Lição 9
23 de fevereiro a 01 de março
Satanás e seus dois aliados
“Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus” (Ap 12:17, ARA).
Prévia da semana: O dragão ganha dois aliados: a besta que surge do mar e a besta que sai da terra. Esses três formam uma falsificação da verdadeira Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Ambas as bestas são descritas através da história, antes que suas ações no tempo do fim sejam retratadas.
Leitura adicional: Amós 5:21-24; Daniel 7:8, 11, 12; João 4:19-26; Romanos 6:15-23. Ellen G. White, O Grande Conflito, capítulo 2, “O valor dos mártires,” e capítulo 39, “Aproxima-se o tempo de angústia”
Domingo, 24 de fevereiro
Deus é o Vencedor

No mundo de hoje, o mal e o pecado estão por toda parte. Alguns chegam a pensar que não há como a verdade prevalecer. Parece que o inimigo, realmente, domina tudo e todos.

Apocalipse 13 descreve a besta que emergiu do mar (Ap 13:1) e recebeu poder do dragão, Satanás (ver
Ap 12:9), para blasfemar contra Deus, Seu santuário e perseguir Seu povo fiel por 42 meses (Ap 13:5-7). Essa besta, instrumento de Satanás, foi ferida quase mortalmente, mas se recuperou e, agora, é aclamada e adorada pelos habitantes da Terra (13:3, 4). Que esperança há de o povo de Deus se manter fiel em meio a essa catástrofe? Será que o mal triunfou definitivamente? Será que Deus é incapaz de conter a maré da rebelião humana?

Graças a Deus, a Bíblia nos diz que os que adoram a besta são “aqueles que não tiveram seus nomes escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a criação do mundo” (Ap 13:8). Que bela promessa! Satanás não tem domínio sobre aqueles que foram redimidos pelo sangue de Cristo.

Sim, o inimigo está ativo em nosso mundo. As forças do mal parecem esmagadoras. Muitas vezes, pode parecer que a verdade não conseguirá triunfar. Mas a verdade tranquilizadora que encontramos na Palavra de Deus é: os que confiam no Senhor não precisam se desesperar, pois Ele irá preservá-los.

Na verdade, Apocalipse 12 declara que Deus já obteve a vitória sobre Satanás (Ap 12:7, 8). O ser maligno que provoca tanta tragédia, sofrimento e desordem aqui, o ser que induz os habitantes da Terra a acreditar que o mal triunfará, é um inimigo derrotado! E é pelo fato de ele já estar derrotado, e saber que pouco tempo lhe resta, ele está furiosamente determinado a enganar e destruir a humanidade (Ap 12:12). Ele quer nos levar para a perdição junto com ele.

A batalha pode parecer esmagadora, mas, pela Bíblia, sabemos quem é o Vencedor. Deus já ganhou a vitória. A decisão, agora, é nossa. Vamos escolher permanecer fielmente ao lado de Cristo, o Vencedor do grande conflito, ou ficar do lado do inimigo e fazer parte dos perdedores que serão destruídos com ele no lago de fogo? Ao examinar o desenrolar da história dessa grande batalha entre Cristo e Satanás, escolhamos permanecer fiéis Àquele que tudo sacrificou para nos conceder a vitória.

Seth D. Roberts › Walla Walla, EUA

Mãos à Bíblia

1. Leia Apocalipse 13:1-4, 8; 17:8. Quais são as características dessa besta e quais são as fases de sua existência?_______________________________________________________________________________________________

Embora uma besta represente um poder político, a descrição da besta do mar indica um poder político cuja característica dominante é a religião. O mar simboliza a região amplamente povoada da Europa, de onde a besta do mar sobe ao poder após a queda do Império Romano (ver Ap 17:15).

Apocalipse 13:5-7 declara que o período das ações de perseguição da besta ao longo da história
cristã é de 42 “meses” (ver Ap 12:13, 14; compare com Dn 7:25). 42 “meses” proféticos equivalem a 30 dias multiplicados por 42, ou 1.260 dias/anos (ver Ap 12:6). Essa fase terminou quando uma das cabeças da besta foi mortalmente ferida, causando a morte temporária da besta.

Segunda-feira, 25 de fevereiro
O dragão e as duas bestas

Apocalipse 13 marca uma mudança significativa na estratégia de Satanás. “Pode-se observar que a palavra ‘enganar’ não aparece na seção histórica do Apocalipse (capítulos 4 a 11), mas é usada na seção escatológica (capítulos 12-20) para descrever as atividades de Satanás no tempo do fim como preparo para a crise final.”* O que Satanás não conseguiu pela perseguição à igreja e pelo derramamento de sangue durante os primeiros séculos e os 1.260 anos (538 d.C. a 1798 d.C.), ele, agora procura obter através do engano e da contrafação da verdade. Ele irá fazer isso estabelecendo uma aliança com duas bestas, o poder religioso e o poder civil, formando, assim, uma tríplice aliança, um tipo de falsa trindade, para tentar eliminar o povo de Deus de uma vez por todas.

O dragão (Ap 12:3-4, 7-9; 13:2, 4). O dragão é identificado claramente como Satanás (Ap 12:7-9). Porém, outras partes do Apocalipse nos mostram que ele também atua através de poderes, instituições, corporações, governos e reinos. Por exemplo, ele tentou matar o bebê Jesus (Ap 12:4) usando o Império Romano (ver Mt 2:13, 16). O que o dragão quer? Adoração. Ele quer fazer com que o mundo o adore.

Contudo, para obter essa adoração, ele vai utilizar sutilezas e mentiras. Poucos adorariam Satanás de maneira consciente ou voluntariamente. Assim, ele concederá poder e autoridade a um de seus agentes, a besta que emergiu do mar, para receber adoração em seu lugar (Ap 13:2, 4). Para fazer com que o mundo adore essa besta, o inimigo usará um segundo agente, a besta que saiu da terra (Ap 13:11, 12). Esse poder civil fará com que todos na Terra prestem adoração à primeira besta, cuja chaga mortal foi curada. Embora o dragão não apareça tanto no livro, ele é a mente-­mestra por trás desses dois poderes.

A besta que emergiu do mar (Ap 13:1-10). Essa besta recebe poder e autoridade do dragão (Ap 13:1, 2). Assim como os aplausos das crianças numa apresentação de fantoches são, na verdade, aplausos para o manipulador dos fantoches, a adoração à besta que emergiu do mar é, na verdade, adoração ao dragão.

As ações dessa besta incluem blasfêmias contra Deus e perseguição aos santos, o que tem paralelo com Daniel 7:24 e 25. Essa besta é o mesmo poder que Paulo descreveu em 2 Tessalonicenses 2:3 e 4. Ela perseguiu o povo de Deus durante 42 meses (Ap 13:5), ou 1.260 dias-anos (Ap 12:6). Essa besta é a Igreja Romana apostatada. Durante 1.260 anos, a partir do estabelecimento do papado como o supremo poder eclesiástico em 538 d.C., até o aprisionamento do papa em 1798 d.C., Roma papal reinou. Apocalipse 13:3 diz que ela recebeu um ferimento “quase” mortal, mas esse ferimento foi curado, e toda a Terra irá se maravilhar diante dela.

A besta que saiu da terra (Ap 13:11-17). Essa besta difere da primeira em vários aspectos. Primeiro, ela saiu da terra e não do mar, o que indica que ela se originou de um lugar muito diferente de Roma papal. Segundo, ela surge mais ou menos na época em que a primeira besta recebeu o ferimento quase mortal, em 1798. Finalmente, enquanto a primeira besta tinha uma aparência aterrorizadora, a segunda besta surgiu como um cordeiro inofensivo. A única nação que se encaixa nessa descrição são os Estados Unidos, que foram fundados sobre a premissa de oferecer liberdade religiosa. Mas, embora pareça um cordeiro, essa besta fala como um dragão. Em outras palavras, ela acaba se tornando porta-voz e instrumento do dragão para cumprir seu propósito.

A segunda besta fará com que o mundo adore a primeira besta e, por extensão, o próprio dragão. Ela irá obrigar os habitantes da Terra a fazer uma imagem à primeira besta, a fim de que todos recebam sua marca. Essa imagem será formada quando as denominações religiosas se unirem em torno de doutrinas que lhes são comuns, principalmente, a imortalidade da alma e a santidade do domingo. Estado e Igreja estarão novamente unidos para o ataque final de Satanás contra o Criador, Sua lei e Seus seguidores fiéis.

Aplicação. O ódio de Satanás contra Miguel e Seus anjos, desde a guerra no Céu (Ap 12), o motiva a atacar Seus seguidores usando para isso um cristianismo falsificado. Exceto aqueles que forem profundos conhecedores da Palavra de Deus, o mundo todo será envolvido neste plano astuto do dragão.

Mas, graças às revelações divinas contidas no Apocalipse, não estamos desavisados quanto a esse plano diabólico. Louvado seja Deus!

Tanner Martin › Berrien Springs, MI, EUA

Mãos à Bíblia

2. Compare Apocalipse 13:5-8 com Daniel 7:24, 25 e 2 Tessalonicenses 2:2-12. De que maneira as ações da besta do mar refletem a descrição do chifre pequeno e do homem da iniquidade?_______________________________________________________________________________________________

As ações da besta do mar durante os 1.260 dias/anos proféticos são expressas em termos de blasfêmias. No Novo Testamento, blasfêmia significa uma reivindicação de igualdade com Deus (Jo 10:33; Mt 26:63-65) e a ação de usurpar Sua autoridade (Mc 2:7). A besta do mar nega a obra mediadora de Cristo, buscando substituí-la por um sacerdócio humano que afirma conferir salvação e perdão dos pecados. Usurpar esses poderes pertencentes somente a Deus é a essência da blasfêmia. O catolicismo romano reivindicou a posição e as prerrogativas de Deus com o Papa como seu líder.

Pense Nisto
Por que Satanás irá usar táticas diferentes para esse ataque final? Quais promessas bíblicas me inspiram confiança e certeza na vitória de Cristo e podem me trazer paz e conforto em tempos de angústia? Como esse conhecimento das profecias sobre os eventos finais afetam minha vida? Ele deve fazer com que vivamos de maneira diferente?
Terça-feira, 26 de fevereiro
Poder maligno

No capítulo 13:1-10, é descrita a besta ‘semelhante ao leopardo’, à qual o dragão deu ‘o seu poder, o seu trono, e grande poderio’. Esse símbolo, como a maioria dos protestantes tem crido, representa o papado, que se sucedeu no poder, trono e poderio uma vez mantidos pelo antigo Império Romano. [...]

“‘Deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses.’ E, diz o profeta, ‘vi uma de suas cabeças como ferida de morte’. E, mais, ‘se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto’. Os quarenta e dois meses são o mesmo que ‘tempo, tempos, e metade de um tempo’, três anos e meio, ou 1.260 dias, de Daniel 7, tempo durante o qual o poder papal deveria oprimir o povo de Deus. Esse período, conforme é declarado nos capítulos precedentes, começou com a supremacia do papado, no ano 538 de nossa era, e terminou em 1798. Nessa ocasião o papa foi aprisionado pelo exército francês, e o poder papal recebeu a chaga mortal, cumprindo-se a predição: ‘Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá’.”*

Os primeiros versos de Apocalipse 13 englobam muito conteúdo. Para os que estavam vivendo no fim do século 18 e início do 19, os franceses haviam acabado de capturar o papa e tudo estava perdido. Parecia impossível que Roma se recuperasse. Mas, pouco a pouco, de maneira sutil, as relações têm sido reparadas.

“Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha seus decretos e apoie suas instituições, a América do Norte protestante terá então formado uma imagem da hierarquia romana, e a aplicação de penas civis aos dissidentes será o resultado inevitável. [...]

Seth Shaffer › Collegedale, TN, EUA

Mãos à Bíblia

3. De acordo com Apocalipse 13:11, quais são as características da segunda besta? À luz de Apocalipse 12:14-16, o que significa o fato de que essa besta emerge da terra? Assinale a alternativa correta:

A. (  ) Ela possuía dois chifres, parecendo cordeiro, mas falava como dragão.

B. (  ) Ela era como um leopardo e possuía 4 chifres.

João observou outra besta. Diferentemente da primeira besta, a segunda surge da terra. Essa segunda besta é um poder mundial, cuja influência é da mesma dimensão que a da primeira besta.  “Uma nação, e apenas uma, satisfaz às especificações desta profecia; esta aponta insofismavelmente para os Estados Unidos da América do Norte” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 440).

Pense Nisto
Recorde-se de uma ocasião em que você cedeu “só um pouquinho” ao pecado. Isso fez você pensar que aquilo não fosse tão ruim, e que você iria pecar novamente somente nisso “se” a oportunidade surgisse novamente?
Quarta-feira, 27 de fevereiro
Contrafações

O capítulo 13 do Apocalipse é uma parte essencial do livro. Ele revela a tríade satânica. O dragão, Satanás, também chamado de a antiga serpente, e as duas bestas, são uma contrafação do Trio celestial.

A besta que emergiu do mar é o poder papal em sua pretensão de adoração, uma contrafação de Cristo. Ela também é representada pelo “chifre pequeno” de Daniel 7. Podemos identificá-la como sendo o domínio papal de 538 d.C. a 1798 d.C. Ela se colocou acima da Palavra de Deus como fonte de autoridade e poder (tradição e catecismo), convenceu seus seguidores de que ela é o único caminho para o Céu (indulgências), perseguiu os cristãos fiéis (santos do Altíssimo) e fala arrogantemente. Fontes históricas comprovam o cumprimento dessa profecia.

O segundo membro da falsa tríade é descrito em Apocalipse 13:11 a 18. Essa segunda besta representa uma contrafação de outro membro da Trindade: o Espírito Santo. Sua função é chamar a atenção para a primeira besta (contrafação de Cristo) e exaltá-la. Ela procura imitar os milagres realizados por meio do Espírito Santo. Ela também irá colocar uma marca sobre todos os que adorarem a primeira besta, uma contrafação do selamento pelo Espírito Santo sobre os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus.

A besta que surgiu da terra é identificada como os Estados Unidos da América, um país que parece um cordeiro, mas fala como dragão. Com sua atitude de proclamar a chamada liberdade religiosa, de colaborar com os movimentos ecumênicos e de defender a pluralidade religiosa, os Estados Unidos desempenharão papel importante no final do grande conflito.

Precisamos estudar e conhecer profundamente as Escrituras para não cair nos sofismas do inimigo e de seus agentes.

Jose N. Briones › Berrien Springs, MI, EUA

Mãos à Bíblia

4. De acordo com Apocalipse 13:12, 13, 1 Reis 18:38 e Atos 2:3, qual é a natureza das ações enganosas da besta semelhante ao cordeiro – sendo a maior delas fazer descer fogo do céu? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A. (  ) Serão imitações das obras do Espírito Santo.

B. (  ) Serão obras facilmente discernidas, pois imitam as ações do dragão.

Ao operar milagres, a besta semelhante ao cordeiro convencerá muitos de que suas palavras são verdadeiras, embora não estejam em plena harmonia com as Escrituras. “Mediante a agência do espiritismo, serão operados prodígios, os doentes serão curados, e serão realizadas muitas e inegáveis maravilhas” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 588). Esses milagres ajudarão essa besta a persuadir os habitantes da Terra a fazer uma imagem à besta do mar que recebeu a ferida mortal.

Pense Nisto
Como podemos tornar conhecida a obra do Espírito Santo de maneira mais concreta?
Quinta-feira, 28 de fevereiro
Conhecer e praticar

No capítulo 13 do Apocalipse, João viu duas bestas muito diferentes: uma que emergiu do mar e outra que surgiu da terra. A segunda besta é descrita como um poder enganador e controlador, cuja influência fará com que todos se submetam à autoridade da primeira besta. No fim do capítulo, é declarado que todos os que se submeterem a ela receberão uma marca na mão direita ou na testa.

A maioria das pessoas não sabe como se proteger desse engano. Como podemos evitar ser envolvidos nessa trama satânica?

Buscando a verdade. Segundo Tessalonicenses 2:9-11 descreve a razão pela qual tantas pessoas serão enganadas pelas bestas de Apocalipse 13. Paulo disse que Deus permite que as pessoas sejam enganadas se elas se recusam a tomar conhecimento da verdade. Então, serão atraídos pela contrafação da verdade.

Respondendo positivamente ao poder convincente da verdade. Você já precisou fazer algo para mudar sua vida, mas, por alguma razão, nunca colocou isso em prática? Paulo destacou que uma área-chave de engano é crer que podemos continuar a viver uma vida de pecado e, mesmo assim, receber a vida eterna (1Co 6:9, 10). A verdade nos santifica somente se estivermos dispostos a agir de acordo com o que ela nos revelou (Jo 17:17).

Mantendo firme nossa fé no Salvador. Cristo disse que Ele é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14:6). Conhecer a verdade e não colocar em prática é negar o próprio Jesus. Somente Ele é capaz de nos transformar e cobrir com o manto da Sua justiça.

Tendo a certeza da salvação. O Espírito Santo nos assegura de que somos filhos de Deus (Rm 8:16). Todo aquele que recebe a verdade e a pratica está se conservando como herdeiro do Reino dos Céus.

Esther Louw › Berrien Springs, MI, EUA

Mãos à Bíblia

5. Leia Apocalipse 13:16, 17 e Deuteronômio 6:4-8. Qual é a relação entre a colocação da marca na mão direita ou na testa e os mandamentos de Deus?_______________________________________________________________________________________________

A marca da besta não é nenhuma espécie de sinal visível. A marca na mão direita tem que ver com o comportamento, enquanto a marca na testa diz respeito à mente ou ao consentimento intelectual. Assim como o sábado é o sinal distintivo da obediência do fiel povo de Deus (Ez 20:12, 20), a marca da besta é o sinal de lealdade à besta. A marca da besta envolve a substituição dos mandamentos de Deus por mandamentos humanos. A maior evidência desse fato é a instituição do domingo, estabelecido pelo homem (veja Dn 7:25) como dia de adoração em lugar do sétimo dia, o sábado, dia determinado nas Escrituras pelo nosso Criador.

Pense Nisto
Se as pessoas forem enganadas e receberem a marca da besta, de que forma isso será culpa delas mesmas?
Sexta-feira, 01 de março
Adoração

Quando estudamos as profecias bíblicas, às vezes ficamos tão envolvidos com datas, períodos de tempo, símbolos, que perdemos de vista sua mensagem central. Apocalipse 13 descreve duas bestas com múltiplas características. O que Deus deseja que aprendamos com essa profecia?

Penso que uma das lições que Ele quer nos ensinar é a de que existe uma forma correta de adorá-Lo. Essa profecia também nos ensina que, não importa quanto sejamos sinceros, há certas formas de adoração que Deus não aceita. Esse foi o problema central na adoração prestada, de modos diferentes, por Caim e Abel (Gn 4:1-7), de Elias e os profetas de Baal no monte Carmelo (1Rs 18:20-39), e outros. Apocalipse 13 gira em torno da adoração. É um chamado para que adoremos somente o verdadeiro Deus e como Ele deseja ser adorado.

No fim, haverá apenas dois lados: ou adoraremos a Deus ou adoraremos a besta. Não haverá terreno neutro. “Ninguém pode servir a dois senhores”
(Mt 6:24). O Senhor somente nos aceita se diariamente nos entregamos a Ele de todo o coração. Por outro lado, Apocalipse 13:16 parece mostrar que a besta aceita uma entrega parcial. A marca simbólica na fronte e na mão representa nossos pensamentos e atos. Para a besta, tanto faz uma coisa como a outra; você não precisa estar convencido de que o caminho dela é o certo, desde que você siga suas imposições.

Apocalipse 14 repete algumas advertências de Apocalipse 13 e fala um pouco mais sobre as consequências de nossa decisão. Mas ele também nos lembra que é possível vivermos uma vida verdadeiramente consagrada e fiel. Que Deus nos ajude para que sejamos contados entre os fiéis que herdarão Seu Reino!

Daniela Pusic › Keene, TX, EUA

Pense Nisto
Qual é o fundamento da verdadeira adoração? Como podemos ter certeza de que nossa atitude para com as coisas espirituais não está presa à tradição? De forma prática, como podemos testemunhar aos outros os princípios que defendemos como cristãos?
Mãos à obra
Pense em uma forma de proclamar o evangelho eterno de maneira intencional e voltada para a missão, testemunhando Faça duas listas: a primeira, de coisas que você pode fazer concessões diante de pessoas que não são cristãs, a segunda, de coisas que você não pode fazer concessões por causa dos seus princípios religiosos. Como você poderia utilizar essas listas para evangelizar? Assista à versão em português de God’s Chisel: https://www.youtube. com/watch?v=0UISpbi9fTM.