Segundo o efeito borboleta, a simples decisão tomada em determinado assunto pode alterar os resultados de outros. Isso ilustra a influência das escolhas que fazemos e o impacto que elas podem causar. Quando somos crianças, nossas decisões normalmente não são pensadas nem planejadas. Entretanto, à medida que vamos amadurecendo, preferimos refletir e planejar antes de decidir. Veja, por exemplo, a escolha da roupa. A maioria das crianças usaria uma fantasia do Super-Homem ou um vestido de princesa sem o menor constrangimento. Porém, um jovem ou adulto já pensa no clima, na atividade a ser realizada, no ambiente, antes de escolher o que vestir.
A decisão tomada por Hitler de invadir a Polônia resultou em morte, destruição e uma guerra mundial. A decisão de Eva em ceder à tentação de Satanás, trouxe consequências para toda a humanidade. Tememos tomar uma decisão errada, mas isso seria bem mais fácil se buscássemos fazer a vontade de Deus.
Como cristãos, temos a Bíblia como nosso guia neste mundo. Pelas Escrituras, sabemos o que é da vontade de Deus e o que não é, o que Ele deseja e o que repudia, mas, mesmo assim, achamos difícil seguir o que Deus já estabeleceu e definiu em Sua Palavra. Às vezes, conscientemente, tomamos decisões que nos separam Dele. Não podemos fazer o que queremos e depois pedir que Deus nos ajude quando encontramos dificuldades. Se agirmos assim, não seremos capazes de distinguir a vontade divina, e vamos cair nas armadilhas do inimigo. As escolhas também devem ser tomadas sob a orientação do Espírito Santo. Somente Ele e o conhecimento das Escrituras podem nos ajudar a resistir ao inimigo.
Apesar das decisões erradas que já tomamos na vida, Cristo fez a escolha de morrer na cruz por nós. Ele assegura que há, e sempre haverá perdão para todos os erros que cometemos e que certamente ainda vamos cometer. Apesar de muitas vezes O magoarmos e decepcionarmos, Ele nos oferece a oportunidade de arrependimento e perdão. Sua Palavra nos ajuda a fazer as escolhas certas (2Tm 3:16).
Kerzia Naidoo, KwaZulu Natal, África do Sul
1. Leia Efésios 1:1-4; Tito 1:1, 2, e 2 Timóteo 1:8, 9. O que a Bíblia revela sobre a escolha de Deus? Quando fomos escolhidos? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Deus nos escolheu para a salvação antes dos tempos eternos.
B. ( ) O Senhor nos separou para a redenção após o nosso nascimento.
Nós, adventistas do sétimo dia, cremos que Deus escolheu todos nós para a salvação e que, mesmo antes da fundação do mundo, fomos escolhidos Nele para ter a vida eterna.
2. O que Mateus 22:35-37 ensina sobre o livre-arbítrio? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) Não somos livres para amar a quem escolhemos.
B. ( ) O Senhor não nos força a amá-Lo nem a amar o próximo.
Nossas escolhas determinam quem somos. O tipo de alimentação, de vestimenta, dos ambientes que frequentamos e dos amigos que temos influenciam diretamente nossa vida. A Bíblia diz: “Aquele que anda com os sábios será cada vez mais sábio, mas o companheiro dos tolos acabará mal” (Pv 13:20). A escolha dos amigos tem grande impacto em nosso futuro. Moisés entendeu isso e escolheu sofrer com o povo de Deus em vez de desfrutar os prazeres do pecado. Ele se tornou um instrumento poderoso para realizar os propósitos divinos, e hoje faz parte da galeria dos heróis da fé (Hb 11). No que diz respeito à alimentação, podemos aprender com Daniel e seus três companheiros. Eles escolheram não se contaminarem com a comida e a bebida do rei Nabucodonosor, e o Senhor os abençoou grandemente.
O profeta Jeremias disse: “Quando as Tuas palavras foram encontradas eu as comi; elas são a minha alegria e o meu júbilo” (Jr 15:16). O termo hebraico para “comer” é akhal, que pode ser traduzido por “devorar, consumir, banquetear-se”. O profeta não lambiscou apenas; ele se alimentou fartamente da Palavra de Deus, e ela lhe trouxe alegria. É impossível cometer exageros quando nos alimentamos das Escrituras.
Tiago 1:5 diz: “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida”. Quando Deus nos dá sabedoria, precisamos ficar em harmonia com o que Sua Palavra ensina e tomar decisões com base em suas orientações. Uma escolha errada pode arruinar uma vida de escolhas corretas. O oposto também é verdadeiro, se você tem feito uma série de escolhas erradas, pode fazer hoje a escolha de mudar de vida, e passar a viver segundo a vontade do Senhor.
Blessed Chakauya, KwaZulu Natal, África do Sul
3. Quais são os passos que nos ajudam a tomar decisões corretas?
1Ts 5:17; Tg 1:5:___________________________________________________
Is 1:19; Mt 7:24, 25: ________________________________________________
Sl 119:105; 2Tm 3:16: ______________________________________________
Pv 3:5, 6; Is 58:11: _________________________________________________
Pv 15:22; 24:6: ____________________________________________________
Em cada decisão importante que tomamos, é fundamental buscarmos ao Senhor em oração, para que tenhamos a certeza de que nossa escolha não nos levará a transgredir Sua lei de nenhuma forma, nem mesmo os princípios de Sua Palavra.
Fazer ou não fazer? Artes ou Ciências? Entrar para a faculdade ou ficar um ano trabalhando? Todos os dias tomamos decisões. Algumas são simples e rápidas, outras mais complexas e demoradas. Um estudo da Universidade de Colúmbia descobriu que, em média, tomamos mais de 70 decisões por dia. Isso significa que, em nosso tempo médio de vida, cerca de 70 anos, tomamos pelos menos 1.778.500 decisões! À medida que passamos da adolescência para a fase jovem e depois adulta, nossas escolhas podem nos levar para perto ou longe de Deus. Um dos maiores erros que cometemos como jovens, é o de pensar que Deus não está interessado nas decisões que tomamos. Ele está muito interessado, e quer que saibamos que Ele Se importa conosco.
O que o amor tem que ver com isso? (1Co 13). O amor divino é imutável. Deus nos ama apesar do que somos. O maior exemplo desse amor foi demonstrado no Calvário, quando Jesus deu a vida para nos salvar. Que influência esse amor divino e altruísta deve exercer em nossas escolhas? A resposta é simples: tudo.
Sabemos que Cristo é o modelo que devemos imitar. Ele veio e nos mostrou que é possível viver de maneira que agrade a Deus neste mundo mergulhado no pecado. Quando tornamos alguém nosso modelo, estudamos todas as suas atitudes, escolhas e motivos. Quando lemos os relatos dos evangelhos sobre a maneira com que Jesus tratava as pessoas, vemos que o motivo principal era o amor. João escreveu que “Deus é amor” (1Jo 4:16).
Nossas ações devem ser motivadas pelo amor. É o amor da mãe que faz com que ela acorde durante a noite para alimentar seu bebê. É o amor do estudante pelo curso que decidiu fazer que o mantém motivado a continuar enquanto outros querem parar. No centro de toda decisão, grande ou pequena, deve estar o amor a Deus e à Sua vontade. Em nosso conhecimento finito, agimos com base no que “esperamos” que aconteça por causa de nossa escolha, mas se colocarmos nossas escolhas nas mãos de um Deus onisciente, agiremos com base naquilo que Deus já sabe que vai acontecer.
Amor não controlador (Mt 22:35-37; Ef 1:1-4; 2Tm 1:8, 9; Tt 1:1, 2). Um dos processos mais fascinantes que podemos observar é o desenvolvimento de softwares. Olhar para uma linha de código e ver um aplicativo, como o Facebook ou o Instagram. Você fica maravilhado diante da capacidade de algo fazer exatamente aquilo que você deseja. Você já se perguntou por que Deus não fez a mesma coisa? Por que Ele simplesmente não nos programou para amá-Lo? Por que assumiu o risco de nos conceder o livre-arbítrio? A resposta é muito simples: Porque Deus nos ama!
O amor divino não depende de nossa retribuição. Ele simplesmente nos ama. E é por isso que Ele deseja que Lhe dediquemos o mesmo tipo de amor. Amor forçado não é amor, é uma violação dos direitos básicos da pessoa. Deus não impõe nada, nem é controlador. A dádiva do livre-arbítrio significa que, quando amamos a Deus, O amamos de todo o coração, e não porque não temos escolha.
Medo de tomar decisões (Sl 119:105; Pv 8:11; 14:12; Mt 7:24, 25). Temos avançado com rapidez incrível em relação ao conhecimento em geral, mas ainda achamos muito assustador o processo de tomada de decisões. Se ao menos fosse oferecida nas faculdades a matéria Introdução à Tomada de Decisões, quem sabe elas se tornariam mais fáceis! Tememos tomar grandes decisões porque, lá no fundo, sabemos que há um risco, então presumimos que é melhor não tomar decisão nenhuma. Enterramos a cabeça na areia e esperamos que a decisão se concretize por si mesma, simplesmente deixamos as coisas acontecerem.
Como filhos de Deus, não devemos evitar tomar decisões, não importa quanto estejamos temerosos. Deus deseja que busquemos a sabedoria do Alto para nossas decisões. Esse dom está à nossa disposição. Seu Espírito nos dirigirá em nossas decisões.
Quando as coisas ficam difíceis (Pv 3:5, 6; 14:12; Hb 11:24-26). Moisés cresceu como neto de Faraó, com o brilho e glamour da vida no palácio. Mas, decidiu deixar tudo isso para trás e atender ao chamado divino. Muitas vezes teremos que fazer escolhas difíceis, que mudarão o curso de nossa vida. No entanto, devemos lembrar que o caminho que parece fácil talvez não seja o caminho certo. Para Moisés teria sido muito mais fácil continuar no palácio, na vida com a qual muitos sonhavam. Mas ele tomou a decisão correta e escolheu o caminho certo.
A força para tomar decisões não é entregue em nossa porta em um embrulho de presente. Ela vem com o tempo, ao buscarmos o poder de Deus por meio do estudo da Sua Palavra e da oração. Como seguidores de Cristo teremos momentos na vida em que, assim como Moisés, precisaremos tomar decisões e fazer escolhas difíceis. Talvez, tomar o caminho que sabemos ser o mais árduo, mas estaremos seguindo a vontade de Deus.
Christelle Govender, Durban, África do Sul
4. Quais princípios para escolher amigos encontramos nos seguintes versículos? Pv 12:26; 17:17; 18:24; 22:24, 25
Uma das escolhas mais importantes que fazemos diz respeito aos nossos amigos. Provérbios 18:24 sugere que, se quisermos ter amigos, devemos ser amigáveis. Uma das histórias mais conhecidas de amizade é a de Davi e Jônatas. “A alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma” (1Sm 18:1). Que poderoso exemplo de amizade verdadeira!
Construir sobre um alicerce sólido não é um conceito estranho para os cristãos. A Palavra de Deus nos instrui a construir a vida espiritual sobre Cristo, a Rocha. No entanto, é preciso cuidar para que cada escolha seja feita sobre uma base forte, porque todas as decisões vão depender das escolhas que fizermos.
Vamos tomar como exemplo a escolha de uma carreira. Primeiro, você determina o curso que deseja fazer. Essa decisão forma o alicerce. Então, você começa a construir sobre ele ao escolher em qual faculdade vai se inscrever. Depois de ser selecionado, você precisará escolher com quem vai se relacionar entre seus colegas no campus. Tudo depende do alicerce inicial, porque você não poderá ir para uma universidade que não ofereça o curso que você deseja, e assim sucessivamente.
Passamos por diferentes fases nas áreas em que precisamos tomar decisões. Depois que o alicerce está pronto, cada escolha que fazemos é um tijolo que assentamos na construção de nossa vida.
“Uma cadeia não é mais forte que seu elo mais fraco. Poderíamos considerar a cadeia boa no todo, mas se um elo for fraco, não se pode confiar nela.”* Um elo fraco numa corrente é a medida da força daquela corrente. Da mesma forma, um alicerce fraco não suportará uma estrutura sólida. Então, se somos espiritualmente fracos como podemos tomar decisões corretas sem a orientação Daquele que conhece o fim desde o princípio?
Deus nos escolheu Nele “antes da criação do mundo, para que sejamos santos e irrepreensíveis em Sua presença” (Ef 1:4). Jesus é a nossa Rocha Eterna. Temos nós escolhido edificar nossa vida sobre Ele?
___________
* Ellen G. White, Mensagens aos Jovens, p. 91. Kemika Naidoo, KwaZulu Natal, África do Sul
5. Que orientação geral pode e deve ser aplicada a alguém que busca a pessoa certa para se casar? Sl 37:27; 119:97; 1Co 15:33; Tg 1:23-25
Se devemos selecionar nossos amigos com cautela, devemos ser mais cuidadosos ainda quanto à escolha do nosso cônjuge. “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas” (Mt 7:12). Podemos encontrar um futuro cônjuge maravilhoso que tenha todas as qualidades que desejamos, mas se nós que desejamos as boas qualidades no outro não as tivermos, surgirão problemas. Visto que essa decisão é muito importante, Deus não nos deixou sem orientação nessa área da vida.
A melhor escolha que podemos fazer é seguir Jesus e desenvolver um relacionamento com Ele. Seu desejo é que também nos relacionemos com nosso próximo. Deus nos criou para sermos seres sociais. Portanto, não deve ser uma surpresa o fato de que Ele também Se preocupa com nossas amizades e com a pessoa que será nosso companheiro ou companheira por toda a vida.
Quando lemos sobre Davi e Jônatas, Paulo e Silas, compreendemos que os amigos podem ser fonte de força e conforto (Pv 17:17). Contudo, o oposto também é verdade. O sábio Salomão adverte que os amigos devem ser escolhidos com muito critério, porque a influência deles pode nos desviar. As aves da mesma plumagem andam juntas, e nossas companhias mostram quem somos.
Você já notou os índices crescentes de divórcio atualmente? Talvez as pessoas não estejam escolhendo cuidadosamente com quem vão se casar. Quando lemos Gênesis 24 entendemos por que Abraão se empenhou tanto para garantir que fosse escolhida a esposa certa para Isaque. Sansão se desviou do plano divino e escolheu mal. Não deu ouvidos a seus pais nem às orientações da Palavra de Deus. Após manter relacionamentos com mulheres que não temiam ao Senhor, caiu na armadilha de Dalila.
Deus conhece o fim desde o princípio, e sabe que certas pessoas podem nos levar para mais perto Dele, enquanto outras podem nos fazer perder a vida eterna. Sabedoria é aprender com os erros dos outros, portanto, é preciso aceitar os conselhos dos mais experientes na fé. Os conselhos deles provêm da experiência que adquiriram. Eclesiastes 2:1-11 nos mostra, em termos claros, que não vamos alcançar a realização satisfazendo egoisticamente os desejos de nossa carne. Estamos diante de duas estradas, e a escolha que fizermos hoje determinará quem seremos amanhã.
Anastashia Piyarilal, KwaZulu Natal, África do Sul
6. Que erro Salomão cometeu e como evitar algo semelhante? (Ec 2:1-11) Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Não soube administrar a economia do reino e o levou à falência.
B. ( ) Tentou preencher o vazio do coração com os prazeres da vida e coisas materiais. Ele compreendeu que tudo isso era vaidade. Nosso coração deve estar nas coisas celestiais.
Em algum momento, temos que escolher o que desejamos fazer da nossa vida em termos de emprego ou carreira. Não precisamos ser ricos para cair na mesma armadilha em que Salomão caiu. Evidentemente, precisamos ganhar a vida, mas independentemente do que fazemos ou de quanto dinheiro ganhamos, não precisamos tornar a busca da riqueza um ídolo.
Desde a criação, Deus planejou que o trabalho fizesse parte da vida (Gn 2:15). O perigo é quando fazemos do trabalho o centro da nossa vida, ou quando ele se torna um meio de adquirir riquezas unicamente para nós. Esse foi o erro de Salomão. Ele buscou significado nesses projetos, e embora muitos deles lhe tivessem trazido certa satisfação, no fim ele descobriu que eles eram insignificantes.
Não é fácil ser jovem neste mundo corrompido. As tentações e os desafios são tremendos. Às vezes, parece que a fé não é forte o suficiente para lidar com as provações de cada dia. O desespero vem, a coragem falta, e nos sentimos desorientados.
As escolhas são importantes. O futuro é determinado pelas decisões que tomamos hoje. Nós nos sentimos pressionados pelas demandas, mas também pela escolha que fizemos de ter Jesus como nosso Salvador, crer em Deus e em sua Palavra.
Alguns jovens chegam a se afastar de Deus e abandonar a igreja quando as pressões se tornam grandes. Outros, deixam a igreja quando se deparam com opções mundanas e abraçam o sistema de valores do mundo.
Neste mundo de areia movediça, é importante estabelecer laços sólidos com pessoas que acrescentem valor à vida e nos levem para mais perto de Deus. Nosso maior cuidado deve ser o de não tomar decisões que nos afastem de Cristo e da missão que Ele nos confiou.
Cada decisão tomada pode nos aproximar ou distanciar do alvo de crescer na santificação. Tudo depende de permitir ou não que Jesus seja o centro de tudo. Algumas escolhas são óbvias, contudo isso não deve fazer com que deixemos de pedir a orientação de Deus.
Deus não toma decisões por impulso, e nós também não devemos tomar. A chave é a paciência. A profissão e o companheiro para a vida não são as únicas escolhas consideradas difíceis. Por exemplo, continuar ou não sendo amigo de alguém que tem valores diferentes dos nossos, às vezes também é complicado.
O melhor de ser considerado filhos de Deus é que nunca estamos sozinhos. Um dos meus textos favoritos, Filipenses 4:6, diz: “Não se aflijam com nada; ao invés disso, orem a respeito de tudo” (Nova Bíblia Viva). Esse texto traz esperança e me fortalece em meio aos desafios. Fazer a escolha certa nem sempre é fácil, mas exige coragem. Servimos a um Deus onisciente que está disposto a nos ajudar quando enfrentamos dificuldades (Tg 1:5). Quando as coisas ficam difíceis, os fortes se apegam a Jesus.
Liscka Nirell Govender, KwaZulu Natal, África do Sul