Lição 8
12 a 18 de agosto
De escravos a herdeiros
“Assim, você já não é mais escravo, mas filho; e, por ser filho, Deus também o tornou herdeiro” (Gl 4:7).
Prévia da semana: Quando vivemos a vida de Cristo, somos chamados filhos de Deus. Tratamos o Pai de maneira amorosa e íntima, tendo todos os direitos dos que herdarão o reino de Cristo por causa de Suas dádivas, e não pelos nossos méritos.
Leitura adicional: Isaías 53; Mateus 11:28-30; 2 Coríntios 12:9. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, capítulo 3, “A Plenitude dos Tempos”, e capítulo 4, “Hoje vos Nasceu o Salvador”
Domingo, 13 de agosto
Edificando o templo do Senhor

“É claro que é difícil. Se não fosse difícil, todo mundo faria. É por ser difícil que se torna ótimo!”* Essa declaração tem servido de motivação para minha vida. Depois de alguns dias de exercícios na academia, mal posso esperar para ver onde mais meu corpo vai doer. Meu tio, proprietário da academia, deu-me um programa com os exercícios diários para a semana. Ele sabe quais exercícios são necessários para mexer com os meus músculos, e também os intervalos de descanso entre as séries. Ele sabe o que precisa ser feito para que o objetivo seja alcançado.

O texto de Gálatas 3:25-29 declara que nos tornamos filhos de Deus por meio da fé em Cristo. Não devemos nos comportar como escravos, mas como filhos e filhas de Deus. No entanto, para que isso aconteça é imprescindível que conheçamos intimamente nosso Pai celestial e nos familiarizemos com Ele.

Descobri que a parte mais difícil do meu dia ocorre antes da minha devoção pessoal, e que a parte mais fácil, acontece depois que a realizo. Experimentamos uma grande bênção quando dedicamos tempo para orar.
A devoção matinal é como o ato de se vestir para ir à escola ou ao trabalho, afinal, ninguém, em sã consciência, sai de casa sem roupa.

Vestir-se espiritualmente com as vestes da justiça de Cristo nos torna iguais e membros da família de Deus, seja qual for nossa origem, etnia ou cor. Por isso, podemos andar confiantes, sabendo que somos príncipes e princesas, porque nosso Pai é o Rei do Universo.

Nesta semana, ao estudar a lição, procure entender o que significa ser herdeiro do reino celestial.

* Tom Hanks, no filme “Uma Equipe Muito Especial”, http://www.reellifewisdom.com/taxonomy/term/a_league_of_their_own, acessado em 31 de maio de 2016.

Darren J. Cecil | Durban, África do Sul

Mãos à Bíblia

1. Tendo em mente Gálatas 3:25, leia o verso 26. Qual é nossa relação para com a lei, agora que somos redimidos por Jesus?

2. De acordo com Gálatas 3:27, 28; Romanos 6:1-11 e 1 Pedro 3:21, por que o batismo é tão importante? Assinale a alternativa correta:

A.( ) Porque o batismo garante nossa salvação.

B.( ) Porque é um símbolo da nossa morte e ressurreição com Jesus. Por meio dele somos revestidos de Cristo.

C.( ) Porque o batismo nos dá o poder para não mais pecar, o que nos torna um grupo exclusivo.

O uso que Paulo fez da palavra pois, no verso 27, indica mais uma vez o desenvolvimento estritamente lógico do seu raciocínio. Paulo via o batismo como uma decisão radical de unir nossa vida a Cristo. Em Romanos 6, ele descreveu o batismo simbolicamente como nossa união com Jesus, tanto em Sua morte quanto em Sua ressurreição. Em Gálatas, Paulo utilizou uma metáfora diferente: o batismo é o ato pelo qual somos revestidos de Cristo. Nossa união com Cristo, simbolizada pelo batismo, significa o seguinte: o que é verdade em relação a Cristo também é verdade em relação a nós. Pelo fato de Cristo ser a “semente” de Abraão, como “co-herdeiros com Cristo” (Rm 8:17), os cristãos também são herdeiros de todas as promessas da aliança feitas a Abraão e a seus descendentes.

Segunda-feira, 14 de agosto
Escravidão e liberdade

“A mandla awethu” [Poder para nós!]* Nunca antes o sofrimento e a força tinham se unido, formando um exército tão forte a ponto de levar um poderoso governo a se render diante do grito de liberdade. Essa conquista não foi somente uma história que os sul-africanos contam a seus filhos, mas uma batalha que deixou grandes cicatrizes numa nação que está agora em processo de cura. Em algumas sociedades, a escravidão sob a lei é algo tão real ainda hoje quanto foi no tempo em que Paulo escreveu aos gálatas.

Certa vez me disseram que o evangelho é simples. A salvação é um presente: é gratuita para todos os que creem. Embora tenha crescido na igreja, achei difícil compreender essa simplicidade. Imagine a dificuldade que Paulo enfrentou para explicar aos cristãos da Galácia a liberdade espiritual que desfrutamos em Cristo!

Os judeus convertidos não estavam aceitando plenamente os gentios recém-convertidos. Eles estavam impondo regras e regulamentos aos gentios: “Circuncidem-se! Guardem os dias de festa! Façam isto! Façam aquilo!” Confusos, os gentios começaram a experimentar novamente o senso de escravidão às leis que eram apresentadas como único meio de alcançar a salvação. Os judeus achavam que o reino era sua herança por direito. Por que, então, um gentio, que não era descendente de Abraão nem cumpridor da lei, devia merecer um lugar nele?

A resposta a essa pergunta foi o tema da carta de Paulo aos Gálatas. Ele ofereceu esperança para os que estavam sendo escravizados pela guarda da lei. A liberdade espiritual foi alcançada por meio do sacrifício de Cristo, e todos os que creem podem entrar para a família de Deus.

* Grito que se popularizou durante o movimento do Apartheid.

Christelle Govender | Durban, África do Sul

Mãos à Bíblia

3. Leia Gálatas 4:1-3. Qual é a função da lei em nossa vida, agora que estamos em Cristo?

O que Paulo quis dizer exatamente com a expressão “princípios elementares” (Gl 4:3, 8) é questionado. A palavra grega stoicheia significa literalmente “elementos”. Alguns a têm visto como uma descrição dos elementos básicos que compõem o Universo (2Pe 3:10, 12); ou como poderes demoníacos que dominam nesta era maligna (Cl 2:15), ou como os princípios elementares da vida religiosa, o ABC da religião (Hb 5:12). A ênfase de Paulo sobre o estado da humanidade como “menores” antes da vinda de Cristo (Gl 4:1-3) sugere que ele estivesse se referindo aos princípios elementares da vida religiosa. Sendo assim, Paulo estava dizendo que o período do Antigo Testamento, com suas leis e sacrifícios, era apenas a cartilha do evangelho que delineava os fundamentos da salvação. Portanto, por mais importantes e instrutivas que fossem as leis cerimoniais para Israel, eram apenas sombras do que estava por vir. Elas nunca foram destinadas a tomar o lugar de Cristo.

Pense Nisto
Será que não estamos impondo a nós mesmos e aos outros certas “leis” ou “regras” que podem nos impedir de aceitar a verdade simples do evangelho?
Terça-feira, 15 de agosto
Príncipes e princesas

Nossa condição em Cristo (Jó 29:14; Rm 6:1-11; 8:17; Gl 3:25-29; 1Pe 3:21). “E, se vocês são de Cristo, são descendência de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gl 3:29). Só podemos ser “de Cristo” se entregarmos a vida a Ele e nascermos de novo. O batismo não é a remoção da sujeira do corpo, mas a morte para o mundo e a ressurreição com Cristo para viver segundo a vontade de Deus (1Pe 3:21). Em uma cerimônia batismal, é comum ouvirmos que os candidatos foram “sepultados na água”. É exatamente isso, pois ali renascemos. Deixamos na água a pessoa que éramos e saímos como as novas criaturas que Cristo deseja que sejamos.

Contudo, o processo não termina aí. Passamos a ser novas criaturas e o Céu se alegra por isso, mas Satanás fica irado e quer nos levar de volta para o seu lado. Para conseguir isso, ele tenta de tudo. Mas fique tranquilo. Ao lado de Cristo podemos ser mais que vencedores. Esse é nosso lugar. Lembre-se das promessas divinas: “O que vocês pedirem em Meu nome, Eu farei” (Jo 14:14); “‘Porque sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês’, diz o Senhor, ‘planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro’” (Jr 29:11); “Portanto, não se preocupem, dizendo: ‘Que vamos comer?’ ou ‘que vamos beber?’ ou ‘que vamos vestir?’” (Mt 6:31); e “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e Sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas” (Mt 6:33).

Deus enviou Seu Filho (Jo 1:14; Gl 4:4, 5; Rm 8:3, 4; 2Co 5:21; Fp 2:5-8; Hb 2:14-18; 4:14, 15). Por que Jesus veio à Terra? Em geral, nossa resposta é: Para “buscar e salvar o que estava perdido” (Jo 19:10). Mas por que isso precisava acontecer? Voltemos ao princípio. Depois que Adão e Eva comeram o fruto da árvore proibida, tornando-se pecadores, Deus tornou conhecido Seu plano de salvação. “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e O descendente dela; Este lhe ferirá a cabeça, e você Lhe ferirá o calcanhar” (Gn 3:15). Essa foi a primeira profecia messiânica que anunciava que Jesus viria e venceria o inimigo. O Messias também viria para “redimir os que estavam sob a lei, para que recebêssemos a adoção de filhos” (Gl 4:5).

Durante sua vida na Terra, Jesus nos mostrou que é possível viver sem pecar. Ele foi tentado em tudo, mas não cometeu pecado (Hb 4:14, 15). Sabia que era o Filho do Altíssimo, mas veio como um bebê, teve uma vida simples, sem ostentação. Por que achamos difícil fazer o mesmo? Para chegar ao Céu precisamos viver como Jesus viveu e ter a mesma atitude que Ele teve (Fp 2:5-8).

Quando Jesus disse: “Está consumado!”, e o véu do templo se rasgou de alto a baixo, Ele quis dizer que as leis cerimoniais não mais tinham validade. Não mais precisamos oferecer sacrifícios, porque Jesus é o sacrifício supremo! Não mais precisamos de um sumo sacerdote mortal, pois Jesus é nosso Sumo Sacerdote! Ele está no Céu, intercedendo em nosso favor. Por intermédio de Cristo temos acesso direto ao nosso Pai celestial.

Por que voltar à escravidão? (Mc 2:27, 28; Lc 13:10-16; Gl 4:8-20.) O sábado foi feito para nós, não nós para o sábado (Mc 2:27, 28). Deus desejava  que tivéssemos esse dia para descansar. Você consegue imaginar como seria trabalhar oito horas por dia, sete dias por semana? Ficaríamos esgotados emocional e fisicamente! Mas Deus tinha um plano. Ele não precisava descansar no sétimo dia, mas descansou. Por quê? Ele desejava nos mostrar o propósito do sábado e como observá-lo.

Alguns argumentam que o texto do mandamento do sábado não foi dado na criação. Porém, vamos pensar nisso: nossos pais nos ensinaram a falar, a segurar a mamadeira e a usar a colher. Aprendemos a engatinhar, a andar e a correr. Da mesma forma, embora as tábuas dos mandamentos não tenham sido dadas na criação, o sábado foi guardado desde o princípio, pois nossos pais aprenderam com seu Criador os princípios de Sua lei. O sábado foi transmitido ao longo das gerações até o tempo de Moisés. Entretanto, quando os israelitas saíram do Egito, o Senhor viu que eles não mais estavam vivendo de acordo com Sua vontade. Por isso, escreveu os dez mandamentos e ordenou a Moisés que instruísse Seu povo a obedecê-los, por amor ao Deus que os havia libertado da escravidão. O Senhor deseja que O adoremos, não que sejamos escravos deste mundo e de tudo o que ele oferece.

Jesus realizou muitos milagres: curou doentes, fez cegos enxergarem, ressuscitou mortos e operou muitas maravilhas. No relato de Lucas 13:10-16, Jesus foi acusado de transgredir o sábado, mas Ele estava mostrando o que podia ser feito no sábado. As leis servem para nos guiar. Deus nos ama e nos mostra isso de muitas formas. No entanto, às vezes escolhemos ouvir o mundo em vez de escutar Sua voz. O Salvador deseja morar em nosso coração  (Ap 3:20). Ele quer nos levar para o lar celestial, um lugar que tornará insignificante tudo o que temos na Terra.

Melissa Naidoo | Durban, África do Sul

Mãos à Bíblia

4. Por que Cristo teve que assumir nossa humanidade a fim de nos redimir? Leia os seguintes textos e complete as lacunas: Jo 1:14; Gl 4:4, 5; Rm 8:3, 4; 2Co 5:21; Fp 2:5-8; Hb 2:14-18; 4:14, 15

Por causa do pecado, nós não podíamos nos ____________________________________. Então Jesus assumiu nossa ____________________________________ humana e pagou o preço dos nossos ____________________________________, para que pudéssemos receber Sua ____________________________________. Assim, onde o primeiro ____________________________________ pecou, o segundo Adão venceu, tornando possível nossa obediência à lei de Deus.

Gálatas 4:4, 5 contém um dos relatos mais sucintos do evangelho nas Escrituras. A entrada de Jesus na história humana não foi acidente. “Deus enviou Seu Filho”. Em outras palavras, Deus tomou a iniciativa da nossa salvação. Deus não enviou um mensageiro celestial. Ele veio pessoalmente. Mesmo sendo o divino e preexistente Filho de Deus, Jesus também foi “nascido de mulher”. A frase “nascido sob a lei” aponta não apenas para a herança judaica de Jesus, mas também inclui o fato de que Ele sofreu nossa condenação.

Pense Nisto
Como você se sente ao saber que não é um mero número neste mundo, mas um herdeiro do Reino dos Céus?
Quarta-feira, 16 de agosto
“Deus enviou Seu Filho”

“Cristo assumiu a natureza humana para que pudesse alcançar a humanidade, e ao mesmo tempo, por meio de Sua natureza divina, firmar-Se no poder divino. Tornou-Se homem, para que homens e mulheres pudessem se tornar um com Ele, assim como Ele é um com o Pai. Enquanto estava na Terra, foi tentado e provado em todos os pontos, como nós. Ele diz a todo filho que crê: ‘Não tema; Eu venci o mundo. As vitórias que obtive tornam possível que você seja mais que vencedor.’”1

“Os escribas e fariseus professavam explicar as Escrituras, mas as explicavam segundo suas próprias ideias e tradições. Seus costumes e máximas foram se tornando cada vez mais rigorosos. A Palavra sagrada se tornou, no sentido espiritual, um livro selado para as pessoas, vedado à sua compreensão.

“Todas as coisas proclamavam a urgente necessidade, na Terra, de um Mestre enviado por Deus […].

“Cristo Se dispôs voluntariamente a colocar de lado Seu manto, Sua coroa real e vir à Terra para mostrar aos seres humanos o que eles podem ser em cooperação com Deus. Ele veio para brilhar em meio às trevas […].

“Quando, na plenitude do tempo, o Filho do infinito Deus deixou o seio do Pai para vir a este mundo, veio nas vestes da humanidade, revestindo Sua divindade com a humanidade. O Pai e o Filho, em comum acordo, decidiram que Cristo devia vir ao mundo como um bebê, e viver a vida que os seres humanos precisam viver […] para que as pessoas pudessem ver nEle um exemplo do que podem se tornar, e Ele pudesse saber, por experiência, como ajudá-las em suas lutas contra o pecado.

“Desde o princípio Deus falou por meio de Cristo, lançando o alicerce do evangelho no sistema judaico de tipos e símbolos. Antes da vinda de Cristo esse sistema não estava concluído. As cerimônias do sistema incompleto apontavam para a realidade. Deus não deixaria o plano inacabado. Ele o levaria até o fim para a redenção da humanidade. Enviando Seu Filho ao mundo, Ele cumpriria o plano decretado no Céu antes que o mundo fosse criado.”2

1. Ellen G. White, Pacific Union Recorder, 9 de fevereiro de 1905.

2. Ellen G. White, The Signs of the Times, 17 de maio de 1905.

Christopher Hammond | Havenside, Chatsworth, Durban, África do Sul

Mãos à Bíblia

5. Qual propósito positivo Cristo alcançou para nós mediante a redenção que temos nEle? Gl 4:5-7; Ef 1:5; Rm 8:15, 16, 23; 9:4, 5

Muitas vezes falamos sobre o que Cristo realizou por nós como “salvação”. Embora verdadeira, essa palavra não é tão vívida e descritiva quanto a palavra adoção (huiothesia), usada unicamente por Paulo. Embora Paulo seja o único autor do Novo Testamento a usar essa palavra, a adoção era um procedimento legal bem conhecido no mundo greco-romano. Durante a vida de Paulo, vários imperadores romanos utilizaram a adoção como meio de escolher um sucessor, quando não tinham nenhum herdeiro legal. A adoção garantia, e ainda garante, uma série de privilégios. Se esses direitos são garantidos aqui na Terra, imagine quanto maiores são os privilégios que temos como filhos adotivos de Deus!

Quinta-feira, 17 de agosto
Liberdade espiritual

palavra escravo tem uma conotação muito negativa. O dicionário dá a seguinte definição para o termo: “Alguém que é propriedade legal de outra pessoa e é forçado a trabalhar para essa pessoa sem remuneração.”1 De modo geral, essa também é a compreensão que temos. No entanto, a segunda definição do dicionário parece mais adequada à nossa condição de seres caídos. Ela diz: “Uma pessoa que é fortemente influenciada ou controlada por algo.” Após a queda, tornamo-nos escravos do pecado e de nós mesmos.

Por outro lado, a palavra herdeiro é definida da seguinte maneira: “Uma pessoa que tem o direito legal de receber a propriedade de alguém que morre”, ou “uma pessoa que tem o direito de se tornar rei ou rainha, ou de reivindicar um título quando morre a pessoa que possui aquele título.”2

No capítulo 4 da carta aos Gálatas, Paulo escreveu que aqueles que aceitaram Jesus não devem viver nem agir como escravos, mas desfrutar dos direitos e os privilégios de herdeiros, porque pertencemos à família real celestial, somos filhos e filhas de Deus.

De que maneira podemos fazer isso?

1. Identificando o que nos escraviza. Isso pode incluir as coisas que fazemos, as pessoas com quem convivemos e outras questões.

2. Analisando o que está nos privando das bênçãos. É preciso descobrir por que determinada coisa nos domina e como acabamos sendo controlados por aquilo que devíamos controlar.

3. Esforçando-nos para abandonar tudo que nos escraviza. Se, por exemplo, o problema é nunca ter tempo para Deus, tire alguns minutos para refletir e encontrar a solução. Será que tudo o que você faz é necessário? Como pode reorganizar as coisas, de forma que consiga controlar seu tempo em vez de ser controlado por ele?

Todas essas pequenas coisas do dia a dia, se administradas corretamente, podem nos levar a desfrutar da liberdade espiritual em Cristo, nosso Libertador.

1. Merriam-Webster, http://www.merriam-webster.com/dictionary/slave, acessado em 31 de maio de 2016.

2. Ibid., http://www.merriam-webster.com/dictionary/heir, acessado em 31 de maio de 2016.

Germaine Melody Cecil | Durban, África do Sul

Mãos à Bíblia

6. Leia Gálatas 4:8-20. Resuma o que Paulo disse. Ele levava a sério os ensinamentos falsos entre os gálatas?

7. Embora Paulo não tenha entrado em detalhes, o que os gálatas estavam fazendo que ele achava totalmente censurável? Leia Gálatas 4:9-11

Muitos têm interpretado a referência de Paulo aos “dias, e meses e tempos, e anos” (Gl 4:10) como uma objeção não apenas às leis cerimoniais, mas também ao sábado. “Se a observância do sábado semanal sujeitasse as pessoas à escravidão, o próprio Criador teria entrado em escravidão quando Ele observou o primeiro sábado que houve no mundo!” (Comentário Bíblico Adventista, v. 6, p. 1.071). Além disso, por que Jesus teria não apenas guardado o sábado, mas ensinado a outros como guardá-lo, se sua devida observância estivesse de alguma forma privando as pessoas da liberdade que tinham nEle? (Mc 2:27, 28; Lc 13:10-16).

Sexta-feira, 18 de agosto
Fuga da prisão

Nossas “prisões” espirituais apelam à nossa natureza carnal. Às vezes sofremos da condição psicológica chamada Síndrome de Estocolmo.* Em 23 de agosto de 1973, dois criminosos munidos de metralhadoras entraram num banco em Estocolmo, na Suécia, disparando suas armas. Os dois assaltantes fizeram quatro reféns, que ficaram com dinamite amarrada ao corpo e presos num dos cofres do banco até serem resgatados.

Após serem libertados, os reféns demonstraram uma atitude que surpreendeu a todos. Embora tenham sido ameaçados, sofrido violência e ficado durante mais de cinco dias a ponto de perder a vida, eles expressaram sentimentos positivos em relação aos assaltantes e se recusaram a prestar queixa contra eles. Porém, em relação aos seus familiares, amigos e às autoridades que lutaram para resgatá-los, expressaram sentimentos negativos.

É preciso estar sempre alerta contra os ataques do inimigo. Porque, algumas vezes, sem perceber, apegamo-nos às correntes do pecado. Exprimimos as mesmas reações da Síndrome de Estocolmo. Passamos a gostar de estar no pecado e não mais nos preocupamos com as astúcias de Satanás. Todavia, não podemos jamais nos esquecer de que não somos mais escravos do pecado, mas “herdeiros” de Deus (Gl 4:7). Não importa que tentação estejamos enfrentando, há poder no nome de Jesus para quebrar todas as correntes do mal.

Jesus tem um grande plano para nos libertar da escravidão espiritual. Ele nos oferece um “cartão de saída da prisão” que se chama salvação. Tudo o que precisamos fazer é aceitar, arrepender-nos e entregar nossa vida em Suas mãos. Ele nos ama e deseja nos levar para o Céu.

* Joseph M. Carver, “Love and Stockholm Syndrome: The Mystery of Loving an Abuser”, http://counsellingresource.com/therapy/self-help/stockholm/, acessado em 31 de maio de 2016.

Chenay Charles | Durban, África do Sul

Pense Nisto
Por que é tão fácil voltar à escravidão espiritual ou aos velhos hábitos pecaminosos? Como podemos evitar isso? O que o está impedindo de aceitar o “cartão de saída da prisão” que Jesus está lhe oferecendo hoje?
Mãos à obra
Entreviste alguns amigos. Peça que eles respondam às seguintes perguntas: O que significa ser escravo do pecado? O que significa ser submisso a Cristo? Por que algumas pessoas escolhem permanecer sob o jugo do pecado em vez de aceitar “o jugo” de Cristo? Reflita sobre o texto de Romanos 6:1-11. O que a morte e a ressurreição de Jesus realizaram em favor do ser humano? Analise a maneira como o hinduísmo, o budismo e o islamismo tratam a questão do pecado e da salvação. Compare seus ensinamentos com 2 Coríntios 5:21. Testemunhe sobre a diferença que Jesus fez em sua vida depois que você se entregou a Ele. Leia Romanos 8:18-20. Por que o mundo criado aguarda com grande expectativa que os filhos de Deus sejam revelados?