[cv_toggle_group first_open=”true” allow_multi=”true” spacing=”true”]
[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE” tags=””]
“O Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea, como pomba. Então veio dos céus uma voz: ‘Tu és o Meu Filho amado; em Ti Me agrado’” (Lc 3:22).
Prévia da semana: O preparo é fundamental para a missão que Deus confiou a você. Esse preparo envolve o ingresso no corpo de Cristo – a Igreja – por meio do batismo e o preparo para travar todas as batalhas que surgirem no seu caminho.
Leitura adicional: Marcos 16:16; João 3; Atos 8:26-38; Romanos 6:1-4. “Batismo”, Nisto Cremos (CPB), p. 238-252
[/cv_toggle]
[cv_toggle title=”DOMINGO – Vozes no deserto” tags=””]
“Ei, vocês se lembram de quando George W. Bush foi presidente dos Estados Unidos e Arnold Schwarzenegger, governador da Califórnia? João Paulo II era o papa nessa época. Lembram-se de quando essas pessoas famosas estavam no poder? Também havia esse ‘joão-ninguém’ pelo deserto que anunciava a chegada do Salvador, e umas poucas pessoas o escutaram.” Esse seria mais ou menos o estilo de cenário criado por Lucas para a lição que estudaremos nesta semana.
Lucas era um excelente jornalista investigativo. Ele se inteirou do contexto histórico e dos temas relativos à pessoa de Jesus. Também escreveu um lindo relato de tudo, certamente com a ajuda do Espírito Santo. Ao estudarmos sobre o batismo e as tentações de Jesus, podemos compreender melhor o cenário histórico e sua relevância espiritual por intermédio da contribuição de Lucas.
Você consegue perceber que havia uma intenção ao considerar as circunstâncias do nascimento de Cristo? Por que razão Jesus foi batizado? Ele precisava provar alguma coisa para Seu Pai? Isso foi símbolo de alguma coisa?
Sobre as tentações de Jesus, você poderia pensar: “Isso não é o óbvio? Uma pessoa é batizada, então o diabo começa com suas tentações e a pessoa luta como nunca antes.” Mas, considere isto: Não houve uma voz que falou no momento do batismo de Jesus? Sim. E veja, não se trata de uma voz comum. É a voz que traz poder espiritual ao ouvinte. Aqui encontramos o primeiro segredo do sucesso espiritual de Jesus.
Entretanto, você necessita de algo mais em sua lista. Você precisa saber do segundo segredo de Jesus: Conhecer o Manual de Instruções antes de precisar dele. Nosso Salvador não estava dando uma rápida olhada na Sua versão preferida da Bíblia quando Ele disse a Satanás: “Está escrito.” Ele citou as passagens ao enfrentar as tentações porque tinha conhecimento profundo daqueles textos. Você saberia aplicar as Escrituras ao enfrentar pressões e provações? Durante a semana, também estudaremos o assunto da adoração. Você consegue imaginar a afronta de Satanás quando tentou Jesus para que o adorasse?
Ao estudar a lição desta semana, peça que Deus o ajude a compreender o que as significativas vitórias de Jesus representam para nós.
Mãos à Bíblia
Em Lucas 3, João aparece em seu papel singular e fundamental na história da salvação.
1. Leia Lucas 3:1-14. As palavras de João Batista estão carregadas de importantes verdades para todos nós. Que lições em particular você pode tirar do que João estava dizendo?
Ao convidar os judeus para que fossem batizados, João Batista estava apresentando um novo princípio: o batismo é uma ocasião para se renunciar publicamente aos antigos caminhos pecaminosos e preparar-se para a vinda do Messias.
Tim Lale | Boise, Idaho, EUA
[/cv_toggle]
[cv_toggle title=”SEGUNDA – O preparador do caminho” tags=””]
Lucas 3:1, 2 apresenta as autoridades que governavam o povo quando o ministério público de Jesus estava para começar. Tibério César era um rei “suspeito e cruel”.1 Pôncio Pilatos era o governador da Judeia. Ele colaborou com o sinédrio para processar Jesus e, mais tarde, lavou as mãos para dizer que era inocente do Seu sangue.2 Herodes era tetrarca da Galileia, enquanto seu irmão Filipe, governava a Itureia e a região de Traconites. Em Lucas 13:32, Jesus Se referiu a Herodes como “aquela raposa”. Lisânias “é mencionado repetidamente por Josefo […] e o nome, precedido pelo título tetrarca, aparece em uma inscrição grega descoberta em Abilene. […] Nada mais é conhecido de seus antepassados, vida e reino.3 Anás era filho de Sete e foi apontado como sumo-sacerdote por Quirino.4 O historiador Flávio Josefo menciona ainda o nome completo do outro sumo-sacerdote, Josefo ben Caifás. Em 1990, arqueólogos descobriram um sepulcro fora de Jerusalém, contendo um caixão-urna, com o nome dele escrito.5
Por que Lucas mencionou esses líderes políticos e religiosos? Será que ele desejava mostrar um contraste entre essa elite e o humilde João Batista? Os líderes políticos controlavam sua jurisdição pelas leis nacionais, mas João Batista representava Aquele que falaria de amor, arrependimento e salvação. Os líderes religiosos eram vistos como pilares espirituais, mas Jesus podia ver seus intentos como sepulcros caiados (Mt 23). Apesar disso, Jesus apelou para que eles se arrependessem e cressem nEle.
No sermão de João Batista, Lucas enfatizou a necessidade e a grande obra que se realizaria com a chegada do Messias. É como a aparição da maior autoridade na abertura do desfile, significando que algo maravilhoso está para começar. Que dia inspirador foi quando Jesus pediu a João que O batizasse! Isso marcou o início de Seu ministério e Sua identidade claramente foi proclamada.
1. The SDA Bible Dictionary, ver “Tiberius Caesar”.
2. Ibid., ver “Pilate”.
3. Ibid., ver “Lysanias”.
4. Ibid., ver “Annas”.
5. “Historical Evidence for Annas and Caiaphas”, BibleHistory.net, acessado em 26 de março de 2014, https://www.biblehistory.net/newsletter/joseph_caiaphas.htm.
Mãos à Bíblia
Em Lucas 2:41-50, lemos a famosa história de quando José e Maria perderam de vista Jesus em Jerusalém. O que é especialmente fascinante é a resposta de Jesus a Maria quando ela O censurou (v. 48). A resposta de Jesus é uma afirmação de Sua divina autoconsciência de ser o Filho de Deus.
2. Leia Mateus 3:13-17, João 1:29-34 e Lucas 3:21, 22. Qual é o significado do batismo de Jesus?
Três importantes fatores se destacam com relação ao batismo de Jesus: (1) a proclamação de João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1:29); (2) A unção de Jesus pelo Espírito Santo para a missão que Ele tinha pela frente; (3) a proclamação celestial de que Jesus é o Filho de Deus.
Pense nisto
Por que você acha que João Batista escolheu pregar sobre o tema de Lucas 3:7-19?
Debbie Battin Sasser | Friendswood, Texas, EUA
[/cv_toggle]
[cv_toggle title=”TERÇA – Um novo amanhecer” tags=””]
João Batista – o primeiro evangelista (Mt 3:1-12; Mc 1:1-13; Lc 3:1-14).
A vinda de João Batista foi parte do plano divino para salvar Israel e a humanidade. De fato, o aparecimento do precursor marcou o fim da velha era e anunciou a nova aliança (Lc 16:16). Por quase quatro séculos não houve profeta em Israel. A chegada de João Batista cumpriu a profecia de Isaías 40:3-5. Lucas 3:5, 6 diz: “Toda a humanidade verá a salvação de Deus”.
A pregação de João Batista (Mt 3:1-10; Mc 1:1-8; Lc 3:7-14). João encorajou seus contemporâneos a aceitar o batismo do arrependimento. Essa proclamação poderosa ocorre principalmente nas seguintes passagens:
1. O chamado para o arrependimento verdadeiro (Mt 3:1-10). Não havia utilidade no fato de os judeus se autodenominarem “filhos de Abraão”, se não produziam os frutos do verdadeiro arrependimento. “Toda árvore que não der bom fruto será cortada e lançada ao fogo” (verso 10).
“Compare a parábola de Isaías sobre as uvas selvagens (Is 5:1-7) e a parábola de Cristo da figueira estéril (Lc 13:6-9). Implícito na parábola de Jesus está o fato de que Deus é longânimo, mas, se Sua oferta de bênçãos e misericórdia não for apreciada, elas serão retiradas. A nação judaica tinha praticamente sobrevivido a seus dias de misericórdia e estava a ponto de ser rejeitada.”1
2. O chamado para um novo padrão de vida (Lc 3:7-14). João deu instruções específicas para as diferentes multidões que o escutavam. Por exemplo, ele advertiu aos cobradores de impostos (publicanos) que eles não deveriam exigir nada além do que lhes fosse ordenado; disse aos soldados que não usassem de violência para com ninguém.
Prepare o caminho do Senhor (Mt 3:11, 12; 14:3, 4; Mc 1:7, 8; 6:17, 18; Lc 3:15-17; Jo 1:24-28). É essencial estar preparado para um evento importante como o nascimento de uma criança, um casamento, um exame acadêmico ou uma entrevista de trabalho. Ainda mais importante era o preparo para a primeira vinda do Messias. Essa foi a missão de João Batista. Ele direcionou seus ouvintes para Aquele que iria batizá-los “com o Espírito e com fogo” (Lc 3:16).
João Batista permaneceu fiel à verdade, mesmo após Herodes tê-lo lançado na prisão (Lc 3:19, 20).
O batismo de Jesus (Mt 3:13-17; Mc 1:9-11; Lc 3:21-38; Jo 1:29-34). João Batista batizou Jesus. Que privilégio deve ter sido para ele! Lucas relata a presença do Espírito Santo na forma de uma pomba descendo sobre Jesus no momento em que Ele Se levantou da água. A expressão “forma corpórea” (Lc 3:22) ressalta a vinda do Espírito, que também desempenha papel fundamental no processo da conversão. É o Espírito que nos convence do pecado (Jo 16:8-11), e o mesmo Espírito capacitou Jesus para Seu ministério.
As tentações e a vitória (Sl 91; Mt 4:1-11; Mc 1:12, 13; Lc 4:1-13). As tentações de Satanás foram parte da preparação de Jesus para Seu ministério. Ele enfrentou Satanás após quarenta dias de jejum, portanto, Sua condição física estava debilitada, tornando, assim, mais difícil resistir às tentações.
As duas primeiras tentações começaram com a mesma frase: “Se és o Filho de Deus” (Lc 4:3; 4:9). Assim Satanás instigou Jesus a utilizar Sua divindade. Ele também esperava que Cristo usasse Seus poderes divinos para Seus próprios interesses egoístas ao desafiar a autoridade do Pai.
A terceira tentação de Satanás mostra a intenção que ele tem desde o princípio do conflito cósmico – conseguir que as pessoas o sigam em lugar de seguirem seu Criador. “A intenção do Salmo 91 é mostrar a proteção de Deus para com Seu povo, não para motivá-lo a usar o poder divino para demonstrações sensacionalistas ou tolas.”2
1. The Seventh-day Adventist Bible Commentary, 2ª edição, v. 5, p. 299.
2. Life Application Study Bible, New International Version (Zondervan Publishing House, 1984), p. 1800.
Pense nisto
– Compare Lucas 3:22 com João 1:12. Que encorajamento esses textos nos trazem em nossa luta contra Satanás?
– Por que Jesus insistiu em ser batizado? Leia Mateus 3:14, 15.
– Considere os tipos de tentação que Satanás lança sobre nós. Em quais aspectos elas são semelhantes às tentações que ele apresentou a Cristo?
Mãos à Bíblia
A tentação no deserto foi uma batalha significativa entre Cristo e Satanás no grande conflito que tem sido travado desde a rebelião de Lúcifer no Céu.
3. Note o que Satanás disse a Cristo: “Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão” (Lc 4:3). Nesse relato, o que Satanás estava tentando fazer que reflete o que ele tentou fazer no Céu?
Gabin Gninkoun | Geneva, Suíça
[/cv_toggle]
[cv_toggle title=”QUARTA – A família real” tags=””]
“Na ocasião do batismo de Cristo, Satanás achava-se entre os espectadores. Viu a glória do Pai cobrir o Filho. Ouviu a voz de Jeová testificando da divindade de Jesus. Desde o pecado de Adão, a humanidade tinha estado separada da direta comunhão com Deus; a comunicação entre o Céu e a Terra se fez por meio de Cristo; mas então, quando Jesus veio ‘em semelhança da carne do pecado’ (Rm 8:3), o próprio Pai falou. Antes, comunicara-Se com a humanidade por intermédio de Cristo; fazia-o agora em Cristo. Satanás havia esperado que, devido ao aborrecimento de Deus pelo pecado, se daria eterna separação entre o Céu e a Terra. Era, então, manifesto que a ligação entre Deus e o homem tinha sido restaurada.”1
“Jesus não recebeu o batismo como confissão de pecado de Sua própria parte. Identificou-Se com os pecadores, dando os passos que nos cumpre dar. A vida de sofrimento e paciente perseverança que viveu depois do batismo, foi também um exemplo para nós.”2
“O batismo simboliza soleníssima renúncia do mundo. Os que, ao iniciar a carreira cristã, são batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo declaram publicamente que renunciaram o serviço de Satanás, e se tornaram membros da família real, filhos do celeste Rei. Obedeceram ao preceito que diz: ‘Saiam do meio deles, e separem-se […] não toquem em coisas impuras’ (2Co 6:17). Cumpriu-se em relação a eles a promessa divina: ‘E Eu os receberei e lhes serei Pai, e vocês serão Meus filhos e Minhas filhas, diz o Senhor todo-poderoso’ (2Co 6:17, 18).”3
“Cristo sabia que o inimigo viria a toda criatura humana, para se aproveitar da fraqueza hereditária e, por suas falsas insinuações, enredar todos cuja confiança não se firma em Deus. E, passando pelo terreno que devemos atravessar, nosso Senhor nos preparou o caminho para a vitória. Não é de Sua vontade que estejamos em desvantagem no conflito com Satanás. Não quer que fiquemos intimidados nem desfalecidos pelos assaltos da serpente. ‘Tenham ânimo!’, diz Ele, ‘Eu venci o mundo’ (Jo 16:33).”4
1. Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 116.
2. Ibid., p. 111.
3. Ellen G. White, Evangelismo, p. 307.
4. ___________ , O Desejado de Todas as Nações, p. 122, 123.
Pense nisto
– Quais são as implicações para nossa vida quando nos tornamos membros da família de Deus?
– Como podemos tornar nossas as vitórias do Senhor? (Jo 16:33)
Mãos à Bíblia
4. Leia Lucas 4:5-8. Por que Satanás iria desejar que Jesus o adorasse? Que assunto crucial estava em jogo?
Receber adoração é prerrogativa exclusiva de Deus. Esse é o único fator que separa para sempre a criatura do Criador. Uma das questões na rebelião de Lúcifer contra Deus no Céu foi a adoração.
Sarah Gninkoun | Geneva, Suíça
[/cv_toggle]
[cv_toggle title=”QUINTA – Uma vida devocional” tags=””]
Assim como as multidões vinham até João Batista e perguntavam o que deveriam fazer para ser salvas, também nós, precisamos estar atentos ao que Deus nos pede.
Viver como Jesus. Com a ajuda do Espírito Santo, podemos ser justos em tudo o que fazemos. Ao compartilharmos nossa fé, também devemos compartilhar nossos bens com aqueles que têm pouco. De acordo com as necessidades das pessoas, Deus nos dá palavras bondosas e sábias a fim de ajudarmos ao próximo. Ele prepara aqueles que desejam compartilhar Seu amor segundo o dom de cada um.
Ser cheio do Espírito Santo. As palavras de Lucas devem estar gravadas em nosso coração. Elas revelam como devemos nos achegar a Deus em nossa vida diária. O Espírito Santo nos transforma para que possamos produzir o fruto do arrependimento (Lc 3:8). Paulo descreve esse fruto em Gálatas 5:22-26: “O fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Contra essas coisas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito. Não sejamos presunçosos, provocando uns aos outros e tendo inveja uns dos outros.”
Ter uma vida de louvor e adoração. Conheço um membro da igreja que ora enquanto está lavando a louça para que Deus lave também seu coração. Ela faz orações semelhantes enquanto realiza atividades domésticas. Separar um tempo específico, diariamente, para a comunhão com Deus é importante, mas transformar situações comuns em momentos de oração nos fortificará para resistir às tentações de Satanás.
Use a armadura divina contra o inimigo. Deus conhece nossos limites e nos capacita com as armas de que precisamos para que não fiquemos indefesos contra Satanás. Mas precisamos ter a Palavra de Deus em nosso coração. Isso implica um relacionamento constante com Ele. Precisamos fazer de Deus nossa prioridade em todos os aspectos da vida e clamar por Suas promessas. Então Ele nos dará discernimento, inteligência espiritual, disciplina e perseverança.
Mãos à Bíblia
Lucas e Mateus apresentam a segunda e a terceira tentações em ordem invertida. A razão para tanto não é clara, mas não precisamos nos demorar nisso. A questão importante é a vitória final de Jesus sobre Satanás, proclamada pelos dois evangelhos.
5. Leia Lucas 4:9-13 e Mateus 4:5-7. Nas duas primeiras tentações, Jesus usou as Escrituras para vencer as instigações de Satanás. Então, na terceira, Satanás fez o mesmo e citou as Escrituras para provar se Jesus realmente levava a Palavra de Deus a sério. O que estava acontecendo ali, e como Jesus reagiu?
Note quatro ensinos importantes da Bíblia sobre a tentação: (1) Ninguém está livre de tentações; (2) quando Deus permite que tentações nos sobrevenham, também provê graça para resistirmos a elas e força para as vencermos; (3) as tentações não vêm da mesma forma todas as vezes; (4) ninguém é tentado além do que é capaz de suportar (1Co 10:13).
Cynthia Martelly | Versoix, Suíça
[/cv_toggle]
[cv_toggle title=”SEXTA – Marcos vivos” tags=””]
O mundo não precisa de mais discursos de líderes mundiais e políticos que fazem grandes promessas aos cidadãos de seus países. O mundo também não precisa de mais tropas de exércitos em tentativas de aquisições. A maior necessidade do mundo é a de jovens, “marcos vivos”, que reflitam a luz de seu Senhor e Salvador, Jesus Cristo. Isso só é possível pelo novo nascimento e pela habitação do Espírito de Deus.
O batismo de Jesus é um exemplo para nós. A sequência dos eventos – Seu batismo, Sua oração, o Espírito Santo e o testemunho do Pai em conexão com o evento – oferecem profundos ensinamentos a respeito de Sua morte e ressurreição, e a morte de nosso ser para o pecado.1 O mundo pode testemunhar que nossa renovação espiritual é o resultado do Espírito Santo em nossa vida. “Amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio” (Gl 5:22, 23) – por esses frutos as pessoas nos conhecerão (Mt 7:20).
Cada passo após o batismo deve ser dado com Cristo ao nosso lado. O estudo diário de Sua Palavra iluminará o caminho para o Céu. Claro que essa nova vida não estará livre de dificuldades. Por isso, é importante lembrar que Deus nos ama e Se importa conosco e que o Espírito Santo vive em nós para nos tornar fortes. O Espírito nos concede uma armadura espiritual para que sejamos vitoriosos contra o pecado – uma vitória que Cristo nos garantiu por meio de Sua própria vitória, no deserto, contra Satanás. “Paulo declara que essa armadura consiste no cinturão da verdade, no peitoral da justiça, nos sapatos do evangelho da paz, no escudo da verdade, no capacete da salvação, na espada do Espírito e no infalível poder da oração. […] Protegidos por essa armadura e dependendo inteiramente do infalível poder do Espírito, não há como não crescer em valor espiritual e vencer a guerra em que estamos engajados.”2
1. Nisto Cremos, p. 243.
2. Ibid., p. 180.
Pense nisto
Logo depois que Jesus foi batizado, Satanás O tentou (Lc 4:1-13). Como Cristo o enfrentou e o que Sua vitória pode nos ensinar?
Mãos à obra
Reúna seus amigos e combinem de acampar junto à natureza. Em algum momento espiritual, talvez num sábado à tarde, promova uma atividade em que o desafio seja procurar naquele ambiente símbolos do batismo cristão e do novo nascimento (2Co 5:17). Exemplo: a lagarta asquerosa que, após a metamorfose, se transforma numa linda borboleta. Façam as devidas aplicações espirituais e reflitam sobre o tema.
Jules Comlan Gninkoun | Cotonou, Benin
[/cv_toggle]
[cv_toggle title=”VÍDEOS” tags=””]
Esboço da Lição da Escola Sabatina 1º Trimestre de 2015 – Lição 05 – Vídeo
Esboço da Lição da Escola Sabatina – Jacques Doukhan, autor da lição do 1º Trimestre de 2015 – Lição 05 – Vídeo
Introdução da Lição da Escola Sabatina 1º Trimestre de 2015 – Vídeo
[/cv_toggle]
[cv_toggle title=”DOWNLOADS” tags=””]
Comentário 05 – PDF / WORD
[/cv_toggle]
[/cv_toggle_group]