Lição 2 – O batismo e as tentações – 4 a 11 de abril

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: 2Sm 11, 12)” tags=””]

VERSO PARA MEMORIZAR: “O Espírito Santo desceu sobre Ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o Meu Filho amado, em Ti Me comprazo” (Lc 3:22).

Leituras da semana: Lc 3:1-14; Rm 6:1-6; Lc 3:21, 22; 4:5-8; Is 14:13, 14; Lc 4:9-13

Como vimos na semana passada, Lucas apresenta uma lista de grandes dignitários da História, para ajudar a mostrar, cremos nós, que seu relato sobre Jesus e João é tão real e histórico quanto esses influentes homens. Mas há outra razão importante para mencionar esses homens de grande poder e influência: é contrastá-los com o humilde homem do deserto, João Batista, o mensageiro escolhido por Deus que devia preparar o caminho para o evento mais significativo de toda a história humana até esse momento: a vinda de Jesus, o Redentor do mundo. Que interessante é o fato de que Deus escolheu, não um dos “grandes” homens do mundo para anunciar o Messias, mas um dos mais humildes!

Os estudiosos reúnem todos esses personagens históricos e nos dão uma data próxima a 27 ou 28 d.C. para o início do ministério de João Batista e de Jesus. Foi dentro do período histórico desses homens ilustres do Império Romano que Jesus foi batizado e recebeu Sua consagração como o “Filho amado” de Deus (Lc 3:22). Lucas estabelece isso logo de início, mesmo antes de apresentar a seus leitores a “exposição em ordem” da missão e do ministério de Jesus Cristo.

Nesse dia especial, de adoração a Deus, medite sobre o que Ele fez por você e por mim. Reflita sobre esse grande amor e salvação!

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[cv_toggle title=”DOMINGO – ““Preparai o caminho do Senhor”” (Ano Bíblico: 2Sm 13, 14)” tags=””]

Em Lucas 3, João aparece em seu papel singular e fundamental na história da salvação. Qualquer outra coisa poderia ser dita a respeito da pregação de João, exceto que ele amenizasse suas palavras para agradar à multidão.

1. Leia Lucas 3:1-14. As palavras de João Batista estão carregadas de importantes verdades para todos nós. Que lições em particular você pode tirar do que João estava dizendo?

O arrependimento não é apenas uma noção teórica; é um modo de vida. A palavra vem do grego metanoia, que significa mudança de mentalidade, e isso leva a uma nova vida.
“Batizar” significa mergulhar ou imergir completamente na água. A imersão tem um significado profundo. Mesmo antes do tempo de João, os judeus haviam atribuído um significado ao batismo por imersão. Ele constituía uma prática comum quando os prosélitos gentios escolhiam se unir à fé judaica.

Ao convidar os judeus para que fossem batizados, João Batista estava apresentando um novo princípio: o batismo é uma ocasião para se renunciar publicamente aos antigos caminhos pecaminosos e preparar-se para a vinda do Messias. Assim, João Batista introduziu para os cidadãos do reino messiânico, que estava para ser inaugurado, um ato simbólico de renúncia ao pecado e de consagração a um novo modo de vida. João se apressou a acrescentar que estava batizando apenas com água, mas Aquele que viria após Ele “os [batizaria] com o Espírito Santo e com fogo” (Lc 3:16, NVI). Assim, é dada uma lição crucial: o batismo, como ato de imersão na água, é apenas um símbolo exterior de uma mudança interior – uma mudança que posteriormente seria selada pelo batismo do Espírito Santo.

Leia Romanos 6:1-6. Que lições espirituais o apóstolo Paulo extraiu do ato do batismo? Note a comparação que ele fez entre o ato de imersão e saída da água com o morrer para o pecado e viver para a justiça. Como você experimentou a realidade dessa nova vida em Cristo? Que
áreas de sua vida ainda permanecem “submersas”?

O evangelismo da Semana Santa chega ao fim hoje, mas não a sua decisão de aceitar a salvação em Cristo e permanecer em Seu amor.

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – “Tu és Meu Filho amado (Ano Bíblico: 2Sm 15–17)” tags=””]

Em Lucas 2:41-50, lemos a famosa história de quando José e Maria perderam Jesus de vista em Jerusalém. O que é especialmente fascinante é a resposta de Jesus a Maria quando ela O censurou (v. 48). Sua resposta é uma afirmação de Sua divina autoconsciência de ser o Filho de Deus. “‘Por que é que Me procuráveis? Não sabeis que Me convém tratar dos negócios de Meu Pai?’“ (v. 49, ARC). Como diz o verso seguinte, José e Maria não compreenderam as implicações do que Jesus lhes havia dito. E, para sermos justos, como poderiam compreender? Afinal de contas, nem mesmo os discípulos, depois de terem passado vários anos com Jesus, tinham plena certeza de quem Ele era e do que iria fazer.

Por exemplo, após Sua ressurreição, Jesus estava conversando com dois discípulos no caminho para Emaús. Um deles, ao se referir a Jesus, havia dito que Ele “era varão profeta, poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo” (Lc 24:19). Jesus, é claro, era muito mais do que um profeta. Mesmo naquele momento eles ainda não compreendiam quem Ele era e o que viera fazer.

2. Leia Mateus 3:13-17, João 1:29-34 e Lucas 3:21, 22. Qual é o significado do batismo de Jesus?

Por ocasião de Seu batismo, o Céu atestou o fato de Jesus ser o Filho de Deus. Jesus buscou o batismo, não porque precisasse dele como parte de um processo que vem após o arrependimento, mas como um exemplo aos outros (Mt 3:14, 15). Três importantes fatores se destacam com relação ao batismo de Jesus: (1) a proclamação de João Batista: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (Jo 1:29); (2) A unção de Jesus pelo Espírito Santo para a missão que Ele tinha pela frente; (3) a proclamação celestial de que Jesus é o Filho de Deus, em quem o Pai Se compraz.

O imaculado Filho de Deus, o criador do cosmos, foi batizado por um mero ser humano, como parte do plano da salvação. Como essa condescendência de Sua parte nos ajuda a estar dispostos a nos humilhar sempre que for necessário?

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[cv_toggle title=”TERÇA – “Não só de pão (Ano Bíblico: 2Sm 18, 19)” tags=””]

“Jesus, cheio do Espírito Santo […] foi levado pelo Espírito ao deserto, onde, durante quarenta dias, foi tentado pelo diabo” (Lc 4:1, 2, NVI). Nascido para uma missão designada por Deus, comissionado para essa tarefa em Seu batismo, capacitado com o poder do Espírito Santo, Jesus, o Cristo, Se retirou para o deserto a fim de meditar na tarefa que tinha pela frente. A tentação no deserto foi uma batalha significativa entre Cristo e Satanás no grande conflito que tem sido travado desde a rebelião de Lúcifer no Céu. No deserto, quando o Salvador estava enfraquecido pelos 40 dias de jejum, quando a jornada à frente parecia árida e cansativa, Satanás assumiu pessoalmente o comando em seu ataque contra Jesus. “Satanás viu que, ou venceria, ou seria vencido. Havia muitas coisas em jogo no resultado do conflito para que ele o confiasse aos anjos confederados. Ele mesmo devia dirigir o conflito” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 116).

3. Note o que Satanás disse a Cristo: “Se és o Filho de Deus, manda que esta pedra se transforme em pão” (Lc 4:3). Nesse relato, o que Satanás estava
procurando fazer que reflete o que ele tentou fazer no Céu?

A questão central ali não era o pão. Sim, o jejum de 40 dias no deserto deve ter deixado o Salvador faminto, e Satanás usou a circunstância como isca. Mas Satanás sabia que Jesus é o criador do Universo. Para Aquele que criou o Universo do nada, fazer uma pedra se transformar em pão não era problema. O ponto crucial da tentação se encontra em sua introdução: “Se és o Filho de Deus.” Apenas 40 dias antes, a voz do Céu havia atestado que Jesus era, de fato, o Filho de Deus; e então, Jesus duvidaria da certeza dada pelo Céu? Duvidar da Palavra de Deus é o primeiro passo para ceder à tentação. No Céu, Satanás havia desafiado a autoridade de Jesus; e ele faz isso aqui também, ainda que de uma forma muito mais sutil do que a usada por ele no Céu.

De que forma podemos aprender a não sucumbir às tentativas de Satanás para conseguir que duvidemos das promessas de Deus?

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[cv_toggle title=”QUARTA – “Se… me adorares (Ano Bíblico: 2Sm 20, 21)” tags=””]

4. Leia Lucas 4:5-8. Por que Satanás desejava que Jesus o adorasse? Que assunto crucial estava em jogo?

Receber adoração é prerrogativa exclusiva de Deus; esse é o único fator que separa para sempre a criatura do Criador. Uma das questões na rebelião de Lúcifer contra Deus no Céu foi a adoração. A ambição de Lúcifer é bem sintetizada por Isaías 14:13, 14: ascender ao Céu, exaltar seu trono acima das estrelas de Deus, ser semelhante ao Altíssimo. Foi uma tentativa de usurpar a autoridade que pertence apenas ao Criador.

Nesse contexto, podemos entender melhor o que estava acontecendo nessa tentação. Quando Jesus estava prestes a iniciar Sua missão de redimir o mundo e restaurá-lo à posse e à autoridade de Deus, Satanás O levou ao topo de um monte, apresentou-Lhe uma visão panorâmica de todos os reinos e Lhe ofereceu a glória deles em troca de um simples ato: “Portanto, se prostrado me adorares, toda será Tua” (Lc 4:7).

Satanás estava tentando desviar a perspectiva de Cristo de Sua prioridade divina, e tentando seduzi-Lo com pompa e glória ao preço de apenas um gesto Seu de curvar-Se. Ele estava tentando obter aqui, novamente, a autoridade e a adoração que não conseguira no Céu.

Note como Cristo despediu o tentador com total desprezo: “Vai-te, Satanás” (Lc 4:8, ARC). A adoração e o serviço que a acompanha pertencem somente ao Deus criador. Então, novamente a Palavra de Deus veio para ajudar Jesus. Não disse a inspiração, através de Moisés: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. Amarás, pois, o Senhor, teu Deus […] O Senhor, teu Deus, temerás, a Ele servirás” (Dt 6:4, 5, 13)? A resposta suprema às mentiras e engodos de Satanás é decidir seguir a Deus de maneira absoluta, em fé e obediência.

Qualquer um de nós pode enfrentar a tentação de comprometer a fé, mesmo que seja em “pequenas coisas”: seu emprego, sua aprovação num exame na universidade ou sua promoção requer uma transigência com respeito ao sábado. Seu visto para entrar num país melhor depende de uma mudança de nome que oculte sua fé. Em que ponto você pode fazer uma concessão? O preço alguma vez é justo? Se sim, quando?

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[cv_toggle title=”QUINTA – Cristo, o Vencedor (Ano Bíblico: 2Sm 22–24)” tags=””]

Lucas e Mateus apresentam a segunda e a terceira tentações em ordem invertida. A razão para tanto não é clara, mas não precisamos nos demorar nisso. A questão importante é a vitória final de Jesus sobre Satanás, proclamada pelos dois evangelhos. O fator significativo que emerge do estudo das tentações é que Jesus Cristo é uma Pessoa real. Ele foi tentado como nós, mas sem pecado (Hb 4:15). Com a vitória em cada uma das tentações, com Seu triunfo sobre Satanás, com a Palavra de Deus em Sua boca e ligado à fonte celestial de poder por meio da oração, Jesus saiu para proclamar o reino de Deus e para inaugurar a era messiânica.

5. Leia Lucas 4:9-13 e Mateus 4:5-7. Nas duas primeiras tentações, Jesus usou as Escrituras para vencer as provocações de Satanás. Então, na terceira, Satanás fez o mesmo e citou as Escrituras para testar se Jesus realmente levava a Palavra de Deus a sério. O que estava acontecendo ali, e como Jesus reagiu?

Satanás levou Jesus ao pináculo do templo em Jerusalém, que é o lugar mais sagrado da história judaica. A cidade de Sião, o templo onde Deus habitava entre Seu povo, se tornou o palco do confronto entre Satanás e Cristo. Novamente, o prefácio foi: “Se és o Filho de Deus.” Observe o que Satanás disse: Se Deus é de fato Seu Pai, e se Sua missão de fato é ordenada por Ele, atire-Se do pináculo abaixo e comprove isso de uma vez por todas. Certamente, se tudo isso é verdade, Deus não deixará que Você Se machuque. Ele então cita as Escrituras: “Aos Seus anjos ordenará a Teu respeito que Te guardem” (Lc 4:10).

Satanás conhecia a Bíblia, mas torceu sua interpretação. Sua tática foi levar Jesus a colocar Deus à prova. Deus, de fato, prometeu proteção por parte de Seus anjos, mas somente dentro do contexto da execução de Sua vontade, como no caso de Daniel e seus companheiros. Novamente Jesus, usando as Escrituras, deu uma resposta decisiva a Satanás, declarando que não nos compete pôr Deus à prova (v. 12). Nosso dever é nos colocar nas mãos de Deus e deixar que Ele faça o resto.

Note quatro ensinos importantes da Bíblia sobre a tentação: (1) Ninguém está livre de tentações; (2) quando Deus permite que tentações nos sobrevenham, também provê graça para resistirmos a elas e força para as vencermos; (3) as tentações não vêm da mesma forma todas as vezes; (4) ninguém é tentado além do que é capaz de suportar (1Co 10:13).

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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: 1Rs 1, 2)” tags=””]

Estudo adicional

“Se José e Maria houvessem firmado a mente em Deus, mediante meditação e oração, teriam avaliado a santidade do depósito que lhes era confiado, e não teriam perdido Jesus de vista. Pela negligência de um dia perderam o Salvador. Custou-lhes, porém, três dias de ansiosas buscas para tornar a encontrá-Lo. O mesmo quanto a nós; pelas conversas ociosas, por maledicência ou negligência da oração, podemos perder num dia a presença do Salvador, e talvez leve muitos dias de dolorosa busca para tornar a achá-Lo, e reconquistar a paz que perdemos” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 83).

Perguntas para reflexão

1. A tentação em si não é pecado. No sentido bíblico, a tentação tem o potencial de confirmar a possibilidade de santidade. Ser tentado é uma coisa; cair em pecado é outra. Qual é nossa responsabilidade com respeito a fazer tudo o que podemos até mesmo para evitar a tentação?

2. Filósofos e teólogos muitas vezes falam sobre o que chamam de “metanarrativa”, isto é, uma grande história ou tema global dentro do qual ocorrem outras histórias. Em outras palavras, uma metanarrativa é a tela de fundo, o contexto em que outras histórias e eventos se desenrolam. Como adventistas do sétimo dia, vemos o grande conflito como a “metanarrativa”, ou a tela de fundo do que tem acontecido na Terra e no Céu. Quais passagens da Bíblia nos mostram a realidade do grande conflito, e como ele nos ajuda a explicar o que está acontecendo no mundo?

3. Quais são algumas das passagens bíblicas mais fortes que nos prometem vitória sobre as tentações que cruzam nosso caminho? Por que, porém, mesmo com essas promessas, ainda é tão fácil cair?

4. “Duvidar da Palavra de Deus é o primeiro passo para ceder à tentação”. Você concorda?

5. De que maneiras a idolatria pode ser muito mais sutil do que curvar-se e adorar algo que não seja o Senhor?

Respostas sugestivas:  1. O arrependimento precede o perdão dos pecados e o batismo, mas o verdadeiro arrependimento se manifesta de maneira prática na vida, produzindo frutos. Se esses frutos estão ausentes, a conversão não é genuína, ainda que a pessoa tenha sido ensinada na fé desde o berço e/ou tenha sido batizada. O batismo é apenas um símbolo exterior de uma mudança interior. 2. Jesus foi batizado para cumprir toda a justiça, isto é, como exemplo. Em Seu batismo, Cristo foi anunciado por João Batista como o salvador do mundo, ungido para Sua missão pelo Espírito Santo, e reconhecido pelo Céu como o Filho de Deus. 3. Satanás está desafiando a autoridade de Cristo como Deus. 4. Satanás, no Céu, teve a pretensão de ser igual a Deus. Se ele conseguisse que Cristo o adorasse, algo que é prerrogativa exclusiva da Divindade, teria conseguido a autoridade e a adoração que não conseguiu no Céu. 5. Satanás torceu o sentido das Escrituras para tentar fazer Jesus pôr Deus à prova e colocar-Se fora da vontade de Deus para provar que era Seu Filho.

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Texto-Chave: Lucas 3:22

O aluno deverá:

Saber: Como Jesus Se preparou para Sua missão.

Sentir: A necessidade de estar pronto para a missão de sua vida.

Fazer: Preparar-se a fim de realizar sua missão.

Esboço

I. Saber: Como Jesus Se preparou para Sua missão

A. Que papel o batismo desempenhou em preparar Jesus para Sua missão?

B. Por que era necessário que Jesus fosse batizado?

C. Como Satanás usou as tentações para tentar frustrar a missão de Jesus? Qual foi o segredo da vitória de Cristo no deserto?

II. Sentir: A necessidade de estar pronto para a missão da vida

A. Se você ainda não é batizado como membro da família de Deus, o que falta para que você tome essa decisão? Se você já passou pelo batismo, que significado ele tem em sua experiência diária?

B. Como a vitória de Jesus sobre as tentações inspira sua vida diária? Como você pode ter a confiança que Ele teve ao enfrentar as tentações?

C. Como as ansiedades da vida – seja pelo que comer, pela saúde, pela felicidade ou pela segurança – podem ser vencidas por meio da oração e da dependência da Palavra de Deus e de Suas promessas?

D. Para cada tentação, Jesus tinha uma promessa divina para responder a Satanás. Como a Bíblia se torna uma arma na luta contra o tentador?

III. Fazer: O que é necessário para realizar sua missão

A. Como você pode estar certo de sua missão na vida?

B. Que passos você deve dar a fim de viver uma vida vitoriosa para a honra de Cristo, assim como Ele viveu para a honra de Seu Pai?

C. Quando você for tentado a ir contra a vontade de Deus, que medidas irá tomar para ser um cristão vitorioso?

RESUMO: A preparação é fundamental para a missão que Deus confiou a você. Ela envolve o ingresso no corpo de Cristo – a Igreja – por meio do batismo e a prontidão para travar todas as batalhas que surgirem no seu caminho.

Ciclo do Aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: Lucas 3:22

Conceito-chave para o crescimento espiritual: João Batista via a si mesmo como o cumprimento da profecia de Isaías (40:3-5) e se tornou a “voz […] no deserto” que preparava “o caminho do Senhor”. Jesus, cedo na vida, descobriu e afirmou o seguinte: “[…] Me convém tratar dos negócios de Meu Pai” (Lc 2:49, ARC). Ao longo de toda a Sua vida, Ele foi cônscio de Sua missão especial como o Filho de Deus e o Filho do homem. Nós também podemos discernir o significado e o destino de nossa vida somente quando descobrimos nosso relacionamento com Deus e nos apegamos resolutamente a Ele.

Para o professor: Nossa lição começa com o ministério de João. Todos os evangelhos dão testemunho da pessoa, da mensagem e da missão de João Batista (Mt 3:1-12; 14:1-10; Mc 1:3-5;
Lc 3:2-22; 7:18-23; Jo 1:15-34). Certifique-se de que sua classe compreenda qual era o ponto central da pregação de João e como essa pregação preparou o caminho para a missão de Jesus. A lição trata também dos assuntos do batismo e da tentação de Jesus. Prepare-se para explicar a forma como esses dois eventos estão inter-relacionados e que lições podemos extrair deles para nossa experiência cristã.

Perguntas para discussão

1. Lucas 3:6 (ver também Is 40:5; 52:10) diz: “E toda carne verá a salvação de Deus”, proclamando, assim, a universalidade da mensagem do evangelho. Compare a mensagem universal de Lucas com a que Paulo pregou para os efésios (Ef 2:11-22). Como essa universalidade afeta sua vida e seu testemunho?

2. O ministério de João tinha o propósito de preparar o povo para o ministério de Jesus. Quais são alguns dos passos primários que deviam ser dados para esse preparo? Ver Lc 3:7-17.

3. O ataque de Satanás contra o ministério de Jesus começou logo após Seu batismo. Pode haver algum significado em relação ao momento que ele escolheu? Em caso afirmativo, qual?

Compreensão

Para o professor: Como historiador, Lucas coloca os ministérios de João Batista e de Jesus no contexto da História, mencionando pelo menos seis dignitários, tanto seculares quanto religiosos (Lc 3:1, 2). Lucas parece desafiar as gerações futuras a crerem que o verdadeiro significado da vida pode ser encontrado, em última análise, na graça e na vitória que Jesus exemplificou. Uma figura histórica da Antiguidade que reconheceu essa realidade foi João Batista, que deixou um legado ao ensinar que vale a pena uma vida de arrependimento e vitória (Lc 3:7-18).

Essa vida tem três princípios essenciais: andar no caminho de Deus, andar como ungido e andar em uma vida vitoriosa.

Comentário Bíblico

I. Andar no caminho de Deus (Recapitule com a classe Lc 3:3-18.)

João Batista via a si mesmo como o cumprimento da profecia de Isaías (40:3-5), a “voz […] no deserto” que prepararia “o caminho do Senhor”. O sentido e o destino de todos nós somente podem ser encontrados quando preparamos o caminho do Senhor e andamos nele. Fora do caminho do Senhor nenhum caminho humano tem significado ou propósito e, certamente, não tem qualquer destino glorioso. Portanto, a mensagem de João para as multidões no deserto era um chamado direto para que encontrassem esse caminho. Esse chamado tinha algumas implicações profundas: (1) O fato de ser filho de Abraão não garantia que o indivíduo recebesse naturalmente a salvação. A redenção do pecado ou o direito ao Céu não está associado a uma herança ou legado, mas a uma escolha pessoal de andar no caminho do Senhor. (2) O fato de andar nesse caminho levará a pessoa a produzir bons frutos para o reino de Deus. (3) O preparo para andarmos no caminho de Deus requer que nos arrependamos e sejamos batizados.

Esse arrependimento requer uma mudança de coração, uma mudança de direção, e isso não é um ato inusitado, sem qualquer relação com a vida diária. Embora a vida em sua rotina normal precise continuar, a vida após o arrependimento irá além do comum e envolverá o excepcional: os pobres serão atendidos, os doentes serão cuidados, haverá resistência ao pecado, os pecadores serão amados, os marginalizados serão incluídos, o trabalho refletirá integridade, a adoração ecoará a verdadeira justiça, e o testemunho reproduzirá o amor e a graça. Visto dessa forma, o clamor de João por arrependimento foi, de fato, um preparo para o reino que Cristo inauguraria.

Pergunta para discussão: O batismo de João foi com água e exigia uma vida que estivesse produzindo frutos (Lc 3:8-14). No entanto, João Batista predisse que Aquele que viria após ele batizaria “com o Espírito Santo e com fogo” (Lc 3:16). Para você, o que significa o batismo de fogo? (Ver Ml 3:1-3.)

II. Andar como ungido (Recapitule com a classe Lc 3:21, 22.)

Em Seu batismo, o Messias foi apresentado publicamente por atos de intervenção divina: os céus se abriram, o Espírito Santo desceu sobre Ele em forma de pomba e Deus o Pai anunciou quem era Jesus. Ao mencionar essas intervenções divinas, Lucas desejava que seus leitores soubessem que seu testemunho dizia respeito a Alguém cuja origem era diferente de qualquer outra pessoa que já andou sobre a Terra. Jesus é o Filho amado do Pai, é o ungido do Espírito Santo e o Filho que o Pai Se agradou em designar como Redentor do mundo. Isso já havia sido prometido na proclamação de Gabriel de que Seu nome seria “Jesus, porque Ele [salvaria] o Seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21).

A apresentação de Jesus ao mundo, feita pelo Céu por ocasião do batismo: “Tu és o Meu Filho amado, em Ti Me comprazo” (Lc 3:22), é uma repetição de palavras inspiradas pelo Espírito Santo muito tempo antes. A primeira parte da declaração, “Tu és o Meu Filho”, vem da profecia messiânica (Salmo 2:7). A segunda parte vem de Isaías 42:1: “o Meu servo, […] em Quem a minha alma Se compraz”. O batismo de Jesus no rio Jordão reúne as duas declarações proféticas: a que diz respeito ao Filho e a que diz respeito ao Servo. Por meio da união das duas declarações, a voz do Pai e a manifestação visível do Espírito Santo reconhecem que, ao passo que Jesus é, de fato, o Filho amado de Deus, o Filho também assumiu o papel de Servo, o Servo sofredor da profecia messiânica de Isaías. Desse ponto em diante, começa a jornada rumo a um monte chamado Gólgota para que o Filho Se torne o Salvador do mundo.

Pergunta para discussão: Dos quatro evangelhos, somente Lucas registra que Jesus orou em Seu batismo (Lc 3:21). Pelo que você acha que Jesus orou? Cite outros exemplos do papel da oração na vida de Jesus e do impacto que esses interlúdios de oração tiveram em Seu ministério.

III. Andar em uma vida vitoriosa (Recapitule com a classe Lc 4:1-14.)

Como ser vitorioso sobre Satanás e cumprir a missão de Deus? Como estabelecer o reino de Deus no território usurpado pelo inimigo? Entre a consagração de Jesus para o serviço em Seu batismo e a conclusão de Sua missão na cruz, a inspiração registra muitas tentações e ataques contra a Sua Pessoa e missão. Entretanto, Cristo sempre esteve consciente de que o diabo não conseguiria achar nada nEle que pudesse frustrar Sua missão: “Aí vem o príncipe do mundo; e ele nada tem em Mim” (Jo 14:30).

O segredo da vida vitoriosa de Jesus também pode ser nossa arma contra o inimigo (Ef 6:17). Aquele que deu a Palavra viveu a Palavra. Nós também podemos vivê-la. A absoluta dependência de Deus e a irrestrita confiança nEle compõem uma vida que não pode ser abalada pela falta de comida, pelo desejo de poder ou pela pecaminosa descrença que bate à porta da alma.

Pergunta para discussão: A tentação em si não é pecado. No sentido bíblico, a tentação tem o potencial de confirmar que a santidade é possível. Ser tentado é uma coisa; cair em pecado é outra. Você concorda? Por quê?

Aplicação

Para o professor: O batismo é um sinal exterior de uma mudança interior. É a porta para uma nova vida. O fato de termos entrado por essa porta não é garantia de que estejamos seguros para sempre. A vida cristã consiste não apenas em uma constante batalha, mas em uma vigilância contínua. Como a lição de hoje reforça essa verdade?

Pergunta para reflexão

Na narrativa da tentação, tanto Satanás quanto Cristo citam as Escrituras. Qual é a diferença entre a abordagem e o uso que cada um fez das Escrituras?

Pergunta de aplicação

Partilhe com a classe alguma experiência pessoal sobre a forma como a Bíblia ajudou você em seus momentos de provação.

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: Satanás usou as tentações para tentar impedir que Jesus realizasse Sua missão, para lançar dúvidas sobre o redentor escolhido e ungido por Deus, e para atormentar Jesus com sentimentos de solidão. Satanás repetiu a tentação de maneira diferente no Getsêmani, com o mesmo propósito.

Considere as seguintes perguntas

1. Compare as tentações que Jesus suportou no deserto e no Getsêmani. Em que elas são diferentes, e como Jesus venceu em cada uma dessas situações?

2. Permanecer na Palavra de Deus e manter um relacionamento íntimo de comunhão com Ele são maneiras comprovadas de vencer a tentação. Cite alguns exemplos da Bíblia nos quais as pessoas venceram a tentação por meio da oração. De que forma a oração já capacitou você a vencer também? Partilhe sua experiência com a classe.

3. Se Satanás tentasse você em três áreas, quais seriam elas? Em que pontos você seria mais vulnerável? Que provisões Deus fez para seu livramento?

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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[cv_toggle title=”COMENTÁRIO – Pr. Raildes do Nascimento” tags=””]

Revisão: Josiéli Nóbrega

Sugestões e dúvidas devem ser encaminhadas ao editor responsável: andre.oliveira@cpb.com.br

Após apresentar temas como sabedoria, conhecimento, insensatez, adultério, furto, entre outros, Salomão exortou quanto às escolhas que devemos fazer. Nesta semana, a ênfase é a recompensa que receberão os que aceitarem a sabedoria: os justos. Para ser justo, é necessário ser sábio, e para ser sábio, é preciso compreender a vontade de Deus. Salomão expressou isso quando escreveu: “A suma é: Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Ec 12:13, 14). As expressões: sabedoria, justos, juízo e guarda dos mandamentos estão intrinsecamente ligadas. Enquanto a palavra sabedoria é justiça, a loucura é pecado, boca que esconde perversidade e violência (Pv 26:24, 25).

Domingo, 25 de janeiro – A justiça é holística

O lucro que realmente compensa ganhar é a vida eterna, a qual nenhuma quantidade de ouro é capaz de comprar (Mt 16:26). Somos salvos pela graça, mediante a fé e isto é dom de Deus (Ef 2:8). Mas é na prática da justiça que aparece a bondade e a retidão, que não se preocupam apenas em evitar a poluição do pecado, mas em auxiliar os outros (Mt 25:40-46). Deus dará aos que assim vivem a recompensa nesta vida e na vida futura (Is 33:16; Mt 6:33; 5:1-12).

Provérbios 10:3 a 5 – Um fumante pode intoxicar muitos ao seu redor exalando a fumaça do cigarro. Assim também o justo pode influenciar muitos a viver na justiça dando seu testemunho. Paulo escreveu sobre a preparação holística, integral, do justo para a volta de Jesus: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5:23). Essa deve ser a meta do justo.

Provérbios 10:6, 7 – A fartura de bênçãos estará com os homens bons. O plural enfatiza a plenitude das bênçãos colhidas pelo justo.Tanto o justo quanto o ímpio devem morrer, mas há uma enorme diferença entre o caráter e destino deles (Lc 16:19-31).

Segunda, 26 de janeiro – A boca dos justos

“A boca fala do que está cheio o coração” (Mt 12:34). Na cabeça temos dois ouvidos, dois olhos, duas narinas e uma boca. Pelo fato de termos apenas uma boca, precisamos ouvir mais e falar menos. Salomão aconselha: “Responder antes de ouvir é estultícia (insensatez) e vergonha” (Pv 18:13).

Devemos administrar a boca com sabedoria. “De uma só boca procede bênção e maldição” (Tg 3:10), e o escritor de Provérbios demonstra preocupação com as palavras do justo, pois “Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus” (Tg 3:9). O que sai da boca pode contaminar ou abençoar o homem (Mt 15:11, 18-20).
O “manancial de vida” é o Senhor. Você tem alguma importante decisão a ser tomada? Se já não fez isso, considere cuidadosamente o impacto para o bem ou para o mal que essa escolha terá sobre outros. Considere o poder das palavras. Que benefícios ou malefícios resultam do exercício da fala? Um velho chavão diz: “A língua é o chicote do corpo”. Quer se dar bem? Aprenda a dominá-la e será bem-sucedido.

Terça, 27 de janeiroA esperança dos justos – Provérbios 11

Há um contraste entre a integridade do justo e a perversidade e distorção dos rebeldes. Estes são os que se revoltam ou quebram a aliança com Jeová. Os princípios de um homem honesto são permanentes; portanto, seu caminho é claro e reto, mas os perversos cairão em pobreza.

Cinco provérbios se seguem (4-8) e tratam da relação da justiça com a iniquidade. O primeiro (4) demonstra que no dia da ira – seja por morte, calamidade súbita ou o juízo do Senhor, referido pelos profetas (Is 10:3; Am 5:18) – a justiça é que livrará, e não as riquezas. O segundo provérbio fala sobre as veredas do justo e do ímpio (5), um deles tirando os obstáculos do caminho, enquanto prossegue, enquanto o outro inevitavelmente vai tropeçando e caindo. Os versos 7, 8 continuam a comparação: o primeiro falando do período após a morte, e o segundo falando do período da vida. As riquezas não serão substitutas do homem no dia da morte. Os caminhos da iniquidade são perigosos. O pecado é um castigo em si mesmo. Quando o piedoso morre, todos os seus temores desaparecem. Porém, quando o ímpio morre, todas as suas esperanças se desvanecem.

Os justos são como árvore frutífera. Sua influência sobre a Terra sustenta e alimenta espiritualmente muitos. Eles ganham almas e são sábios (v. 30). O significado é que o homem sábio, por seu exemplo, ganha a vida de outros homens, pelo que sua justiça é uma árvore de vida para os outros e para si mesmo (Mt 4:19).

Tanto os justos como os perversos receberão seu galardão (31). Só haverá duas classes na volta de Cristo: “filhos do Diabo, o pai da mentira” (Jo 8:44), e os filhos de Deus que amam e proferem a verdade (Êx 20:6; Jo 17:17).

Quarta, 28 de janeiro – A verdade dos justos – Provérbios 12

A mentira tem perna curta e não vai muito longe. “O lábio veraz permanece para sempre, mas a língua mentirosa, apenas um momento (Pv 12:19). Apenas uma mentira aceita por Eva destruiu a humanidade e o planeta: “Certamente não morrerás” (Gn 3:4). Por isso, será condenado o homem que encobre desígnios egoístas e maus debaixo de uma profissão de fé ou amizade. Ainda que os homens prosperem, mediante artimanhas pecaminosas e mentiras, não podem ter segurança, pois estão agindo como Eva, independentemente de Deus. Porém, os que têm suas raízes em Cristo, estão firmemente estabelecidos. Eles têm entendimento.

Provérbios 12:11. Correr atrás de coisas vãs. (Ver também Pv 28:19). A RSV, Berkeley e Delitzsch traduzem para procura vã. Em Juízes 9:4, 11:3 e 2 Samuel 6:20, a palavra se refere a pessoas vãs, patifes. A LXX diz vaidades, talvez se referindo a ídolos. Mas a vida do justo é alicerçada na Palavra, e nela ele persevera (Sl 119:105).

Provérbios 12:18. Tagarelice. Diversos provérbios começam com esta construção especial: “Há aquele que” Os versos 18-23 referem-se ao falar palavras torpes.

Palavras são resultado dos pensamentos. Quando proferimos mentiras, o efeito é destruidor. Porém, imagine o perigo que há para o mentiroso. A Bíblia afirma que os mentirosos ficarão fora, mas os justos, herdarão a Terra (Ap 22:15; 1Co 6:9).

Quinta, 29 de janeiro – A recompensa dos justos – Pv 13

Sábios e tolos são duas classes que aparecem constantemente no livro de Provérbios. Reconhecendo que todos somos pecadores (Rm 3:23) e que o salário do pecado é a morte (Rm 6:23), que caminho devemos escolher? Deus nos convida a “escolher a vida” (Dt 3:20) e esta encontramos em Cristo (Jo 14:6). O justo que escolhe a vida receberá a recompensa na volta de Cristo.

Provérbios 13 contrasta duas classes com a lâmpada acesa ou apagada. A lâmpada dos perversos (veja também 20:20; 24:20; Jó 18:5; 25:17) se apagará. Em contraste com isso, a lâmpada do justo brilhará intensamente (v. 9). Ele é árvore de vida plantada à beira do rio (v. 12 e Pv 11:30; Sl 1:3), que produz o fruto da vida, pois Jesus habita no seu interior (Jo 17:20, 21; Gl 2:20).

O texto de Provérbios 13:14, 15 é semelhante a Provérbios 14:27, onde o “ensino do sábio” é substituído pelo “temor do Senhor”. A boa inteligência consegue favor (compare com Pv 3:4). Sekel,inteligência, é um termo moral que resulta dos mandamentos de Deus. Delitzcsh chama sekel de “educação esmerada”.

Enquanto os ímpios têm seu apetite sensual sempre estimulado, o justo alimenta-se da Palavra e das ordenanças de Deus para a satisfação da alma, com as promessas do evangelho de Jesus Cristo, o Pão da vida, que na eternidade continuará alimentando o justo com o fruto da árvore da vida (Ap 22:2).

A ideia principal: “O justo tem o bastante para satisfazer o seu apetite, mas o estômago dos perversos passa fome” (v. 25).

Sexta, 30 de janeiro – Estudo adicional

“Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino do céu” (Mt 5:48). Nesse texto, Cristo demonstrou a verdadeira justiça que excede todo conhecimento, a religião do amor. A verdadeira prática da religião é uma atitude de fé, que é um dom de Deus (Ef 2:8). “Sem Mim, nada podeis fazer” (Jo 15:5). Paulo disse: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:20). Essa é a essência da verdadeira religião. Se Cristo habitar em nós, faremos grandes obras (Jo 14:12).

Referências:

O Pr. Raildes do Nascimento já atuou como Pastor Distrial, Diretor dos Departamentos de Saúde, Evangelismo e Missao Global. É Doutor em Missiologia pela FTSA e trabalha como professor de Teologia Aplicada na FAAMA, em Benevides, Pará. É casado com Ana Amélia e tem dois filhos: Raissa e Arthur.

Comentário Bíblico Adventista Do Sétimo Dia, v. 3, p. 1309-1311

Comentário de Moody

Provérbios: Introdução e Comentário – Derek Kidner

O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – R. N. Champlin

Novo Comentário de Henry

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Esboço da Lição da Escola Sabatina 1º Trimestre de 2015 – Lição 05 – Vídeo

 

Esboço da Lição da Escola Sabatina – Jacques Doukhan, autor da lição do 1º Trimestre de 2015 – Lição 05 – Vídeo

 

Introdução da Lição da Escola Sabatina 1º Trimestre de 2015 – Vídeo

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Comentário 05 – PDF / WORD

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