Lição 12
16 a 22 de dezembro
Vencendo o mal com o bem
“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2).
Prévia da semana: Esta lição ajudará os alunos a compreenderem a natureza recíproca de renovação da mente enquanto eles progressivamente rendem a si mesmos e suas atividades para Deus como sacrifícios vivos. Deus os emponderará para pensar, sentir e agir de acordo com Sua vontade.
Leitura adicional: 2 Reis 6:8-22; 1 Samuel 24. Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, capítulo 41, “Em Contato com os Outros”; C. S. Lewis, Cartas do Inferno (http://lelivros.space/book/baixar-livro-cartas-do-inferno-c-s-lewis-em-pdf-epub-e-mobi/)
Domingo, 17 de dezembro
De que lado??

Diariamente, enfrentamos desafios. O mundo quer que façamos as coisas à sua maneira, mas nosso Pai celestial deseja que sigamos Suas instruções. Devemos orar para que permaneçamos do lado de Deus, custe o que custar.

Em Efésios 6:11, Paulo admoestou os cristãos a “[vestir] toda a armadura de Deus”, para ficar firmes contra os poderes mundanos. Assim como nossos pais terrestres, Deus também é nosso Pai. Se estivermos do lado de nossos pais, faremos tudo o que eles quiserem que façamos. Além de amá-los, nós os respeitaremos, valorizaremos, confiaremos neles e seguiremos seus conselhos.

Paulo conhecia os desafios que os cristãos enfrentavam em sua época. Ele enviou uma mensagem de exortação para a igreja de Roma: “Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2).

Essa mensagem continua sendo relevante para nós no século 21. Satanás é o líder das trevas, o príncipe deste mundo. Por outro lado, Deus é nosso Pai amoroso, e sempre está pronto para salvar Seus filhos das ciladas do inimigo. Ele demonstrou Seu amor pela humanidade ao oferecer Jesus como supremo sacrifício para nos salvar (Jo 3:16).

Para ficarmos do lado de Deus, precisamos fazer a nossa parte, seguindo as orientações da Sua Palavra e praticando os conselhos dados pelo apóstolo Paulo. Nosso modo de viver deve estar de acordo com os ensinos da Bíblia. Nossa maneira de nos relacionar com os outros, as roupas que usamos, os alimentos que comemos, e tudo que fazemos deve seguir os exemplos que Deus nos deixou em Sua Palavra.

Nesta semana, aprenderemos sobre o que devemos fazer para obedecer às instruções divinas. Ao estudar a lição, entenderemos como manter um estilo de vida agradável a Deus e como aperfeiçoar nossa fé. Isso nos ajudará a vencer o mal com o bem.

Jackline Achieng | Nairóbi, Quênia

Mãos à Bíblia

A parte doutrinária do livro de Romanos termina no capítulo 11. Os capítulos 12 a 16 apresentam instruções práticas e notas pessoais. No entanto, esses capítulos finais são extremamente importantes porque mostram como devemos viver nossa fé.     

1. De acordo com Romanos 12:1, como devemos viver? De que maneira Romanos 12:2 se encaixa nisso?

Em Romanos 12:1, Paulo fez uma alusão aos sacrifícios do Antigo Testamento. Assim como antigamente os animais eram sacrificados a Deus, os cristãos agora deviam entregar seu corpo ao Senhor, não para ser mortos, mas como sacrifício vivo dedicado ao Seu serviço.

Nos dias do antigo Israel, toda oferta levada como sacrifício era examinada cuidadosamente. Se fosse descoberto algum defeito no animal, ele era recusado, pois Deus havia ordenado que a oferta fosse sem defeito. Portanto, os cristãos são ordenados a apresentar seu corpo “por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus” (Rm 12:1).

Segunda-feira, 18 de dezembro
A intercessão

Sendo que o conflito entre o bem e o mal continua em andamento, enquanto vivemos neste mundo estamos sujeitos a pecar. Contudo, Deus proveu os recursos necessários para que vençamos o pecado: “Onde aumentou o pecado, transbordou a graça” (Rm 5:20). Não precisamos temer porque temos um Salvador que intercede pelos pecadores junto ao trono do Pai: “O mais importante do que estamos tratando é que temos um Sumo Sacerdote como esse, o qual Se assentou à direita do trono da Majestade nos Céus e serve no santuário, no verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem” (Hb 8:1).

Cristo é ao mesmo tempo divino e humano (Jo 1:14). Ele jamais cometeu pecado. Portanto, está qualificado para ser nosso Sumo Sacerdote no santuário celestial. A intercessão feita pelos sacerdotes humanos não era suficiente para salvar a humanidade da penalidade do pecado. Cristo precisou derramar Seu sangue para a expiação dos nossos pecados (Lv 17:11). Diferentemente dos sacerdotes judeus, Cristo oferece uma intercessão permanente. A morte não teve poder sobre Ele.

Então, o que precisamos fazer para reivindicar a salvação? É nosso dever aceitar Cristo como nosso Salvador. Quando permitimos que Ele governe nossa vida, o Espírito Santo pode dirigi-la e nos guiar até o trono de Deus. Aqueles que aceitam Cristo hoje e aqueles que já O aceitaram têm seus pecados perdoados. “Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus, porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte” (Rm 8:1, 2).

Mark Gift | Nairóbi, Quênia

Mãos à Bíblia

Neste trimestre, falamos muito sobre a perpetuidade da lei moral de Deus e enfatizamos repetidas vezes que a mensagem de Paulo no livro de Romanos não ensina que os dez mandamentos foram eliminados ou anulados pela fé. No entanto, é muito fácil ficarmos presos na letra da lei e esquecermos o espírito por trás dela, que é o amor a Deus e amor uns pelos outros.

2. De acordo com Romanos 12:3-21, como devemos revelar amor pelos outros? Complete as lacunas:

“Amai-vos ____________________________________________________________ uns aos outros com _________________________________________________________, preferindo-vos em ___________________________________________________ uns aos outros” (Rm 12:10).

Assim como em 1 Coríntios 12 e 13, Paulo exaltou o amor depois de tratar dos dons do Espírito. Amor (agape, em grego) é o caminho mais excelente. “Deus é amor” (1Jo 4:8). Portanto, o amor descreve o caráter de Deus. Amar é agir com os outros como Deus age e tratá-los como Deus os trata.

Paulo demonstrou nesses versos como esse amor deve ser expresso na prática. Um importante princípio revelado é o da humildade pessoal: a disposição de não pensar de si mesmo além do que convém (Rm 12:3), de preferir “dar honra aos outros mais do que a si” mesmo (Rm 12:10, NVI), e de não ser sábio “aos seus próprios olhos” (Rm 12:16, NVI). As palavras de Cristo sobre Si mesmo: “Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração” (Mt 11:29), captam a essência da humildade pessoal.

Terça-feira, 19 de dezembro
Nosso dever

Viver para Deus (1Pe 4:1). Neste mundo pecaminoso, é difícil lutar contra o pecado e vencê-lo. No entanto, Cristo experimentou os mesmos desafios que temos, enfrentou rejeições, hostilidades e numerosas tentações, e triunfou sobre o pecado (Jo 16:33).

Pedro usou o exemplo de Cristo para conclamar os cristãos a viver segundo a vontade de Deus. O Senhor deseja que nossa vida seja semelhante à do Salvador, que suportou todos os desafios a fim de alcançar a vitória sobre o pecado. Jesus disse: “Se alguém quiser acompanhar-Me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me” (Mt 16:24).

Muitos de nós deixamos de cumprir requisitos escolares por causa do sábado, outros têm que faltar às aulas ou ao trabalho aos sábados. Esses são apenas alguns exemplos de “tomar a cruz”. Contudo, para obter a vitória sobre o pecado, é necessário sacrificar todas as coisas e estar disposto a abandonar tudo que nos afaste de Deus.

O amor é o alicerce (Rm 12:9-21). No tempo do apóstolo Paulo, os cristãos enfrentavam desafios semelhantes aos nossos. Havia questões políticas (Rm 13:1-7) e obrigações impostas pelas regras da sociedade.

A Bíblia é a regra de fé, a constituição dos cristãos. Paulo admoestou os cristãos que viviam em Roma a expressar amor aos seus irmãos e até mesmo às pessoas que não pertenciam à sua fé.

“O professo amor dos cristãos deve ser sincero, livre de enganos e de elogios vazios e falsos. Ao depender da graça divina, eles devem detestar e temer tudo o que seja mau, e amar tudo o que seja benéfico e útil, deleitando-se nisso. Devemos não só praticar o bem, mas nos apegar a ele. Todo o nosso dever de uns para com os outros se resume numa única palavra: amor.”1

Com esse tipo de amor, podemos nos comportar como os pais agem em relação aos filhos, com ternura, naturalidade e espontaneidade, esforçando-nos para fazer o bem, não desejando o mal, e compartilhando as alegrias uns com os outros ao prosseguirmos rumo à verdadeira santidade.

O Dia está mais próximo (Rm 13:11-14). A jornada da salvação é como uma corrida de longa distância. Há uma linha de chegada e um prêmio a ser conquistado. Em meio a uma corrida não pode haver distrações, e os competidores precisam manter seu foco na linha de chegada. Da mesma forma, não podemos deixar que coisas ou pessoas desviem nossa atenção durante nossa corrida rumo ao Céu.

Paulo percebeu que os cristãos primitivos estavam correndo esse perigo, e os advertiu: “Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos” (Rm 13:11). À medida que passam os dias, a segunda vinda de Cristo fica mais próxima. Ela é a linha de chegada da jornada do cristão. A vida eterna é o prêmio a ser conquistado. Se quisermos cruzar a linha de chegada e receber o prêmio, precisamos continuar sendo obedientes a Deus e aos Seus mandamentos.

O tempo para o despertamento espiritual é agora. Precisamos substituir nossos maus hábitos por práticas corretas. “Quando estamos dispostos e prontos, não devemos ficar sentados e parados, mas nos levantar e seguir caminhando. O cristianismo nos ensina como andar de modo a agradar a Deus, que está sempre nos vendo. Devemos andar honestamente à luz do dia, evitando as obras das trevas.”2

O cristão e as autoridades (Rm 13:7). Desde os tempos antigos, passando por Cristo e os apóstolos, e chegando aos nossos dias, sempre existiram pessoas em posição de autoridade. Deus sabia que em todos os lugares em que Seus filhos vivessem haveria pessoas em posição de autoridade. A Bíblia nos orienta como devemos nos relacionar com as autoridades constituídas, vivendo de maneira justa e sendo submissos a elas, desde que seja no Senhor. Paulo também chamou a atenção dos cristãos que viviam em Roma a respeito do seu relacionamento com o Estado. “Deem a cada um o que lhe é devido” (Rm 13:7).

“A graça do evangelho nos ensina a submissão e o silêncio onde o orgulho e a mente carnal veem apenas motivos de murmuração e descontentamento. Sejam quais forem as pessoas que exerçam autoridade sobre nós, devemos nos submeter e obedecer ao justo poder que elas têm, pois, via de regra, os governantes não são um terror para os súditos honestos, pacíficos e bons, mas para os malfeitores.”3

1. Matthew Henry’s Concise Commentary, “Romans 12:9-16”, http://www.christianity.com/bible/commentary.php?com=mhc&b=45&c=12, acessado em 19 de julho de 2016.

2. Ibid., “Romans 13:11–14”, http://www.christianity.com/bible/commentary.php?com=mhc&b=45&c=13, acessado em 19 de julho de 2016.

3. Ibid., “Romans 13:1-7”, http://www.christianity.com/bible/commentary.php?com=mhc&b=45&c=13, acessado em 19 de julho de 2016.

Seline Khavetsa | Nairóbi, Quênia

Mãos à Bíblia

3. Leia Romanos 13:1-7. Como devemos nos relacionar com as autoridades constituídas? Assinale a alternativa correta:

A.( ) Se o governo for corrupto, devemos ignorar as autoridades e suas leis, não pagando impostos e nos rebelando.

B.( ) Devemos nos sujeitar às autoridades governamentais independentemente da situação, pois elas foram instituídas por Deus para nosso bem.

O que torna as palavras de Paulo tão interessantes é que ele escreveu durante um tempo em que um império pagão governava o mundo. Esse império era extremamente cruel, corrompido em sua essência e nada sabia sobre o verdadeiro Deus. Além disso, em poucos anos, ele iniciaria uma perseguição maciça contra aqueles que desejassem adorar a Deus. Na verdade, Paulo foi morto por esse governo! No entanto, apesar de tudo isso, seria possível que o apóstolo estivesse defendendo que os cristãos fossem bons cidadãos, mesmo sob a autoridade de um governo como aquele?

Sim, porque a ideia de governo é encontrada em toda a Bíblia. O conceito, o princípio de governo, foi ordenado por Deus. O ser humano precisa viver em uma comunidade com regras, regulamentos e padrões. A anarquia não é um conceito bíblico.

Pense Nisto
O que significa a expressão “viver para Deus”? De que forma devemos lidar com líderes corruptos em posições de autoridade? Quais são as situações que nos desviam da corrida da salvação?
Quarta-feira, 20 de dezembro
Nossa salvação se aproxima

Cada dia que passa nos aproximamos mais da volta de Jesus. Ao mesmo tempo, o inimigo também sabe que seus dias estão contados. Ele trabalha intensamente para alcançar seus objetivos no grande conflito. Hoje, mais do que nunca, precisamos do auxílio divino.

Ellen G. White fez um importante comentário sobre a situação do mundo: “Foi-­me mostrado o estado do mundo, que ele estava enchendo rapidamente a taça de sua iniquidade. Violência e crime de toda sorte estão enchendo nosso mundo, e Satanás está empregando todo meio para tornar populares o crime e o aviltante vício. Os jovens que andam pelas ruas se acham rodeados de propagandas e de noticiários de crimes e pecado, apresentados em romances, ou representados em algum teatro. Assim, sua mente é educada na intimidade com o pecado. O caminho seguido pelas pessoas vulgares e imorais são constantemente apresentados a eles nos jornais diários, e tudo quanto possa despertar curiosidade e desejos carnais lhes é apresentado em histórias envolventes e próprias para estimular a mente.

“A literatura que vem de intelectos corrompidos envenena a mente de milhares em nosso mundo. O pecado não parece excessivamente maligno. As pessoas ouvem e leem tanto acerca de degradantes crimes e violências que a consciência, antes sensível, que disso recuaria horrorizada, torna-se tão cauterizada que, com ávido interesse, pode se demorar nas palavras e atos humanos vulgares e imorais.”1

Contudo, em meio à decadência moral e social que nos cerca, existe esperança. “Haverá um povo que se apegará tão firmemente à força divina que estará à prova de toda tentação. As más sugestões das provocantes propagandas talvez lhes procurem falar aos sentidos e corromper a mente; no entanto, estarão tão unidos a Deus e aos anjos que serão como os que não veem e não ouvem. Eles têm a fazer uma obra que ninguém poderá fazer por eles, que é combater o bom combate da fé e lançar mão da vida eterna. Não confiarão em si mesmos nem serão presunçosos. Conhecendo a própria fraqueza, unirão sua ignorância à sabedoria de Cristo, sua fraqueza ao Seu poder.”2

1. Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 3, p. 471, 472.

2. Ibid., p. 472.

Patience Achieng’ | Nairóbi, Quênia

Mãos à Bíblia

4. Leia Romanos 13:8. Como devemos entender esse texto? Se amamos, somos dispensados da obediência à lei de Deus?

5. Leia Romanos 13:9, 10. Quais mandamentos Paulo citou como exemplos que ilustram o princípio do amor na observância da lei? Por que esses em particular? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:

A.( ) Não adulterarás, não matarás, não furtarás e não cobiçarás. Porque eles estão relacionados com o amor ao próximo e com os relacionamentos.

B.( ) Não terás outros deuses; não farás imagens de escultura; não tomarás o nome do Senhor em vão; lembra-te do dia de sábado. Ele poderia ter citado qualquer mandamento.

Quinta-feira, 21 de dezembro
Humildade

Uma das lições que podemos extrair de Romanos 12:3 é a virtude da humildade. “Humilhem-se diante do Senhor, e Ele os exaltará” (Tg 4:10). Na linha de frente ou nos bastidores, não devemos condescender com a exaltação própria nem com o desejo de status. Quando somos humildes, reconhecemos que somos propriedade de Deus e que tudo o que temos também pertence a Ele. Quando isso acontece, refletimos uma beleza interior e um espírito nobre que almeja o progresso espiritual.

O orgulho é um obstáculo para o desenvolvimento da humildade. Quando temos um conceito muito elevado de nós mesmos, começamos a nos ver como se estivéssemos acima de todos e no controle de tudo. Os patrões se tornam arrogantes, e os empregados, insolentes. Abrigamos suspeitas dos outros e nos tornamos incapazes de perdoar. O orgulho prejudica o amadurecimento moral e espiritual.

Como, então, podemos aprender a ser humildes e modestos?

1. Meditando nas promessas de Deus. Diariamente, ao estar em contato com Cristo, Seu Espírito dirigirá nossos pensamentos e nossas ações em justiça e amor. Meditar no poder e no amor de Deus elimina o ciúme, a arrogância, o orgulho, a vaidade e o convencimento. Quanto mais conhecermos e aprendermos da vida do nosso Salvador, mais seremos humildes.

2. Pensando em sua comunidade. Todos precisamos uns dos outros para ser eficientes no que fazemos. Nenhuma pessoa e nenhuma classe social pode subsistir sozinha. Ao trabalharmos unidos para realizar a missão que Jesus nos confiou refletiremos Sua imagem, seja como igreja ou comunidade.

3. Considerando que seus dons são concedidos pelo Espírito Santo. Nossos dons são concedidos para aquilo que é útil para a causa de Deus. Quando os empregamos para glorificar o Senhor, estamos nos submetendo a um poder mais alto que nós, e isso gera humildade. “Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que Ele os exalte no tempo devido” (1Pe 5:6).

Samuel Ochieng’ | Homa Bay, Quênia

Mãos à Bíblia

6. Leia Romanos 13:11-14. De qual evento Paulo estava falando nessa passagem? Como deveríamos agir na expectativa desse evento?

É fascinante que Paulo estivesse falando com os cristãos, dizendo-lhes que despertassem e se preparassem porque em breve Jesus iria voltar. Não importa o fato de que isso tenha sido escrito há quase dois mil anos. Devemos sempre viver com a expectativa da proximidade da vinda de Cristo. Até onde sabemos e até onde vão nossas experiências pessoais, a segunda vinda de Jesus está tão próxima quanto estamos da nossa morte. Se morrermos na próxima semana ou daqui a 40 anos; se dormirmos o sono da morte por apenas quatro dias ou por 400 anos, isso não fará diferença para nós. No segundo seguinte veremos Jesus voltar. Visto que a possibilidade da morte está sempre diante de nós, o tempo é realmente curto, e nossa salvação está mais próxima do que quando, no princípio, cremos.

Sexta-feira, 22 de dezembro
A régua medidora do amor

Segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), cerca de 795 milhões de pessoas sofreram com a fome entre 2014 e 2016.1 A maioria das pessoas afligidas mora em regiões em desenvolvimento, incluindo a África, a Ásia, a América Latina e o Caribe. Inúmeras outras sofrem de doenças crônicas e incuráveis, como câncer, AIDS, etc. Milhões delas ficam vulneráveis devido a conflitos sociais, terrorismo e desastres naturais. Essas pessoas precisam de amor e de auxílio para suas necessidades básicas.

Em Seus ensinos, Cristo enfatizou o amor fraternal. Vemos crianças vasculhando latas de lixo à procura de comida, hospitais repletos de doentes, pobreza e miséria em quase todos os lugares, e o que temos feito? Não importa onde estejamos, é possível fazer a diferença por meio do amor. Pequenos atos de bondade podem expressar amor e levar esperança aos que estão sofrendo.

Se pudéssemos entender o princípio do amor e da benevolência, poderíamos ser mais atuantes como indivíduos e como igreja. Quando tratamos as pessoas com amor fraternal, mostramos que o amor de Cristo está em nosso coração.

“Cristo olha para os atos de bondade dedicados às mais humildes pessoas e recompensa esses atos como se tivessem sido feitos a Ele mesmo; de forma que, embora nossa caridade não deva se limitar apenas à família da fé, deve ser mostrada principalmente aos que fazem parte dela. Outros atos de caridade podem ser realizados em obediência à ordem de Deus, e têm sua recompensa, mas a respeito de nenhum deles se pode dizer com tanta propriedade que foi feito a Cristo como no caso dos atos feitos aos verdadeiros membros do corpo de Cristo.”2

1. “2015 World Hunger and Poverty Facts and Statistics”, Hunger Notes, http://www.worldhunger.org/2015-world-hunger-and-poverty-facts-and-statistics/, acessado em 19 de julho de 2016.

2. Verse-by-Verse Bible Commentary, “Matthew 25:40”, http://www.studylight.org/commentary/matthew/25-40.html, acessado em 19 de julho de 2016.

Dorothy Awuor | Homa Bay, Quênia

Mãos à obra
Ore por um inimigo. Há alguma coisa que você possa fazer por esse inimigo para “amontoar brasas vivas sobre sua cabeça”, como sugeriu o apóstolo Paulo? (Rm 12:20) Faça o teste sobre “Dons Espirituais” e descubra como você poderá servir de maneira mais eficiente à sua igreja e à sua comunidade. Tente criar uma arte visual que promova a liberdade religiosa. Divulgue nas redes sociais. Identifique alguém da sua classe da Escola Sabatina com quem você acha difícil se relacionar e convide essa pessoa para participar de alguma atividade esportiva. Procure interagir com ela e estreitar a amizade.