O sermão era sobre ganância e o pastor quis ilustrar “ao vivo” durante sua exposição. Ele não tinha certeza de que iria funcionar, mas valia a pena tentar. Ele solicitou que viessem à frente três voluntários que não tivessem nenhum dinheiro com eles.
O primeiro a se apresentar foi um aluno do ensino fundamental que dizia ser de família muito pobre. O segundo, um aluno do ensino médio que mencionou que precisava de dinheiro para comprar livros escolares. O último foi uma universitária que necessitava de recursos para fazer uma viagem missionária à África. Todos eles tinham vindo à igreja para reivindicar uma bênção de Deus.
O pastor se dirigiu ao aluno do ensino fundamental e perguntou se ele era mesmo muito pobre. “Sou sim”, ele respondeu. O pastor então mostrou dez notas de um dólar e perguntou: “Você estaria disposto a colocar uma dessas notas na salva de ofertas antes de ir embora para casa?”
“Sim!”, respondeu o aluno. E o pastor lhe deu os 10 dólares.
Depois se dirigiu ao aluno do ensino médio e perguntou: “Eu tenho aqui 10 notas de dez dólares. Você estaria disposto a colocar uma delas na salva de ofertas antes de ir embora?”
“Claro”, o aluno respondeu.
O pastor deu o dinheiro a ele e depois perguntou à igreja: “Eu fui justo com esses jovens? Dei a eles o que disse que daria?”
E por último, ele se dirigiu à jovem que fazia faculdade. “Tenho aqui 10 notas de cem dólares”, disse-lhe o pastor, “você estaria disposta a colocar uma delas na salva de ofertas antes de ir embora?”
Ela balançou a cabeça e respondeu: “Sim. E eu vou usar o restante desse dinheiro para custear parte da minha viagem missionária ao Quênia.”
O pastor ficou surpreso. Ela não queria o dinheiro para gastar consigo mesma! “Quanto vai custar a viagem missionária?”, perguntou o pastor.
“São 3.500 dólares”, ela respondeu.
“E quanto você tem?”
“Apenas 150 dólares”.
Depois de pensar por um momento, o pastor disse: “A igreja vai pagar o restante da viagem. Você vai fazer essa viagem missionária!”
A jovem começou a chorar! Que resposta maravilhosa e inesperada a uma oração sincera!
Embora não saibamos no que realmente os dois rapazes gastaram seu dinheiro, aquela jovem escolheu o caminho oposto ao da ganância. Ela usou o dinheiro para beneficiar outros. Na lição desta semana examinaremos o que a Palavra de Deus diz sobre o que devemos fazer para evitar a armadilha de colocar o foco naquilo que “vemos, desejamos e adquirimos”.
Hannah Eckright | Pendleton, Carolina do Sul, EUA
Se você for fiel, Deus o tornará rico! Esse pensamento tem sido chamado de “evangelho da prosperidade”. Sua mensagem é: “Siga a Deus, e Ele o enriquecerá com bens materiais. No entanto, relacionar o evangelho à riqueza garantida é uma ênfase equivocada.
1. Leia 2 Coríntios 8:1-7. Nesse texto, quais princípios vão contra a ideia do evangelho da prosperidade?
Em 1 Reis 21, encontramos o episódio em que o rei Acabe ficou aborrecido por não ter conseguido comprar a vinha de Nabote. Como uma criança que não consegue o brinquedo que quer, seu orgulho ferido o levou, juntamente com a esposa, Jezabel, a executar um plano maligno.
Acabe ficou conhecido como o rei mais corrupto de Israel (1Rs 16:30). Ele se casou com a filha de um rei fenício e introduziu em seu reino o culto a Baal e a bruxaria. Sob a ira de Jezabel e a impiedade de Acabe os profetas de Deus foram vorazmente perseguidos.
A raiz de todo mal é a cobiça e o amor ao dinheiro (1Tm 6:10). A história da vinha de Nabote é um claro exemplo disso. Não é comum ouvirmos de assassinatos por causa da importância dada a uma plantação.
Jezabel adorava ídolos visíveis, mas Acabe tinha alguns ídolos também. O que estamos deixando de entregar a Deus? Qual é o seu ídolo? A moda, a internet, as coisas materiais, os relacionamentos, o desperdício de tempo? Deus tudo vê e conhece, mas assim mesmo nos ama. Em resposta à Sua graça salvadora Ele nos pede que moldemos nosso caráter à Sua semelhança.
Paulo declarou: “Que todos nos considerem como servos de Cristo e encarregados dos mistérios de Deus” (1Co 4:1). Não percamos de vista essa mensagem simples, mas profunda. Já temos acesso ao tesouro de Deus. Temos em nossas mãos os mistérios do Criador. Que jamais digam a nosso respeito: “Eles deixaram de ver a árvore da vida enquanto colhiam os frutos das vinhas terrestres.”
Bethany Sheridan | Clyde, Carolina do Norte, EUA
A Bíblia ensina uma verdade óbvia: os cuidados e as riquezas deste mundo são temporários. Nada permanece nem dura muito tempo. A visão dos cristãos se torna míope quando seu foco está nos cuidados deste mundo, não no caminho para o Céu. Poucas coisas podem cegar seus olhos mais do que o engano das riquezas. Helen Keller, que era cega, disse: “A pessoa mais patética do mundo é aquela que enxerga, mas não vê”. A visão espiritual obscurecida coloca a salvação eterna em risco. Não basta manter Jesus à vista; devemos mantê-Lo em foco.
2. Leia Mateus 13:3-7 e 22. Sobre qual perigo Jesus nos advertiu? Assinale a alternativa correta e reflita sobre a razão pela qual é tão fácil cair nessa armadilha, sendo nós ricos ou pobres:
A.( ) Das preocupações desta vida e do engano das riquezas.
B.( ) Dos falsos mestres e profetas.
Primeiramente, Jesus nos advertiu quanto às “preocupações desta vida” (Mt 13:22). Ele sabe que temos inquietações, inclusive financeiras. Os pobres se preocupam se terão o suficiente; os ricos se preocupam com seus desejos. Precisamos apenas ter a certeza de que não deixaremos essas preocupações sufocarem a Palavra em nossa vida (Mt 13:22).
Em segundo lugar, Jesus nos advertiu sobre o “engano das riquezas” (Mt 13:22). Embora as riquezas em si não sejam más, elas ainda têm o poder de nos enganar de tal maneira que pode levar à destruição final.
Um legado de ganância (1Rs 21). Acabe, um rei ímpio, viu a vinha de Nabote e desejou comprá-la, mas ele não a quis vender. Como uma criança mimada o rei de Israel ficou emburrado e se trancou no quarto. Imagine as riquezas que Acabe já possuía! Entretanto, ele queria mais! Lúcifer, Eva, Acã, Judas, Ananias e Safira também queriam “mais”. Todas essas histórias têm algo em comum, a ganância; e todas elas tiveram o mesmo fim, a morte.
A História se repete (1Co 10:13). Infelizmente, o drama de cair na armadilha satânica da “ganância” não é encontrado somente nos relatos bíblicos, mas continua hoje. A Palavra de Deus diz que nos últimos dias da história terrestre as pessoas seriam amantes de si mesmas e do dinheiro (2Tm 3:2, 3, A Bíblia Viva). Não estamos imunes a essa tentação. A cultura reinante nos torna ainda mais suscetíveis a ela.
O melhor caminho (2Co 8:9). O apóstolo Paulo fez um apelo: “Por isso se esforcem para ter os melhores dons. Porém eu vou mostrar a vocês o caminho que é o melhor de todos” (1Co 12:31, NTLH). Foi exatamente isso que Jesus fez quando viveu aqui. Ele Se dispôs a “renunciar a todas as Suas riquezas” (2Co 8:9, Contemporary English Version, tradução livre). Que contraste, em comparação com a vida de outros personagens da Bíblia! Jesus não só Se dispôs a viver na pobreza, mas demonstrou como resistir à tentação. Encontrava-Se no deserto, literalmente morrendo de fome, quando o diabo veio para tentá-Lo (Mt 4:1-11). As tentações de hoje não são diferentes. O inimigo sabe quando estamos nos momentos de maior fraqueza e tenta tirar vantagem disso. Entretanto, Deus é mais poderoso. Cristo nos mostrou como enfrentar as tentações: “Está escrito.” Jesus conhecia as Escrituras. Passava muito tempo em oração e comunhão com o Pai. Somente quando estamos ligados a Deus, por meio do estudo da Bíblia e da oração, podemos encontrar o “escape” e vencer as artimanhas do inimigo (1Co 10:13).
Concentrados na eternidade (2Co 4:18). Às vezes as tentações que enfrentamos são camufladas. Na parábola do semeador (Mt 13:3-7) as sementes que caíram entre os espinhos pareciam estar em local seguro. Não foram comidas pelos pássaros.
O solo em que caíram era bom, sem pedras. Porém, os espinheiros, a princípio pequenos e inofensivos, cresceram e sufocaram as plantas. Quando os discípulos perguntaram o que a história significava, Jesus explicou que o solo com espinhos representa as pessoas que ouvem a mensagem, “mas começam a se preocupar com as necessidades desta vida e são enganadas pelo desejo de ficar ricas. Assim a mensagem é sufocada” (Mt 13:22, Contemporary English Version, tradução livre). É muito fácil deixar que as coisas materiais dominem nossa vida! Perdemos de vista o fato de que tudo aqui é temporário.
Somos diariamente bombardeados pela mídia, pelas propagandas que prometem felicidade em produtos que podemos comprar, ou por alguma experiência estimulante que trará realização. C. S. Lewis escreveu: “Toda a educação atual tende a fixar nossa atenção neste mundo.”1 No entanto, não fomos feitos para encontrar satisfação nas coisas desta Terra. “Se descubro em mim um desejo que nenhuma experiência deste mundo pode satisfazer, a explicação mais provável é que fui criado para um outro mundo.”2
Doar ou entesourar? (2Co 8:1-7). Deus deseja mais de Seus filhos do que simplesmente escapar da tentação do materialismo. Ele deseja que experimentemos a verdadeira alegria. “Lembrem das palavras do Senhor Jesus: ‘É mais feliz quem dá do que quem recebe’” (At 20:35, NTLH). A ganância e a verdadeira generosidade não podem coexistir.
Na Macedônia as igrejas estavam passando necessidade. À primeira vista, poderia parecer que os membros não estivessem dispostos a doar. Porém, pela graça de Deus, eles não apenas doaram, mas contribuíram além do que podiam. Ficaram felizes em poder ajudar os irmãos de Corinto, embora estivessem vivendo em extrema pobreza.
Que exemplo de corações transformados! Essa atitude dos cristãos da Macedônia está em total contraste com as histórias de ganância relatadas na Bíblia, e que nos servem de advertência. Somente cristãos cheios do amor de Cristo poderiam ter feito o que fizeram. E unicamente o amor altruísta em nosso coração pode expulsar a ganância e substituí-la pela verdadeira generosidade.
1. C. S. Lewis, Cristianismo Puro e Simples (São Paulo, SP: Martins Fontes, 2005), p. 48.
2. Ibid., p. 49.
Amanda Ernst | Hickory, Carolina do Norte, EUA
Como todos os pecados, a cobiça começa no coração. Ela tem início dentro de nós e, em seguida, desenvolve-se em nosso exterior. Foi o que aconteceu no Éden.
3. Leia Gênesis 3:1-6. O que Satanás fez para atrair Eva ao pecado? Através dos séculos, como ele tem usado os mesmos princípios para nos enganar também?
“Vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu” (Gn 3:6).
Se não soubéssemos, poderíamos pensar que a indústria publicitária obteve seu exemplo paradigmático de como vender seus produtos a partir da história do Éden. O diabo apresentou o fruto da árvore proibida de maneira a criar em Eva o desejo de querer mais do que ela já possuía, e fazê-la pensar que precisava de algo de que realmente não necessitava. Genial! A queda de Eva é uma demonstração dos três passos que damos quando caímos na cobiça: Ver, querer e pegar.
A cobiça pode ser um pecado silencioso. Assim como a luxúria, ela se esconde por trás do véu do nosso corpo. Mas quando finalmente produz frutos, é devastadora! Ela pode prejudicar relacionamentos, deixar cicatrizes em nossos queridos e nos esmagar com a culpa depois.
“É o espírito de cobiça que leva os seres humanos a guardar para a satisfação de si mesmo o que por justiça pertence a Deus; e esse espírito é tão repugnante para Ele agora como quando severamente repreendeu Seu povo por intermédio do Seu profeta, dizendo: ‘Pode um homem roubar de Deus? Contudo vocês estão Me roubando. E ainda perguntam: Como é que Te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. Vocês estão debaixo de grande maldição porque estão Me roubando; a nação toda está Me roubando’ (Ml 3:8, 9).”1
“No caso de Ananias e Safira, o pecado da fraude contra Deus foi rapidamente punido. O mesmo pecado foi muitas vezes repetido na história posterior da igreja, e é cometido por muitos em nossos dias. No entanto, ainda que esse pecado não seja acompanhado da manifestação visível e imediata de Deus, ele não é menos desprezível à Sua vista agora do que foi no tempo dos apóstolos. A advertência foi dada. Deus tem claramente mostrado Sua desaprovação a esse pecado, e todos os que se entregam à hipocrisia e à cobiça podem estar certos de que estão destruindo a própria vida.”2
Em contraste com a história de Ananias e Safira, a “liberalidade da parte dos crentes foi o resultado do derramamento do Espírito Santo. ‘Uma era a mente e um o coração’ dos conversos ao evangelho (At 4:32). Um interesse comum os guiava: o êxito da missão a eles confiada. A avareza não tinha lugar em sua vida. Seu amor aos irmãos e à causa que haviam abraçado era maior do que o amor ao dinheiro e às posses. Suas obras testificavam que eles tinham a salvação das pessoas em maior apreço do que as riquezas terrestres.”3
“O espírito de liberalidade é o espírito do Céu. Esse espírito encontra sua mais alta manifestação no sacrifício de Cristo sobre a cruz. Em nosso benefício o Pai nos deu Seu Filho unigênito; e Cristo, tendo renunciado a tudo o que possuía, entregou-Se para salvar a homens e mulheres. A cruz do Calvário deve ser um apelo à beneficência de cada seguidor de Cristo. O princípio aí ilustrado é dar, dar. ‘Aquele que diz que está Nele, também deve andar como Ele andou’ (1Jo 2:6, ARC).”4
1. Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 339.
2. Ibid., p. 76.
3. Ibid., p. 70, 71.
4. Ibid., p. 339.
Hadassah Eckright | Caldwell, Idaho, EUA
4. Leia Isaías 56:11. Sobre qual pecado esse texto nos adverte?
5. Leia Mateus 26:14-16. O que aprendemos sobre o poder da ganância nessa triste história? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.( ) A ganância domina o coração, tirando todos os escrúpulos.
B.( ) É necessário ter ganância. Ela nos motiva a progredir na vida.
Observe as palavras de Judas: “O que me darão se eu O entregar a vocês?” (Mt 26:15). Ele deixou a ganância dominá-lo! Judas tinha sido privilegiado como pouquíssimas pessoas em toda a História: viveu com o Jesus encarnado, testemunhou Seus milagres e O ouviu pregar as palavras da vida. Não obstante, veja o que a ganância e a cobiça o levaram a fazer!
Segundo John Whitmore “você pode viver numa condição de necessidade, de ganância ou de liberdade. Esses três níveis também são chamados de dependência, independência e interdependência.”1
Necessidade (dependência). Uma criança é um exemplo de necessidade. Ela precisa de alimento e cuidado e é dependente dos pais quanto a essas necessidades. Nos adultos essa necessidade pode ser evidenciada quando uma pessoa não faz um orçamento e acaba gastando demais.
Ganância (independência). É procurar o próprio interesse ou considerar que seu único dever é se preocupar com você mesmo. Ganância é querer sempre as roupas da moda, os aparelhos eletrônicos mais recentes ou a maior quantidade de artigos em liquidação. É comprar coisas para impressionar os outros. É sempre tentar lucrar ou obter vantagem passando por cima de alguém (Is 56:11).
Liberdade (interdependência). É procurar não somente os interesses pessoais, mas se preocupar com as necessidades dos outros. É viver como mordomo fiel que prioriza servir a Deus. Esse foi o exemplo de Jesus que, embora fosse o Dono de tudo, “Se fez pobre por amor de [nós], para que por meio de Sua pobreza [nos tornássemos] ricos” (2Co 8:9).
Liberdade é tomar decisões com base na pergunta: “O que Jesus faria?” “Jesus deseja que O tornemos Senhor de nossa vida porque essa é a única maneira de ser resgatado do permanente pesadelo da nossa ganância. […] Cristo era tão contrário à ganância que Se deixou crucificar para que pudéssemos formar um corpo de pessoas que, pela confiança Nele, seja salvo da desesperada avidez da ganância.”2
1. David Ducheyne, “Greedom or Freed (about Greed and Freedom)”, http://www.hrchitects.net/freedom-greed/, acessado em 17 de outubro de 2016.
2. Morgan Guyton, “Greed: Where do you draw the line?” http://www.patheos.com/blogs/mercynotsacrifice/2011/05/16/greed-where-do-you-draw-the-line/, acessado em 17 de outubro de 2016.
Karen Pires | Pendleton, Carolina do Sul, EUA
6. Leia os textos a seguir. Como as pessoas, ricas ou pobres, podem se proteger dos perigos envolvidos na ganância, cobiça, amor ao dinheiro e coisas materiais?
Atos 24:24 _________________________________________________________________________________________________________________
Gálatas 5:22-25 _________________________________________________________________________________________________________________
2 Pedro 1:5-9 _________________________________________________________________________________________________________________
Esses textos são muito ricos e estão repletos de ordens divinas sobre como devemos viver. Mas observe algo em comum em todos eles: o domínio próprio.
7. Leia novamente 2 Pedro 1:5-9. Para qual caminho Pedro apontou? Quais são os seus passos, e como podemos segui-los, especialmente em nossa luta contra a ganância e a cobiça?
Aprendemos que o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gl 5:22, 23). Mas o que são essas virtudes? Como podemos desenvolvê-las? Para que devemos usá-las?
Elas são o resultado (fruto) da presença e da direção do Espírito Santo na vida do cristão. Cada dia precisamos suplicar que Deus nos conceda o poder do Seu Espírito. Ao iniciar a caminhada cristã, algumas dessas virtudes podem não estar desenvolvidas, mas devemos perseverar em oração e consagração a fim de que elas amadureçam.
Essas virtudes fazem parte da vontade de Deus e são usados por Ele em Sua obra. Existem cristãos cheios de “doçura” – a maneira de usar as palavras, seus atos, seu testemunho. Você já comparou suas virtudes com as dos outros e ficou desanimado? Não fique triste. Todos somos como um pomar que está se desenvolvendo.
Ame, seja alegre, bondoso e paciente para com as pessoas. Assim você estará se desenvolvendo como bom administrador do Senhor. Seja fiel a Deus e deixe que o Espírito Santo o ajude a ter domínio próprio.
Há mais de 7.500 variedades de maçãs conhecidas hoje. Cada uma delas tem sua qualidade peculiar. Por exemplo, maçãs vermelhas são ótimas para ser consumidas in-natura, mas não são boas para se fazer torta. Por outro lado, a maçã verde é um pouco azeda, mas dá uma ótima torta. Para se fazer purê de maçã, a Fuji, que é ótima para se comer crua, não é a melhor escolha; a maçã gala é muito melhor.
Talvez não estejamos perfeitamente adaptados para todas as situações, funções ou lugares. No entanto, os dons e virtudes que Deus nos concede pelo Espírito Santo se desenvolverão à medida que cumprirmos Sua missão, e nos ajudarão a ser mordomos e discípulos fiéis onde quer que Ele necessite de nós.
Ron Reese | Clyde, Carolina do Norte, EUA