Enquanto reexaminava a história de Paulo, imaginei Festo gritando: “Você está louco, Paulo!” (At 26:24). Desde sua conversão, Paulo jamais hesitou em realizar qualquer tarefa para o Senhor. Até mesmo, Moisés e Elias, grandes servos de Deus, mostraram relutância em aceitar o chamado divino ao considerar os sacrifícios envolvidos. Mas Paulo se entregou completamente. Quando foi advertido de que ele seria preso se fosse a Jerusalém, Paulo declarou que estava pronto “não apenas para ser amarrado, mas também para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus” (At 21:10-13).
Lembro-me da história de outro mártir, Jim Elliot. Ele se sentiu chamado a trabalhar pelo povo waodani, do Equador. Um povo violento. Conhecido pelo nome de aucas (aqwa, na língua quíchua, significa “selvagem”). Jim sabia disso, mas não desistiu de sua missão. Ele passou vários anos se preparando, aprendendo a língua e a cultura quíchua, e montou seu acampamento próximo às terras da tribo.
Um dos auxiliares de Jim, Nate Saint, era piloto. Sua irmã, Rachel, fez amizade com um exilado waodani que ensinou à equipe missionária algumas frases em seu dialeto. Jim e seus auxiliares procuraram ganhar a confiança do povo waodani jogando presentes, do avião, ao sobrevoar a aldeia. Tudo parecia estar funcionando bem. Então, Jim e outros quatro missionários, decidiram se encontrar com os Waodani indo até sua aldeia. Naquela semana, Jim e seus auxiliares foram mortos atravessados por lanças.
A submissão à vontade de Deus, vista pela perspectiva dos padrões humanos, às vezes, pode parecer loucura. Porém, Cristo disse: “Quem perder sua vida por Minha causa, a salvará; mas quem insistir em conservar a sua vida, a perderá” (Lc 9:24).
Malcolm Thomson › Orlando, Flórida, EUA
Cinco dias após a transferência de Paulo para Cesareia, um grupo de líderes judeus importantes – o sumo sacerdote, alguns membros do Sinédrio e um advogado chamado Tértulo – vieram de Jerusalém e formalmente apresentaram diante de Félix suas acusações contra o apóstolo (At 24:1-9).
1. De acordo com Atos 24:10-19, como Paulo respondeu a cada uma das acusações?
Dois outros pontos levantados por Paulo foram devastadores para a acusação: (1) a ausência das testemunhas da Ásia (At 24:18, 19), o que tinha potencial para tornar o julgamento inválido; e (2) o fato de que os judeus ali só podiam falar da audiência de Paulo perante o Sinédrio ocorrida na semana anterior (At 24:20); assim sendo, não tinham nada de que acusá-lo, à exceção de sua crença na ressurreição dos mortos (compare com
At 23:6).
Paulo poderia ter escolhido ir a Jerusalém para ser julgado ou ficar em Cesareia até que seu apelo a César fosse concedido, e então ir para Roma. Mas ele sabia que, se permanecesse nessas cidades poderia ser morto pelos judeus revoltosos. É irônico que os judeus quisessem matar Paulo, enquanto os governantes pagãos tentavam protegê-lo! Os judeus odiavam os romanos por ocuparem seu território. A região de Judá era palco de sucessivas rebeliões e insurreições. Félix e Festo conheciam a história, e não queriam tomar nenhuma decisão sobre um caso que envolvia questões judaicas. Assim, como Paulo era cidadão romano, decidiram enviá-lo para ser julgado por César, em Roma.
Creio que a razão secundária de Paulo ter apelado para ser julgado em Roma tenha sido porque ele pensou que estaria mais seguro com os pagãos. Em vista do ódio dos judeus contra ele, resultado do preconceito e da justiça própria deles mesmos, a única opção do apóstolo, para a preservação de sua vida, foi seguir os exemplos de Davi e Elias, que se sentiram mais seguros entre os pagãos do que com aqueles que haviam rejeitado a luz do Céu.* Davi, quando procurou escapar da perseguição de Saul, decidiu ir morar com os filisteus (1Sm 27:1-3). Isso foi irônico, porque Davi era a principal ameaça para os filisteus, já que havia matado Golias e dezenas de filisteus. Da mesma forma, o profeta Elias foi forçado a buscar alimento junto à viúva de Sarepta (1Rs 17:7).
A História se repetiu com Paulo, pois o povo de Deus demonstrou espírito orgulhoso e egoísta contra o porta-voz do Senhor. Apesar disso, a Palavra de Deus chegou às comunidades judaicas e gentílicas. Enquanto esperamos a volta de Cristo, é possível que fenômenos semelhantes venham a acontecer entre nós.
* Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, capítulo 40.
Hope Williams › Orlando, Flórida, EUA
Depois de manter Paulo na prisão por dois anos, apenas para ganhar o favor dos judeus, Félix foi substituído por Pórcio Festo no governo da Judeia (At 24:27). Festo governou de 60 a 62 d.C.
2. Leia Atos 25:1-5. Como esse episódio revela o ódio que a pregação da verdade pode causar naqueles que não desejam crer nela?
3. Leia Atos 25:9-12. Ao perceber que Festo poderia usá-lo por razões políticas, como Paulo reagiu? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Denunciou Festo.
B.( ) Apelou para César.
Por fim, Festo não se mostrou muito diferente de Félix em relação às suas estratégias políticas (At 24:27). Não desejando perder o apoio dos judeus tão cedo em sua administração ao declarar que Paulo era inocente, ele pensou em atender o pedido original dos líderes judaicos: permitir que o apóstolo fosse julgado pelo Sinédrio em Jerusalém.
A história da conversão, ministério, prisão e morte do apóstolo Paulo, apresentada no livro de Atos, é um relato fantástico da atuação do Espírito Santo para estabelecer e fortalecer a igreja cristã. O apóstolo enfrentou forças inimigas entre seu próprio povo, que estava preso às suas tradições e fechou os ouvidos para a verdade em Cristo. Ao longo do livro de Atos, observamos a luta entre Paulo defendendo o evangelho e a religião judaica estabelecida. Mas precisamos reconhecer que, por trás disso tudo está o grande conflito entre Cristo e Satanás.
“Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que O amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito” (Rm 8:28). No entanto, devemos ser cuidadosos ao interpretar o significado de “bem”. O fato de as coisas trabalharem para o “bem” não significa, necessariamente, que tudo vai acontecer da maneira que desejamos, mas acontecerá de acordo com a vontade e o propósito de Deus.
Deus não Se surpreende (At 9:15). Ananias ficou preocupado com a ordem divina para receber Saulo e se queixou a Deus, sem saber que Ele já havia convertido o Saulo “perseguidor” em Seu porta-voz. A resposta do Senhor a Ananias foi: “Vá! Este homem é Meu instrumento escolhido para levar o Meu nome perante os gentios e seus reis, e perante o povo de Israel” (At 9:15, 16).
Paulo voluntariamente se submeteu ao plano divino (Gl 1:15; At 20:22-24; At 21:8-24). Após sua conversão, Paulo tomou conhecimento do plano de Deus para sua vida e, humildemente, o aceitou. O Senhor não ocultou de Seu filho o que ele teria que enfrentar para pregar o evangelho. No livro de Gálatas, Paulo disse que havia sido separado por Deus desde o nascimento para que Cristo pudesse ser revelado nele aos gentios. Antes de viajar para Jerusalém, ele mencionou que iria para lá sem saber o que lhe poderia acontecer. Ele apenas sabia que o Espírito Santo o estava advertindo de que prisões e sofrimentos o aguardavam (At 20:22-24).
Em Jerusalém, Paulo foi preso, açoitado e inquirido pelas autoridades romanas instigado pelos próprios compatriotas judeus. Contudo, ele olhou para além dessas provações e se considerou não um prisioneiro da nação judaica ou do império romano, mas um prisioneiro de Jesus Cristo (Ef 4:1; 3:1; Fm 1:1). Ele olhou para além das correntes e algemas que o prendiam, e se considerou um prisioneiro por amor a Cristo (2Co 5:14).
Paulo perante os líderes judeus e romanos (At 9:16; 26:17). Paulo era filho de judeus e cidadão romano de nascimento. Esses dois fatos obrigaram seus algozes a tratá-lo de modo diferenciado. Seu zelo judaico era bem conhecido dos judeus, pois, no passado, ele havia sido um importante membro do Sinédrio, e fazia exatamente o que eles, então, estavam fazendo com ele. Para surpresa de todos, Paulo revelou sua cidadania romana, o que lhe permitiu continuar seu ministério enquanto preso. Por causa de sua cidadania romana, Paulo não poderia ter sido algemado nem açoitado antes de ser julgado. Também tinha o direito de enfrentar seus acusadores face a face para responder às acusações feitas contra ele. Por isso, um grupo de judeus teve que ir a Cesareia para fazer suas acusações contra Paulo.
Os líderes judeus apelaram a Félix, primeiramente, não apresentando qualquer evidência de suas acusações contra Paulo, mas bajulando Félix. Fizeram isso porque acharam que esse seria o meio de lhe entregarem Paulo a fim de que pudessem matá-lo.
Contudo, Deus estava no controle da situação. Ele havia prometido livrá-lo de seu próprio povo e dos gentios (At 26:17). A turba de judeus desejava acusá-lo falsamente e matá-lo sem um julgamento justo. Mas o apóstolo estava sob a custódia protetora das autoridades romanas. Isso lhe permitiu pregar tanto a judeus quanto a gentios, tanto a reis quanto a mendigos.
A mensagem de Paulo (At 24:22-27). Em suas respostas diante das autoridades romanas, Paulo deixou claro que a oposição que ele enfrentava por parte dos líderes judaicos não estava fundamentada em coisas erradas que ele havia feito contra eles, suas leis e tradições, ou contra qualquer lei romana. O verdadeiro motivo pelo qual ele era odiado, foi açoitado e aprisionado era a mensagem que ele pregava, a qual incluía a morte e ressurreição de Jesus. Ele acrescentou que isso foi um cumprimento do que os profetas haviam profetizado. Paulo falou sobre a fé em Cristo Jesus e fez um discurso sobre a justiça, o domínio próprio e o juízo vindouro. Félix não conseguiu ouvir mais. “Basta, por enquanto!” ele disse. “Pode sair.”
Festo acusou Paulo de estar louco, enquanto o rei Agripa lhe perguntou se ele achava que podia convertê-lo em tão pouco tempo. As palavras dos governantes romanos demonstram que o Espírito Santo havia convencido esses ouvintes a respeito da mensagem de Paulo, que não estava algemada. Antes, ele havia sido um implacável perseguidor de cristãos, mas agora seu discurso foi em defesa do evangelho de Jesus Cristo.
Robert Miller › Orlando, Flórida, EUA
4. Leia Atos 25:13-22. O que Festo disse a Agripa sobre Paulo e como o rei respondeu? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) Relatou as acusações e a prisão de Paulo. O rei respondeu que também desejava ouvir Paulo.
B.( ) Disse que Paulo era culpado. O rei condenou o apóstolo sem um julgamento.
Agripa II, o último dos Herodes, chegou a Cesareia com sua irmã Berenice para saudar o novo governador.
Ao descrever o caso de Paulo, Festo revelou sua surpresa de que as acusações contra ele não estavam relacionadas a nenhuma ofensa importante, nem política nem criminal. Em vez disso, elas tinham que ver com questões relativas à religião judaica, especificamente com um certo Jesus, “já morto, o qual Paulo” insistia que estava “vivo” (At 25:19).
5. Leia Atos 25:23-27. Como Lucas descreveu a cerimônia em que Paulo compareceu perante Agripa?
Em nossa vida, há momentos em que sentimos vontade de desistir. Alguns de nós, como Paulo, já passamos por situações em que as portas parecem estar se fechando e a esperança desaparecendo. No entanto, podemos tirar uma lição da vida do apóstolo que nos ensina a permanecer firmes ao lado do Senhor mesmo em tempos difíceis. Quando precisou se defender, Paulo não negou a fé, mas usou a oportunidade para pregar a verdade a fim de honrar e glorificar a Deus.
“Paulo pensou naquela oportunidade dada por Deus, e aproveitou-a fielmente. Ele sabia que o homem e a mulher que estavam diante dele tinham o poder de mandar matá-lo ou de preservar sua vida; mas não lhes dirigiu palavras de elogio nem de bajulação. Ele sabia que suas palavras seriam para eles um cheiro de vida ou de morte, e, esquecendo-se de todas as considerações egoístas, procurou despertá-los para o perigo que sua alma corria.”1
“O apóstolo sentia que, sobre quaisquer pessoas que ouvissem suas palavras, o evangelho tinha autoridade. Elas estariam entre os puros e santos, ao redor do grande trono branco, ou estariam com aqueles a quem Cristo iria dizer: “Nunca os conheci. Afastem-se de Mim vocês, que praticam o mal!” (Mt 7:23). Ele sabia que iria encontrar todos os ouvintes diante do tribunal do Céu, e ali precisaria dar contas, não só de tudo o que havia dito e feito, mas da motivação e do espírito que estavam por trás de suas palavras e atos.”2
“Ele apresentou perante seus ouvintes o caráter de Deus, Sua retidão, justiça e equidade, e a natureza e obrigatoriedade de Sua lei. Mostrou claramente o dever do ser humano de viver de maneira sóbria e temperante, mantendo as paixões sob o domínio da razão, em conformidade com a lei de Deus, e preservando as faculdades físicas e mentais em condição saudável.”3
“Paulo, então, se esforçou para dirigir a mente de seus ouvintes para o grande Sacrifício pelo pecado. Mostrou os sacrifícios como sombra das coisas que haviam de vir, e a seguir apresentou Cristo como o antítipo de todas aquelas cerimônias; o Ser ao qual elas apontavam, como a única fonte de esperança e vida para o ser humano caído.”4
1. Ellen G. White, Sketches from the Life of Paul, p. 240
2. Ibid.
3. Ibid., p. 241.
4. Ibid., p. 242.
Jillian Haughton › Orlando, Flórida, EUA
6. Leia Atos 26:1-23. O que Paulo estava fazendo em seu discurso perante o rei Agripa? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Tentando testemunhar de sua conversão e obter o favor do rei Agripa.
B.( ) Acusando Festo de tê-lo tratado com crueldade.
O discurso de Paulo foi, na verdade, um relato autobiográfico de sua vida antes e depois da conversão. Em termos de conteúdo, o discurso lembra o de Atos 22:1-21, que ele fez diante da multidão em Jerusalém.
Ele pode ser dividido em três partes. Na primeira parte (At 26:4-11), Paulo descreveu sua antiga piedade farisaica, que era amplamente conhecida entre seus contemporâneos em Jerusalém. Na segunda parte (At 26:12-18), Paulo relatou como sua perspectiva tinha mudado desde seu encontro com Cristo na estrada para Damasco e o chamado que havia recebido para levar a mensagem do evangelho aos gentios. Por fim, Paulo declarou que o impacto do que ele havia visto (At 26:19-23) tinha sido tão grande que não lhe havia deixado escolha senão obedecer e realizar sua atividade missionária, a única razão pela qual ele estava sendo julgado.
Durante seu aprisionamento ilegal em Cesareia, Paulo sabia que enfrentaria a morte caso voltasse para Jerusalém (At 25:3), e que poderia enfrentá-la ali também, onde estava, pelas mãos de Festo e Agripa. Embora ele estivesse preso, estava experimentando um “confinamento divino.”*
Nosso confinamento divino pode ocorrer de várias formas. Talvez na área profissional, ou acadêmica. Pode haver uma questão de saúde que nos impeça de conseguir os objetivos.
Como permanecer fiel e inabalável ao passar por momentos difíceis e experimentar “confinamento” espiritual?
Lembre-se de que Deus tem um propósito para sua vida. Nossos caminhos e pensamentos são diferentes dos Dele (Is 55:8, 9). Talvez seu “confinamento” possa ser transformado em testemunho para levar outros a conhecer Jesus.
Um “confinamento” não é um castigo, mas uma oportunidade. O confinamento de Paulo resultou em oportunidade para pregar o evangelho (At 26:27-31). Precisamos encarar a comissão dada por Cristo (Mt 28:19, 20) como parte de nossa vida, isso nos ajudará a enxergar oportunidades em vez de revezes.
A vontade de Deus é suprema. Abraão não questionou a vontade do Senhor quando Ele lhe pediu que sacrificasse Isaque (Gn 22:12). Jó também não O questionou ao passar por terríveis provações (Jó 1:21). A fé desses “gigantes” bíblicos pode parecer maior do que a nossa, mas, se estudarmos a Palavra de Deus e buscarmos, cada dia, Sua orientação, vamos entender Sua vontade (Rm 8:18).
* Robert L. Deffinbaugh, “Studies in the Book of Acts”, https://bible.org/seriespage/31-divine-confinement-acts-241-27, acessado em 31 de março de 2017.
Autherene Opal Leighvard › Orlando, Flórida, EUA
7. Leia Atos 26:27, 28. Qual foi a resposta de Agripa à pergunta direta de Paulo? Complete as lacunas:
“Por pouco me ____________ a me fazer ______________” (At 26:28).
A pergunta de Paulo colocou Agripa em uma posição difícil. Como judeu, ele nunca negaria sua crença nas Escrituras; por outro lado, se ele respondesse afirmativamente, não haveria outra opção senão aceitar Jesus como o Messias.
8. Leia Atos 26:30-32. Como o rei Agripa expressou sua convicção da inocência de Paulo?
Festo precisava da ajuda de Agripa apenas para preencher o relatório (At 25:25-27). A apelação de Paulo a César já havia sido formalmente concedida (At 25:12). O prisioneiro não mais estava sob a jurisdição
do governador.
Admiramos a ousadia do apóstolo Paulo para cumprir sua missão. Mas não podemos nos esquecer de que ele diariamente se submetia à direção e influência do Espírito Santo. “Paulo e seus companheiros viajaram pela região da Frígia e da Galácia, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a Palavra na província da Ásia. […] Então, contornaram a Mísia e desceram a Trôade” (At 16:6-8).
Obedecer a Deus sem a direção e a presença do Espírito Santo na vida é justiça própria. O cristão fiel e obediente é aquele que segue as orientações do Espírito.
Em Jerusalém, Paulo e Silas foram presos. Contudo, em vez de lamentar a sorte, eles cantaram e oraram na prisão. Como resultado, o carcereiro ouviu a Palavra de Deus, arrependeu de seus pecados e foi batizado com seus familiares. Isso tudo por causa do testemunho de dois servos de Deus cheios do Espírito Santo.
Embora Paulo não tivesse medo de morrer pelo evangelho, não colocava sua vida em perigo. Valendo-se da lei romana para seus cidadãos, ele lutou por um tratamento justo e legítimo. Isso lhe deu a oportunidade de testemunhar, não somente para as pessoas comuns, mas para o rei Agripa e outras autoridades romanas. O rei Agripa quase aceitou os argumentos e se convenceu pelo testemunho de Paulo, mas, no fim, o rejeitou. Entretanto, seu testemunho não foi em vão, outros aceitaram sua mensagem.
Finalmente, o idoso apóstolo enfrentou seus executores destemidamente. Ele sabia que havia uma coroa à sua espera. “Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a Sua vinda” (2Tm 4:8).
Paul Clarke › Orlando, Flórida, EUA