Paulo estava contrariado! Fazia algum tempo que alguém influente vinha passando informações errôneas aos gálatas. Então, os novos cristãos da Galácia estavam em dúvida se, para obter a salvação era necessário praticar os costumes e as crenças judaicas (legalismo). Era como se tivessem ganhando força novamente os mesmos atos e ensinos que haviam levado os fariseus a tramar contra Jesus, e os mesmos costumes que levaram Paulo (Saulo, na época) a perseguir milhares de cristãos.
“Ó gálatas insensatos! Quem os enfeitiçou? […] Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, querem agora se aperfeiçoar pelo esforço próprio?” (Gl 3:1, 3). O apóstolo se dirigiu a eles de maneira direta e sincera. Aquelas pessoas se haviam convertido pelo poder do Espírito Santo depois de ouvir a respeito do evangelho da graça de Jesus e crer nesse evangelho. Por que agora estavam tentando obter a salvação por seus próprios méritos?
Por que, às vezes, procedemos de modo semelhante aos gálatas, tentando obter acesso ao Céu pelos nossos próprios esforços? Por que nos preocupamos com a quantia e a frequência de nossos dízimos e ofertas, em vez de devolver com alegria aquilo que o Senhor nos concede em Seu infinito amor? Por que a preocupação em nos apresentarmos bem vestidos para ir à igreja é maior do que a busca pelo Espírito Santo? Por que dirigimos apressadamente para chegar a tempo e pegar um bom lugar na igreja, se não tomamos tempo para estudar a Bíblia durante toda a semana?
Paulo exclamou: Ó gálatas insensatos! Nessa exclamação encontramos um alerta. Um apelo para que não ouçamos as insinuações e mentiras do inimigo, a fim de que reivindiquemos e desfrutemos a bênção de uma nova vida em Cristo, coberta pelo sangue de Jesus e Sua justiça.
Ao estudarmos a lição desta semana, deixemos de lado o legalismo que muitas vezes nos aprisiona e desfrutemos a alegria na graça salvadora de Jesus Cristo.
Johann De Dier | Cidade do Panamá, Panamá
1. Quais conceitos equivocados os adversários de Paulo tinham sobre o papel da lei? Compare Gl 3:21, Lv 18:5 e Dt 6:24. Assinale a alternativa correta:
A.( ) Eles pensavam que a obediência à lei havia sido abolida na cruz.
B.( ) Julgavam que a lei pudesse dar vida espiritual.
C.( ) Acreditavam que a lei apontava o caminho da morte.
Essas pessoas acreditavam que a lei fosse capaz de lhes dar vida espiritual. Suas ideias provavelmente tenham surgido de uma interpretação equivocada de passagens do Antigo Testamento como Levítico 18:5 e Deuteronômio 6:24, em que a lei prescreve como devem viver os que permanecem na aliança de Deus. A lei regulava a vida dos que participavam da aliança, mas eles concluíram que a lei era a fonte do relacionamento da pessoa com Deus. A Bíblia é clara, porém, ao declarar que a capacidade de “dar vida” é uma faculdade exercida unicamente por Deus e Seu Espírito (2Rs 5:7; Ne 9:6; Jo 5:21; Rm 4:17). A lei não pode dar vida espiritual a ninguém. Contudo, isso não significa que a lei seja contrária à promessa de Deus.
A lei dada a Moisés (Dt 6:24; Lv 18:5). A lei de Deus foi dada por intermédio de Moisés aos israelitas após a sua libertação do cativeiro egípcio. Nos capítulos 19 e 20 de Êxodo, encontramos o relato desse acontecimento, e nos capítulos subsequentes, a relação tumultuada entre o povo de Israel e a lei divina. O Antigo Testamento mostra que a lei de Deus deve ser seguida, e os israelitas, por ordem divina, deviam obedecê-la. “O Senhor nos ordenou que obedecêssemos a todos estes decretos e que temêssemos o Senhor, o nosso Deus, para que sempre fôssemos bem-sucedidos e preservados em vida, como hoje se pode ver” (Dt 6:24). Portanto, o propósito original da lei foi prover os princípios básicos que, se observados, resultariam numa vida cheia de satisfação no Senhor.
Porém, à medida que o tempo foi passando, o conceito do povo em relação à lei de Deus se tornou confuso. Muitos começaram a se concentrar na “letra” da lei, e passaram a acreditar que fazendo isso alcançariam a salvação. Na época do Novo Testamento, esse conceito errôneo era ensinado pelos líderes religiosos e seguido pela maioria do povo judeu. As histórias dos fariseus e do legalismo que se instalou durante a época de Jesus comprova tais atitudes.
Salvos pela graça (Gl 3:11). Quando Jesus iniciou Sua missão pregando o evangelho, Ele estava ciente do modo pelo qual muitos israelitas reagiam diante da obediência à lei. Durante todo o Seu ministério, Ele ensinou aos judeus e a todos os que O ouviam que a única maneira alcançar a salvação é por meio dEle.
Da mesma forma, quando aceitamos Jesus como Salvador e reconhecemos que Ele morreu na cruz para expiar nossos pecados, recebemos a salvação, pela fé em Seu sacrifício. Em outras palavras, somos salvos ao aceitarmos a graça de Jesus Cristo. Vale notar que em nenhuma parte da Bíblia a observância da lei é exigida para se alcançar a salvação. “É evidente que diante de Deus ninguém é justificado pela lei, pois ‘o justo viverá pela fé’” (Gl 3:11). Deus não deixa dúvida de que, se obedecemos à lei mas não depositamos fé nos méritos de Cristo, não estamos trilhando o caminho certo. A morte de Jesus foi o sacrifício supremo do Céu em favor da humanidade perdida. Por meio de Seus ensinos, o Messias, que havia chegado para salvar Israel da sua cegueira espiritual, corrigiu o conceito equivocado transmitido aos israelitas, de que o perdão e a salvação podiam ser obtidos por meio da lei. Cristo deixou claro para eles que a graça é o único meio de salvação.
Seguir a lei (Mt 5:17). Infelizmente, muitos aceitam a crença errônea de que, na cruz, Cristo aboliu a lei. Eles creem que, pelo fato de que somos “salvos pela graça”, a lei não mais se aplique à nossa vida, pois ela foi pregada na cruz (ver Cl 2:14). A Bíblia deixa claro que a morte de Jesus não aboliu a lei; ao contrário, cumpriu seu propósito. “Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir” (Mt 5:17). A morte de Cristo também teve o propósito de mostrar aos israelitas que eles seriam salvos por meio dEle, do Messias prometido, e não pela cega observância da lei.
A morte de Cristo não invalidou nem anulou os mandamentos do Senhor. A lei não deve ser obedecida para que sejamos salvos, mas porque fomos salvos. Portanto, é uma forma de expressar nosso amor a Deus por tudo que Ele fez em nosso favor. Escrevendo aos coríntios, Paulo esclareceu essa questão: “Para os que estão debaixo da lei, tornei-me como se estivesse sujeito à lei, (embora eu mesmo não esteja debaixo da lei), a fim de ganhar os que estão debaixo da lei. Para os que estão sem lei, tornei-me como sem lei (embora não esteja livre da lei de Deus, mas sim sob a lei de Cristo), a fim de ganhar os que não têm a lei” (1Co 9:20, 21). Quando Paulo falou que não estava sob a lei, ele quis dizer que a lei não mais o prendia; ele não tinha que seguir a lei para obter a salvação. Ele entendeu que somente a graça pode fazer isso. Quando disse que não estava livre da lei, mas sob a lei de Cristo, quis dizer que, embora a lei não pudesse salvá-lo, ele não estava isento dela; precisava viver de acordo com ela. Não porque ela lhe daria a salvação, mas porque a lei é o padrão segundo o qual Deus espera que vivamos depois que aceitamos a Cristo.
Juan Alejandro Olarte-Cortes | Cidade do Panamá, Panamá
2. Paulo disse que os judeus estavam “guardados debaixo da lei” (ARC) antes da vinda de Cristo. O que ele quis dizer com a expressão“debaixo da lei”? Compare Gl 3:22, 23 com Rm 6:14, 15; 1Co 9:20; Gl 4:4, 5, 21; 5:18
Paulo usou a expressão “debaixo a lei” doze vezes em suas cartas. Dependendo do contexto, ela pode ter algumas conotações diferentes.
1. “Debaixo da lei” como maneira alternativa de salvação (Gl 4:21). Os adversários de Paulo na Galácia estavam tentando obter, por meio da obediência, a justiça doadora de vida.
2. “Debaixo da lei” no sentido de estar sob sua condenação (Rm 6:14, 15). Pelo fato de que a lei não pode expiar o pecado, a transgressão de suas exigências, em última análise, resulta em condenação. Todos os seres humanos se encontram nessa condição.
A palavra grega relacionada, ennomos, geralmente traduzida como “debaixo da lei”, significa literalmente “dentro da lei” e se refere a viver dentro das exigências da lei pela união com Cristo (1Co 9:21).
“Dez preceitos breves, abrangentes e cheios de autoridade, que incluem nosso dever para com Deus e para com o próximo, todos tendo como base o grande e fundamental princípio do amor: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo” (Lc 10:27; ver Dt 6:4, 5; Lv 19:18). Nos Dez Mandamentos (Êx 20:1-17), esses princípios são apresentados detalhadamente e aplicados às condições e circunstâncias do ser humano.”1
“De uma nação de escravos, os israelitas haviam sido exaltados acima de todos os povos, para ser o tesouro peculiar do Rei dos reis. Deus os separou do mundo, a fim de que pudesse confiar a eles um sagrado depósito, e os transformou em guardiões de Sua lei. Seu propósito era preservar na Terra o conhecimento de Si mesmo, por meio deles. Assim, a luz do Céu resplandeceria a um mundo rodeado de trevas, e se ouviria uma voz apelando a todos os povos para que saíssem de sua idolatria a fim de servir ao Deus vivo. Se os israelitas tivessem sido fiéis à responsabilidade a eles confiada, teriam se tornado um poder no mundo. Deus teria sido sua defesa e os elevaria acima de todas as outras nações. Sua luz e verdade seriam reveladas por meio deles, e estariam sob Seu governo sábio e santo, como um exemplo da superioridade de Seu culto sobre toda forma de idolatria.”2
Então, na plenitude do tempo, o Verbo Se fez carne. “A Terra se obscureceu devido à compreensão errada sobre Deus. Para que as tristes sombras pudessem ser desfeitas, para que o mundo pudesse voltar para o Senhor, era preciso que o poder enganador de Satanás fosse neutralizado. Isso não podia ser feito pela força. O uso da força é contrário aos princípios do governo de Deus. Ele deseja apenas o serviço de amor; e o amor não pode ser imposto; não pode ser conquistado pela força nem pela autoridade. Só o amor desperta amor. Conhecer a Deus é amá-Lo. Seu caráter deve ser manifestado em contraste com o de Satanás. Essa obra poderia ser realizada somente por um Ser em todo o Universo. Somente Aquele que conhecia a altura e a profundidade do amor de Deus podia torná-lo conhecido. Sobre a escura noite do mundo, devia Se erguer o Sol da justiça, trazendo salvação ‘nas Suas asas’ (Ml 4:2).”3
1. Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 305.
2. Ibid., p. 314.
3. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 22.
Israel Gamas |Cidade do Panamá, Panamá
3. Leia Gálatas 3:19-24 com oração e atenção. O que Paulo disse sobre a lei?
4. Quais benefícios a lei (moral e cerimonial) ofereceu aos filhos de Israel? Rm 3:1, 2; Dt 7:12-24; Lv 18:20-30
Embora Paulo pudesse falar sobre a lei em termos negativos (Rm 7:6; Gl 2:19), ele também teve muitas coisas positivas a dizer sobre ela (Rm 7:12, 14; 8:3, 4; 13:8). A lei não foi uma espécie de maldição que Deus colocou sobre Israel; ao contrário, foi concebida para ser uma bênção. Embora, em última análise, o sistema sacrifical judaico não pudesse remover o pecado, ele apontava para o Messias prometido que poderia fazer isso. À luz dos comentários positivos de Paulo sobre a lei em outra passagem, seria um equívoco entender seus comentários aqui de maneira completamente negativa.
“A palavra inglesa slave [escravo] vem do francês antigo sclave, que procede do latim medieval sclavus, a qual vem do grego bizantino ???????, que, por sua vez, deriva do etnômio eslavo.”*
Ao longo da História, muitas nações tiveram períodos de escravidão. Satanás também usa vários métodos para nos escravizar. Eles mudam conforme os tempos, mas seu objetivo continua sendo o mesmo. Você já percebeu como hoje temos tantas invenções que economizam tempo, mas não temos tempo para nada? Tornamo-nos escravos modernos. O inimigo nos oferece a ilusão de liberdade e a falsa ideia de que podemos fazer o que quisermos. Entretanto, somos escravos da tecnologia. Ficamos tão envolvidos em obter o modelo mais recente de tudo que acabamos deixando de viver a vida.
No entanto, a lei de Deus nos oferece liberdade. Seus mandamentos existem para que sejamos livres da prisão do pecado. Eles nos protegem. É como quando éramos crianças e nossos pais nos diziam que não tocássemos no ferro elétrico. Não entendíamos por que, mas eles estavam somente evitando que nos machucássemos.
Deus nos deu o livre arbítrio. Ele jamais nos impõe Sua vontade. Entretanto, tudo que fazemos tem uma consequência, e, sendo nosso Pai celestial, Ele está tentando evitar que nos “queimemos”. Pode ser que não entendamos Sua maneira de agir, mas é aí que entra a fé, que significa crer sem ver. Só assim seremos verdadeiramente livres!
* “Slavery Explained”, http://everything.explained.today/Slavery/, acessado em 13 de maio de 2016.
Tiffany Gamas | Cidade do Panamá, Panamá
5. Em Gálatas 3:23, Paulo descreveu a lei como uma força de vigilância e proteção. Com o que ele a comparou no verso 24, e o que isso significa? Assinale a alternativa correta:
A.( ) Um chicote. A lei só serve para nos trazer dor.
B.( ) O maná. A lei alimenta como o maná; obedecê-la nos sustenta.
C.( ) Um aio ou tutor. A lei serve para nos instruir.
A palavra traduzida como “aio” (tutor) vem do termo grego paidagogos. Algumas versões a traduzem como “aio”, “tutor”, ou mesmo “pedagogo”, mas nenhuma palavra sozinha abrange totalmente seu significado. Na sociedade romana, o paidagogos era um escravo colocado numa posição de autoridade sobre os filhos de seu senhor. Ele era o responsável por garantir que os filhos de seu senhor fossem para a escola e fizessem sua lição de casa. Além disso, era esperado não apenas que ele ensinasse e praticasse as virtudes morais, mas também que assegurasse que os meninos aprendessem e praticassem essas virtudes.
Ao descrever a lei como “pedagogo”, Paulo tornou mais clara sua compreensão acerca do papel dela. A lei foi adicionada para apontar o pecado e dar instruções.
A Palavra de Deus afirma que é impossível manter nossa fé viva enquanto estamos em pecado. O pecado afeta nosso relacionamento com o Senhor. Como consequência, deixamos de acreditar em Suas promessas, vemos nossa fé diminuir e, mais cedo ou mais tarde, abandonamos o caminho que nos conduz à salvação.
O texto de 1 João 3:4 diz: “Todo aquele que pratica o pecado transgride a lei; de fato, o pecado é a transgressão da lei.” Portanto, a lei é a bússola na estrada da fé. Enquanto guardamos a lei, evitamos o pecado e ficamos mais perto de Deus.
Você já usou uma bússola? Ela é um “instrumento usado para verificar a direção por meio de um ponteiro que aponta sempre para o norte.”* A lei de Deus é o instrumento que nos mostra o caminho correto pelo qual devemos andar. Ela sempre aponta para Deus e nos ajuda a evitar os instrumentos enganosos que Satanás usa para nos desorientar. A seguir estão três atitudes que podem nos ajudar a usá-la corretamente:
Conserve sua bússola junto a você. Quando tudo ficar difícil e escuro, e você não conseguir ver o caminho, a lei o direcionará. No entanto, para que isso aconteça, é necessário que você a tenha internalizado primeiramente em seu coração. Ela não poderá lhe mostrar a direção correta se você não a mantiver como sua bússola.
Conheça sua bússola. A lei é o reflexo do caráter de Deus. Ela nos mostra quem é Deus e como Seu governo está estabelecido. À medida que O conhecemos mais intimamente, descobrimos que o amor é o fundamento de Sua lei.
Siga sua bússola. Precisamos crer que esse instrumento nos guiará vitoriosamente até o Céu. Vamos segui-lo fielmente, não permitindo que os enganos deste mundo nos desviem do caminho e nos façam perder a bênção da vida eterna no reino celestial.
* Merriam-Webster OnLine, verbete “compass”, http://www.merriam-webster.com/dictionary/compass,
acessado em 13 de maio de 2016.
Zukeidys Palacio De Dier | Cidade do Panamá, Panamá
6. Leia Romanos 8:1-3. O que significa não mais ser condenados pela lei? Como essa verdade maravilhosa deve afetar nossa maneira de viver?
Como resultado do perdão que recebemos por meio de Cristo, nosso relacionamento com a lei passa a ser diferente. Somos chamados a viver uma vida agradável a Ele (1Ts 4:1); Paulo se referiu a isso como “andar no Espírito” (Gl 5:16-18).
7. Leia Romanos 8:4 e assinale a frase que mais resume o pensamento de Paulo:
A.( ) Tentar obedecer à lei é andar segundo a carne.
B.( ) Jesus já obedeceu a lei por nós. Não mais precisamos da lei.
C.( ) Pelo poder do Espírito podemos obedecer à lei e evitar as paixões da carne.
A palavra evangelho, no original grego, significa “boa notícia”, “boas-novas”. A essência do evangelho é a boa notícia do sacrifício de Jesus em favor da humanidade perdida. Porém, quando pensamos nessa boa notícia, geralmente excluímos a lei de Deus.
A lei foi dada pelo Criador para mostrar aos seres humanos sua condição e revelar o caráter de Deus. Ela funciona como um espelho de dois lados. De um lado, ela revela o pecado, o mal, a sujeira, ou seja, nossa condição pecaminosa, que evidentemente não conseguimos esconder. Do outro lado, ela funciona como um espelho de aumento que apresenta Jesus, Seu sacrifício de amor e a boa notícia da salvação de que precisamos desesperadamente.
Em seu livro Conquering the Dragon Within [Como Vencer o Dragão Interior], o escritor Marvin Moore declara que Jesus morreu para nos salvar do pecado, e a lei define o pecado. Portanto, não podemos falar sobre salvação sem aceitar a lei e demonstrar nossa fidelidade a ela. Se conhecemos a lei e estamos conscientes do que ela representa, precisamos manter uma atitude de obediência e submissão à vontade de Deus. Obedecemos aos mandamentos do Senhor não porque isso nos proporciona vantagens para a salvação, mas por gratidão pela redenção e para que possamos ter uma vida feliz (Lv 18:4; Dt 6:24).
A lei nos ajuda a seguir o caminho que leva para mais perto de Cristo. Somente em Jesus podemos ser chamados justos, porque passamos da perdição eterna para a vida eterna.
Deus deseja que sejamos obedientes à Sua lei porque ela é nossa cerca de proteção. Dentro da cerca estamos protegidos contra o pecado, mas fora de seus limites nos expomos à morte. “Os que amam a tua lei desfrutam paz, e nada há que os faça tropeçar” (Sl 119:165). “Como são felizes os que andam em caminhos irrepreensíveis, que vivem conforme a lei do Senhor”! (Sl 119:1).
Maria De Gracia | Cidade do Panamá, Panamá