No mundo em que vivemos há enormes desigualdades. Um por cento das pessoas mais ricas do mundo possui 50% da riqueza mundial.* À medida que essas pessoas ficam cada vez mais ricas parece que a pobreza aumenta e vai diminuindo a capacidade dos pobres satisfazerem suas necessidades básicas. Nos últimos cinco anos, minha família serviu como missionária nas Filipinas. Fiquei surpreso em ver favelas enormes e pessoas vivendo em pobreza extrema, enquanto a poucos minutos de distância havia uma rodovia nova em que transitavam os últimos modelos da Ferrari. A vida simplesmente não é justa.
Quando vejo tanta necessidade, sou tentado a desistir. É impossível uma pessoa salvar a todos! Eu jamais conseguiria combater desigualdades tão grandes no mundo... Porém, isso me faz lembrar que a razão pela qual o planeta tem sofrido tanta desigualdade é o egoísmo dos seus habitantes. Felizmente, temos esperança em Jesus Cristo, porque ele deixou tudo para Se tornar um de nós (Fp 2:5-8). Ele nasceu e viveu em pobreza. Jesus sabia o que é sofrer e, em meio a tanto sofrimento, Ele ainda trabalhou para aliviar o sofrimento dos outros.
Como Ele conseguiu? Qual foi Seu segredo? A lição desta semana examina várias formas em que os jovens podem seguir o exemplo de Jesus, o Salvador que revelou caráter abnegado, que sacrificou a própria vida para que pudéssemos experimentar reconciliação e paz com Deus. Não importa qual seja nossa posição econômica neste mundo, o que importa é garantir as riquezas eternas no reino celestial.
Este mundo, com sua suposta riqueza, não tem a menor importância, comparado às promessas das riquezas divinas, os frutos do Espírito: amor, alegria e paz, que são a moeda corrente no Céu. Afinal de contas, as coisas terrenas perdem estranhamente o brilho em vista da glória e da graça divinas. O que importa para o reino do Céu é nosso caráter, demonstrado por meio de atos diários na nossa maneira de tratar os pobres e marginalizados que se encontram dentro de nossa esfera de influência.
* https://veja.abril.com.br/economia/pela-1a-vez-1-tem-mais-da-metade-da-riqueza-mundial-diz-oxfam/
Michael W. Campbell › Silang, Cavite, Filipinas
1. Leia Lucas 1:46-55. Observe a mistura de louvores entre o que se referia apenas a Maria – “o Poderoso me fez grandes coisas” (Lc 1:49) – até o aspecto mais geral. Por que nosso louvor e adoração a Deus devem incluir uma ênfase tanto pessoal quanto geral?
Essa notável canção poderia se encaixar bem entre os salmos ou escritos dos profetas hebreus. Maria estava transbordando com um sentimento de admiração e gratidão a Deus. Ela evidentemente via a atuação de Deus em sua vida, mas também estava bem ciente das implicações maiores do plano de Deus para sua nação e para a humanidade.
Porém, no entendimento de Maria, Deus não era somente poderoso e digno de louvor, mas também misericordioso e, aparentemente, revelava uma consideração especial pelos humildes, oprimidos e pobres. O anjo havia acabado de ir embora após anunciar as “boas-novas” do iminente nascimento de Jesus a Maria, e ela já estava cantando o seguinte: “[O Senhor] derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos” (Lc 1:52, 53).
Para Maria foi dada a sublime missão de ser a mãe de Jesus. Sua responsabilidade foi criar o Salvador do mundo, educá-Lo nas Sagradas Letras e ensiná-Lo nas coisas simples da vida terrestre. Maria recebeu a maior dádiva divina, mas esta veio acompanhada de responsabilidades, e, como uma jovem mãe, sua tarefa não foi fácil. Contudo, a Bíblia diz que Maria louvou a Deus, pois Ele a abençoou e “encheu de coisas boas os famintos” (Lc 1:53).
O Senhor encheu de alegria o lar de José e Maria. Eles tiveram o privilégio de ter o Salvador como filho, em casa, por 30 anos! Nós temos o privilégio de ter conhecido e aceitado Jesus como nosso Redentor. Por isso, não podemos “entesourá-Lo” somente para nós, Ele nos deixou a missão de compartilhá-Lo com todos os que ainda não O conhecem. Não importa a etnia, a cultura, o status financeiro das pessoas, nossa responsabilidade é falar de Jesus a todos.
A missão de Jesus (Is 61:1, 2). Jesus veio a este mundo por amor. Ele veio para salvar, oferecer perdão e socorrer os necessitados e aflitos de coração. Foi enviado para cuidar dos que estão com o coração quebrantado, anunciar liberdade aos cativos e libertação das trevas aos prisioneiros (Is 61:1, 2). Sua missão foi proclamar a todos que o Reino dos Céus está próximo (Mt 10:7, 8).
Quando Jesus salva, Ele restaura a vida das pessoas. Pode ser aquele que está enfrentando crise existencial, dificuldade financeira, vícios, ou qualquer outra situação. Cristo tem o poder para salvar e transformar toda pessoa que O aceitar em uma nova criatura: “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!” (1Co 5:17). Ele faz tudo isso por amor, e esse amor vem do Pai.
Mas isso, às vezes, é difícil de entender. Como é que um Deus todo-poderoso pode me amar? Como é que Aquele que criou o Universo Se importa comigo e com o fato de eu estar salvo ou não? Deus enviou Seu Filho à Terra com uma missão. Ele deseja que você entenda que Ele o ama e que faria qualquer coisa para salvá-lo. Ele diz: “‘Venham, vamos refletir juntos. [...] Embora os seus pecados sejam vermelhos como escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se tornarão” (Is 1:18). Jesus veio para oferecer cura espiritual aos pecadores. Ele veio para nos libertar da escravidão do pecado. Veio para servir.
Jesus cura (Mt 12:15-21). Ficar doente traz dificuldades físicas e financeiras para as pessoas. Na maioria dos países, somente pessoas que têm plano de saúde ou recursos financeiros é que recebem tratamento hospitalar adequado, o restante se arranja como pode. Jesus curava todos sem Se importar com o fato de serem ou não importantes. Para Jesus o importante era a fé das pessoas que pediam Sua ajuda. Se elas acreditavam que Ele podia curá-las, Ele as curava. Foi isso que aconteceu com o centurião romano.
O centurião foi até Jesus e pediu que Ele curasse seu servo. O Salvador lhe perguntou se devia ir até sua casa. Então, o centurião respondeu: “Senhor, não mereço receber-Te debaixo do meu teto. Mas dize apenas uma palavra, e o meu servo será curado” (Mt 8:8). O centurião teve fé em Jesus e foi recompensado. Naquele mesmo instante seu servo se achou curado.
Cristo também curou um cego de nascença (Jo 9). Depois de curá-lo, Ele lhe perguntou se ele acreditava no Filho do Homem, “Perguntou o homem: ‘Quem é Ele, Senhor, para que eu Nele creia?’ Disse Jesus: ‘Você já O tem visto. É Aquele que está falando com você’. Então o homem disse: ‘Senhor, eu creio’. E O adorou” (Jo 9:36-38).
A cruz de Cristo (Is 53:3-6). Jesus veio para ajudar os necessitados. Isaías 53:3-6 descreve o que Ele suportou para poder ajudar os que precisavam. Foi desprezado e rejeitado, tomou sobre Si nossa dor e sofrimento. “Mas Ele foi transpassado por causa das nossas transgressões, foi esmagado por causa de nossas iniquidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre Ele, e pelas Suas feridas fomos curados” (Is 53:5). De que maneira as feridas podem nos curar? Como a salvação de alguém pode ocorrer por meio do sofrimento de outra pessoa?
O sacrifício de Jesus nos salva porque Ele viveu uma vida sem pecado e morreu em lugar do pecador. Cristo nos mostrou que a salvação é para todos os que creem Nele e aceitam Seu sacrifício realizado na cruz.
Quando Jesus subiu ao Céu, Ele nos deixou a missão de proclamar o evangelho: “E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo como testemunho a todas as nações, e então virá o fim” (Mt 24:14). Sua missão nesta Terra foi anunciar a todos sobre o reino eterno. Ele fez isso servindo. Ele foi tentado, ferido e crucificado para poder salvar todos. Agora, precisamos assumir Sua missão e compartilhar com todas as pessoas a mensagem de que Ele em breve voltará.
Miguel Alejandro Patiño Ramirez e Ismael Patiño Ramirez › Silang, Cavite, Filipinas
2. Leia e compare os textos de Lucas 4:16-21 e 7:18-23. Em sua opinião, por que Jesus respondeu dessa maneira? Como você responderia a perguntas semelhantes sobre a divindade e messianidade de Jesus?
Quando Jesus enviou Seus discípulos, a comissão que Ele lhes deu também estava de acordo com essa missão. Embora eles devessem anunciar que estava “próximo o reino dos Céus” (Mt 10:7), as instruções adicionais de Jesus a Seus discípulos foram para que eles curassem os enfermos, ressuscitassem os mortos, purificassem os leprosos e expulsassem os demônios. De graça haviam recebido, de graça deviam dar (Mt 10:8). O ministério deles em Seu nome era refletir e pôr em prática os valores e princípios do ministério de Jesus e do reino para o qual Ele convidava as pessoas. Os discípulos também deviam se unir a Cristo em Sua missão de elevar os últimos, os menores e os perdidos.
Jesus era pobre. Ele não nasceu em um palácio, mas em uma estrebaria, e foi colocado em uma manjedoura. Quando Se tornou adulto, Ele disse: “O Filho do homem não tem onde repousar a cabeça” (Lc 9:58). Jesus, o Dono do Universo, escolheu Se identificar com os mais pobres da sociedade. Ele convidou os marginalizados para fazer parte do reino de Deus (Lc 14:15-24). Sua missão foi dar vista aos cegos, fazer coxos andarem e surdos ouvirem, curar leprosos, ressuscitar mortos e pregar boas-novas (Mt 11:4-6).
Deus julgará nossa maneira de tratar os pobres. “Ao colocar entre eles os inválidos e os pobres, de modo a dependerem de seus cuidados, Cristo está provando Seus professos seguidores. Pelo nosso amor e serviço a Seus necessitados filhos, provamos a genuinidade de nosso amor por Ele. Negligenciá-los é declarar-nos falsos discípulos, estranhos a Cristo e Seu amor.”
Os pobres necessitam de nossa simpatia. “O Senhor provê quanto às viúvas e os órfãos não por meio de um milagre, enviando-lhes maná do céu, nem mandando corvos lhes trazer alimento; mas por um milagre no coração humano, expulsando o egoísmo e abrindo as fontes do amor cristão. Ele confia os aflitos e desolados a Seus seguidores como precioso depósito. Eles têm o mais forte direito às nossas simpatias.”
“Quantos recursos são gastos com artigos que são meros ídolos, coisas que absorvem pensamento, tempo e energia que deviam ser empregadas para fins mais elevados! Quanto dinheiro é gasto em casas e móveis caros, prazeres egoístas, comidas caras e prejudiciais, condescendências com o próprio eu! Quanto é esbanjado em presentes que não trazem nenhum benefício a ninguém! Dessas coisas desnecessárias, muitas vezes nocivas, estão professos cristãos hoje em dia despendendo mais, muitas vezes mais, do que empregam para ajudar a resgatar pessoas das mãos do inimigo.”
Todo discípulo de Cristo é chamado a cuidar dos pobres com os recursos que estão à sua disposição. Essa tarefa não é uma opção, mas uma obrigação, porque tudo o que temos pertence a Deus que nos ordenou servir o próximo!
1. Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 205.
2. Ibid., p. 202.
3. Ibid., p. 207.
Karan Kenneth Swansi › Silang, Filipinas
3. Leia a profecia de Isaías em Mateus 12:15-21. De que maneira Isaías e Mateus identificaram o que Jesus estava fazendo como algo maior do que apenas curar alguns doentes, ou algumas centenas de enfermos? Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Eles entenderam que Jesus tinha vindo para fazer juízo e trazer salvação.
B. ( ) Eles ensinaram que Cristo veio para fazer uma nova aliança.
“Cada milagre realizado por Cristo foi um sinal de Sua divindade. Estava fazendo a própria obra predita acerca do Messias, mas para os fariseus essas obras de misericórdia eram um claro escândalo. Os guias judaicos olhavam com cruel indiferença aos sofrimentos humanos. Em muitos casos, seu egoísmo e opressão haviam causado a dor que Jesus aliviava. Assim, Seus milagres eram uma vergonha para eles” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 406).
Os milagres de cura de Jesus foram atos de compaixão e justiça. Mas em todos os casos, eles não eram um fim em si mesmos. Em última análise, todas as obras de Cristo foram realizadas com o propósito de levar as pessoas à vida eterna (Jo 17:3).
Logo no início de Seu ministério Jesus foi à sinagoga e, tomando o livro de Isaías, Ele leu: “O Espírito do Senhor está sobre Mim, porque Ele Me ungiu para pregar boas-novas aos pobres. Ele Me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos” (Lc 4:18).
A palavra “ungiu”, no hebraico mashach, é derivada da palavra Messias, que significa “o Ungido”. A ideia aqui é que Deus ungiu e enviou Jesus, e agora chama Seus seguidores e os unge para continuar Sua missão. A tarefa consiste em pregar aos anavim, termo que se refere aos “aflitos”, aos que são pobres, especialmente aos oprimidos. Cristo também liberta os prisioneiros e cativos do pecado, ou seja, o evangelho liberta a mente que está cativa do pecado.
O relato bíblico de João 9 menciona a história da cura de um cego de nascença. O texto menciona o “tanque de Siloé”. A palavra hebraica shiloah significa “enviado”. Foi a esse tanque que Jesus enviou o cego para ser curado. “Tendo dito isso, Ele cuspiu no chão, misturou terra com saliva e aplicou-a aos olhos do homem. Então lhe disse: ‘Vá lavar-se no tanque de Siloé’” (v. 6, 7). E o milagre aconteceu. Aquele que antes era cego passou a enxergar, tornou-se um discípulo ungido e começou a glorificar a Deus e a testemunhar de Sua misericórdia e amor.
Miguel Angel Correa Carrion › Silang, Filipinas
4. Leia Mateus 21:12-16, Marcos 11:15-19, Lucas 19:45-48 e João 2:13-17. Qual é a importância do fato de que esses relatos semelhantes foram contados em todas as narrativas dos evangelhos?
Não nos surpreende que esse incidente tenha sido incluído em cada um dos evangelhos. É uma história repleta de drama, ação e furor. Jesus estava evidentemente preocupado com o uso que estavam fazendo do templo e com a substituição da verdadeira adoração pela venda de animais sacrificais. Que profanação de tudo o que esses sacrifícios representavam, isto é, Sua morte substitutiva pelos pecados do mundo!
Essa ação direta se encaixa bem na tradição dos profetas hebreus.
Podemos ser tentados a demonstrar que amamos a Deus realizando grandes coisas na igreja ou doando dinheiro para instituições assistenciais. Mas não é assim que Deus deseja que façamos as coisas. Pedro nos diz que Cristo “andou por toda parte fazendo o bem” (At 10:38). E Jesus disse que “não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (Mt 20:28). Ellen White escreveu: “Todo ato de nossa vida afeta os outros para bem ou para mal.” Cada um precisa perguntar: Como posso usar meu dom para compartilhar o evangelho com dos que necessitam? A seguir, temos algumas sugestões:
Peça a direção de Deus. Quando pedimos a direção divina renunciamos ao controle de nossa vida. Dessa maneira, não corremos o risco de querer realizar tudo pelas nossas próprias forças, mas aliviar as cargas do próximo para glorificar ao Senhor.
Use seus talentos com ousadia. Ellen White, quando refletiu sobre a pessoa que recebeu apenas um talento, disse: “Os talentos, embora sejam poucos, devem ser empregados. A questão que mais nos interessa não é: Quanto recebi? mas: O que faço com o que tenho?” Cada um de nós foi abençoado com diferentes dons para o propósito de ministrar (1Co 12:4, 5).
Envolva-se na missão. Para que isso aconteça é preciso estar determinado a vencer os obstáculos. Jesus veio com a missão de salvar os perdidos, e devemos levar avante essa missão ajudando a minorar o sofrimento dos outros (Lc 4:16-21; ver Is 58; Mt 25).
1. Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 2, p. 123.
2. ________ , Parábolas de Jesus, p. 329.
Ashley Natasha Odhiambo › Silang, Cavite, Filipinas
5. Leia Isaías 53:3-6. O que aconteceu com Jesus, o inocente que sofreu pelo culpado? Como isso nos ajuda a entender o que Ele enfrentou em nosso favor?
Em Jesus, Deus sabe o que é ser vítima do mal e da injustiça. A execução de um homem inocente é um ultraje; o assassinato de Deus mais ainda. Deus Se identificou tanto conosco em nossa condição quebrantada e caída que não podemos duvidar de Sua empatia, compaixão e fidelidade: “Porque não temos Sumo Sacerdote que não possa compadecer-Se das nossas fraquezas; antes, foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hb 4:15). Que revelação do caráter do nosso Deus! Como podemos compreender as boas-novas sobre Deus representadas pela cruz?
O maior sermão que Cristo pregou foi a vida que Ele viveu. Suas interações com as pessoas comuns retratam como Deus está interessado nelas. Os líderes religiosos não aceitaram Jesus como o Messias prometido porque Ele não correspondeu às expectativas que eles tinham de libertá-los do jugo romano. Ele trabalhou em favor dos excluídos e oprimidos e demonstrou compaixão pelos pobres.
Os líderes religiosos gostavam de jejuar para se exibir. Segundo a aparência exterior eles pareciam piedosos, mas não entendiam que o verdadeiro jejum é mais do que isso. Seu dever era defender os fracos e os pobres, porém eles os desprezavam. Os oprimidos não tinham quem os socorresse.
Quando Jesus entrou no templo, viu pessoas comprando e vendendo animais e aves. Jesus ficou indignado ao ver que a casa de Deus havia se tornado uma casa de comércio, um covil de ladrões, em que fraude e corrupção eram praticadas. Como Deus poderia habitar em um lugar assim?
Jesus expulsou os cambistas e purificou o templo. Os líderes religiosos saíram correndo, amedrontados, mas os doentes e os pobres se reuniram ao redor do Salvador. As crianças sentaram-se aos Seus pés. Assim, os cegos, os coxos, os pobres e os doentes puderam encontrar lugar no templo de Deus. O simples ato de purificação do templo pode ter dado a impressão de que Cristo estava expulsando os líderes corruptos e comerciantes, mas Ele estava apenas demonstrando que todos têm direito ao reino de Deus.
O Reino dos Céus tem os pobres, os doentes e os necessitados como uma de suas prioridades. Jesus Se importa com todos os Seus filhos. Ele disse: “O Espírito do Senhor está sobre Mim, porque Ele Me ungiu para pregar boas-novas aos pobres. Ele Me enviou para proclamar liberdade aos presos e recuperação da vista aos cegos, para libertar os oprimidos e proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4:18, 19).
Ronald Injety › Andra Pradexe, Índia