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[cv_toggle title=”Lição 1 – A igreja das panquecas” tags=””]
Tudo começou em uma manhã de sábado, com uma adolescente chorando atrás da porta trancada. Gentilmente, a Sra. Shin bateu à porta do quarto da filha e perguntou o que estava acontecendo. “Estou triste”, foi a resposta abafada. “O sábado é tão triste. Não quero ir à igreja! Lá não há pessoas da minha idade.”
A Sra. Shin percebeu que, havia algum tempo, sua filha de 15 anos, Bo Hwa, não estava feliz. Durante a semana, a garota tinha muitos amigos na escola mas era a única adolescente na igreja.
Juntas, mãe e filha oraram pedindo orientação sobre esse assunto. Pouco tempo depois, a Sra. Shin criou um projeto. Todos os dias, ela acordava bem cedo e preparava duas mil hotteoks, uma panqueca doce coreana. Em seguida, levava as panquecas e montava uma barraca em frente à escola de Ensino Médio local.
Antes das aulas, durante o almoço e após as aulas a Sra. Shin vendia os hotteoks aos alunos famintos. Mas ela não ficou acomodada, decidiu aproximar-se do alunos e fazer amizade com eles.
“Como você está?”, perguntava a cada um.
Para muitos dos jovens clientes, era a primeira vez que alguém demonstrava genuíno interesse por eles. Ela inspirava confiança, e os alunos começaram a abrir o coração. Muitos enfrentavam problemas na escola e em casa. Alguns eram de lares destruídos, outros sofriam abusos e outros problemas.
O próximo nível
Quando a confiança estava solidificada, a Sra. Shin passou ao nível seguinte do seu plano. “O que vocês fazem aos sábados à tarde?”, ela perguntou aos jovens.
“Nada”, foi resposta.
Então ela continuou: “Vocês gostariam de me acompanhar e visitar alguns idosos para animá-los?”
Antes disso, a Sra. Shin havia visitado a prefeitura em busca de nomes e endereços de idosos sem família. Todas as tardes de sábado, ela, o esposo, Bo Hwa e vários alunos visitavam essas pessoas. A atividade foi um tremendo sucesso! Depois das visitas, ela os convidava para jantar. Eles gostavam muito da comida e se sentiam em casa ao desfrutar da cordialidade e carinho da família Shin. Bo Hwa ficou muito entusiasmada ao fazer novos amigos.
Além de fornecer o alimento físico, os Shin ensinaram os jovens a orar, cantar músicas cristãs e estudar a Bíblia. Durante a semana, além de vender os hotteoks, a Sra. Shin visita os jovens, levando alimento para aqueles que moram sozinhos. Quando enfrentam situações desafiadoras, o casal Shin hospeda esses jovens, cuidando deles como se fossem seus filhos.
As reuniões continuaram aos sábados à tarde até que o pequeno apartamento da família Shin ficou pequeno para receber tantos jovens. O grupo então começou a se reunir temporariamente na loja de produtos eletrônicos do Sr. Shin, até que os lojistas vizinhos começassem a reclamar.
Os Shin continuaram orando, e Deus providenciou uma oportunidade para que conseguissem uma casa mais ampla, permitindo que “adotassem” mais jovens, e um local adequado para as reuniões dos sábados à tarde.
A nova igreja
Depois de algum tempo, essa “igreja do lar” cresceu e se tornou uma igreja organizada. Ao perceber que seria melhor oficializá-la como Igreja Adventista do Sétimo Dia, os Shin oraram fervorosamente para encontrar um local acessível que pudesse abrigar todos os membros.
Certo dia, o Sr. Shin notou uma casa antiga e malcuidada que estava à venda na mesma rua em que morava. Ele colocou a mão na parede da casa e orou: “Senhor, por favor, conceda-nos a bênção de comprar este lugar para servir como Sua casa. Nós a reformaremos para Sua honra e glória.”
O Senhor respondeu à oração e cinco mil dólares foram arrecadados para comprar a casa. O grupo trabalhou unido reparando e reformando o prédio, transformando-o em um local adequado para os cultos. Porém, eles precisavam de um pastor.
Esperando incentivar os jovens a estudar para melhorar de vida, o Sr. Shin deu o exemplo. Embora estivesse com 45 anos de idade, ele disse que estaria disposto a voltar à escola se os jovens o seguissem. Ele foi aceito na Universidade Adventista de Sahmyook, próximo a Seul, para estudar Teologia. Ele, sua filha, Bo Hwa, e três dos jovens “adotados” completaram os estudos universitários, todos financiados pelo lucro proveniente da venda dos hotteoks da Sra. Shin!
Desde a inauguração da igreja, em 1998, mais de 400 jovens foram batizados. Os membros da igreja, que consiste quase inteiramente em jovens, apresentaram 39 programas evangelísticos (a partir de abril de 2014). Eles participaram de viagens missionárias para o Camboja, Hong Kong, Filipinas e Taiwan, transformando milhares de vidas nesses países asiáticos.
Parte da oferta do décimo terceiro sábado deste trimestre ajudará na construção do Instituto Missionário para Jovens Saebyeoksei, em Naju, Coreia do Sul, onde esses jovens recebem treinamento adicional e continuam a tradição de construir igrejas. Grato por sua generosidade!
Resumo missionário
• A União Coreana foi organizada em 1919 e reorganizada em 1984.
• Ela abrange cinco Associações, uma Missão e um território agregado.
• Existem 714 igrejas adventistas, 234.584 membros na União Coreana. A população da Coreia do Norte e Coreia do Sul é de aproximadamente 75 milhões de habitantes.
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[cv_toggle title=”Lição 2 – Rumo à liberdade” tags=””]
O sino na porta da loja tilintou e Ana* viu uma cliente chinesa entrar no pequeno estabelecimento. Ela sorriu para Ana e se apresentou como Sra. Lee. Enquanto observava a loja e fazia suas compras, a cliente falou sobre assuntos do cotidiano. Ela evitou assuntos que pudessem causar problemas se alguém relatasse a conversa à polícia.
Ana e seus pais viviam na Coreia do Norte, perto da fronteira com a China. Sabia que não devia confiar em ninguém. Aquela senhora podia ser uma espiã do governo, e ela havia escutado histórias de pessoas que foram presas, acusadas de criticar o governo. Até mesmo familiares idosos e vizinhos podiam ser presos. Não era seguro confiar nas pessoas.
O presente e a oração
A Sra. Lee voltou à loja diversas vezes. Estava sempre sorridente e mantinha uma conversa agradável. Certo dia, enquanto pagava as compras, deixou uma pequena sacola na frente de Ana. Ela sorriu e acenou com a cabeça em direção ao embrulho. Ana olhou para a sacola e se surpreendeu ao ver os produtos de beleza, itens que não estavam disponíveis no país. Ana olhou para a Sra. Lee com uma expressão de interrogação. “Será que devo aceitar esse presente?”, ela pensou. “Quem sabe, é uma armadilha.”
A Sra. Lee sorriu enquanto deslizou o embrulho em direção a Ana, virou-se e saiu da loja.
Algumas vezes, a Sra. Lee falava a respeito de Deus. Ana, por sua vez, nada sabia sobre o Criador. Então, certo dia, a Sra. Lee entregou uma folha de papel na qual estava impressa a Oração do Senhor, e sugeriu baixinho: “Compartilhe com sua família.”
Naquela noite, Ana mostrou o folheto à mãe, que leu com profundo interesse. Depois passou a recitar a oração do Pai Nosso e acrescentou um pedido: “Por favor, traga meu filho!” O irmão de Ana estava no exército e não os visitava havia oito anos.
Um mês depois, a mãe de Ana ouviu alguém bater à porta e, ao abri-la, encontrou dois soldados. Por um momento, ela temeu o que poderia acontecer em seguida. Então, percebeu que um dos soldados era seu filho. Finalmente, voltara ao lar!
Ana contou à Sra. Lee o que havia acontecido quando a mãe recitou a oração que estava no folheto. Ela sorriu e, disfarçadamente, entregou a Ana outro papel. “Se você visitar a China, telefone para mim”, sussurrou a Sra. Lee.
A fuga
Ana decidiu deixar a Coreia do Norte. Ela sabia que se alguém fosse apanhado tentando deixar o país estava sujeito à prisão ou morte. Mas o anseio pela liberdade estava enraizado no seu coração e não iria morrer.
Ana tinha ouvido que os guardas da fronteira algumas vezes aceitavam suborno e permitiam que os fugitivos cruzassem a fronteira em direção à China. Certo dia, Ana se dirigiu à fronteira entre a China e a Coreia do Norte e aproximou-se de um guarda jovem com o coração acelerado.
“O que preciso fazer para atravessar a fronteira?”, ela perguntou inocentemente.
O guarda olhou para Ana e disse: “Dê-me 100 yuans chineses (cerca de 16 dólares), e permitirei que atravesse a fronteira.” Ele disse também quando ela deveria voltar com o dinheiro.
Ana não disse nada a ninguém a respeito dos seus planos, nem para os pais. No dia combinado, aproximou-se do guarda, pagou a propina e atravessou a fronteira para a China. Ela não parou até estar a uma distância razoável dentro da China. Então, pegou o número do celular que recebeu e telefonou para a Sra. Lee.
Ana ficou na casa da Sra. Chee, uma amiga cristã da Sra. Lee, por alguns dias. Abrigar norte-coreanos era perigoso, mas a Sra. Chee escondeu Ana enquanto compartilhava sua fé com a moça. Ana não conhecia Jesus, mas enquanto morou com a Sra. Chee percebeu que Jesus era Deus. Ela O aceitou como seu Salvador e desejava aprender mais sobre Ele. Mas continuou sua jornada. Cada dia que passou na China, Ana esteve sob o perigo de ser apanhada e enviada de volta para ser presa e, talvez, morta.
Passados seis meses, ela chegou à Coreia do Sul, país que, durante toda a sua vida, ela havia aprendido a considerar inimigo. Ali, conheceu a Igreja Adventista. Ana desfruta de sua nova situação: liberdade da opressão, e liberdade para compartilhar o amor de Jesus com as pessoas.
Ninguém sabe quantos adventistas vivem na Coreia do Norte. Mas os membros da Igreja na Coreia do Sul oram e se preparam para o dia em que poderão falar sobre o amor de Deus aos vizinhos do norte.
*Pseudônimo.
Resumo missionário
• A Coreia do Norte e a Coreia do Sul eram um só país. Mas, de 1950 a 1953 uma guerra o dividiu. A Coreia do Norte continua um país comunista. Ali, ter uma religião é altamente desaconselhável e perigoso.
• O nome oficial do país é “República Democrática Popular da Coreia”.
• A população estimada é de 24.720.407 habitantes, com a idade média de 33 anos.
• Pyongyang é a capital.
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[cv_toggle title=”Lição 3 – O homem-placa” tags=””]
Song Sung Sub mora em uma das áreas mais populosas do mundo, Seul, capital da Coreia do Sul. Ele trabalha como secretário associado da Divisão do Pacífico Norte-Asiático da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Viver e trabalhar em um local como esse é desafiador, e Sung Sub se perguntava: Como alcançar milhões de pessoas ao seu redor com as três mensagens angélicas encontradas em Apocalipse 14?
“Quero que as pessoas vejam a verdade. Por isso, minha estratégia é me aproximar de forma que elas vejam imediatamente o centro das três mensagens angélicas, que é o sábado”, ele diz.
De repente, teve uma ideia muito criativa e arrojada. “A ideia surgiu quando eu estava distribuindo literatura de casa em casa. Entregamos folhetos, mas algumas pessoas simplesmente os descartam.”
Sung Sub entrou em contato com uma empresa de publicidade e encomendou um grande banner no qual devia aparecer, em letras garrafais na cor amarela e o fundo em azul, a frase: “Sábado = Sétimo dia”. O banner incluía mais detalhes em letras menores junto à mensagem principal.
Enquanto analisava essa forma incomum de evangelismo, Sung Sub teve dois exemplos bíblicos em mente: 1) Jonas, que caminhou por toda uma grande cidade, proclamando a necessidade de arrependimento, e 2) o povo de Israel, que testemunhou em silêncio enquanto marchava ao redor de Jericó.
“Ao usar o banner, eu poderia proclamar a verdade do sábado de maneira eficaz e conveniente”, disse.
Encontro surpreendente
Diariamente, Sung Sub usa o banner enquanto vai de bicicleta para o trabalho. Muitas vezes o carrega também enquanto caminha no parque.
“Quando as pessoas veem o banner, ficam curiosas e leem em voz alta. Há sempre pessoas ao redor, e elas conversam sobre o que ali está escrito. O sábado é uma mensagem importante, uma verdade que nos põe à prova. Há muitas maneiras de espalhar essa mensagem, mas essa é a minha estratégia.”
Quando começou a usar o banner, Sung Sub tinha uma preocupação: Acaso, as pessoas teriam sentimentos negativos para com ele, ou iriam pensar que ele as estava julgando? Ele ficou encantado ao ver que, em vez disso, muitos ficavam interessados em aprender mais sobre a mensagem que carregava em suas costas.
“Um dia tomei o metrô, estava usando o banner, e uma pessoa ficou me seguindo. Finalmente, ela se aproximou e disse: ‘Eu sei que isto é a verdade. Existe uma igreja que guarda o sábado?’”
Em outra ocasião, enquanto Sung Sub andava com o banner em um parque, no sábado à tarde, foi abordado por dois casais: “Oh! Você deve ser da Igreja Adventista do Sétimo Dia!”, disseram-lhe. “Nós não frequentamos a igreja há muito tempo. Onde podemos encontrar uma? Estamos procurando há muito tempo!”
Às vezes, cristãos que guardam o domingo se aproximam de Sung Sub para ler a mensagem que ele carrega, e chegam a dizer: “Eu não sabia disso!”
Os adultos não são os únicos que ficam intrigados ao ver o “homem-placa.” As crianças gostam de ver essa placa incomum e frequentemente o seguem pelo tempo que os pais permitem.
Fortalecido pelo Espírito Santo
“Às vezes, as pessoas me perguntam como consigo levar o banner a tantos lugares”, diz Sung Sub. “Meu coração não é forte o suficiente para fazer isso por mim mesmo. Preciso me comportar muito bem porque levo uma importante mensagem. Minha mente deve estar em paz. Oro constantemente; por isso, sinto-me em paz e cheio do poder do Espírito Santo. Sei que os anjos de Deus estão ao meu lado. Acredito que essa experiência ajuda na construção e mudança de caráter.”
E a ideia do banner está se espalhando. Há pouco tempo, um irmão da igreja pediu uma cópia do projeto. “Eu também senti que precisava fazer algum tipo de evangelismo”, ele disse, “e isso é o que preciso fazer.” O irmão conseguiu um banner maior e usa enquanto distribui literatura.
“Sou muito feliz”, diz Sung Sub. “Estou em busca da ovelha perdida. Minha estratégia é: apenas um olhar, e a mensagem ficará gravada na mente. Sempre que as pessoas pedem mais informações, entrego a elas alguma literatura. Este é apenas um projeto-piloto; quem sabe qual será o resultado?”
Resumo missionário
• O nome oficial da capital da Coreia do Sul é “Cidade Especial de Seul”. É uma das maiores regiões metropolitanas do mundo, com mais de 25,6 milhões de habitantes. Metade da população do país vive na capital.
• A cidade de Seul tem 10,44 milhões de habitantes (2013), com uma densidade demográfica de 18 mil pessoas por quilômetro quadrado.
• A densidade demográfica de Seul é quase duas vezes a da cidade de Nova Iorque, e oito vezes a de Roma.
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[cv_toggle title=”Lição 4 – O anjo relutante” tags=””]
Jagana tomou seu lugar costumeiro na igreja adventista. Adorar a Deus já havia sido motivo de alegria. Mas, de alguma forma, durante a vida universitária, cheia de compromissos, perdeu o contato com Deus. Ela ainda O amava e confiava nEle, mas sentia que suas ações não O honravam.
“A igreja será melhor sem minha presença”, pensava. “Para o bem dos meus amados, deixarei a igreja.”
Jagana se esforçava muito para vencer nos estudos; suas notas eram altas e ela já vislumbrava uma graduação com honras. Estava tão ocupada com as atividades acadêmicas, que não percebeu que perdia o contato com Jesus.
Certo dia, ela se lembrou da época em que O conheceu. Ela estudava inglês com alguns jovens adventistas. Se seus pais soubessem que ela havia se tornado cristã, poderiam se opor. Cristo Se tornou mais precioso que tudo o mais em sua vida.
Porém, ao entrar na universidade, o brilho do sucesso tirou sua atenção do Salvador e, pouco a pouco, ela se distanciou de Deus. Participar dos cultos se tornou uma rotina. Certo dia, sentada na igreja, pensou: “Esta será a última vez que participo do culto. É melhor sair do que viver uma mentira.” Mas Deus tinha outros planos.
Anjos Dourados
Naquela noite o telefone tocou. “Jagana, temos novidades para você!”, a voz familiar do pastor Josué a acalmou. “Você foi escolhida para fazer parte dos Golden Angels [Anjos Dourados]!”
Jagana ficou atordoada. Desde a primeira vez que ouvira os Golden Angels cantarem, ela quis fazer parte desse grupo musical composto de jovens adventistas. Eles viajavam por toda a região norte da Ásia servindo a Deus por um ano.
“N-não, pastor”, Jagana gaguejou. “Não posso!” E mencionou rapidamente seus motivos. “Estou me formando e perderei minha bolsa se trancar a matrícula. Não sou uma cantora talentosa o suficiente para ser membro dos Golden Angels.” Jagana agradeceu ao pastor e se despediu. Ela não mencionou que estava morrendo espiritualmente.
Poucos dias depois, o pastor Josué telefonou e a convidou novamente para participar dos Golden Angels. Mais uma vez, ela recusou. O pastor entrou em contato pela terceira vez. Mas antes que ela respondesse, ele disse: “Jagana, pare de recusar o convite. Ore a Deus pedindo Sua orientação nas próximas 24 horas.”
Jagana aceitou o conselho. Mas não conseguia parar de pensar em todos os motivos pelos quais não poderia fazer parte dos Golden Angels.
O sinal
Conforme havia prometido, ela orou: “Deus, eu pensava que Tu eras sábio e onisciente. Como foste capaz de me escolher para ser um Golden Angel? Mas, se realmente desejas que eu faça parte desse ministério, preciso de um sinal. Faze com que meus pais e professores concordem. Então saberei que essa é a Tua vontade.” Jagana sorriu, pois tinha certeza de que os pais ficariam bravos e os professores jamais concordariam com a decisão de interromper os estudos por um ano.
Obedientemente, ela telefonou para os pais a fim de contar sobre o projeto. “Pergunte ao seu pai”, a mãe disse, e passou o telefone para o marido.
“Pergunte a seus professores”, disse o pai. “Se eles concordarem, por mim, está tudo bem.”
Impressionada com a resposta do pai, Jagana desligou o telefone. Seu professor era cristão, mas sabia que ele não acreditava muito na religião dela e não permitiria que ela ficasse um ano sem estudar, simplesmente para cantar. Ele também desejava que Jagana ganhasse a medalha de melhor aluna. Mas quando ela falou sobre os Golden Angels, ele disse: “Meus parabéns! Vá!”
Naquela noite, enquanto esperava o telefonema do pastor Josué, ela pensava no que lhe falaria. Então percebeu que Deus a chamava para servi-Lo. “Ele ainda me ama”, pensou. “Ele ainda deseja que eu faça parte de Sua obra.”
Alegria de servir
Jagana se desligou da faculdade e se uniu aos Golden Angels. Ela não era uma cantora profissional e foi necessário se esforçar muito nos ensaios. Sentiu que Deus a ajudava a cantar além de sua capacidade.
Quando o grupo começou seu ministério, Jagana viu como Deus usou o Golden Angels para fazer renascer sua fé. Durante uma série evangelística realizada na Mongólia, sua mãe entregou a vida ao Senhor. “Deus sempre demonstra Seu amor e nunca me abandonará”, ela diz. “Sou grata porque Ele me resgatou no exato momento em que eu planejava abandoná-Lo.”
Jagana terminou os estudos e agora leciona na primeira escola adventista da Mongólia. Ela descobriu a felicidade, ao se aproximar dos amigos, familiares e alunos para lhes apresentar seu maravilhoso Salvador.
A Mongólia é uma missão jovem. Os primeiros adventistas foram batizados há pouco mais de 20 anos. Nossas ofertas missionárias ajudarão na construção de uma biblioteca na Escola Adventista na Mongólia.
Resumo missionário
• A Mongólia tem cerca de 2,8 milhões de habitantes, dos quais um milhão vive na capital, Ulan Bator.
• Os primeiros conversos depois da queda do comunismo na Mongólia foram batizados em 1993. Atualmente, existem mais de 1.600 adventistas nas dez igrejas e grupos. Sete grupos estão localizados na capital.
• A maioria dos membros adventistas tem menos de 30 anos.
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[cv_toggle title=”Lição 5 – Prova de fé” tags=””]
O coração de Boldroo acelerou quando ela viu a agenda de provas. “As provas finais serão realizadas no sábado”, estava escrito. Ela se esforçou muito para se graduar na universidade. Trancou matrícula em alguns semestres com o objetivo de trabalhar para conseguir pagar as mensalidades, além de argumentar com os professores, pedindo permissão para realizar as provas em outros dias que não fossem o sábado.
Ao se aproximar o dia da formatura, ela sentia no coração a alegria pelo trabalho realizado. Logo estaria formada. Mas ao ler o calendário do exame final, sentiu como se alguém lhe golpeasse o estômago. O exame seria realizado no sábado.
Pedido recusado
“O que vou fazer?”, Boldroo perguntou à sua amiga Coral, naquela tarde. “Conheço histórias de como Deus abençoou estudantes que recusaram fazer exames no sábado. Mas também ouvi de alunos que não conseguiram se formar porque perderam parte da prova.”
“Vamos conversar com o diretor”, Coral sugeriu. “Talvez ele abra uma exceção.”
No dia seguinte, Boldroo e Coral se dirigiram ao escritório do diretor. Ela ficou preocupada quando viu o semblante carrancudo dele. “Por que você está pedindo que eu mude o calendário de prova?”, ele perguntou. “Você deve fazer a prova no mesmo dia que seus colegas. Agora, saia da minha sala!”
“Deus tem um plano”, Coral sussurrou enquanto deixavam a sala do diretor. Boldroo concordou, mas não conseguia imaginar qual seria esse plano. Boldroo prometeu que não faria a prova no sábado, independentemente das consequências.
O dia mais longo
No sábado, enquanto seus amigos estavam na universidade fazendo a prova, Boldroo foi à igreja. Ela se esforçou para manter o pensamento no culto, mas eles fugiam para a sala de provas onde seus amigos apresentavam o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Ela tentou concentrar a mente na promessa de Deus: “Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: ‘Nunca o deixarei, nunca o abandonarei’” (Hb 13:5, NVI).
Naquela tarde, ao voltar para casa, seu celular tocou. “Seus documentos estão prontos, pode vir fazer as provas”, a secretária disse. Boldroo agradeceu e desligou o celular. Várias vezes, naquela tarde, os colegas e até alguns professores entraram em contato, pedindo que ela corresse até o escritório da faculdade para fazer a prova.
Boldroo lutou contra a tentação de ir à faculdade. Ela sabia que as provas terminavam às oito da noite, antes do pôr do sol. Então, pediu a Deus que lhe desse paz e força para resistir à tentação de ir à instituição nas horas sagradas do sábado.
Boldroo esperou que o sol se pusesse para então ir à escola. Finalmente, com uma oração nos lábios, ela correu para a universidade. “Talvez não seja tarde demais”, ela pensava, esperançosa.
“Seu Deus é grande”
Já estava escuro, quando Boldroo entrou no local em que os alunos esperavam até ser chamados para apresentar seu trabalho final. Ficou surpresa ao encontrar outros estudantes que ainda esperavam ser chamados. Assinou seu nome no registro de presença, entregou o TCC ao professor e esperou sua vez.
Alguns alunos perguntaram por que ela esperou tanto tempo para ir fazer o exame. Ela explicou sobre sua fé em Deus e seu desejo de guardar Seu santo sábado. Os exames se arrastavam e Boldroo lutava contra o sono. Por fim, depois da meia-noite, foi chamada para a sala de exame. Ela fez sua apresentação e estava preparada para responder às perguntas dos professores. Mas, em vez de fazerem perguntas sobre o projeto, os professores perguntaram a respeito de sua fé.
“Esta foi a primeira vez que não terminamos as apresentações no horário planejado, às 20h”, disse um dos professores. “Seu Deus deve ser muito poderoso, pois permitiu que você realizasse a prova.” Boldroo concordou e compartilhou a fé com seus instrutores. Embora estivessem cansados, prestaram atenção.
Quando os resultados dos exames foram divulgados, Boldroo foi aprovada. Alguns colegas de classe passaram a querer ir à igreja com ela. Eles desejavam conhecer mais sobre sua fé.
Boldroo lembra as provações que enfrentou para completar os estudos. Ao recordar as histórias de outras pessoas que mantiveram sua fé e honraram o sábado, ela sorri. Agora ela tem sua própria história para contar, e diz que sempre o fará quando surgir uma oportunidade.
Agradecemos o apoio financeiro aos projetos missionários na Mongólia.
Resumo missionário
• Os primeiros missionários adventistas que chegaram à Mongólia foram os russos. Eles começaram a trabalhar ali em 1929. Mas o comunismo entrou na Mongólia poucos anos depois e a obra foi interrompida.
• Em 1991, os missionários chegaram à Mongólia e, dois anos depois, os primeiros cristãos adventistas foram batizados. Atualmente, mais de 1.600 adventistas adoram a Deus em dez igrejas e grupos na Mongólia. A maioria é jovem.
• Há vários anos, a oferta do décimo terceiro sábado ajudou a construir ou ampliar muitas igrejas.
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[cv_toggle title=”Lição 6 – Melhor que riqueza” tags=””]
Nascida no Equador, Rute se mudou para o Japão com seu esposo nipo-equatoriano, em 2004. Antes da mudança, entretanto, ela visitou a igreja adventista e descobriu que “as pessoas eram bondosas e o pastor tratava a todos sem distinção.” Ela recebeu um DVD intitulado “A Última Esperança”, cujo tema principal é o Apocalipse, apresentado pelo pastor Luís Gonçalves. Porém, ela acabou se esquecendo do presente. Pouco tempo depois, Rute e o marido se mudaram para o Japão e conseguiram emprego em uma fábrica.
Embora estivesse muito bem no emprego, Rute sentia falta de algo em sua vida. Certo dia, ela viu uma propaganda da igreja adventista no jornal. Lembrou-se do encontro com os adventistas no Equador e decidiu telefonar para o pastor local, que a convidou para visitá-los.
Encontro com a verdade
Na igreja, Rute ficou encantada ao conhecer Diana, que era brasileira. Diana ofereceu estudos bíblicos e ela prontamente aceitou. Quando as duas se encontraram novamente, Diana levou um presente: o mesmo DVD que ela havia recebido em seu país! Convencida de que esse presente foi mais do que coincidência, Rute assistiu ao DVD e, enquanto estudava a Bíblia com Diana, convenceu-se de que havia encontrado a verdade.
Quando Rute soube que o sábado, o sétimo dia da semana, era o dia santo de Deus, imediatamente parou de trabalhar no sábado. “Você está louca?”, perguntaram seus colegas de trabalho. “Você ganha mais aos sábados. Por que você não ganha o dinheiro e dá para sua igreja?”
“Existem coisas mais preciosas que o dinheiro”, Rute respondeu. “Por exemplo, ir à igreja todos os sábados e aprender coisas novas, como os Dez Mandamentos e como o próprio Deus os escreveu. Isso é importante.”
Em pouco tempo, Rute se sentiu pronta para ser batizada. Quando seus colegas de trabalho perceberam que ela estava falando sério sobre sua nova fé, voltaram-se contra ela. “Você mudou”, disse um deles. “Não posso trabalhar com você”, disse outro. No entanto, seu supervisor ainda valorizava o trabalho de Rute e permitiu que ela faltasse aos sábados.
“Muitas coisas mudaram em minha vida”, explica Rute. “Minha forma de pensar, meus hábitos, meus relacionamentos com as pessoas, tudo. Antes de ser batizada, eu tinha um coração duro, mas agora estou mais sensível, rica em emoção e empatia.”
À procura de Hélio
Rute é uma de muitos imigrantes sul-americanos que vivem no Japão. Hélio é outro imigrante que foi para lá, em busca de uma vida melhor. Esta é sua história:
O pai de Hélio, um imigrante japonês no Brasil, era budista. Sua mãe, descendente de japoneses, havia sido criada na cultura católica romana. Quando ele completou 14 anos, seu pai morreu de tuberculose, embora tivesse lutado muito para ser curado. Talvez por não ter acontecido a cura, não aceitou o cristianismo. Ele orava diariamente.
Depois disso, Hélio teve que assumir a direção da pequena relojoaria que pertencia ao pai. “Foi difícil aceitar sua morte e me tornar o chefe da família.” Hélio diz. “Comecei a ler a Bíblia e descobri uma passagem que permaneceu em minha mente: ‘Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por Mim’” (Jo 14:6).
A vida estava difícil e, aos 26 anos, Hélio decidiu se mudar para o Japão, mas as coisas só pioravam! Então, ele começou a sentir uma dor terrível nas costas e gastou muito dinheiro procurando a cura, mas nada ajudou. Além disso, seu casamento de três anos havia acabado.
Hélio sentia que sua vida estava perdida até que um adventista, Sílvio, começou a trabalhar no mesmo local. A tranquilidade e o bom humor que Sílvio demonstrava em todas as circunstâncias, embora sofresse de uma dor intensa, consequência de um acidente, chamaram a atenção de Hélio. “Eu sabia o que era dor, por isso o admirava”, ele diz.
Nova vida
Adepto de uma seita espiritualista japonesa chamada “Mahikari”, Hélio acreditava no “deus do Universo” e no “deus da Terra”. Mas, todas as vezes que se inclinava diante desses deuses, ele se lembrava de João 14:6, e perguntava onde Jesus Cristo estava.
Alguns meses depois, Sílvio o convidou para ir à igreja. Tornaram-se bons amigos e Sílvio lhe falou sobre Jesus e como Ele podia transformar sua vida. Por causa de seu testemunho, Hélio desejou conhecer mais os adventistas. Então, passou a frequentar a igreja regularmente e a estudar a Bíblia com o pastor. Pouco tempo depois, foi batizado.
Isso faz dez anos. Hoje, Hélio é colportor e também lidera uma igreja adventista recém-formada na cidade de Yaizu. Casou-se com uma japonesa, enfermeira, adventista do sétimo dia. O casal tem uma criança de dois anos. “Louvo ao Senhor por Ele ter guiado e transformado minha vida”, ele testemunha.
Milhares de sul-americanos descendentes de japoneses vivem e trabalham no Japão. Os membros da igreja adventista do sétimo dia procuram resgatar os imigrantes como Rute e Hélio. Um dos projetos do décimo terceiro sábado ajudará na construção de um centro evangelístico internacional no Japão. Agradecemos sua liberalidade.
Resumo missionário
• O Japão está localizado no Pacífico Norte, na costa da Rússia e da península coreana. Possui 377.944 km², e consiste em quatro principais grandes ilhas e mais de quatro mil ilhas menores.
• Com uma população de mais de 37 milhões de pessoas, a capital do Japão, Tóquio é a maior cidade do mundo.
• O país tem mais de 50 mil pessoas com mais de 100 anos, e o número de animais de estimação é maior que o de crianças.
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[cv_toggle title=”Lição 7 – Da morte para a vida” tags=””]
Como agente funerário no Japão, Masaaki estava envolvido diariamente com o assunto da morte, enquanto preparava corpos para enterros e funerais. Por muitos anos, ele viu pessoas lamentando a morte dos seus amados e participou de cerimônias requeridas pela religião para assegurar ao falecido uma jornada pacífica e breve desta vida para a outra.
O Japão é um país extremamente secular, mas a maioria da população honra os ancestrais, com rezas, cerimônias elaboradas e rituais de culto. A maioria acredita que o espírito da pessoa falecida não “viaja” diretamente para a vida após a morte, mas permanece em seu antigo lar durante sete semanas. Os familiares evitam sair de casa, pois temem que possam ofender o espírito do ente querido.
Durante esse tempo, a família realiza cerimônias que, conforme acreditam, ajudarão o falecido a mudar para o próximo campo da reencarnação. A família enlutada paga a um sacerdote para que realize uma cerimônia especial. Nesse evento, o sacerdote dá ao parente falecido um nome especial com o objetivo de garantir sua entrada na vida após a morte. Somente então, o espírito deixa o mundo dos vivos e entra na vida após a morte para ser reencarnado como um ser humano ou animal, ou até mesmo um inseto, dependendo dos atos realizados pelo falecido durante a vida. As pessoas são destinadas a muitas vidas duradouras antes que, finalmente, façam boas obras suficientes para merecer o paraíso.
Esperança em meio à tristeza
Ao assistir a várias cerimônias fúnebres dirigidas por líderes de diferentes religiões, Masaaki notou que a maioria dos funerais envolvia grande tristeza e choro. Não havia esperança. Porém, os cristãos misturavam a tristeza com sentimentos de esperança. Eles pareciam ter fé de que veriam seus entes queridos novamente.
Masaaki começou a observar os cristãos mais de perto, examinando as diferenças entre suas crenças e as que ele conhecia desde a infância. Os cristãos enfrentam a morte com uma fé fundamentada em seu Deus. Os pastores mostravam grande compaixão à família enlutada e falavam sobre a esperança de rever seus queridos.
Certo dia, Masaaki foi contratado para realizar um funeral na igreja adventista. Depois dos preparativos necessários, sentou-se sozinho na igreja vazia e deixou que a paz daquele lugar o envolvesse. Ele pensou nas vezes em que a morte quase o havia atingido, quando quase se afogou no mar, e também quando sofreu um acidente de moto. Enquanto relembrava essas experiências, ficou surpreso porque, em vez de medo, sentiu profunda paz. Sentiu que, naquele momento, ele não estava sozinho.
Poucas noites depois, ele sonhou algo sobre Jesus. Acordou pensando no sonho e não conseguiu voltar a dormir. Na manhã seguinte, Masaaki decidiu visitar o pastor adventista. Depois de conversarem sobre Deus, o pastor disse que Jesus desejava fazer parte de sua vida. Ele pediu ao pastor que lhe ensinasse os princípios do cristianismo. Masaaki estava ansioso em saber como a fé cristã conseguia promover o sentimento de esperança em seus membros.
Ele ficou maravilhado ao saber que o mesmo Deus que criou a Terra, veio aqui viver e morrer para que os seres humanos caídos pudessem viver com Ele para sempre. Jamais havia ouvido falar de tanto amor!
Entrega
Masaaki pensou nos pecados que tinha cometido e se alegrou quando aprendeu que tudo o que devia fazer era pedir perdão a Jesus Cristo e aceitá-Lo como Salvador. Então, fez sua primeira oração a Deus e sentiu o coração transbordar de paz e alegria que nunca havia experimentado. Agora, ele não sabia como falar à família a respeito de sua nova fé; por isso não disse nada. Mas logo percebeu que não precisava falar; eles haviam notado as mudanças em sua vida, a felicidade e as expressões de alegria que brilhavam em sua face. Notaram que ele não mais ingeria bebidas alcoólicas e tinha abandonado outros maus hábitos.
Para sua surpresa, a família o apoiou. Eles assistiram ao seu batismo e se alegraram com ele em sua nova fé em Deus. Os colegas e amigos também notaram as diferenças e perguntaram o que havia acontecido. Ele contou que encontrara o Deus vivo, Jesus Cristo e aceitara Seu dom da salvação.
“Agora, quando realizo um funeral para alguém que não é cristão, quero que a família enlutada note a diferença em minha vida. Algumas pessoas percebem e perguntam. Eu lhes digo que sou cristão e que Deus me deu paz. Continuo estudando a Bíblia para poder responder suas perguntas sobre minha fé e ser capaz de consolar as famílias tristes que encontro diariamente”, ele diz.
Resumo missionário
• O Japão é um dos países mais difíceis de serem alcançados para Cristo. A cultura desencoraja as pessoas a estender a mão para compartilhar a fé com os outros.
• Os japoneses são muito tradicionais e se sentem honrados no dever de observar as festas religiosas antigas, incluindo o culto aos antepassados. Mas não são profundamente religiosos. Apenas quatro pessoas em cada cem são cristãs, e um em cada 8.361 japoneses é adventista.
• Assista à história dos adventistas no Japão acessando www.MissionSpotlight.org. É gratuito!
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[cv_toggle title=”Lição 8 – Encontros com Deus” tags=””]
Segurando o filho de seis anos pela mão, Tang Yue nada esperava de anormal enquanto caminhava de sua casa até o mercado do bairro. Mal sabia ela que estava prestes a experimentar um encontro com Deus.
Tang Yue acreditava em Deus. Aos domingos, ela se reunia com outros cristãos, mas naquele momento estava pensando sobre o que precisava comprar no mercado. De repente, dois homens de aparência amável se aproximaram dela e pararam.
“Você sabia”, disse um deles, “que a guarda do domingo não é bíblica?” Ele pegou a Bíblia e mostrou a Tang Yue textos a respeito do sábado, o sétimo dia. Incentivando-a a comprovar o que diziam, o outro homem lhe disse: “Você pode pesquisar na internet, e ver qual é realmente o sétimo dia.” Então os homens concluíram sua breve apresentação, dizendo a Tang Yue que “Jesus veio a este mundo e que a ‘igreja do sábado’ era a igreja de Deus”. Tão rápido como surgiram, os dois homens desapareceram na multidão.
Igreja diferente
Impressionada por esse estranho e breve encontro, Tang Yue foi para casa e começou a pesquisar na internet, buscando respostas para as perguntas que aqueles estranhos suscitaram. Para sua surpresa, ela se deparou com um maravilhoso site, em chinês, que tinha respostas claras sobre o sétimo dia, o sábado, como sendo o verdadeiro Dia do Senhor. O site oferecia também estudos bíblicos fáceis de acompanhar. Ao descobrir que o site fazia parte de um projeto da igreja adventista, chamado “Fatos Incríveis”, ficou curiosa para saber se haveria uma igreja adventista perto, que ela pudesse visitar.
Depois de pesquisar, Tang Yue ficou feliz ao encontrar uma igreja adventista em sua cidade. “Certamente deve haver algo de especial nessa igreja”, pensou.
No sábado seguinte, dirigiu-se à igreja e, ao chegar, procurou os dois homens com quem havia conversado antes, mas não os encontrou. Na verdade, ela nunca mais os viu.
Tang Yue continuou frequentando a igreja adventista e acredita que encontrou o seu lar espiritual. “[Essa igreja] ensina o que a Bíblia diz”, afirma Tang Yue. “É muito diferente da outra igreja. Creio que os adventistas estão ensinando a verdade, e que Jesus em breve voltará.” Tang Yue continua participando dos cultos regularmente com os adventistas do sétimo dia que se reúnem em um apartamento localizado no centro de uma cidade da China.
O encontro de Zhang Wei
Zhang Wei não é um cidadão comum. Ele serviu no exército chinês e, por ser uma pessoa muito respeitada, também foi prefeito de sua cidade. No entanto, decidiu se mudar para uma cidade grande, onde poderia ganhar mais dinheiro na área de construção.
Certo dia, enquanto caminhava por uma rua, algo chamou sua atenção: uma música que vinha do andar térreo de um grande edifício de apartamentos. Ele olhou através das janelas e pôde ver pessoas cantando. Logo, alguém se aproximou de Zhang Wei e o convidou para entrar. Embora estivesse um pouco indeciso, sua curiosidade em aprender mais o fez entrar na casa que abrigava os membros da igreja adventista.
Zhang Wei notou que várias pessoas tinham Bíblias, e ficou curioso para ver esse livro incomum. Os membros compartilharam algumas passagens bíblicas e oraram com ele. Zhang Wei voltou muitas vezes àquela igreja. Certo dia, foi apresentado o tema sobre vida saudável. Ao explicar as leis bíblicas sobre alimentos puros e impuros, os membros disseram a Zhang Wei que os porcos eram impuros e que muitas vezes o animal estava infestado de vermes. A princípio, ele duvidou que os adventistas pudessem estar certos sobre o assunto, por isso, decidiu realizar uma pequena experiência.
Experiência com o porco
Muitas pessoas trabalhavam no mesmo canteiro de obras de Zhang Wei. Às vezes, o cozinheiro da empresa comprava um porco inteiro para alimentar os funcionários. Certo dia em que a carne desse animal foi oferecida, Zhan Wei pegou discretamente a carcaça para ver se o porco era realmente “impuro”. Certificando-se de que ninguém estava olhando, rapidamente ele pegou uma faca, cortou o animal pela metade e viu os vermes rastejando da cabeça ao casco. Chocado e revoltado, nunca mais comeu carne de porco. Em pouco tempo, Zhang Wei aceitou todas as verdades da Bíblia e foi batizado.
Após o batismo, Zhang Wei voltou ao seu vilarejo natal e começou uma igreja em sua casa com apenas uma pessoa: ele mesmo! Mas começou a compartilhar as coisas que havia aprendido da Bíblia com outras pessoas e logo a igreja cresceu. Hoje, o município onde Zhang Wei vive tem seis igrejas adventistas. Os três municípios vizinhos têm cada um sua igreja, como resultado das orações e do poderoso testemunho de Zhang Wei.
Neste trimestre, parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a estabelecer mais igrejas nos lares da China. Agradecemos seu apoio generoso!
Resumo missionário
• A China tem quase 1,4 bilhão de habitantes: uma em cada cinco pessoas do planeta. É o país mais populoso do mundo.
• As religiões tradicionais da China são o confucionismo, o taoismo e o budismo. Em 1949, o governo comunista chinês dissolveu oficialmente a religião organizada, mas nos últimos anos algumas leis ficaram mais tolerantes.
• Existem poucos cristãos na China. Muitos foram presos em defesa da fé durante os anos mais difíceis do regime comunista.
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[cv_toggle title=”Lição 9 – A Bíblia clandestina” tags=””]
Durante a revolução cultural da China, era muito perigoso ter uma Bíblia. Alguém, no entanto, conseguiu adquirir um exemplar. Como era um livro raro e precioso, esse homem quis compartilhá-lo com o maior número possível de pessoas; por isso, cuidadosamente, dividiu a Bíblia em partes e distribuiu um ou dois livros para várias famílias adventistas do sétimo dia. A família de Wang Weo* recebeu os livros de 1 e 2 Samuel e os leram várias vezes, entesourando cada palavra. Quando era criança, Wang Weo gostava muito das histórias contidas nesses dois livros! Seu irmão mais velho sabia escrever, então copiou os livros a fim de compartilhar com as pessoas.
Poucos anos depois, alguém encontrou uma pequena Bíblia que havia sido colocada em um saco plástico e enterrada. Por causa da deficiência visual, ele não conseguia ler as letras pequenas, então deu a Bíblia para Wang quando ele tinha 18 anos. Ele ficou muito animado! Ali estava uma Bíblia completa e ele a segurava pela primeira vez!
Presente valioso
A Bíblia “clandestina” se tornou muito preciosa para ele, que a leu mais de dez vezes. Wang passava muito tempo com ela, sublinhando passagens importantes e anotando alguns pensamentos. Lembrou-se de quando era jovem e sua bisavó contava a história de Noé. Mas agora, aos 18 anos, lia sobre o dilúvio pela primeira vez.
Enquanto lia a Bíblia, Wang começou a entender o propósito desse livro. Ele aprendeu mais sobre Jesus e Seus ensinamentos e descobriu a verdade na Bíblia. Quanto mais lia, mais interessado se tornava.
Dois anos depois, Wang visitou uma região em que a maioria das pessoas nada sabia sobre a Bíblia. Ele foi convidado a falar para grupos em várias casas. Wang mostrou-lhes sua pequena Bíblia e compartilhou o que tinha aprendido. A notícia se espalhou e ele foi convidado para falar em muitas outras casas.
Ao compartilhar as mensagens contidas na Bíblia, Wang notou que os jovens adolescentes ficavam muito interessados. Eles estavam tão ansiosos para aprender que Wang escreveu cerca de mil textos bíblicos e deu aos jovens, para que os memorizassem. Assim, encontrou uma excelente maneira para eles conhecerem a Bíblia!
“Estou esperando!”
Desde a década de 1990, tem havido maior liberdade religiosa na China, e agora existem algumas igrejas adventistas. Uma delas está localizada perto de uma grande empresa de importação/exportação. A proprietária da empresa era amiga de um membro da igreja adventista. Certo dia, o assunto fé foi comentado e a amiga adventista compartilhou sua crença em Deus, na Bíblia, e o que significa ser adventista do sétimo dia.
A empresária ficou impressionada e disse: “Você pertence a uma boa igreja. Suas doutrinas realmente ajudam as pessoas. Você estaria disposta a conversar com os meus funcionários?” A irmã adventista considerou o convite, mas se sentiu intimidada. “Nem todos os funcionários são cristãos. Alguns até mesmo são ateus”, ela pensou.
Depois de algum tempo, a proprietária da empresa repetiu o convite: “Olá, estou esperando sua resposta. Por que você não envia alguém?” A irmã percebeu que aquela era uma grande oportunidade e falou ao pastor sobre o convite.
Quando o pastor chegou à empresa, a proprietária convidou os chefes de departamento para uma reunião. O pastor falou sobre Jesus e Seus ensinamentos, e a apresentação foi bem recebida. “Esta é uma boa mensagem e pode ajudar nossos funcionários a ter uma vida melhor, mais positiva”, os chefes de departamento disseram. “Por que você não vem e fala aos nossos funcionários?”
Evangelismo nas fábricas
A data foi definida e o pastor voltou. Cerca de 60 funcionários foram à reunião voluntariamente e ficaram animados com a apresentação. A dona da empresa convidou o pastor para apresentar uma palestra aos funcionários a cada duas semanas. Depois de seis apresentações, 30 funcionários aceitaram Jesus como Salvador.
Em dezembro, a igreja adventista organizou um grande evento para todos os 200 funcionários daquela empresa. A proprietária também convidou outras empresas próximas para se juntar a eles. Quando estavam reunidos, alguns outros empresários mencionaram que notaram diferença nos funcionários.
“Depois que os funcionários passaram a acreditar em Deus, eles se tornaram mais agradáveis”, disseram-lhe. “Também queremos incentivar nossos funcionários a fazer o mesmo.” Agora, o pastor se reúne com os funcionários de outras fábricas todas as noites de domingo.
Depois do Natal, a empresária visitou a igreja adventista e participou do culto. Sua amiga a recebeu calorosamente e a encorajou a voltar. Ela pretende ser batizada em breve, com mais 30 funcionários de sua empresa.
*Pseudônimo.
Resumo missionário
• Em 1888, Abram La Rue, de 65 anos, foi o primeiro adventista a levar o evangelho à China. Durante 14 anos, ele trabalhou entre o povo chinês e foi muito amado.
• Jacob N. Anderson e Emma Anderson-Thompson foram os primeiros missionários comissionados pela Igreja Adventista a ir para a China. Eles trabalharam naquele país de 1902 a 1909.
• A obra médico-missionária adventista começou em 1903 depois que uma carta de apelo de J. N. Andrews foi lida para os delegados na assembleia da Associação Geral de daquele ano. Como resultado, no fim do ano, quatro médicos adventistas e duas enfermeiras foram para a China como os primeiros missionários médicos daquele país.
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[cv_toggle title=”Lição 10 – Em busca de paz – parte 1″ tags=””]
Tan cresceu em uma pequena cidade no sul da China. Por ser muito tímido, ele encontrava dificuldade para conversar com as pessoas e sempre se sentia completamente sozinho. Ele pensava que religião era simplesmente uma superstição, mas mesmo assim sentia anseio espiritual e decidiu sair em peregrinação em busca de paz. Assim, viajou para uma cidade distante, onde conheceu um pastor cristão, que lhe apresentou a Bíblia. Durante vários dias, estudaram juntos e Tan se sentiu atraído pelo Deus da Bíblia. No entanto, decidiu pesquisar mais, antes de se comprometer com uma filosofia, e continuou sua busca.
Após dois meses, Tan voltou, querendo aprender mais a respeito de Deus. O pastor o ajudou a encontrar trabalho e os dois retomaram os estudos bíblicos. Desta vez, o coração de Tan foi tocado e ele decidiu se tornar cristão. Em seguida, Tan quis trabalhar para Deus. Sabendo de algumas reuniões que estavam sendo realizadas em uma cidade distante, planejou ir até lá. Quando conseguiu juntar um pouco de dinheiro, ele viajou de trem. Mas a maior parte da viagem foi a pé. Ele demorou um mês para chegar ao destino.
Tan permaneceu na cidade vários meses e trabalhou com outro homem cristão. Então, ele decidiu voltar à sua cidade natal para compartilhar o evangelho com sua família e amigos.
Recepção desagradável
Assim que chegou à sua vila, começou a compartilhar a fé, mas os moradores não queriam ouvir. Alguns rejeitaram a mensagem; outros debochavam dele. Tan jejuou e orou. “Deus, por que não há ninguém aqui disposto a ouvir Sua mensagem?” Tan não encontrou ninguém, exceto um encrenqueiro local chamado Tao Yeh.
Tao Yeh pertencia a uma gangue que aterrorizava a cidade. Quatro membros da gangue haviam sido presos e outro foi morto durante algumas de suas atividades mais violentas. Embora Tao tivesse uma reputação de jogador inveterado, lutador e alcoólatra, Tan conversou com ele sobre sua condição espiritual e se ofereceu para orar com ele e em favor dele. Porém, Tao apenas riu e disse que se precisasse de Deus, avisaria.
Orando pelo amigo
“Ninguém está disposto a me ouvir”, Tan pensava entristecido. Então, decidiu deixar a cidade e encontrar alguns irmãos com quem pudesse estudar. Quando estava deixando aquele lugar, Tao o viu, apressou o passo e se aproximou de Tan. Enquanto os dois caminhavam pela estrada, Tan se sentiu impressionado a orar por Tao, que tentou evitar o pedido, mas finalmente concordou. Eles pararam ao lado da estrada e Tan orou.
Antes de se separarem, Tan entregou uma pequena Bíblia, esperando que Tao a lesse. Em seguida, se despediram. Tan se perguntava se algum dia encontraria Tao novamente ou ouviria a notícia de que ele havia morrido em alguma briga de gangues?
Tan partiu para uma cidade grande onde ouviu falar que havia um grupo de cristãos ativos. Ao chegar, disseram-lhe que deveria retornar para sua cidade natal ou correria o risco de ser preso. Embora tivesse sua passagem de volta comprada, Tan decidiu permanecer e tentar encontrar os cristãos sobre os quais tinha ouvido falar.
Ele pegou um mapa e começou a procurar. Encontrou uma igreja adventista e conheceu o Pastor Xo e vários jovens que se preparavam para se tornar líderes leigos da igreja. Tan ficou muito feliz quando o Pastor Xo o convidou para ficar e estudar a Bíblia.
Tan não planejava ficar por muito tempo, mas como ninguém o mandava para casa, continuou estudando. Enquanto ele e o pastor estudavam a Bíblia, Tan aprendeu novas verdades sobre Deus. Ele já tinha ouvido sobre o dia de guarda, mas pensava que era o domingo. Os outros cristãos guardam o domingo; por que este grupo guarda o sábado?
(Continua no próximo sábado.)
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[cv_toggle title=”Lição 11 – Em busca de paz – parte 2″ tags=””]
Depois de ter descoberto a verdade do sábado, o chinês Tan continuou recebendo estudos bíblicos ministrados pelo pastor Xo, que também orava muito para que o estudante fosse sensível à verdade divina. Pouco a pouco, a mente de Tan foi iluminada e aberta a outras verdades que foram prontamente aceitas.
Depois de sete meses de estudo, Tan foi batizado e se dedicou à obra de Deus em tempo integral. O pastor Xo o designou para trabalhar em uma vila próxima, onde havia uma pequena congregação de fiéis.
Visita surpreendente
Certo dia, ao atender à porta, Tan encontrou Tao parado ali. “Eu precisava encontrar você”, disse Tao. “Quero conhecer o seu Deus.” Surpreso, Tan o convidou a entrar e soube que, três dias depois de ele ter deixado a cidade, Tao e seus amigos participaram de uma briga com o líder de uma temida quadrilha. O jovem conseguiu escapar; mas, no dia seguinte, alguém lhe disse que o líder da gangue estava à sua procura, com a intenção de matá-lo. Preocupada, a mãe de Tao pediu que ele deixasse a cidade.
Enquanto fazia as malas, Tao encontrou a Bíblia que Tan lhe havia presenteado. Abriu-a em Mateus 6 e começou a ler: “Não se preocupem com suas próprias vidas. […] Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus. […] Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã se preocupará consigo mesmo. Basta a cada dia o seu próprio mal (v. 25-34)”. Tao se lembrou da paz que Tan transmitia. Desejoso de conhecer o Deus de seu amigo cristão, viajou para encontrá-lo.
A conversão de Tao
Tan apresentou ao pastor Xo seu amigo Tao. O pastor o ajudou a encontrar trabalho e, à noite, estudavam a Bíblia. Tao absorveu as verdades, aceitou Cristo como seu Salvador e foi batizado. Então, um novo desejo brotou em seu coração. Ele queria se tornar obreiro bíblico.
Tao voltou para casa e começou a compartilhar sua nova fé. A primeira pessoa convertida por meio de seu testemunho foi sua mãe, que percebeu a profunda mudança na vida do filho. Mas outras pessoas ficaram interessadas o suficiente para ouvir. A mãe de Tao temia que, se ele permanecesse na aldeia, voltasse aos velhos hábitos. Então pediu que ele retornasse para a cidade e continuasse os estudos. Porém, Tao explicou que Jesus transforma vidas para sempre.
Tao voltou para a cidade com o propósito de receber mais treinamento. Ele sabe que é pela graça de Deus que está vivo, e por essa graça deseja viver para Ele. Tan e Tao são gratos pela maneira de Deus ter conduzido a vida deles, e continuam compartilhando a fé, enquanto trabalham como pastores leigos no sul da China.
Parte da oferta do décimo terceiro sábado ajudará a construir igrejas em algumas das maiores cidades da China. Agradecemos as ofertas generosas que apoiarão esse projeto maravilhoso.
Resumo missionário
• Em 1912, a China recebeu parte de uma das primeiras ofertas do décimo terceiro sábado, para construir moradias para os missionários. Nos 35 anos seguintes, a China recebeu parte dessas ofertas especiais dezenove vezes, para ajudar na transferência de novos missionários para seus campos, sedes missionárias, escolas, editora e várias clínicas médicas.
• A obra adventista na China avançou rapidamente durante os primeiros anos. Um relatório de 1915 indica que mais de onze mil revistas e três mil folhetos foram distribuídos na região, requerendo assim a ida de missionários para compartilhar a Palavra de Deus.
• Além das milhões de pessoas que moram na China, outros milhares de chineses vivem espalhados pelo mundo.
• O mandarim chinês é a língua mais falada no mundo.
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[cv_toggle title=”Lição 12 – Novo começo” tags=””]
Certo dia, enquanto Lee zapeava os canais de TV, algo chamou sua atenção. Ela geralmente não prestava muita atenção aos anúncios de TV, mas aquele comercial a atraiu. Um homem falava sobre vida saudável e todos os fatores que levavam a isso. Ele incentivava os telespectadores a conhecer mais a respeito do programa de saúde chamado NEWSTART.
Lee percebeu imediatamente que sua mãe precisava conhecer o programa anunciado. Ela havia passado por duas cirurgias de câncer, e precisava ter um estilo vida saudável. Lee fez uma ligação para o número que aparecia na tela e era do Hospital Adventista de Taiwan. Então ela se inscreveu, e incluiu também a mãe no programa.
Lá, encontrou exatamente o que precisava. O programa incluía dieta e nutrição, exercício físico, oração e meditação. Depois de duas semanas sua vida mudou completamente. Sentia-se mais disposta e mais forte.
Porém, sua mãe não percebeu o que parecia tão óbvio. Ela estava doente e convencida de que estava no fim, mas resistia às mudanças que poderiam tornar a vida mais agradável.
“Estou velha e sempre agi dessa maneira por muitos anos”, ela disse. “Por que deveria mudar agora?”
Exemplo de vida
A maioria das pessoas que frequentava o programa NEWSTART não era cristã. Elas veneravam seus antepassados ou vários ídolos. Mas Lee descobriu três cristãos entre os participantes do programa, e começou a observá-los atentamente. Notou que eles pareciam felizes e em paz. A equipe NEWSTART também transmitia uma sensação de paz. Eles não eram bem remunerados por aquele trabalho, mas se dedicavam ao que faziam.
Lee acabou sendo profundamente tocada pelo exemplo daquelas pessoas. E começou a se perguntar que tipo de Deus tornava Seus filhos tão dedicados a servi-Lo. Ela desejou a paz que esses cristãos tinham e queria também que a mãe experimentasse esse sentimento, apesar de sua saúde precária. Então decidiu aprender sobre esse Deus para que a mãe tivesse a mesma oportunidade.
Lee pediu a uma das mulheres cristãs que a ajudasse a entender o Deus cristão. Elas começaram a estudar a Bíblia e logo ela percebeu que o Deus do Céu era o verdadeiro. Notou que idolatria não era nada mais do que uma tradição familiar. Os ídolos aos quais adoravam nada podiam fazer por eles, não ofereciam nenhuma esperança.
Lee ficou surpresa ao saber que o Deus cristão não era apenas poderoso, mas bondoso e amoroso para com o Seu povo. Ele oferecia esperança de vida eterna em Seu Filho Jesus. Finalmente, ela entendeu o que eram o amor e o perdão. Nós amamos e perdoamos não apenas porque é a coisa certa a fazer, mas porque Deus nos amou e nos perdoou. Isso fazia sentido.
Quanto mais Lee aprendia, mais se convencia de que deveria se tornar cristã adventista. No entanto, ela demorou a tomar a decisão pelo batismo. Mas Deus conduziu as pessoas que a ajudaram.
Sua mãe estava muito doente para ir ao batismo, mas o pai e o esposo estiverem presentes. Eles apoiaram sua decisão, embora confessassem que não compreendiam.
A decisão
Lee conversou diversas vezes com a mãe sobre a necessidade de se entregar a Deus, mas ela não estava interessada. O câncer voltou, ela percebeu que sua vida estava no fim, e se tornou mais receptiva ao evangelho. Lee cuidava dela o tempo todo, certificando-se de que estivesse bem alimentada, tomasse sol diariamente e caminhasse quando estivesse mais disposta. Mas o câncer estava avançado e a cada dia ela ficava mais fraca.
Certo dia, enquanto a mãe gemia de dor, Lee se ajoelhou e orou em silêncio ao lado da cama. Ela sabia que sua mãe não viveria muito tempo, mas não queria perdê-la para sempre. Orou para que Deus enviasse o Seu Espírito e tocasse o coração de sua mãe. Antes de terminar a oração, a mãe perguntou: “Que dia é hoje?”
“Hoje é quarta-feira, mãe”, Lee respondeu.
“Então, quero ser batizada na sexta-feira”, disse a mãe.
Lee olhou para ela, atordoada. Será que ela havia realmente escutado bem? Será que Deus responde às orações tão rapidamente?
Lee e a mãe passaram os dois dias seguintes conversando sobre Deus e Seu amor. Na sexta-feira ela ajudou um cuidador a transportá-la ao hospital que tinha uma banheira, grande o suficiente para batizá-la. Que alegria testemunhar a antiga vida de sua mãe ser sepultada no batismo! Lee dedicou sua vida ao trabalho de Deus como médica-missionária.
Sua mãe faleceu um mês depois. Lágrimas de alegria se misturavam com lágrimas de tristeza, pois ela sabe que verá sua mãe novamente na ressurreição.
Trabalho voluntário
Após a morte da mãe, Lee assumiu seu novo trabalho como médica-missionária, ensinando os princípios de NEWSTART que tanto a ajudaram. Ela visita as pessoas em suas casas e esclarece as dúvidas sobre questões de saúde. Se alguém deseja estudos bíblicos, ela organiza todo o processo. Trabalhando como voluntária, seu pagamento é a alegria de saber que Deus a usa para transformar vidas.
Seu pai participou do programa NEWSTART e o marido segue os mesmos princípios. Ele perdeu 13,6 kg. Lee os incentiva a manter o estilo de vida saudável, com alimentação saudável; exercícios físicos, repouso, luz do sol, ar puro e confiança em Deus. Ela espera que um dia eles aceitem a Cristo, pois sabe a diferença que Deus pode fazer na vida. Ela sabe que verá a mãe novamente e deseja que, ao ressuscitar na vinda de Jesus, ela também veja seu pai. O Espírito Santo tem uma grande obra a realizar na vida dele. Ele não ficou satisfeito quando a filha abandonou a adoração dos ancestrais. Quando a família vai ao cemitério orar pela mãe e outros antepassados, seus parentes levam uma vara de incenso. Ela os acompanha, mas se recusa a segurar o incenso ou rezar pelos mortos. O pai fica zangado, pois acredita que a alma da mãe não pode descansar sem as orações da filha. Embora ela tente explicar que a mãe está dormindo e vai permanecer assim até a ressurreição, ele não entende. Quando a família vai ao cemitério, ela se curva educadamente e ora para o Deus vivo pedindo que seu pai aceite Seu amor e sacrifício.
Por meio da mensagem de saúde, Lee continua falando de Jesus para o povo de Taiwan. Deus a alcançou por meio dessa mensagem, e ela quer ajudá-Lo a alcançar outros. Muito agradecemos por seu apoio aos projetos missionários, com suas ofertas. Elas fazem a diferença entre a vida e a morte.
Resumo missionário
• Taiwan é um pequeno país-ilha altamente industrializado, localizado ao largo da costa leste da China continental. A língua oficial é o mandarim.
• O budismo é a religião principal.
• Ao passo que os povos que vivem nas montanhas de Taiwan aceitaram o cristianismo, a fé cristã tem lutado para ganhar uma posição entre os chineses étnicos em Taiwan. Apenas uma pessoa em 25 mil habitantes é adventista do sétimo dia.
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[cv_toggle title=”Lição 13 – Programa do Décimo Terceiro Sábado” tags=””]
Hino Inicial “A todo semelhante meu”, HA, no 320
Boas-vindas Coordenador ou professor da Escola Sabatina
Oração Inicial
Programa “Alcançando bilhões de corações no norte da Ásia”
Ofertas
Hino Final “Há um dever”, HA, no 333
Oração Final
Participantes e cenário: Dois narradores, seis jovens para apresentar os projetos, seis crianças para carregar as bandeiras e mostrar a bandeira do país a ser beneficiado pela oferta. Se não houver muitos jovens para apresentar as falas, peça que os dois narradores leiam alternadamente as partes. Eles não precisam memorizar as falas, mas devem estar familiarizados com o material para apresentá-lo com segurança. Há uma versão simplificada desse programa no Manual da Escola Sabatina dos Menores.
Narrador 1: A Divisão do Pacífico Norte-Asiático é composta de seis países. Cada um apresenta seus próprios desafios para a finalização da obra de Deus.
Narrador 2: [A Criança 1 desfila com a bandeira da China e permanece em um lado da plataforma.] A China é o país mais populoso do mundo com quase 1,4 bilhão de habitantes e está abrindo suas fronteiras para o mundo. Porém, com pouco mais de 400 mil crentes, um em cada 3.400 habitantes é adventista do sétimo dia. Que Deus use Seus filhos para acender as lâmpadas da fé nesse vasto país.
Narrador 1: [A criança 2 desfila com a bandeira do Japão e fica perto da criança no 1.]
O Japão é rico e próspero, mas a maioria das pessoas nunca ouviu falar de Jesus. A igreja no Japão tem pouco mais de 15 mil membros, ou seja, um adventista para cada 8.300 habitantes. A maioria dos irmãos é da terceira idade e poucos batismos são realizados ao ano. Contudo, entre os imigrantes, o crescimento da igreja é real. Ore para que o Senhor continue salvando, tanto aqueles que se mudam para o Japão, quanto os que nasceram na terra do sol nascente.
Narrador 2: [A criança 3 desfila com a bandeira da Mongólia e permanece em um lado da plataforma.] Os primeiros irmãos da Mongólia foram batizados há mais de 20 anos. A maioria dos 1.600 irmãos é composta de jovens ansiosos em compartilhar a fé com as pessoas. Orem para que possam crescer na fé e fortaleçam a liderança da igreja em uma das culturas mais antigas do mundo.
Narrador 1: [A criança 4 desfila com a bandeira da Coreia do Norte e permanece em um lado da plataforma.] Não sabemos quantos adventistas existem na Coreia do Norte. Mas o pouco que sabemos desse país fechado é motivo de esperança. Orem para que portas sejam abertas e o evangelho possa inundar e alimentar os corações famintos com o Pão da Vida.
Narrador 2: [A criança 5 desfila com a bandeira da Coreia do Sul e permanece em um lado da plataforma.] A Coreia do Sul é o país mais “cristão” da Divisão do Pacífico Norte-Asiático. Entretanto, somente um terço da população é cristã, o que equivale a um adventista do sétimo dia para cada 250 habitantes. A despeito dos esforços, os adventistas muitas vezes não são compreendidos. Ore por aqueles que sofrem por causa da fé na Coreia do Sul.
Narrador 1: [A criança 6 desfila com a bandeira de Taiwan e permanece em um lado da plataforma.] Taiwan é uma pequena ilha localizada próxima à costa da China. A maioria dos irmãos adventistas faz parte das tribos que vivem na região montanhosa. Somente uma em cada 25 mil pessoas de etnia chinesa em Taiwan é adventista. Ore para que Deus toque o coração de milhões de pessoas que precisam conhecê-Lo.
Narrador 2: A oferta de hoje, décimo terceiro sábado, ajudará a fortalecer as mãos de nossos irmãos e irmãs da Divisão do Pacífico Norte-Asiático fornecendo algumas ferramentas vitais para levar as pessoas a conhecer a esperança que vem de Jesus e incentivar aqueles que O aceitam.
Jovem 1: [A criança que está segurando a bandeira japonesa dá um passo à frente e a mantém no alto.] Um Centro Evangelístico Multicultural destinado aos imigrantes do Japão.
Jovem 2: [A criança que está segurando a bandeira da Mongólia dá um passo à frente e a mantém no alto.] Quatro salas de aula e uma biblioteca na Escola Adventista na capital da Mongólia. Essa escola é uma forte conexão entre as famílias e a igreja.
Jovem 3: [A criança que está segurando a bandeira da Coreia do Sul dá um passo à frente e a mantém no alto.] Parte da oferta deste sábado ajudará a fundar o Instituto Missionário especialmente para os jovens. Iniciado como a “Igreja das Panquecas” que conhecemos no início do trimestre, esse instituto continuará nutrindo e treinando jovens para o evangelismo multicultural.
Jovem 4: [A criança que está segurando a bandeira de Taiwan dá um passo à frente e a mantém no alto.] Um dos meios mais efetivos de alcançar as pessoas nas cidades é por meio de um centro de influência. Parte da oferta deste décimo terceiro sábado ajudará a construir ou apoiar três centros em Taiwan – um asilo, programa de reforço escolar para as crianças e programas de promoção de saúde.
Jovem 5: [A criança que está segurando a bandeira da China dá um passo à frente e a mantém no alto.] Vários pioneiros da Missão Global trabalham na China construindo igrejas em 18 grandes cidades que atualmente não têm presença adventista. Parte da oferta de hoje ajudará a comprar um apartamento em cada uma dessas cidades. Esse apartamento será usado como igreja local e centro de treinamento.
Jovem 6: [A criança que está segurando a bandeira da Coreia do Norte dá um passo à frente e a mantém no alto.] Não sabemos quantos cristãos vivem na Coreia do Norte. Porém, sabemos que pelo menos uma parte desse grupo pertence à Igreja Adventista do Sétimo Dia. Vamos orar para que Deus proteja e abençoe Seus filhos nesse país onde o cristianismo é uma religião estranha.
Narrador 1: Podemos ajudar a resgatar e apoiar as pessoas que vivem nos países da Divisão do Pacífico Norte-Asiático, enquanto oramos e doamos nossas ofertas missionárias. Ao assim fazermos, ajudamos nossos irmãos a compartilhar o amor de Deus com seus amigos. A oferta do décimo terceiro sábado fará grande diferença para os jovens da Coreia do Sul que estão ansiosos para compartilhar a fé (apontar no mapa); os imigrantes que vivem no Japão (apontar próximo ao Monte Fuji, Japão); os alunos da Escola Adventista na Mongólia (apontar no mapa); e muitos chineses que serão abençoados através do centro de influência ou Igreja Adventista (apontar Taiwan e China). Façamos nossa parte para compartilhar o amor de Deus com nossos irmãos da Divisão do Pacífico Norte-Asiático.
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Esboço da Lição da Escola Sabatina 1º Trimestre de 2015 – Lição 05 – Vídeo
Esboço da Lição da Escola Sabatina – Jacques Doukhan, autor da lição do 1º Trimestre de 2015 – Lição 05 – Vídeo
Introdução da Lição da Escola Sabatina 1º Trimestre de 2015 – Vídeo
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Comentário 05 – PDF / WORD
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