Acabo de ler um livro em que o autor menciona que durante um de seus seminários escreveu na lousa: “Não faço nada por conta própria. Somente faço o que Meu Pai deseja.”* Depois, pediu aos participantes que adivinhassem qual era o perfil da pessoa que havia feito tal declaração. Veja algumas respostas que ele recebeu:
“Parece uma pessoa fraca. Quase impotente.”
“Essa pessoa já fez terapia?”
“Não é uma pessoa saudável.”
“É um codependente.”
Talvez muitos de nós responderíamos de forma semelhante, você não acha? A Pessoa que fez tal declaração foi o próprio Jesus (Jo 5:19, 30). Enquanto Ele esteve nesta Terra, agiu como um fiel mordomo de Seu Pai. Veio aqui para cuidar dos negócios de Deus.
Terminamos nossos estudos e já queremos entrar no mercado de trabalho, muitas vezes predeterminados a alcançar nossos sonhos. Porém, a grande maioria se esquece de procurar saber primeiramente qual é o plano de Deus para sua vida. Se as coisas vão bem, se temos boa colocação, bom salário, pensamos que temos tudo sob controle. A autossuficiência não faz parte do plano divino. Jesus reconheceu a grande necessidade que tinha de Seu Pai, e não Se envergonhou de dizer: “Não procuro a Minha própria vontade, e sim a Daquele que Me enviou” (Jo 5:30).
Portanto, a pergunta é: “Quem é seu pai?” Você está disposto a submeter sua vontade e planos à direção de seu Pai celestial? Não pertencemos a nós mesmos. Fomos comprados por alto preço, o precioso sangue de Jesus, para cumprir o propósito divino enquanto estivermos neste mundo. Nos estudos ou no trabalho, jamais iniciamos a tarefa que precisa ser executada sem primeiramente saber o que está sendo pedido. Então por que insistimos em fazer as coisas em nossa vida sem antes procurar entender qual é a vontade do Senhor?
Você não gostaria de pedir que Deus hoje lhe mostrasse o que Ele quer que você faça? A resposta Dele pode surpreender você, mas a única maneira de ser um bom mordomo do Senhor é reconhecer que Ele é nosso verdadeiro Pai.
* Paul E. Miller, Love Walked Among Us: Learning to Love Like Jesus (Carol Stream, Illinois: Tyndale House Publishers, 2014), capítulo 11.
Patrice Yorke | Edmonton, Alberta, Canadá
1. Qual é o valor do mundo material? Gn 1:1; Sl 33:6-9; Is 45:11, 12; Jr 51:15; Jo 1:3. Assinale a alternativa correta:
A.( ) Tudo o que há no mundo material é obra de Satanás.
B.( ) Jesus criou o mundo perfeito e excelente. O pecado corrompeu tudo.
“Foi Cristo que estendeu os céus, e lançou os fundamentos da Terra. Foi Sua mão que suspendeu os mundos no espaço e deu forma às flores do campo. […] Foi Ele quem encheu a Terra de beleza, e de cânticos o ar. E sobre todas as coisas na terra, no ar e no firmamento, escreveu a mensagem do amor do Pai” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 20).
Mordomia (Êx 34:6, 7; Jo 3:16). Mordomia é a administração dos recursos que Deus nos confia. É assumir a responsabilidade pela aplicação e utilidade desses recursos para que seja realizado um bom trabalho. Na vida cotidiana tentamos ser bons administradores nas várias áreas e em relação ao nosso relacionamento com as pessoas próximas de nós. Na verdade, ao longo de nossa “breve” existência gastamos bastante tempo aperfeiçoando nossos talentos acadêmicos, vocacionais ou profissionais a fim de ser realmente bons naquilo que gostamos de fazer. Por quê? Porque amamos o que escolhemos. O amor é o padrão de medida para nossos atos e o fundamento da mordomia cristã.
O padrão de medida da mordomia cristã (Lc 16:13; Jo 5:19, 30). O comprometimento com a prática da mordomia cristã advém de um coração agradecido a Deus por tudo o que Ele fez e faz por Seus filhos. Quando estamos apaixonados por alguém queremos estar sempre envolvidos com essa pessoa. Apreciamos as alegrias que resultam dessa interação. Passamos tempo juntos procurando entender um ao outro. Nós nos doamos. “Deus tanto amou o mundo que deu Seu Filho unigênito […]” (Jo 3:16) para nos mostrar o verdadeiro sentido da mordomia cristã. Somos chamados a dar tudo de nós em retribuição ao amor divino.
Cada manhã Cristo mantinha comunhão com Seu Pai e recebia orientação Dele. Seu relacionamento com o Pai foi fundamental para o exercício de Sua mordomia em favor dos necessitados. Da mesma forma, devemos passar tempo com Deus para entender Sua vontade a fim de praticar a verdadeira mordomia em sua mais elevada forma de serviço.
Amor supremo (Jó 38; Sl 50:10; Jo 10:10; 1Jo 2:15). Deus demonstrou Seu amor pela humanidade caída ao oferecer Seu Filho para que pudéssemos ter vida, e vida em abundância. Ele criou o mundo e as coisas que há nele para que pudéssemos desfrutá-las, não para que as adorássemos. “Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (1Jo 2:15). As coisas criadas em sua perfeição e beleza devem nos dirigir ao Criador. Ao crescer na compreensão do supremo amor divino a experiência da mordomia cristã se tornará um regozijo para nós.
Talentos em ação (Mt 25:24-28). Na parábola dos talentos, o servo que escondeu seu único talento rotulou seu senhor como “um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou” (v. 24). O Senhor ali retratado é Deus. Poderia nosso Pai amoroso ser retratado como um “homem severo”? Muitas pessoas ainda têm esse conceito sobre Deus. De que maneira podemos usar nossos talentos para mostrar à sociedade como Ele realmente é? Você tem procurado conhecê-Lo mais a cada dia a fim de falar aos outros sobre Seu amor?
No livro do Apocalipse encontramos a promessa de que os santos vencerão “pelo sangue do Cordeiro e pela Palavra do testemunho” (Ap 12:11). Fortaleça seu testemunho meditando cada dia nas promessas do Senhor e suplicando o poder do Espírito Santo. A mordomia cristã tem a ver com todo o nosso ser e tudo que temos: tempo, dons, posses e bens. Tudo deve ser usado para socorrer o próximo e testemunhar de Cristo ao mundo. Coloque seus talentos em ação!
Brilhar por Cristo (Dt 10:14; 1Co 6:19, 20). É fácil falar sobre mordomia cristã, mas não é tão fácil ser um bom mordomo de Deus. Tudo deve começar no coração ao desenvolver um relacionamento com o Criador. Assim podemos conhecer Sua vontade e seguir Suas instruções, e então, entrar em ação. Brilhe por meio daquilo que Deus lhe concedeu. A sua contribuição é importante neste mundo. Se você não compartilhar muitos não verão sua luz. Faça o que puder, onde puder, como puder e com o que tiver. Tire tempo para desenvolver suas habilidades. Ajude com seus bens. Devolva o dízimo de coração agradecido ao Senhor. Seja uma bênção.
Apaixonados por Deus (Sl 33:6-9; Gl 3:13; Cl 1:13; 1Ts 1:10; 1Pe 1:18; Hb 2:14, 15; Ap 1:5). A mordomia cristã é o transbordamento do coração em resposta ao amor de um Deus que Se importa conosco e ao relacionamento pessoal que mantemos com Ele. Aprendemos a conhecer Deus de maneira íntima e pessoal, ouvir Sua voz e compreender Seus caminhos. Então nos apaixonamos por Ele. Esse amor nos motiva a cumprir a grande tarefa que o Salvador nos deixou em Mateus 28:19, 20. Usaremos nossos dons, recursos e tempo para verdadeiramente fazer “discípulos de todas as nações”?
Elaine Thompson | Edmonton, Alberta, Canadá
Cremos que Jesus era plenamente Deus e plenamente humano.
Entretanto, Satanás tem tentado separar de Deus os seres humanos. Ele tem tentado despersonalizá-Lo, caracterizando-O como alguém que não se importa conosco. Ele faz tudo o que pode, mediante todos os meios possíveis, para que não conheçamos nem experimentemos a realidade da bondade e da graça de Deus. O amor excessivo pelas coisas materiais é uma das artimanhas de Satanás para alcançar esse objetivo, e ela tem dado certo!
2. Leia Mateus 19:16-22. Como Satanás pode usar nosso amor pelas coisas materiais para nos manter distantes do Senhor?
Imagine Jesus, o Deus encarnado, falando a esse jovem que obviamente sabia que Ele era alguém especial. Porém, o que aconteceu? O jovem permitiu que sua grande riqueza e seu amor pelas coisas materiais o separasse do próprio Deus em pessoa! O amor pelo mundo e pelas coisas materiais o cegou tanto que, embora ele estivesse triste, sua tristeza não foi suficiente para fazê-lo tomar a decisão certa. Ele não estava triste porque estava perdendo suas posses, pois ele não estava. Na verdade, ele estava triste porque estava perdendo a vida eterna por causa dessas coisas.
Deus requer que todos nós sejamos mordomos fiéis. Ele espera que administremos fielmente o que nos confiou e que dediquemos a Ele cada aspecto de nossa vida.
“‘Quanto deves ao meu Senhor?’ (Lc 16:5). É impossível calcular. Tudo o que temos vem de Deus. Ele coloca Suas mãos sobre nossas posses, dizendo: ‘Sou o genuíno Proprietário de todo o Universo; estes bens são Meus. Consagrem para Mim os dízimos e as ofertas. Quando vocês trouxerem esses bens específicos como um sinal de lealdade e submissão à Minha soberania, a Minha bênção aumentará as posses de vocês, e assim terão em abundância.’
“Deus está provando cada pessoa que afirma crer Nele. Todos recebemos talentos. O Senhor deu aos homens os Seus bens, com os quais devem negociar. Tornou-os Seus mordomos, colocando em suas mãos dinheiro, casas e terras. Todos esses bens devem ser considerados como pertencendo ao Senhor e destinados ao avanço de Sua causa, para a construção de Seu reino aqui no mundo. Ao negociarmos com os bens do Senhor, devemos buscar Dele a sabedoria, a fim de não utilizarmos Seu sagrado encargo para a glorificação de nós mesmos e a condescendência com impulsos egoístas. O montante recebido varia, mas aqueles que menos receberam não devem sentir que, em virtude de terem poucos talentos, nada serão capazes de fazer com eles.
“Cada cristão é um mordomo de Deus a quem foram confiados Seus bens. Lembrem-se das palavras: ‘Requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel’ (1Co 4:2, ARC). Asseguremo-nos de que não estamos roubando a Deus em um jota ou um til sequer, pois muito se encontra envolvido nessa questão.”*
Mateus 25:20-23 registra o testemunho de dois mordomos fiéis que foram elogiados por seu senhor pelo serviço bem feito. Esse relato bíblico é um exemplo para que imitemos e tornemos a mordomia cristã uma parte de nossa vida.
* Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 245, 246.
James Garang | Edmonton, Alberta, Canadá
O amor de Deus por nós colocou em ação o plano da redenção. Jesus tornou-Se nosso “fiador” (Hb 7:22). A identidade de Cristo como Redentor revela a transação mais importante já feita. Somente o sacrifício de Sua vida poderia realizar o pagamento exigido pela justiça divina. Jesus pagou a dívida do nosso pecado quando a justiça e a misericórdia se beijaram na cruz. O Universo nunca tinha visto nem testemunhado tamanha riqueza como no pagamento pela redenção da humanidade (Ef 5:2).
3. Do que Cristo nos salvou? Leia cada um dos textos e assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso: Cl 1:13; 1Ts 1:10; 1Pe 1:18; Hb 2:14, 15; Gl 3:13; Ap 1:5
A.( ) Do dinheiro e de todas as coisas materiais.
B.( ) Da morte, da maldição da lei e dos nossos pecados.
A palavra grega tetelestai, em João 19:30, tem sido considerada a palavra mais importante já proferida. Ela significa “está consumado”, e foi a última declaração de Jesus na cruz. Essa declaração final significa que Sua missão foi cumprida e nossa dívida foi “paga integralmente”.
No antigo mundo mediterrâneo um importante componente cultural era a crença de que os recursos físicos são limitados e não podem aumentar.* Esse conceito resultou em duas atitudes em relação às posses materiais: (1) o desejo de compartilhá-las com os necessitados, especialmente os pobres e vulneráveis (Dt 15:7-9), e (2) o desejo de acumular e amontoar riquezas a qualquer custo (Lc 12:13-21).
Em Lucas 12:13-21, Jesus contou a parábola de um fazendeiro rico, porém tolo, porque acumulou sua riqueza em vez de reparti-la. O apelo de Jesus para repartir não quer dizer que a riqueza seja má. O propósito é testar se o apego aos bens materiais é mais forte do que a dedicação a Deus.
Deus é o supremo provedor. Os cânticos de Maria (Lc 1:46-56) e de Zacarias (Lc 1:67-79) enfatizam que o Senhor é quem provê a salvação e o sustento a Seus filhos. A essência da mordomia cristã é a consciência de que tudo pertence a Ele. Repartir nossos recursos é, portanto, uma indicação de que cremos que Deus é o provedor de tudo. A tendência de acumular indica falta de fé nesse Deus e demonstra apego doentio a posses materiais que não durarão para sempre.
Em Deuteronômio 8:18, Deus pediu aos israelitas que não se esquecessem de que é Ele quem concede forças para trabalhar e adquirir bens. Lembrar que o Senhor é o Criador, Proprietário e Provedor nos ajuda em relação à nossa atitude para com as posses terrestres.
O serviço que prestamos aos outros através da mordomia cristã vem do reconhecimento de que é Deus quem nos dá tudo, e que tudo o que possuímos, embora valioso, é transitório.
* Bruce J. Malina, The New Testament World: Insights from Cultural Anthropology (Louisville, Ky.: Westminster John Knox Press, 2001), p. 108-118.
Randy Goldson | Elkins Park, Pennsylvania, EUA
4. Leia Êxodo 9:14. O que o Senhor quis dizer quando afirmou: “Não há quem Me seja semelhante em toda a Terra”?
“Para a finita mente humana, é impossível compreender plenamente o caráter ou as obras do Infinito.” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 698, 699).
Não há ninguém igual a Deus (1Rs 8:60). Ele pensa, lembra e age de maneiras que não compreendemos. Não importam nossas tentativas de transformá-Lo em nossa própria imagem, Deus continua sendo Deus. Afinal, Ele é o Criador e, certamente, é distinto de Sua criação.
5. O que esses textos revelam sobre como Deus é diferente de Sua criação? 1Sm 2:2; Sl 86:8; Is 55:8, 9; Jr 10:10; Tt 1:2
Quando consideramos tudo o que Deus é, tudo o que Ele possui, e tudo o que Ele faz, é surpreendente que Ele possa ter competidores! Mas Ele tem, no sentido de que precisa “competir” pelo amor e afeição humanos. Talvez seja por isso que Ele afirma ser um Deus “zeloso” (Êx 34:14, que também pode ser traduzido como “ciumento”).
Creio que a prosperidade financeira seja uma grande bênção quando é usada para a glória de Deus. O que podemos fazer para ter uma boa administração financeira?
Orar. Uma das primeiras coisas que precisamos fazer é suplicar a Deus que nos dê coração reto e atitude honesta em relação à administração dos nossos recursos. O dinheiro é um instrumento que podemos usar para promover o reino de Deus e abençoar outros.
Ter um orçamento equilibrado e viver dentro dele. Viver livre das dívidas é um dos principais objetivos. É importante equilibrar os gastos de tal maneira que consigamos viver com menos do que ganhamos. Assim podemos poupar uma parte e também ajudar alguém.
Ter um pacto de ofertas. Além do dízimo, separe uma quantia para projetos, missões e pessoas necessitadas. Temos o privilégio de ser sócios de Deus para terminar Sua obra e de repartir o que Ele nos concede.
Lembrar-nos de que nada nos pertence. Um dos momentos mais felizes que já experimentei, no que diz respeito ao dinheiro, foi quando compreendi que nada do que tenho é realmente meu, mas tudo pertence a Deus. Tudo neste Universo é Dele e Ele decide o que faz com cada coisa. Se Deus me confiou algo, isso é muito bom! Ao mesmo tempo, se Ele escolher tirar algo de mim, é bom também. Somos administradores do que é Dele e, por causa disso, podemos perceber que tudo o que temos é devido à Sua bondade e Seu amor.
Refletir. Tire tempo para considerar as coisas às quais você está apegado: dinheiro, coisas materiais, atividades ou pessoas. Qualquer coisa que tenha prioridade e tome o lugar de Cristo em seu coração torna-se um ídolo. Peça o auxílio do Espírito Santo para se desapegar daquilo que contamina seu coração e tira Deus do trono de sua vida.
Michelle Solheiro | Edmonton, Alberta, Canadá
Pertencemos a Deus, tanto pela criação como pela redenção. E não apenas pertencemos ao Senhor, mas todas as nossas posses também pertencem a Ele.
Em contraste com isso, um princípio central do mundanismo é a ideia de que somos donos de nossas posses.
É Deus quem possui todas as coisas (Jó 38:4-11). Somos apenas estrangeiros e inquilinos (Lv 25:23), assim como os israelitas na terra prometida. Dependemos de Deus até mesmo para respirar (At 17:25). Somos apenas Seus mordomos.
6. Quais coisas Deus possui? Dt 10:14; Sl 50:10; 104:16; Ez 18:4; Ag 2:8 e 1 Co 6:19, 20. Como devemos ver as coisas materiais que estão em nossa posse? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Somente as coisas espirituais são propriedade divina. As coisas materiais pertencem aos seres humanos.
B.( ) O céu, a Terra e tudo o que neles há; animais, árvores, seres humanos, prata, ouro e o nosso corpo.
Muitos pensam que mordomia cristã consiste simplesmente em devolver o dízimo. No entanto, Deus requer que sejamos mordomos fiéis em todas as áreas da vida, inclusive em nosso desenvolvimento espiritual. Apesar de conhecer a tarefa que nos foi confiada, muitas vezes a negligenciamos.
Alguns criam barreiras invisíveis para seu crescimento espiritual. Confundem humildade com inferioridade, modéstia com medo e indecisão com preguiça. Algumas igrejas também falham propiciando um ambiente que valoriza os membros segundo suas habilidades e capacidades. Quando isso ocorre, as aptidões e o potencial das demais pessoas podem passar despercebidos e não ser corretamente desenvolvidos.
Seja como for, Cristo deseja que usemos nossos dons para o aperfeiçoamento da Sua igreja. Não devemos negligenciar nossa tarefa. A parábola dos talentos em Mateus 25:14-30 ilustra isso muito bem. Na história, o senhor confiou recursos a três de seus servos. Usando a criatividade e movidos pela fé, dois servos empregaram seus recursos a fim de obter o melhor retorno para seu senhor. Porém, o terceiro, talvez com medo e provavelmente com preguiça, enterrou seu recurso e nada fez. A parábola mostra que, quando cultivamos nossos talentos, Deus nos abençoa com mais talentos.
A história também adverte contra a perda de oportunidades. Quando o senhor confrontou o servo negligente reprovou veementemente a atitude dele e o condenou. Quando não aproveitamos as oportunidades que Deus coloca diante de nós, falhamos em cumprir Seus propósitos e nos tornamos medíocres. Portanto, ao pensar sobre mordomia cristã considere sua capacidade, suas habilidades, seus dons e tudo o mais que Deus lhe dá, e como você pode utilizá-los para honrar e glorificar o nome do Senhor. Siga o plano que Deus traçou para você.
Shauna Spence | Edmonton, Alberta, Canadá