Lição 8
13 a 19 de maio
Jesus nos escritos de Pedro
“Ele mesmo levou em Seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por Suas feridas vocês foram curados” (1Pe 2:24).
Prévia da semana: Uma mensagem clara sobre Jesus permeia toda a argumentação de Pedro. Cristo é o Messias divino da profecia do Antigo Testamento, enviado para redimir Seu povo da vida pecaminosa por meio de Seu próprio sacrifício. Ele ressuscitou e em breve Se revelará em glória. NEle está a esperança do cristão.
Leitura adicional: Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, capítulo 51, “Um Fiel Subpastor”; Bill Hybels e Mark Mittelberg, Becoming a Contagious Christian (Zondervan, 1996)
Domingo, 14 de maio
Eu escolho você

Você consegue se imaginar como um dos amigos de Pedro? Ele era um pescador impetuoso e indisciplinado quando Jesus o chamou para segui-Lo. Se você já esteve num cais de porto, esperando a chegada dos barcos pesqueiros, certamente sentiu o forte cheiro do lugar. Pedro era um homem rude. Muitos evitariam ter amizade com esse tipo de pessoa. Mas Jesus olhou para além da aparência, olhou para o coração dele. Viu um pescador que poderia se tornar um pescador de homens, um líder. Então, convidou Pedro para segui-Lo.

No entanto, a personalidade de Pedro não mudou imediatamente. Ele ainda falava na hora errada e era impetuoso, embora tivesse um coração afetuoso. Quando Jesus advertiu que na hora da crise ele O negaria, Pedro respondeu: Nunca! Jamais! Imagine a agonia que ele sentiu quando isso aconteceu.

Apesar de todos esses traços negativos, Pedro foi escolhido para levar as boas-novas da salvação aos judeus e gentios. Ele sempre tinha ouvido que os judeus eram os escolhidos de Deus. “Vocês são um povo santo para o Senhor, o seu Deus. O Senhor, o seu Deus, os escolheu dentre todos os povos da face da Terra para ser o Seu povo, o Seu tesouro pessoal” (Dt 7:6). Para ele, era difícil conceber a ideia de pregar para os gentios.

Porém, Pedro entendeu que, embora os judeus fossem o povo escolhido, o sacrifício de Cristo estendeu a esperança da vida eterna para os gentios também.

A conversão de Pedro mudou sua visão de mundo. Isso ficou evidente em sua primeira carta, na qual a mensagem da salvação é oferecida a todos os povos, quer sejam judeus ou gentios. Todos precisam usar seu livre-arbítrio para aceitar a salvação e seguir Jesus. De acordo com o apóstolo, se não fizerem essa escolha não alcançarão a vida eterna.

Pedro não conseguiu guardar apenas para si as boas-novas da vida eterna em Cristo. Ele desejava que o mundo todo soubesse que Jesus havia Se tornado a pedra angular de sua vida. Na lição desta semana, examinaremos detalhadamente a mensagem de que “Jesus é tudo”.

Deena Bartel-Wagner | Union Springs, Nova York, EUA

Mãos à Bíblia

As Escrituras revelam a obra de Deus em “buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10). Pedro e Paulo falaram da importância da morte de Jesus.

1. Leia 1 Pedro 1:18, 19 e Colossenses 1:13, 14. O que significa ser redimido? Qual é a relação entre o sangue e a redenção? Assinale a alternativa correta:

A.( ) Ser resgatado do reino das trevas para o reino da luz pelos méritos de Jesus. O preço da redenção foi pago com sangue.

B.( ) Ser resgatado do controle da natureza pecaminosa e ser santificado. A redenção só é possível com derramamento de sangue.

C.( ) As duas alternativas anteriores estão corretas.

Pedro realça o fato de que Jesus morreu em nosso lugar e que Sua morte nos libertou da velha vida e da condenação que, de outra maneira, recairia sobre nós. Nessa substituição, temos o plano da salvação.

 

Segunda-feira, 15 de maio
A pedra na sopa

Durante o ensino fundamental, ouvi uma história cujo título era “Sopa de Pedra”. Ela conta como um grupo de viajantes conseguiu convencer os hostis moradores de uma aldeia a repartir sua comida com eles. Os viajantes colocaram uma pedra dentro de um caldeirão com água fervendo e pediram que os habitantes da aldeia trouxessem os ingredientes para a sopa. O resultado foi uma sopa deliciosa, e todos participaram dela. Moral da história: Mesmo uma simples iniciativa, como colocar uma pedra no caldeirão, mudou a experiência de toda a comunidade, que foi motivada a colocar os outros ingredientes na “sopa”, que ficou muito melhor. Jesus foi a “Rocha” que transformou a “sopa” da vida de Pedro.

Quando conheceu Jesus Cristo, a Rocha (1Co 10:4), Pedro experimentou várias mudanças em sua vida e ministério. Ele só se entregou verdadeiramente ao Salvador após negá-Lo (Jo 18:15-27). No entanto, Cristo o transformou num pescador de homens (Mt 4:19).

Mateus 16:13-20 descreve um diálogo entre Jesus e Seus discípulos. O Salvador perguntou: “Quem os homens dizem que o Filho do homem é?” (v. 13); “Quem vocês dizem que Eu sou?” (v. 15). Os discípulos se apressaram em responder a primeira pergunta, dizendo que as pessoas achavam que Jesus fosse João Batista, Elias ou um dos profetas. Mas somente Pedro respondeu a segunda pergunta. Ele disse: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (v. 16). Então Jesus lhe disse: “Você é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a Minha igreja” (v. 18). Fica claro que Jesus estava fazendo perguntas que levavam a um ponto importante: Pedro era apenas uma pedra, ou fragmento de pedra, no entanto, Jesus é Rocha da salvação.

Pedro se referiu a Cristo como a pedra angular da salvação (veja 1Pe 2:1-9). Jesus é mencionado 30 vezes em 1 e 2 Pedro. A pedra da sopa de Pedro é Jesus!

Keith Ingram | Reading, Pensilvânia, EUA

Mãos à Bíblia

2. De acordo com 1 Pedro 2:21-25 e Isaías 53:1-12, o que Jesus sofreu em nosso lugar? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A.( ) As consequências do pecado e da morte eterna.

B.( ) A morte em favor dos anjos caídos.

C.( ) O castigo que era nosso.

3. Leia Isaías 53:1-12. O que Jesus sofreu ao executar o plano da salvação em nosso favor? O que isso revela sobre o caráter de Deus? Complete as lacunas:

Cristo foi rejeitado e ___________________________; foi ___________________________ por nossas transgressões e moído por nossas ___________________________. Isso mostra que o ___________________________ de Deus é tão grande, que Ele não mediu esforços para nos ___________________________.

 

Pense Nisto
Como você responderia a pergunta de Jesus: “Quem vocês dizem que Eu sou?” Jesus tem sido a pedra angular ou apenas um tijolo decorativo em sua vida?
Terça-feira, 16 de maio
Recebendo o que não merecemos

Confesso que, embora conheça a história da salvação e tenha aceitado Jesus como meu Salvador pessoal, para mim ainda é difícil entender como alguém inocente pôde morrer para nos salvar, e, mais ainda, como Deus permitiu que isso acontecesse. Sabemos que não temos mérito nenhum que contribua para nossa salvação. Evitamos reivindicar o dom da salvação porque não o merecemos. Muito menos merecíamos que Jesus morresse em nosso lugar, porque somos pecadores e falhos!

Mas talvez essa seja precisamente a ideia. Por exemplo, após participar de uma prova esportiva, apenas estendemos a mão e recebemos os troféus e medalhas acreditando que estão sendo dados por alguém que sabe a razão pela qual nos entrega. Aceitamos o troféu, o levamos para casa e o colocamos onde todos possam vê-lo. É exatamente isso que precisamos fazer com o dom da salvação que nos foi dado pelo Único Ser que poderia concedê-lo.

Troféus conquistados (Mt 16:16). Jesus não ficou Se vangloriando da tarefa que viera cumprir. Não ficou Se exaltando perante os discípulos como Deus, ou como Filho de Deus, embora Ele fosse tudo isso. Ele não fica olhando para nós, com a mão na cicatriz do Seu lado, apelando para que façamos Sua morte ter valido a pena. Para Jesus, se simplesmente aceitarmos o dom da salvação, então, valeu a pena. Somos os troféus que Ele conquistou.

As lutas e provações de Cristo (Sl 2:2; Jo 15:18-20; 1Pe 1:17-21). As pessoas que não decidem seguir a Deus e andar à altura de Suas normas morais não estão dispostas a aceitá-Lo. O valentão sempre tenta intimidar aqueles que ele acha que pode subjugar. Jesus mostrou que entendia as razões pelas quais as pessoas em posições de poder e autoridade têm dificuldade para aceitá-Lo. Ele nos advertiu que elas iriam despejar todo o seu veneno sobre nós, já que não podem fazer nada para controlar ou depreciar a Deus.

O estudante universitário está à mercê de professores que não aceitam que há Alguém superior a eles. Entender que Jesus já sabia, antes da fundação do mundo, que passaríamos por situações difíceis assim, deve nos encorajar a manter a esperança na vitória prometida, pois ela é certa também!

A prova que procuramos (Is 53:1-12; Jo 20:27, 28). Uma das profecias a respeito do Messias, dada cerca de 700 anos antes de Sua vinda, cumpriu-se em Sua vida e morte. Podemos ver o que as pessoas de Seu tempo não viam. Os israelitas não entendiam o significado da profecia de Isaías. Não porque não enxergassem, mas porque não queriam enxergar. Não tinha sentido para eles que seu Salvador tivesse as características descritas ali. Esperavam um messias que viesse montado como cavaleiro numa brilhante armadura e conduzisse a nação a uma gloriosa vitória militar sobre o exército romano opressor.

Seu orgulho os impediu de ver que podiam ser salvos pelo filho “ilegítimo” de um humilde carpinteiro. É possível que tenham dito uns para os outros nos corredores do Sinédrio: “É claro que somos melhores do que isso aos olhos de Deus! O Senhor nunca poderia ser representado por alguém realmente sem instrução e sem sofisticação como esse andarilho contador de histórias.”

É fácil dizer que eles deviam ter aberto os olhos e deixado de lado sua arrogância e hipocrisia. Mas, e quanto a nós? Continuamos tendo problemas para entender e crer que Deus enviou Seu Filho unigênito para morrer em nosso lugar e nos dar a salvação. A presença de Jesus, no cenáculo, após a ressurreição, era a prova de que Tomé, o incrédulo, realmente precisava, e que nós, os céticos e eruditos, dois mil anos mais tarde, precisamos. Ele, de fato morreu, e de fato ressuscitou!

Só nos resta uma coisa a fazer (1Co 15:17-21). Cristo ressuscitou. Essa é nossa certeza. Esse fato, precisamente, é o que sela a salvação daqueles que O aceitam e põe fim às conjecturas do tipo “e se […]”, “mas talvez […]”. Não precisamos nos perder em infindáveis suposições em relação à capacidade divina para nos salvar. Jesus ressuscitou! Sua morte provou que Ele quer nos salvar e está disposto a fazer isso. Sua ressurreição provou que Ele pode nos salvar. Estenda a mão e aceite esse troféu da graça de Deus.

Gary Wagner | Union Springs, Nova York, EUA

Mãos à Bíblia

4. Leia 1 Pedro 1:3, 4, 21; 3:21; João 11:25; Filipenses 3:10, 11 e Apocalipse 20:6. Qual é a razão da esperança mencionada nesses textos? O que isso significa para nós? Assinale a alternativa correta:

A.( ) As riquezas que teremos no Céu. Sem elas, seremos somente servos pobres na eternidade.

B.( ) O segundo Pentecostes. Sem ele, não terminaremos a obra.

C.( ) A ressurreição de Jesus. Sem ela, não temos nenhuma esperança em relação à morte.

A esperança do cristão é viva porque está fundamentada na ressurreição de Jesus (1Pe 1:3). Graças à Sua ressurreição, podemos aguardar com expectativa uma herança celestial que jamais perecerá nem passará (1Pe 1:4). Em outras palavras, não importa quanto as coisas se tornem difíceis, pense no que nos espera quando tudo terminar.

Pense Nisto
Aceitar Jesus como Salvador é semelhante a receber um troféu de participação em um evento esportivo ou é diferente? Explique. Onde você tem colocado Jesus? Em uma vitrine para que todos O vejam e conheçam ou escondido em uma gaveta?
Quarta-feira, 17 de maio
Conta-me a velha história

“Contemplem a vida e caráter de Cristo e estudem Sua obra mediadora. Encontram-se aí infinita sabedoria, infinito amor e infinita misericórdia. Aí estão as profundezas e alturas, extensões e larguras, para a nossa consideração. Inumeráveis textos têm sido usados para apresentar ao mundo a vida, o caráter e a obra intercessora de Cristo, e ainda assim cada pessoa pela qual o Espírito Santo tem trabalhado tem apresentando esses temas sob um novo enfoque.

“Desejamos levar as pessoas a compreender o que Cristo significa, e quais são as responsabilidades que são chamadas a aceitar em favor dEle. Como Seus representantes e testemunhas, necessitamos chegar à plena compreensão das salvadoras verdades, por meio de um conhecimento experimental.

“Ensinem as grandes verdades práticas que necessitam ser estampadas no coração. Instruam sobre o poder salvador de Jesus, ‘em quem temos a redenção pelo Seu sangue, a saber, a remissão dos pecados’ (Cl 1:14, ARC). Foi na cruz que a graça e a verdade se encontraram, que a justiça e a paz se beijaram. Que todo aluno e todo obreiro estude isso vez após outra, e assim possam, ao levantar o Senhor crucificado entre nós, torná-Lo um assunto sempre novo para as pessoas. Mostrem que a vida de Cristo revela um caráter infinitamente perfeito. Ensinem que ‘a todos quantos O receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que creem no Seu nome’ (Jo 1:12, ARC). Digam isso mais e mais vezes. Podemos nos tornar filhos de Deus, membros da família real, filhos do Rei celestial. Tornem conhecido o fato de que todos os que aceitam Jesus Cristo e mantêm firme sua confiança, do início ao fim, serão herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo de ‘uma herança incorruptível, incontaminável e que não se pode murchar, guardada nos Céus para vós que, mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus, para a salvação já prestes para se revelar no último tempo’ (1Pe 1:4, 5, ARC).”*

* Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 6, p. 59, 60.

Ashley Wagner | Union Springs, Nova York, EUA

Mãos à Bíblia

A palavra “Cristo” (christos, em grego; em hebraico, mashiyach) significa “ungido”, o “Messias”. O termo vem da raiz “ungir”, tendo sido utilizado em diversos contextos do Antigo Testamento.

5. Leia os seguintes textos do Antigo Testamento que empregam a palavra “Messias” ou “ungido”. O que o contexto revela sobre seu significado? Ao chamar Jesus de “Messias”, como Pedro entendeu seu sentido?

Sl 2:2 __________________________________________________________________

Sl 18:50 ________________________________________________________________

Dn 9:25 _______________________________________________________________

1Sm 24:6 _____________________________________________________________

Is 45:1 __________________________________________________________________

Embora Pedro tenha sido inspirado pelo Senhor quando declarou que Jesus era o Messias (Mt 16:16, 17), com certeza ele não havia entendido plenamente o que isso significava. Ele não compreendia exatamente quem era o Messias, qual era Sua obra e, talvez o mais importante, como Ele a realizaria.

Quinta-feira, 18 de maio
Andando em Suas pegadas

Na vida cristã enfrentamos provações e desafios. Eles podem fazer com que questionemos nossa fé. Em circunstâncias assim, precisamos imitar o exemplo de Cristo e olhar para Sua vida em busca de respostas.

Ao escrever aos cristãos, Pedro procurou lembrá-los da vida exemplar de Jesus. A seguir, estão dois ingredientes que não podem faltar na vida do cristão:

Amor. “Amem sinceramente uns aos outros e de todo o coração” (1Pe 1:22). Esse é um tema bastante amplo, mas centenas de passagens bíblicas descrevem o amor e sua fonte. Uma passagem clássica sobre o amor é 1 João 4:8: “Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor.” Para ter uma experiência cristã efetiva, precisamos conhecer a Deus e nos achegarmos a Ele, de modo que não apenas demonstremos amor, mas nos tornemos amáveis. Por isso, devemos dedicar tempo para aprender sobre o amor de Deus e como Ele demonstra amor para com Sua criação.

Suportar as aflições por amor a Cristo. Em meio aos sofrimentos, Pedro encorajou seus irmãos na fé a se animarem e a recordar que o próprio Cristo foi “a pedra que os construtores rejeitaram” (Sl 118:22).

Somos chamados para ser pedras vivas na obra do Mestre. No entanto, podemos ser rejeitados por algumas pessoas. Contudo, precisamos entender que Deus está edificando Seu povo e Seu reino. Assim como Cristo sofreu, nós também enfrentaremos provas e perseguições. “Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se Àquele que julga com justiça” (1Pe 2:23).

Cristo suportou dor e sofrimento em nosso lugar e amou aqueles que menos mereciam Seu amor. Amar os que nos ameaçam, maltratam e ofendem é contra nossa natureza, mas Cristo veio ao mundo com o propósito de mostrar como amar verdadeiramente, com sinceridade e de todo o coração. Não há nada mais puro e genuíno do que isso.

Jose-Ann Martin | Edmonton, Alberta, Canadá

Mãos à Bíblia

Pedro sabia que Jesus não era apenas o Messias, mas também o próprio Senhor. Ou seja, ao escrever suas epístolas, ele tinha conhecimento de que o Messias era o próprio Deus.

6. Leia 2 Pedro 1:1; João 1:1 e João 20:28. O que esses textos revelam sobre a divindade de Jesus? Assinale a alternativa correta:

A.( ) Ele é Filho de Deus, mas não é Deus.

B.( ) Ele é uma criatura assim como os anjos.

C.( ) Ele é o próprio Deus encarnado, o Senhor.

À medida que os primeiros cristãos se esforçavam para compreender quem era Jesus, eles gradualmente colocaram as evidências da Sua divindade no Novo Testamento. Nos escritos de Pedro, assim como nos textos de outros autores, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são distintos (por exemplo, Pai/Filho: 1Pe 1:3; 2Pe 1:17; Espírito Santo: 1Pe 1:12; 2Pe 1:21).

 

Pense Nisto
Ao passar por momentos difíceis, você tem encarado o sofrimento como uma bênção? De que maneira você pode demonstrar amor às pessoas que o magoaram ou ofenderam?
Sexta-feira, 19 de maio
Chamados para servir

Pedro foi um dos discípulos mais íntimos de Cristo. Ao ler sobre sua história, certamente você já observou sua natureza impulsiva e sua capacidade de liderança.

Pedro era conhecido por agir primeiro e perguntar depois. Quando Jesus o chamou para segui-Lo, ele deixou as redes de pesca e seguiu Jesus sem pensar duas vezes. Ele andou sobre a água, cortou a orelha de Malco, negou seu Mestre, etc.

Ao definir o caráter desse discípulo, William S. McBirnie declarou: “Pedro era uma rara combinação de coragem e covardia, de grande força e lamentável instabilidade. Cristo falou mais vezes com Pedro do que com qualquer outro discípulo, tanto para repreendê-lo quanto para elogiá-lo. Nenhum outro discípulo foi tão diretamente reprovado por nosso Senhor como Pedro! […] Mas aos poucos, por meio do exemplo e dos ensinamentos de Cristo, o caráter tempestuoso de Pedro foi mudando, até que, finalmente, depois do Pentecostes, Pedro se tornou um exemplo de fidelidade ao Mestre.”*

Talvez esse estágio mais maduro, no fim da vida de Pedro, seja o que define, de maneira mais precisa, qual deve ser nosso estilo de vida como cristãos. Apesar dos altos e baixos, provas e lutas, ele declarou que há regozijo para os seguidores de Cristo em sua jornada na Terra (1Pe 1:6-9).

Em meio ao sofrimento, Jesus foi fiel a Deus. Pedro aprendeu a morrer para o pecado, para a covardia e para a impetuosidade. Ele se tornou forte em Cristo. Seu testemunho nos desafia a colocar nossa vida nos poderosos braços do Altíssimo e suplicar ao Espírito Santo que nos use para a glória de Deus (v. 21-25).

Pedro nos convida a desfrutar da paz na graça, por meio do sacrifício de Cristo. Essa graça lhe deu poder e coragem para crescer na fé e se dedicar inteiramente ao Mestre.

* William S. McBirnie, The Search for the Twelve Apostles (Carol Stream, Ill.: Tyndale House Publishers, 1973), p. 23.

Christopher Beason | Apison, Tennessee, EUA

Pense Nisto
O que Pedro aprendeu em sua convivência com Jesus? Como podemos aplicar os conselhos de Pedro no mundo de hoje? Por que é importante entender essa graça que nos transforma?
Mãos à obra
Peça que os alunos mencionem maneiras de testemunhar de Jesus, de acordo com os dons e habilidades de cada um. Faça amizade com algum não adventista, ou não cristão. Ore para que o Espírito Santo lhe dê sabedoria para falar de Jesus para essa pessoa. Reflita sobre algumas passagens bíblicas da lição desta semana. De que forma Deus está falando a você por meio dessas passagens? Decore os versos mais significativos que você encontrou na lição desta semana. Leia-os em várias versões bíblicas. Cante o hino “Ó Cristãos, Avante” (HASD, 344) com um grupo de amigos. De que forma sua mensagem se relaciona com a lição desta semana?