Lição 12
16 a 22 de março
Juízo sobre Babilônia
“Então ouvi outra voz do Céu que dizia: ‘Saiam dela, vocês, povo Meu, para que vocês não participem dos seus pecados, para que as pragas que vão cair sobre ela não os atinjam! Pois os pecados da Babilônia acumularam-se até o Céu, e Deus Se lembrou dos seus crimes” (Ap 18:4, 5).
Prévia da semana: Apocalipse 17 descreve a ascensão e a queda da Babilônia do tempo do fim simbolizada por uma mulher, a grande meretriz. Apocalipse 18 também descreve a queda da Babilônia, mas dessa vez ela é simbolizada por uma grande cidade.
Leitura adicional: Apocalipse 17 e 18. Ellen G. White, O Grande Conflito, capítulo 42, “O Final e Glorioso Triunfo”; Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 7, p. 942, 943
Domingo, 17 de março
O processo de julgamento

Uma notícia divulgada na internet me chamou a atenção. Um juiz da África do Sul condenou dois paramédicos por terem abandonado uma mulher idosa e doente numa ambulância e ido embora. O juiz argumentou que a conduta seguida pelos paramédicos era um atentado contra a dignidade da paciente e seu direito a um tratamento médico adequado.

Em 2009, os dois paramédicos estavam incumbidos de transportar essa senhora idosa para o hospital de Port Shepstone, no entanto, eles não cumpriram seu dever. Em vez de dar entrada ao hospital com sua paciente, eles a abandonaram dentro da ambulância, no pátio do pronto-socorro.

O juiz, ao pronunciar a sentença, disse: “A conduta desses funcionários não foi profissional nem ética. Eles abandonaram uma idosa, doente e vulnerável, numa ambulância somente para sair mais cedo do seu trabalho. O tratamento que a paciente recebeu foi desumano e degradante.”*

Antes da decisão judicial, os paramédicos haviam sido demitidos do hospital, mas protestaram contra sua demissão junto à justiça do trabalho, a qual determinou que eles deveriam ser readmitidos. Esse é apenas um exemplo de um julgamento mundano, que frequentemente tem reviravoltas.

Sentença é a penalidade que um tribunal aplica após julgar um caso. A sentença também explica por que o tribunal decidiu ou não impor determinada pena, condenando ou absolvendo a pessoa que foi julgada. Em muitos casos, os julgamentos não são justos. Os juízes estão sujeitos a ameaças, propinas e ideias preconcebidas, ao passo que outros procedimentos legais estão sujeitos à manipulação de partes interessadas.

Há grande diferença entre os julgamentos que ocorrem nos tribunais deste mundo, e o julgamento celestial, presidido pelo próprio Deus. Diferentemente das sentenças proferidas aqui, que podem ser contestadas, a decisão do tribunal celestial é definitiva.

Nesta semana, vamos estudar sobre o julgamento divino final sobre Babilônia e seus aliados. Que o
Espírito Santo nos conduza a uma compreensão mais profunda do assunto.

Benard Mutuku › Makueni, Quênia

Mãos à Bíblia

1. Leia Apocalipse 17:1. Jeremias 51:13 revelou que as “muitas águas” sobre as quais Babilônia está sentada são o rio Eufrates. De acordo com Apocalipse 17:15, o que as “muitas águas” simbolizam? Complete as lacunas:

“As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são _______________________, multidões, _______________________ e _______________________” (Ap 17:15).

2. Leia Apocalipse 14:8; 17:2; 18:2, 3. Quais são os dois grupos envolvidos em uma relação ilícita com a Babilônia do tempo do fim, sendo seduzidos por ela? Assinale a alternativa correta:

A. (  ) Os reis e habitantes da Terra.

B. (  ) Os salvos e ímpios ressuscitados.

Segunda-feira, 18 de março
A Babilônia de hoje

Jesus contou a parábola de um homem que plantou boas sementes em seu campo, mas à noite um inimigo veio e plantou o joio entre o trigo (Mt 13:24, 25). Essa parábola também pode ser aplicada aos nossos dias.

A Babilônia mística e espiritual está em nosso meio hoje, no século 21. Pelo que observamos nos círculos religiosos modernos, podemos dizer que estamos vivendo nos tempos da grande apostasia. Muitas igrejas que professam o cristianismo vivem de maneira totalmente diferente na vida prática. “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos” (Mt 4:3, 4).

Algumas denominações que se dizem cristãs aprovam abertamente o homossexualismo, outras aceitam o teísmo evolucionista. Satanás está trabalhando dia e noite para misturar as coisas e confundir as pessoas, levando-as a tomar decisões contrárias ao que a Bíblia ensina.

O que vemos hoje, na sociedade e na igreja, são indícios de que um julgamento divino está para acontecer. João descreveu a cena da destruição da Babilônia espiritual (Ap 14:8; 18). Deus irá, finalmente, julgar o mundo. Infelizmente, muitas pessoas ainda estão nas trevas e escolhem ignorar as advertências do Céu. A Bíblia menciona que, nos últimos dias, as pessoas estarão cada vez menos conscientes de que Deus está prestes a julgar o mundo (2Pe 3:3-10).

Mas, como filhos de Deus, temos a certeza de que Ele intervirá e nos dará poder para sobreviver. O que precisamos fazer é aceitar a verdade e viver em harmonia com ela.

Joseph Wambua › Makueni, Quênia

Mãos à Bíblia

3. Leia Apocalipse 17:3. Um dos sete anjos que tinha as sete taças cheias das sete últimas pragas se ofereceu para mostrar a João o juízo da prostituta que estava em pé sobre muitas águas. Quando João a viu, ela estava montada na besta escarlate. Por que os símbolos “água” e “besta” descrevem adequadamente os apoiadores de Babilônia?_______________________________________________________________________________________________

João viu uma mulher montada em uma besta escarlate. O conceito de montar em uma besta indica domínio; como aquela que está montada na besta, esse sistema religioso do tempo do fim dominará os poderes seculares e políticos.

4. Quais características da prostituta apontam para o dragão, para a besta do mar e para a besta que emerge da Terra, em Apocalipse 12 e 13?_______________________________________________________________________________________________

Pense Nisto
Você acha que 2 Timóteo 4:3, 4 está se cumprindo nos dias atuais?
Terça-feira, 19 de março
Babilônia, a prostituta

O julgamento da prostituta (Ap 17:1, 2). “Um dos sete anjos que tinham as sete taças aproximou-se e me disse: ‘Venha, eu lhe mostrarei o julgamento da grande prostituta que está sentada sobre muitas águas’” (Ap 17:1). Apocalipse 17 descreve o julgamento divino sobre os poderes apóstatas que causaram dor e aflição ao povo e à igreja de Deus. Esse capítulo nos traz a esperança de que, não importa quanto soframos neste mundo, Deus logo fará justiça e o inimigo será destruído para sempre.

Nesse capítulo, João falou de adultério, prostituição, meretriz e filhas da meretriz, atos profanos da babilônia mística, a grande meretriz. No Antigo Testamento, o sábio Salomão advertiu contra a união com uma prostituta (Pv 6:20-24). João usou a imagem do adultério para simbolizar a apostasia final. Babilônia, a grande prostituta, representa a degradação espiritual e moral que corromperá a igreja nos momentos finais da história terrestre. Em vez de permanecer fiel a Cristo como seu Noivo, a noiva, Sua igreja, irá se prostituir com os poderes arregimentados pelo dragão, Satanás.

As cenas que perpassam Apocalipse 17, também podem ser aplicadas à geração atual. No momento em que nos tornamos infiéis ao Salvador, aceitamos o sistema corrupto da prostituta, que faz com que nos entreguemos à satisfação do dinheiro, do status, do prazer, do entretenimento e de outras coisas que tomam o lugar de Cristo em nossa vida.

A prostituta e a besta (Ap 17:3). João viu uma mulher montada numa besta. A mulher estava adornada com vários tipos de enfeites: ouro, pedras preciosas e púrpura. Essa imagem indica poder, honra e riqueza que a igreja apóstata tem à sua disposição.

Em seus esforços para iludir Cristo e fazê-Lo Se submeter a ele, o inimigo Lhe prometeu riquezas e poder mundanos (Mt 4:8). A união da prostituta e da besta com sete cabeças e dez chifres (Ap 17:3-6) simboliza os esforços da Satanás para prometer honras, glórias e riquezas aos que aceitarem se submeter aos ditames da babilônia mística que instalará.

A mulher sentada sobre a besta se alimentava do sangue dos santos (Ap 17:6). Fica evidente que a grande prostituta e a besta são símbolos da união dos poderes religioso (besta do mar, Ap 13:1-10) e civil (besta da terra, Ap 13:11-18) que farão todo empenho diabólico para convencer as multidões no tempo do fim a receber a marca da besta. A perseguição aos cristãos é algo que ainda ocorre em muitas partes do mundo, mas alcançará o clímax quando a igreja apóstata se unir com os poderes políticos mundiais para promulgar leis religiosas que todos serão obrigados a cumprir.

A boa notícia é que, em meio a todas as tribulações que os justos enfrentarão, tanto a prostituta como a besta serão condenadas e sentenciadas a uma pena que será sua destruição para sempre (Ap 18:2-3, 9-10; 19:2, 19-20).

Identificada a besta de sete cabeças e dez chifres (Ap 13:1-8). João terminou sua descrição no capítulo 12 do Apocalipse falando de um dragão irado que foi fazer guerra contra os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus (v. 17). No capítulo 13 ele viu uma besta que emergiu do mar. Ela recebeu poder do dragão para levar adiante seus intentos: “O dragão deu à besta o seu poder, o seu trono e grande autoridade” (Ap 13:2).

Por meio da besta que emergiu do mar, o sistema papal, o dragão achou a melhor maneira de fazer seus planos prosperarem contra a verdade e o remanescente de Deus. O inimigo também fez com que a besta do mar fosse adorada e toda a Terra a reverenciasse.

As profecias do Apocalipse estão intimamente ligadas às de Daniel. Por exemplo, Daniel 7, 8 e 11 nos ajudam a identificar as 7 cabeças da besta (reinos, impérios mundiais) de Apocalipse 17:9 e 10, que já caíram. Se observarmos esses textos iremos verificar que a profecia, muito provavelmente, se refira aos reinos mundiais que foram usados pelo inimigo para contrafazer a verdade: Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, os cinco que já haviam caído (v. 10), o sexto, Roma imperial, o que existia na época (v. 10), e o sétimo, Roma papal, o que ainda não havia surgido (v. 10).

Para nós, é da máxima importância entender Apocalipse 17, porque, se o inimigo já usou esses reinos e poderes que não mais existem, resta-lhe agora a prostituta, a besta e as confederações do mal, que ele unirá, num esforço final, como o oitavo poder. Essa babilônia mística espiritual, ou sistema político-religioso, agirá com a mesma intencionalidade contra a verdade e o remanescente nos momentos finais da história deste planeta. Se conhecermos a profecia, poderemos, por meio do Espírito Santo, evitar cair nos enganos da babilônia abominável.

A queda de Babilônia (Ap 17:14, 16-17). O clímax dos eventos de Apocalipse 17 mostra que Deus está no controle dos acontecimentos, Ele não deixará que Seus filhos fiéis pereçam nas mãos do inimigo.

Augenia Nzuve › Nairóbi, Quênia

Mãos à Bíblia

5. Leia Apocalipse 17:8. Compare o estilo de palavras desse versículo com o de Apocalipse 13:8. Como Apocalipse 13:3 esclarece as três fases da existência e atuação da besta?_______________________________________________________________________________________________

A besta escarlate é identificada como a que “era e não é”, mas que “está para emergir do abismo e caminha para a destruição” (Ap 17:8).

(1) A besta “era”. Ela existiu no passado.

(2) “Não é”. Com sua ferida mortal (ver Ap 13:3), a besta deixou de existir, pelo menos como perseguidora, em 1798. Ela desapareceu por algum tempo da cena mundial; no entanto, sobreviveu.

(3) Finalmente, com a cura da ferida mortal, a besta ressurgirá com toda a fúria satânica. 

Quarta-feira, 20 de março
O fim do grande conflito

Ao fim dos mil anos, Cristo voltará novamente à Terra, acompanhado pelo exército dos remidos, e seguido por um cortejo de anjos. Descendo com grande majestade, Ele ordenará aos ímpios mortos que ressuscitem para receber a condenação. Eles surgem como um grande exército, inumerável como a areia do mar. Que contraste com aqueles que ressurgiram na primeira ressurreição! Os justos estavam revestidos de imortal juventude e beleza. Os ímpios trazem os traços da doença e da morte.”1

“Então, Satanás se prepara para a última e grande luta pela supremacia. […] Arregimentará sob sua bandeira todos os exércitos dos perdidos, e por meio deles se esforçará por executar seus planos. Os ímpios são cativos de Satanás. Rejeitando a Cristo, aceitaram o governo do chefe rebelde. Eles estarão prontos para receber suas sugestões e executar suas ordens.”2

“Depois ouvi todas as criaturas existentes no céu, na terra, debaixo da terra e no mar, e tudo o que neles há, que diziam: ‘Àquele que está assentado no trono e ao Cordeiro sejam o louvor, a honra, a glória e o poder, para todo o sempre!’ (Ap 5:13, NVI).

“O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única palpitação de harmonioso júbilo vibra por toda a vasta criação. Daquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor.”3

1. Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 662.

2. Ibid., p. 663.

3. Ibid., p. 678.

Josephine Nduku › Makueni, Quênia

Mãos à Bíblia

6. Leia Apocalipse 17:9-11 e 13:18. A condição para compreender as sete cabeças é ter uma mente sábia (NVI). Que tipo de sabedoria está em vista aqui? Como se obtém essa sabedoria comunicada por Deus (veja Tg 1:5)?_______________________________________________________________________________________________

O anjo explicou que as sete cabeças eram sete montes. Alguns tradutores consideram que essas sete montanhas fazem alusão às sete colinas sobre as quais a cidade de Roma está situada. Da perspectiva de tempo de João, cinco desses impérios já haviam caído, um deles existia e o outro ainda não havia chegado ao poder. São estes: Egito, Assíria, Babilônia, Média-Pérsia e Grécia. O reino que existia era o Império Romano dos dias de João.

O sétimo reino que ainda não havia chegado era a besta de Apocalipse 13, o papado romano. João foi ainda informado de que a besta escarlate é um oitavo poder mundial, embora seja uma das sete cabeças (poderes mundiais). Hoje, vivemos no momento da cura da ferida mortal. A oitava cabeça aparecerá em cena pouco antes do fim e caminhará para a perdição.

Quinta-feira, 21 de março
Como evitar o erro

O Apocalipse revela que o dragão tem dado poder a seus agentes em todo o mundo, e atua através deles para enganar o povo de Deus. Mesmo entre os cristãos há joio crescendo em meio ao trigo. Porém, quando chegar a hora, Cristo enviará Seus anjos para juntar o joio, queimá-lo, e colher o trigo (Mt 13:36-40).

O enfraquecimento da fé, do amor e a contrafação da verdade é visível na nossa sociedade. Isso é obra do dragão e de seus aliados. Precisamos identificar os falsos mestres e seus falsos ensinos. A substituição das doutrinas bíblicas pelas doutrinas mescladas com a tradição e filosofias humanas é obra da tríplice aliança imunda: o dragão, a besta e o falso profeta (Ap 16:13). Em outras palavras, elas se parecem com as doutrinas cristãs, mas são uma contrafação da verdade.

Precisamos nos guardar contra os falsos ensinos engenhosamente arquitetados pelo inimigo e seus agentes do mal. Para identificar a contrafação é preciso conhecer a verdade. Jesus ensinou que devemos reconhecer uma árvore por seus frutos (Mt 12:33). Aqui estão algumas maneiras de identificar os falsos mestres e seus ensinos errôneos:

Seus ensinos sobre Cristo. Se eles não exaltam Cristo e Sua obra de redenção, então, não são confiáveis.

O evangelho que apresentam. O apóstolo Paulo advertiu os cristãos da Galácia: “Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado” (Gl 1:9).

Seus traços de caráter que glorificam o Senhor. Se eles rejeitam o plano de Deus, profetizam falsidades, prometem riquezas ou promovem a si mesmos, e não Cristo, são falsos apóstolos (Mt 7:15-20; Jd 11).

Rose Ndanu › Matuu, Quênia

Mãos à Bíblia

7. Leia Apocalipse 16:12-16 e 17:12-15. O que esses textos declaram sobre os “dez reis”? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. (  ) Eles ainda não haviam recebido o reino, mas receberiam autoridade como reis, com a besta, por uma hora.

B. (  ) Eles haviam se humilhado perante Deus.

Diferentes interpretações têm sido oferecidas em relação à identidade dos dez reis. No entanto, o Apocalipse não revela quem eles são. Tudo o que podemos extrair do texto é que eles são uma confederação política efêmera que surgirá pouco antes do fim e que apoiará a prostituta. O número deles significa que os poderes mundiais renderão total e resoluta fidelidade à besta.

8. Leia Apocalipse 17:16-18. Pelo que vimos em Apocalipse 16:2-12, o que está por trás da mudança de atitude dos dez reis em relação a Babilônia? Quem é responsável pelo que acontecerá com Babilônia?_______________________________________________________________________________________________

Sexta-feira, 22 de março
Artimanhas do dragão

O caso de Judas Iscariotes é um indicativo de que o dragão pode penetrar na igreja e na família de Cristo. Judas não havia se entregado totalmente a Jesus. No fim, seus atos revelaram que ele era dirigido pelo inimigo.

Quando escreveu suas visões do Apocalipse, João usou imagens, figuras e símbolos, mas também usou literalidades. A Bíblia provê a explicação para grande parte desses símbolos e figuras, de forma que ninguém é deixado em dúvida. Por exemplo, as sete cabeças da besta de Apocalipse 17:3 também foram descritas como montes e reis (Ap 17:9, 10), que, de acordo com Daniel 7:19-20, 23-24 significam “reinos” e “poderes” usados pelo inimigo para contrafazer a verdade e destruir o povo de Deus. O dragão, naturalmente, é Satanás (Ap 12:9), e sua influência continua a se infiltrar na igreja ainda hoje.

O inimigo tem seus agentes infiltrados, que, semelhantes a Judas Iscariotes, têm roubado “espiritualmente” aos seguidores do Cordeiro de Deus. Eles traíram sua fidelidade a Cristo, e agora tentam destruir Seus seguidores.

Como podemos reconhecer a apostasia que o inimigo tem provocado e permanecer com Cristo até o fim?  Todo cristão sincero têm uma luta constante contra os falsos ensinos e seus defensores. No entanto, “pela fé uma vez por todas confiada aos santos”
(Jd 3) podemos vencer!

Precisamos aguçar nossa capacidade de discernimento para que, pelo poder do Espírito Santo, sejamos capazes de identificar e impedir qualquer forma de disseminação do erro em nosso meio. “Pois certos homens, cuja condenação já estava sentenciada há muito tempo, infiltraram-se dissimuladamente no meio de vocês. Estes são ímpios, e transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam Jesus Cristo, nosso único Soberano e Senhor” (Jd 4).

Patrick Nzuve › Nairóbi, Quênia

Pense Nisto
Como podemos ajudar os que já foram ou estão sendo enganados por falsos ensinamentos?
Mãos à obra
Visite um tribunal e acompanhe um julgamento. Note as opções que a pessoa que está sendo julgada tem antes que a sentença seja dada. Compare como isso tem semelhanças ou diferenças com o julgamento celestial. Estude e pesquise sobre Apocalipse 16 a 20. Anote as evidências que conseguir para provar que a Babilônia espiritual irá cair e ser destruída. Faça uma descrição dos animais usados em Apocalipse 13:1-8. Para cada animal, note as características que fazem com que ele se encaixe no simbolismo da visão de João. Pense em maneiras pelas quais você possa ajudar a evitar a apostasia em sua igreja. Use Apocalipse 13:6-8 como seu guia. Pesquise sobre os antigos reinos de Babilônia, Grécia e Roma. Descubra mais fatos sobre eles e note como eles se encaixam na descrição de João.