de Sua igreja. No fenômeno do Pentecostes, alguns interpretaram erroneamente a atuação do Espírito Santo: “Alguns, todavia, zombavam deles e diziam: ‘Eles beberam vinho demais’” (At 2:13). Se permitirmos que Deus nos use, Ele poderá realizar maravilhas e obras grandiosas por meio de nós.

Viver como cristãos (At 2:42-47). A comunhão foi o fator primordial para a unidade na igreja primitiva. A Bíblia menciona que os irmãos se dedicaram “ao ensino dos apóstolos e à comunhão” (At 2:42). Eles desenvolveram um novo estilo de vida em Cristo, e pelo seu testemunho milhares se converteram após ouvir a mensagem das boas-novas pregada pelos apóstolos.

Precisamos aprender com a igreja primitiva. Comunhão não é somente confraternização social. A palavra comunhão implica em companheirismo íntimo entre pessoas que têm objetivos comuns. Nosso vínculo comum é Jesus, cujos ensinos devemos propagar.

A comunhão envolve participação por meio dos dons espirituais. É uma forma de expressar amor, aceitação, devoção, interesse e auxílio ao próximo. Como os membros do corpo humano, cada um de nós exerce uma função importante na igreja, o corpo de Cristo. Como podemos mostrar que mantemos comunhão uns com os outros? Quando consolamos os que sofrem, quando ajudamos os necessitados, quando encorajamos os abatidos e desanimados estamos demonstrando unidade.

Generosidade e ganância (At 5:1-11). A história de Ananias e Safira revela como Deus lida com o pecado, especialmente quando Seus filhos agem de maneira desonesta para com Ele. Ananias combinou com a esposa reter parte dos recursos que pertenciam à obra de Deus. Embora pensassem que os apóstolos não ficariam sabendo, Pedro revelou a desonestidade deles. A consequência desse pecado lhes custou a vida, mas essa prática não morreu com Ananias.

Existe uma guerra entre Satanás e os filhos resgatados do Senhor. O príncipe das trevas ataca a igreja internamente. Lucas 22:3 relata o lamentável caso de Judas, o discípulo que traiu Jesus. Muitos cristãos não conseguem resistir às tentações que o inimigo coloca em seu caminho. Entretanto, é possível evitar suas ciladas se seguirmos o exemplo de Cristo (Lc 4:1-13).

Devemos ser íntegros e honestos em nosso relacionamento com o Criador. Satanás está à espreita (1Pe 5:8), e é preciso estar vigilante a todo instante.

A desonestidade destrói a unidade da igreja, é preciso eliminá-la do nosso meio. Para permanecer leal a Cristo, a honestidade e a integridade devem formar o alicerce do nosso caráter. Não deixemos que a hipocrisia egoísta arruíne nossa unidade e comunhão que são fruto da plenitude do Espírito.

Tony Philip Oreso, Nairóbi, Quênia

Mãos à Bíblia

Os dias de preparação espiritual, após a ascensão de Jesus, culminaram nos eventos do Pentecostes. No Antigo Testamento, o Pentecostes era a segunda das três festas mais importantes das quais todos os homens israelitas eram obrigados a participar. Ela acontecia cinquenta dias após a Páscoa. Durante essa festa, os hebreus apresentavam a Deus os primeiros frutos da colheita de verão como oferta de ação de graças.

2. Leia Atos 2:5-13. Qual é o significado desse evento maravilhoso?

O Pentecostes devia ser uma festa alegre, de ação de graças ao Senhor por Suas dádivas. Talvez esse seja o motivo da falsa acusação de embriaguez sofrida pelos discípulos (At 2:13-15). O poder de Deus é visto de maneira especial no milagre de falar e entender diversos idiomas. Os judeus de todo o Império Romano que tinham vindo a Jerusalém para essa festa ouviram a mensagem de Jesus, o Messias, em seus próprios idiomas.

Pense Nisto
A unidade da igreja pode ser afetada pela negligência em orar? De que maneira eu posso contribuir para desenvolver a verdadeira comunhão em minha igreja? Como podemos cultivar a honestidade nas pequenas coisas?
Terça-feira, 30 de outubro
Unidade na diversidade

O derramamento do Espírito Santo no Pentecostes foi uma experiência miraculosa. No livro Atos dos Apóstolos, Ellen White abordou pontos importantes que nos ajudam a compreender esse acontecimento.

“A ascensão de Cristo ao Céu foi, para Seus seguidores, um sinal de que estavam para receber a bênção prometida. Por ela deviam esperar antes de iniciarem a obra que lhes fora ordenada. Ao transpor as portas celestiais, Jesus foi entronizado em meio à adoração dos anjos. Tão logo foi esta cerimônia concluída, o Espírito Santo desceu em ricas torrentes sobre os discípulos, e Cristo foi, de fato, glorificado com aquela glória que tinha com o Pai desde toda a eternidade.”1

Ellen White escreveu como teria sido difícil pregar o evangelho sem a atuação do Espírito:

“Durante a dispersão os judeus tinham sido espalhados por quase todas as partes do mundo habitado, e em seu exílio tinham aprendido a falar várias línguas. Muitos desses judeus estavam nessa ocasião em Jerusalém assistindo às festas religiosas que então se realizavam. Cada língua conhecida estava por eles representada. Essa diversidade de línguas teria sido um grande embaraço à proclamação do evangelho; Deus, portanto, de maneira miraculosa, supriu a deficiência dos apóstolos. O Espírito Santo fez por eles o que não teriam podido fazer por si mesmos em toda uma existência.”2

“O Pentecostes trouxe-lhes uma iluminação celestial. As verdades que não puderam compreender enquanto Cristo estava com eles, foram então reveladas. Com uma fé e certeza que nunca antes conheceram, aceitaram os ensinamentos da Sagrada Palavra. Não mais lhes era questão de fé, ser Cristo o Filho de Deus. Sabiam que, ainda que revestido da humanidade, Ele era, de fato, o Messias e contaram sua experiência ao mundo com uma confiança que inspirava a convicção de que Deus estava com eles.”3

Hoje temos o Espírito em nosso meio. O que precisamos é nos render a Ele e buscá-Lo diariamente para alcançar os objetivos espirituais da igreja e em nossa vida.

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1. Ellen G White, Atos dos Apóstolos, p. 38, 39.
2. Ibid., p. 39, 40.
3. Ibid., p. 45, 46.

Brian Ongeri, Nairóbi, Quênia

Mãos à Bíblia

3. Leia Atos 2:42-47. Quais atividades os primeiros seguidores de Jesus fizeram como uma comunidade? O que criou essa incrível unidade de comunhão?

É notável que a primeiraa atividade da comunidade de novos cristãos foi aprender o ensino dos apóstolos. A instrução bíblica é uma forma importante de facilitar o crescimento espiritual dos conversos. Eles também passavam tempo em oração e partindo o pão. Não está claro se o “partir do pão” é uma alusão à Ceia do Senhor ou simplesmente uma referência às refeições que compartilhavam uns com os outros, como Atos 2:46 parece sugerir. A oração é vital em uma comunidade de fé, e é essencial ao crescimento espiritual. Eles passavam tempo em adoração. Essas atividades foram realizadas com perseverança.

Essa comunhão perseverante gerou bons relacionamentos com outras pessoas em Jerusalém. Os novos cristãos foram descritos como pessoas que contavam “com a simpatia de todo o povo” (At 2:47). Evidentemente, a obra do Espírito Santo na vida deles causou uma impressão poderosa nos que os rodeavam e serviu como um poderoso testemunho da verdade de Jesus como o Messias.

Quarta-feira, 31 de outubro
Recursos para a unidade da igreja

“Que possamos habitar em unidade” é um verso do Hino Nacional do Quênia. Quando cantado pelos quenianos, ele passa a sensação de que eles são um só apesar de suas diferenças. Na igreja, a unidade é igualmente importante. Os cristãos primitivos estavam unidos com Cristo e uns com os outros. Por meio de constante comunhão e oração experimentaram um senso de unidade que os capacitou a realizar milagres e maravilhas em nome de Jesus.

Alguns podem pensar que a unidade seja impossível de ser alcançada na igreja devido a culturas, contextos sociais e outras diferenças. Mas Deus providenciou meios para que Sua igreja seja mantida em união. O apóstolo Paulo falou a esse respeito para os filipenses quando experimentavam falta de unidade (Fp 2:1; At 6:1).

O encorajamento proveniente do relacionamento com Cristo nos ajuda a vencer os desafios e provações. Temos o Salvador ao nosso lado para nos confortar em meio aos sofrimentos e nos encorajar nos momentos difíceis. “Eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt 28:19, NTLH).

Mundialmente, nossa igreja não estará unida se cada igreja, individualmente, não estiver unida sob o amor de Jesus. Na falta do amor divino demonstrado uns pelos outros a desunião se instala. Porém, quando experimentamos o amor de Cristo podemos avançar unidos, porque “se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Rm 8:31).

O Espírito Santo uniu a igreja primitiva embora seus líderes e membros tivessem vindo de contextos de vida diferentes. “Pois em um só corpo todos nós fomos batizados em um único Espírito: quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres” (1Co 12:13). Em Cristo somos um só corpo.

Dorothy Atieno, Nairóbi, Quênia

Mãos à Bíblia

Lucas declarou que uma das consequências naturais da comunhão vivida pelos seguidores de Jesus logo após o Pentecostes foi o apoio mútuo entre eles (ver At 2:44, 45). Esse ato de compartilhar os bens não era uma exigência da comunidade, mas o resultado voluntário do amor. Foi nesse contexto que Barnabé foi apresentado pela primeira vez (At 4:36, 37).

4. Leia Atos 4:32-37 e 5:1-11. Compare a atitude de Barnabé com o ato de Ananias e Safira. Qual foi o erro desse casal? Assinale a alternativa correta:

A. (    ) Barnabé foi altruísta. Ananias e Safira foram motivados pela ganância.
B. (    ) Ananias e Safira venderam a propriedade por um preço muito baixo.

Além de mentir descaradamente ao Espírito Santo, esse casal também apresentou ganância e cobiça. Talvez nenhum outro pecado destrua a comunhão e o amor fraternal mais rapidamente do que o egoísmo e a ganância. Se Barnabé serve como exemplo positivo do espírito de comunhão da igreja primitiva, Ananias e Safira são o oposto. Lucas foi honesto ao compartilhar essa história sobre pessoas menos virtuosas na comunidade.

Pense Nisto
Quais são algumas das ameaças à unidade em sua igreja local? De que maneira você pode ajudar a manter a unidade da igreja em nível local e mundial?
Quinta-feira, 01 de novembro
Evitando a desunião

Muitas igrejas têm sofrido a doença da falta de unidade. Às vezes, ficamos sabendo das divisões entre membros e a liderança de algumas congregações, e isso nos entristece. Mas para cada doença há uma medida preventiva, não é preciso esperar até estar afundado em problemas para encontrar a solução.

O vírus da desunião existe há muito tempo. Uma das ameaças à unidade da igreja é a falta de integridade. Ela foi evidenciada no caráter de Ananias e Safira (At 5:1-11). A unidade da igreja começa a se desintegrar quando seus membros deixam de buscar a direção divina. Unidade não significa uniformidade. Não temos que ser da mesma etnia, tribo ou padrão cultural para manter a unidade. Podemos ter opiniões diferentes sobre determinados assuntos, mas se buscarmos a orientação do Espírito Santo encontraremos as melhores soluções dentro da nossa diversidade.

Paulo enfatizou a importância da unidade em Cristo para a igreja de Éfeso e encorajou seus membros a “conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” (Ef 4:3). Podemos afastar o vírus da desunião colocando em prática algumas ações:

Orar e estudar a Palavra de Deus. Onde há duas ou mais pessoas, inevitavelmente, surgirão opiniões divergentes. Todavia, se o Espírito estiver dirigindo será mais fácil encontrar a solução que agrade a todos.

Respeitar as opiniões dos outros. Toda pessoa tem direito à sua própria opinião. Tendo isso em mente, não devemos perder de vista a direção divina em todas as discussões.

Ser positivo. Ser otimista ajuda a contribuir mais positivamente para as questões controvertidas que surgirem. Se desejamos que haja uma mudança, devemos ser parte dessa mudança que gostaríamos que acontecesse. Evite fofocas, fale com as pessoas.

Respeitar a liderança da igreja. Apoie a liderança da sua igreja para que ela avance em sua missão. Pare de comparar sua igreja com outras. Concentre-se no que você pode fazer para melhorar a situação.

Alphonce Mwaka, Nairóbi, Quênia

Mãos à Bíblia

Compartilhar recursos era, muitas vezes, uma expressão tangível da unidade na igreja primitiva. A generosidade descrita nos primeiros capítulos do livro de Atos continuou posteriormente com o convite de Paulo às igrejas que ele havia estabelecido na Macedônia e na Acaia para que contribuíssem com os pobres de Jerusalém (veja At 11:27-30; Gl 2:10; Rm 15:26; 1Co 16:1-4). Apesar das diferenças culturais e étnicas, eles formavam um só corpo em Cristo e prezavam o mesmo evangelho.

5. Leia 2 Coríntios 9:8-15. Quais foram os resultados da generosidade revelada pela igreja de Corinto?

A experiência de unidade na igreja primitiva mostra o que ainda pode ser feito hoje. Contudo, essa unidade não foi possível sem o compromisso intencional por parte de todos os cristãos. Os líderes da comunidade primitiva compreendiam que seu ministério era promover a unidade em Cristo. Assim como o amor entre o marido, a mulher e os filhos é um compromisso que deve ser nutrido intencionalmente todos os dias, também é assim a unidade entre os cristãos. A unidade que temos em Cristo é incentivada e tornada visível de várias maneiras.

“Sua beneficência testificava que não haviam recebido a graça de Deus em vão. O que teria produzido tal liberalidade senão a santificação do Espírito? Aos olhos de crentes e incrédulos foi um milagre da graça” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 344).

Pense Nisto
O que mais você acha que poderia contribuir para a unidade em sua igreja?
Sexta-feira, 02 de novembro
Generosidade: ingrediente necessário

Atos 4:32 a 37 relata a generosidade que marcou a vida da igreja cristã no primeiro século. Os cristãos vendiam suas propriedades e compartilhavam tudo com os mais necessitados entre eles. Seus recursos eram usados para socorrer as demandas sociais e financeiras da igreja.

Para arriscar no mercado de ações é preciso entender os altos e baixos desse negócio. Da mesma forma, é aconselhável entender como funciona a economia de Deus. “A economia de Deus sempre existiu e continuará a existir depois que as economias deste mundo já tiverem sido esquecidas. A economia divina não depende de a bolsa estar operando em alta ou em baixa; ela está sempre em alta!”1 Porque “Deus ama quem dá com alegria” (2Co 9:7).

Na maioria das nossas igrejas temos membros com várias necessidades. A igreja como um todo também precisa de auxílio financeiro para se manter, desempenhar suas atividades e cumprir sua missão. A gratidão por tudo o que recebemos de Deus é uma das maneiras de demonstrar generosidade através dos nossos recursos e manter a unidade. Ela funcionou na igreja primitiva e podemos usufruir dos mesmos resultados, hoje.

“A generosidade não só reduz o estresse, promove a saúde física, melhora o senso de propósito e combate naturalmente a depressão, mas também foi demonstrado que ela aumenta a expectativa de vida.”2

Tudo o que possuímos pertence ao Senhor. Ele nos coloca como encarregados de Seus bens para que os administremos. “Não digam, pois, em seu coração: ‘A minha capacidade e a força das minhas mãos ajuntaram para mim toda esta riqueza.’ Mas, lembrem-se do Senhor, do seu Deus, pois é Ele que lhes dá a capacidade de produzir riqueza, confirmando a aliança que jurou aos seus antepassados, conforme hoje se vê” (Dt 8:17, 18). Deus nos deu a oportunidade de ser recipientes através dos quais Sua riqueza flui de uma causa para outra.

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1. http://www.gabc.org/wp-content/uploads/s011716.pdf. Acessado em 7 de agosto de 2017.
2. http://www.huffingtonpost.com/lisa-firestone/the-benefits-of-generosit_b_5448218.html. Acessado em 7 de agosto de 2017.

 

Fanice Khadira, Nairóbi, Quênia

Mãos à Bíblia

• Memorize Atos 2:42. Compartilhe experiências com sua classe sobre os benefícios de ajudar os necessitados da igreja.

• Forme um grupo nas redes sociais (Facebook ou Whatsapp) para fortalecer a unidade entre os jovens de sua igreja. Compartilhem experiências de como solidificar a união em Cristo.

• Planeje com a direção da ASA uma campanha para ajudar os necessitados com roupas, calçados, alimentos e outros.

• Pergunte para alguns membros qual é a definição deles sobre “comunhão”. Anote as diferenças e semelhanças. Depois compare com a definição bíblica de comunhão, na prática, relatada em Atos 2:42-47.

Pense Nisto
Quais são algumas das necessidades de sua igreja com as quais você pode colaborar? Como podemos praticar a generosidade mesmo quando não temos o suficiente para nós mesmos?