Lição 10
01 a 07 de junho
Fases de ira
“‘Quando vocês ficarem irados, não pequem’. Apaziguem a sua ira antes que o sol se ponha” (Ef 4:26).
Prévia da semana: Mais cedo ou mais tarde, os conflitos se infiltrarão até mesmo nos relacionamentos mais íntimos e mais saudáveis. Nosso princípio deve ser prevenir os problemas mediante sábios princípios cristãos para garantir que conflitos não se tornem guerras que destruam famílias e amizades.
Leitura adicional: Mateus 22:37; Romanos 12:2; Colossenses 3:2. Ellen G. White, Mente, Caráter e Personalidade, v. 2, capítulos 56-57
Domingo, 02 de junho
A guerra do balde

Corria o ano de 1325 na pitoresca região do norte da Itália. Duas cidades, Bolonha e Modena, encontravam-se em rivalidade alimentada por diferenças políticas e religiosas. Já haviam se envolvido em vários conflitos, mas então aconteceu algo inimaginável. Um balde de madeira foi roubado do poço da cidade de Bolonha.

Um pequeno grupo de soldados de Modena conseguiu entrar secretamente e roubar o balde de carvalho do poço da cidade. Quando deram pela falta do balde, os habitantes de Bolonha reuniram 32 mil soldados e marcharam contra Modena num ato de guerra! Os habitantes de Modena os enfrentaram com 7 mil soldados e derrotaram os bolonheses. Porém, houve perda de milhares de vidas de ambos os lados. Hoje, um antigo balde de madeira serve como memorial na cidade de Modena. Sim, os bolonheses ganharam a guerra, mas a que preço?

Em nossas relações familiares, quantas vezes os conflitos seguem rumo semelhante. Surgem pequenas diferenças em termos de relacionamento, e elas começam a causar agitação e a crescer até que uma “guerra aberta” é declarada.

O trágico é que, muitas vezes, relacionamentos são destruídos, e sobram os cacos. Jesus disse: “Guias cegos! Vocês coam um mosquito e engolem um camelo” (Mt 23:24). É claro que Ele estava falando sobre a hipocrisia dos fariseus, zelosos para se assegurar de que não estavam comendo mosquitos (inseto impuro), mas, ao mesmo tempo, estavam engolindo um camelo (também impuro). Temos a tendência de dar muita importância às coisas pequenas e pouca às coisas grandes.

Nesta semana iremos examinar o que a Bíblia diz de como lidar com conflitos e viver em paz. Ser discípulo de Jesus tem que ver com ser submisso, considerar os outros melhores do eu, estar disposto a andar a segunda milha, fazer o bem aos inimigos, e até renunciar aos próprios “direitos”. Atitudes dignas de todo verdadeiro cristão.

Keith LaRoy, Edmonton, Alberta, Canadá

Mãos à Bíblia

1. Leia Mateus 7:5 e Provérbios 19:11. Quais dois princípios importantes ajudam a evitar conflitos com outras pessoas?

O escritor de Provérbios fez uma observação muito perspicaz: “Como o abrir-se da represa, assim é o começo da contenda; desiste, pois, antes que haja rixas” (Pv 17:14). Uma vez iniciado, um conflito pode se tornar incrivelmente difícil de ser encerrado. De acordo com Romanos 14:19, podemos evitar o conflito ao seguir [ou perseguir] duas coisas: o que leva à paz e aquilo com que edificamos os outros. Esses princípios não são ainda mais cruciais para a harmonia na família?

Segunda-feira, 03 de junho
Ira

Ainda estou para ver uma igreja em que não haja duas pessoas com raiva uma da outra. Na verdade, ainda estou para encontrar pessoas que não tenham conflitos e tensões em sua vida. Quer seja uma equipe de negócios, uma classe escolar, um conjunto musical ou uma família, basta passar tempo suficiente com eles que as tensões do relacionamento começam a aparecer. No centro da maioria dessas tensões se encontra a ira.

Os psicólogos defendem que a ira, a raiva e o conflito não são intrinsecamente negativos; eles são componentes necessários para os relacionamentos. Dizem que ficar irado e demonstrar ira resulta em aproximação e não repulsão durante os conflitos. É uma atitude que pode aprofundar a intimidade e não acabar com ela. Paulo escreveu: “Quando vocês ficarem irados, não pequem” (Ef 4:26).

A palavra grega traduzida como “ira” é orgiz?, que significa “provocar ou enraivecer”. Diante da injustiça e da opressão, a Bíblia descreve que Deus Se sentiu “irado”, isto é, sentiu profunda repulsa pelos atos cruéis praticados injustamente.

Mas não podemos permitir que a ira nos leve a sentir falta de consideração para com o próximo e feri-lo. Devemos encontrar maneiras de expressar essa “ira” de maneira saudável e de modo a fortalecer relacionamentos.

Askim Chundu, Lacombe, Alberta, Canadá

Mãos à Bíblia

2. De acordo com Efésios 1:7, que princípio fundamental deve fazer parte de todo casamento? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. (   ) A redenção, que traz o perdão dos pecados e a restauração dos relacionamentos com Deus e com os outros.

B. (   ) O ciúme e a certeza de que nossa opinião é melhor do que as ideias dos outros.

3. Que outro princípio fundamental encontramos também em Romanos 3:23? Assinale a alternativa correta:

A. (   ) Devemos buscar sempre os nossos interesses.

B. (   ) Todos somos pecadores e carecemos da glória de Deus.

Pense Nisto
Qual é sua opinião sobre “conflitos”? É negativa? É possível expressar a ira de maneira saudável? Se sim, como? Você concorda que a ira seja uma emoção dada por Deus? Se não, por quê?
Terça-feira, 04 de junho
Famílias fortalecidas

Imagine Adão, um homem perfeito, forte, gentil e amoroso. Adão era tudo isso e muito mais. Deus tirou uma das costelas desse ser perfeito e dela formou a mulher. Eva era a menina dos olhos de Adão, osso dos seus ossos e carne da sua carne (Gn 2:23). Mas em meio a essa perfeição surgiu o pecado. O conflito se instalou quando o diabo apareceu disfarçado no Jardim do Éden.

Por mais que Adão amasse sua esposa, ele devia ter amado Deus acima de tudo. Quando Eva trouxe o fruto para ele comer, Adão teve que escolher entre ceder ao pedido da esposa ou obedecer a Deus. A escolha certa teria sido obedecer a Deus e confiar Nele. Não importa quanto unida seja nossa família, nossa primeira lealdade deve ser para com o Senhor.

Conflito nos relacionamentos (Cl 3:18-21). Deus colocou Adão e Eva em um ambiente perfeito, com todas as suas necessidades supridas. Além disso, Ele os advertiu a respeito do inimigo e do perigo que poderiam correr. Eles tinham um ao outro para trocar ideias, se encorajar mutuamente e permanecer fiéis a Deus. Portanto, era de se esperar que a decisão deles de comer do fruto proibido deixaria irado qualquer ser racional. Mas como Deus reagiu?

Deus desceu até o Jardim do Éden, e de maneira amorável procurou pelos nossos primeiros pais. Após interrogá-los, Ele apresentou a solução para o conflito que eles haviam criado: Ele enviaria Seu Filho unigênito para morrer pela humanidade a fim de que todo ser que Nele cresse pudesse receber a vida eterna.

Quando Deus é desapontado num relacionamento Ele Se oferece como a solução do conflito. Há nessa atitude divina uma clara distinção entre ira e pecado. Embora Deus fique irado, Ele nunca peca. Em contraste, toda vez que surge um conflito em nossos relacionamentos, somos os primeiros a ficar na defensiva. Foi exatamente isso que Adão e Eva fizeram. Adão jogou a culpa em Eva, e ela, por sua vez, colocou a culpa na serpente e em Deus! Jogar a culpa no outro não resolve o conflito. Na verdade, isso somente piora uma situação que já está ruim e aumenta a divergência entre as pessoas que se acham envolvidas.

Na próxima vez em que você se vir envolvido em um conflito, procure seguir o exemplo divino. Em vez de pensar em maneiras para se defender às custas dos outros, pense em como eliminar o problema que está na raiz do conflito. Isso vai exigir abnegação, humidade, disposição para ceder e consideração maior pelo outro.

Não temos o tipo de amor abnegado que é necessário para resolver os conflitos como Deus tem. Por isso, precisamos que Jesus nos transforme, a fim de que sejamos como Ele!

Deixar de ceder ao pecado (Mt 7:1, 2; Hb 12:14; Rm 3:23; Fp 2:4-8). Melhor do que superar um conflito é evita-lo. Esse foi o objetivo de Deus ao advertir Adão e Eva para não comerem da árvore do conhecimento do bem e do mal. Embora o plano da salvação tivesse sido planejado antes da fundação do mundo (ver Ap 13:8), a morte de Cristo para nos salvar do pecado não era o ideal divino (ver 1Jo 2:1). Contudo, após a entrada do pecado no mundo, a salvação em Cristo pode nos salvar do pecado e conceder poder para evitar cair em pecado (ver Jd 24).

“Tudo o que for amável” (Fp 4:8); “não julguem” (Mt 7:1, 2); “esforcem-se para viver em paz com todos” (Hb 12:14). Esses são apenas alguns conselhos úteis da Palavra de Deus para que evitemos os conflitos. Se considerarmos nossas faltas e virmos o lado bom da situação, poderemos estar acima dos conflitos e progredir nos relacionamentos.

Suas armas no conflito (Ef 6:10-18). Quando surgem os conflitos é fundamental entender contra quem estamos lutando. Há um conflito cósmico em andamento: o grande conflito entre o bem e o mal. Adão e Eva talvez não tenham dimensionado as consequências de sua decisão de comer do fruto da árvore proibida. Sua desobediência nos trouxe ao ponto em que estamos na História. Da mesma forma, a maneira como lidamos com nossos conflitos tem o potencial de abençoar ou amaldiçoar a outros numa extensão que não podemos imaginar. O diabo entrou na perfeição do Éden, e com sua astúcia tornou o planeta Terra maculado e desolado em meio a um grande conflito cósmico.

A Bíblia nos aconselha a travar nossas batalhas com as armas espirituais (Ef 6:11). Nossas espadas não são palavras que ferem, mas a Palavra de Deus. Nosso equipamento de proteção não é jogar a culpa no outro, mas a couraça da justiça, o escudo da fé e o capacete da salvação. Além disso, precisamos enfrentar todas as situações com oração, reconhecendo nossa deficiência e a suficiência de Deus para reconciliar qualquer divergência que possa surgir.

Elaine Thompson, Edmonton, Alberta, Canadá

Mãos à Bíblia

4. Leia Efésios 4:26, 27 e Eclesiastes 7:9. Como podemos equilibrar nossa compreensão da ira como uma emoção e também como um pecado? Qual é a diferença?

5. Segundo Tiago 1:19, 20, como devemos agir, especialmente quando lidamos com membros da família cujas ações, atitudes e palavras nos irritam? Complete as lacunas:

“Todo homem, pois, seja pronto para ________, tardio para _______, tardio para se irar. Porque a _______ do homem não produz a justiça de Deus” (Tg 1:19, 20).

Se você está irado com alguma coisa, em vez de deixar essa ira pairar como uma nuvem escura sobre sua vida, transforme-a em algo positivo. Ore por aqueles que o ferem e o maltratam, perdoe-os e se torne uma bênção para eles. Provavelmente, não seja fácil no início, mas quando você tomar a decisão e a mantiver, Deus cuidará do restante.

Pense Nisto
Como demonstrar abnegação em meio a um conflito? Você tem intensificado seus períodos de oração em tempos de conflito?
Quarta-feira, 05 de junho
Momentos de ira

Uma das coisas que tenho lutado para controlar é meu temperamento. Em meio à aflição eu costumava ficar irada, pensando que, dessa maneira, iria resolver meus problemas, mas isso nunca deu resultado. Comecei a pesquisar a Bíblia em busca de uma solução, e encontrei Mateus 5:21-23. Jesus advertiu que, quando ficamos irados contra o próximo, estamos sujeitos ao julgamento de Deus. A princípio isso me deixou confusa e pensei: “Mas em Mateus 21 não se pode entender que Jesus também ficou ‘irado’ ao expulsar os cambistas do templo?”

Continuei pesquisando, e encontrei as palavras de Paulo na carta aos Efésios: “E não pequem deixando a ira controlar vocês. Não deixem que o sol se ponha enquanto vocês ainda estão irados, pois a ira dá margem para o diabo” (4:26, NLT, tradução livre). A ira pode ser usada como porta para o pecado. Se permitirmos que ela cause ressentimento e mágoa, estaremos fechando a porta para a atuação do Espírito de Deus. Aprendi que persistir na ira não resulta em soluções, mas em me apoiar no próprio entendimento.

Depois de muita oração, estudo da Palavra de Deus e conselhos de amigos, elaborei três passos que têm ajudado nos momentos de ira. O primeiro passo é se isolar da situação. Pode ser um isolamento emocional, em que os sentimentos são colocados de lado até que haja um momento apropriado para esclarecer, ou um isolamento físico, em que nos afastamos da pessoa que o provocou. O segundo passo é orar. Abra o coração a Deus, conte como você está se sentindo e peça que Ele lhe mostre o que fazer. O terceiro passo é refletir. Talvez falar com alguém em quem confia ou ficar sozinho com seus pensamentos.

No entanto, qualquer que seja seu método, é importante separar tempo para pensar, refletir e ouvir a voz do Espírito Santo. Oro para que esses passos orientem e dirijam você da mesma forma que também me ajudaram. Seja paciente ao começar essa jornada e se apegue a Deus em todos os momentos.

Stephanie French, Alberta, Canadá

Mãos à Bíblia

6. Quais ensinamentos fundamentais sobre relacionamentos encontramos em 1 João 4:7, 8 e Colossenses 3:19?

“Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura” (Cl 3:19). No texto grego, a palavra “amargura” se refere a alguém que está irado ou que trata com amargura o parceiro, causando dor constante, hostilidade intensa e expressões de ódio contra o outro. Paulo foi muito claro ao dizer que o cônjuge não deve ser hostil nem violento. O abuso emocional, sexual e físico não é um comportamento aceitável para um marido cristão. Em vez disso, aceitável é amar o cônjuge.

Pense Nisto
Você tem pedido que o Espírito de Deus ajude a controlar sua ira ou sente que ela tem dominado você?
Quinta-feira, 06 de junho
Quem é seu senhor?

Aprendi que qualquer pessoa ou coisa que esteja exercendo domínio sobre mim se torna meu “senhor”, e ocupa o lugar de Deus. Talvez você pergunte: Como assim? É porque essa pessoa ou coisa pode me usar como marionete fazendo que eu somente obedeça aos comandos dos seus cordões. Ela pode me levar a perder o controle sobre mim e a surfar nas ondas da emoção. Chocante, não é? Mas tem sentido. Se alguém sabe como deixar você triste, feliz, entusiasmado ou irado, essa pessoa pode brincar com suas emoções e controlar você.

Não é de admirar que Paulo tenha dito que fazia do corpo seu escravo, para que, depois de ter pregado aos outros, ele não viesse a ser reprovado (1Co 9:27). Ao percorrer a trilha da vida, enfrentamos tempos de angústia ou conflito no casamento, nas amizades, no trabalho... O que fazer para não se submeter ao “senhor” errado?

Descubra os gatilhos que acionam sua ira. Todos nós estamos sujeitos a perder a paciência ou a dizer coisas erradas. Por quê? Porque temos gatilhos em nossas trilhas neurais no cérebro que disparam e nos fazem reagir automaticamente. Conhecer a si mesmo é o primeiro passo para evitar ser controlado pelo senhor errado.

Atente para os conselhos da Palavra de Deus. As orientações bíblicas são fundamentais para saber como reagir diante de provocações e conflitos. Quando reagirmos sob a direção do Espírito, estaremos crescendo em nossos relacionamentos e na vida espiritual.

Use instrumentos que ajudem você a memorizar conceitos. Como estudante eu costumava usar pequenos cartões ou aplicativos que me ajudavam a lembrar dos pontos importantes do conteúdo das aulas. Podemos usar lembretes semelhantes para reforçar as mudanças comportamentais que desejamos alcançar. Lembre-se: a repetição é o segredo para a memorização.

Ore pela ajuda do Espírito Santo. Não podemos vencer sem a ajuda divina. Cristo nos deixou o Espírito Santo como Auxiliador e Guia aqui na Terra. “Mas o Conselheiro, o Espírito Santo, que o Pai enviará em Meu nome, lhes ensinará todas as coisas e lhes fará lembrar tudo o que Eu lhes disse” (Jo 14:26).

Tashawna Whyte, Edmonton, Alberta, Canadá

Mãos à Bíblia

7. “Tudo quanto, pois, quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles; porque esta é a Lei e os Profetas” (Mt 7:12). Pense na necessidade de aplicar esse princípio e, nas linhas abaixo, escreva em quais situações da sua vida essa aplicação é necessária.

O escritor de Hebreus aconselhou: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor” (Hb 12:14). Mesmo quando tomamos todas as medidas necessárias, algumas pessoas que nos feriram ainda assim não ouvirão nem mudarão. Talvez algumas apresentem um pedido de desculpas, mas outras não. Seja como for, a jornada do perdão mencionada anteriormente, especialmente quando se trata de um membro da família, é para o nosso bem.

Pense Nisto
O cristão tem o dever de procurar viver em paz com todos. Isso tem motivado você a controlar suas atitudes e reações? Somos aconselhados a considerar os outros superiores a nós. Como esse princípio pode ser usado na resolução de conflitos?
Sexta-feira, 07 de junho
Conflitos

“Porque, como imagina [o ser humano] em sua alma, assim ele é” (Pv 23:7, ARA, grifo acrescentado). Nossos atos são assuntos do coração. Quando surge um conflito, podemos encará-lo como algo prejudicial ou útil.

Se considerarmos o conflito uma oportunidade, ele pode servir para nos motivar e impulsionar. Os desejos do coração, apoiados pela fé, produzirão esse resultado. Contudo, decisão e determinação são atitudes necessárias para mudar algo prejudicial em algo útil.

Muitas vezes, marido e mulher guardam mágoas. As pessoas ficam iradas por vários motivos, no entanto, os cristãos são aconselhados a não pecar, não deixar que o sol se ponha sobre a ira e não dar lugar ao diabo (Ef 4:26, 27, ARA). Isso é fácil de dizer, mas difícil de ser praticado, porque as emoções nos dominam. Mas há esperança!

“A pessoa sensata controla seu gênio, e sua grandeza é perdoar quem a ofende” (Pv 19:11, NTLH). Para transformar o conflito em instrumento útil é preciso refletir sobre a situação. Isso permite ver as coisas a partir da perspectiva da outra pessoa. Se a situação leva você a ficar irado, seria prudente procurar alguém para conversar e orar sobre o assunto.

Separe tempo para ponderar sobre seus sentimentos. Procure conversar abertamente com a pessoa que fez você sentir ira, mágoa e ressentimento. Fale sobre seus sentimentos e se esforcem para encontrar a solução. É importante dar tempo para o processo de cura das feridas e mágoas, e também continuar fortalecendo o relacionamento.

Cerance Stephens, Edmonton, Alberta, Canadá

Pense Nisto
É importante que tenhamos a mente de Cristo para conseguir resolver os conflitos.
Mãos à obra
• Entreviste um casal que esteja casado há mais de 20 anos. Pergunte como eles lidam com os conflitos a fim de preservar seu matrimônio. • Anote seus sentimentos caso você se envolva em um conflito. Tire tempo para refletir por que você teve tais sentimentos. • Ouça a música que costuma lhe dar ânimo quando você está se sentindo derrotado. • Tenha uma atitude amável para com quem você teve um conflito. Mostre que é possível, com o auxílio divino, chegar a uma solução.