Lição 3 – Quem é Jesus Cristo? – 11 a 18 de abril

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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: 1Rs 3, 4)” tags=””]

VERSO PARA MEMORIZAR:  “Mas vós, perguntou Ele, quem dizeis que Eu sou? Então, falou Pedro e disse: És o Cristo de Deus” (Lc 9:20).

Leituras da semana: Lc 4:16-30; 6:5; Ef 1:3-5; Lc 9:18-27; 2Pe 1:16-18

Quem é Jesus Cristo?

A pergunta não é um artifício filosófico nem sociológico. Ela chega até a essência daquilo que o ser humano é e do que a eternidade lhe reserva.

As pessoas podem admirar as obras de Jesus, honrar Suas palavras, exaltar Sua paciência, advogar Sua não violência, aclamar Sua determinação, elogiar Sua abnegação e ficar sem palavras diante do cruel fim de Sua vida. Muitos podem até estar prontos a aceitar Jesus como um bom homem que tentou endireitar as coisas – infundir justiça onde havia injustiça, oferecer cura onde havia doença e levar conforto onde havia apenas miséria.

Sim, Jesus poderia perfeitamente ganhar o título de o melhor professor, de um revolucionário, de um líder por excelência e de um psicólogo capaz de sondar as profundezas da alma. Ele era tudo isso e muito mais.

Porém, nenhuma dessas coisas pode, nem de longe, ser a resposta da pergunta de suprema importância que o próprio Jesus suscitou: “Mas vós, […] quem dizeis que Eu sou?” (Lc 9:20).
Essa é uma pergunta que exige resposta, e dessa resposta depende o destino da humanidade.

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[cv_toggle title=”DOMINGO – Reações diante de Jesus (Ano Bíblico: 1Rs 5, 6)” tags=””]

Leia os evangelhos; leia o Novo Testamento. Nesses livros são feitas incríveis reivindicações, não apenas sobre o que Jesus fez, mas, o que é mais importante, sobre quem Ele era. Essas reivindicações – de que Ele é Deus, de que é nosso Redentor e de que somente Ele é o caminho para a vida eterna – exigem nossa atenção, porque estão cheias de implicações que têm consequências eternas para todo ser humano.

1. Leia Lucas 4:16-30. O que fez com que as pessoas reagissem da maneira como o fizeram? Veja também João 3:19. 

As pessoas que O ouviram em Sua cidade natal ficaram, a princípio, entusiasmadas ao ver Jesus, que havia voltado a Nazaré depois de realizar muitos milagres e maravilhas, e elas “se maravilhavam das palavras de graça” que Ele falava (Lc 4:22). Mas a reação delas à repreensão de Jesus mostrou qual era o espírito que, na verdade, as movia.

2. Leia Lucas 7:17-22. Qual foi a pergunta de João sobre Jesus, e qual seria a razão pela qual ele a fez?

Até mesmo João Batista, o precursor de Jesus, aquele que O anunciou como “o Cordeiro de Deus”, viu dúvidas se insinuarem nas profundezas de sua alma. Ele quis saber: “És Tu Aquele que estava para vir ou havemos de esperar outro?” (Lc 7:19).

Note, também, que Jesus não respondeu diretamente à pergunta de João; em vez disso, apontou para os atos que davam testemunho dEle: “Os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres, anuncia-se-lhes o evangelho” (v. 22). Alguém poderia argumentar que Jesus não precisava responder diretamente à pergunta de João, pois Seus atos e Seus feitos davam amplo testemunho de quem Ele era.

Em certo sentido, a resposta de Jesus poderia ter causado a João ainda mais consternação. Afinal de contas, se Jesus tinha o poder de fazer todas aquelas maravilhas, por que João estava ali definhando na prisão? Quem, em meio a suas próprias tragédias pessoais, já não teve questionamentos semelhantes: se Deus tem todo esse poder, por que isto está acontecendo comigo? Por que a cruz, e tudo o que ela representa e promete, é nossa única resposta?

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[cv_toggle title=”SEGUNDA – Filho de Deus (Ano Bíblico: 1Rs 7, 8)” tags=””]

“Filho do Homem” e “Filho de Deus” são dois nomes usados nos evangelhos para descrever Jesus. O primeiro indica que Ele era Deus encarnado; o segundo aponta para Sua natureza divina como a segunda Pessoa da Divindade. Juntas, as duas frases nos convidam a refletir no milagre de Jesus Cristo: Deus que é tanto divino quanto humano. Esse é um conceito difícil de ser entendido, mas a dificuldade de forma alguma diminui essa verdade e a grande esperança que ela nos oferece.

3. Leia Lucas 1:31, 32, 35; 2:11. O que esses versos nos dizem sobre quem Jesus realmente é? 

Em Lucas 1:31, 32, o anjo liga o nome “Jesus” com o “Filho do Altíssimo” a quem o Senhor “dará o trono de Davi”. Jesus é o Filho de Deus. É também o Cristo, o Messias, que restaurará o trono de Davi, não como um libertador terreno, mas no sentido escatológico de que Ele finalmente derrotará Satanás em sua tentativa de usurpar o trono do próprio Deus. Aos pastores, o anjo anunciou que o bebê que estaria na manjedoura era “o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2:11).

Ao mesmo tempo, o título “Filho de Deus” não só afirma a posição de Cristo na Divindade, mas também revela a estreita e íntima relação que Jesus tinha com Deus, o Pai, enquanto esteve na Terra.

Contudo, a relação entre o Pai e o Filho não é a mesma que nós temos com Deus. Enquanto nossa relação é resultado da obra de Cristo, tanto como Criador quanto como Redentor, Sua relação para com o Pai, como Filho, é a de um entre três parceiros iguais e eternos. Através de Sua divindade, Jesus conservou os laços mais íntimos possíveis com o Pai. “Jesus disse: ‘Meu Pai, que está nos Céus’, como a lembrar aos discípulos que, enquanto por Sua humanidade Ele Se achava ligado a eles, participante das provações deles, e compadecendo-Se deles em seus sofrimentos, por Sua divindade estava em comunicação com o trono do Infinito” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 442).

O que significa para nós o fato de que Jesus é Deus no mais pleno sentido? Embora essa verdade tenha muitas implicações, uma delas é que, embora fosse Deus, Jesus condescendeu não apenas em tomar sobre Si nossa humanidade, mas em Se oferecer como sacrifício por nós nessa humanidade. Estamos falando de Deus, aqui! Que maravilhosa esperança essa verdade tem para nós, devido ao que ela nos diz sobre Deus e como realmente Ele é?

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[cv_toggle title=”TERÇA – Filho do Homem (Ano Bíblico: 1Rs 9, 10)” tags=””]

Embora Jesus tivesse plena consciência de que era tanto o Filho do Homem como o Filho de Deus (Lc 22:67-70), “Filho do Homem” era a maneira favorita de nosso Salvador Se referir a Si mesmo. Ninguém mais se dirigiu a Ele por esse título. As únicas outras ocorrências do termo estão no discurso de Estêvão (At 7:56) e em Apocalipse 1:13 e 14:14. O termo aparece mais de 80 vezes nos evangelhos, e 25 vezes em Lucas. O uso que Lucas faz do título mostra o profundo interesse do autor na humanidade de Jesus como o Homem universal enviado por Deus para proclamar as boas-novas da salvação.

“A humanidade do Filho de Deus é tudo para nós. É a corrente de ouro que nos liga a Cristo, e por meio de Cristo a Deus. Isso deve constituir nosso estudo. Cristo foi um homem real; deu prova de Sua humildade, tornando-Se homem. Entretanto, era Ele Deus na carne” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 244).

O uso do termo “Filho do Homem” em Lucas apresenta várias revelações da natureza, missão e destino do Jesus encarnado.

Primeira, o título O identifica como um ser humano (Lc 7:34), sem lar ou abrigo no mundo (Lc 9:58).

Segunda, Lucas usou o título para assegurar a natureza e a posição divinas de Cristo: pois “o Filho do Homem é Senhor do sábado” (Lc 6:5). Portanto, Ele é também criador, com o poder de perdoar pecados (Lc 5:24).

Terceira, para realizar a missão redentora determinada pela Divindade antes da fundação do mundo (Ef 1:3-5), o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido (Lc 9:56, 19:10). Mas a redenção em si mesma não pôde ser completada até que “o Filho do Homem [sofresse] muitas coisas, [fosse] rejeitado [… e] morto e, no terceiro dia, [ressuscitasse]” (Lc 9:22). Essa autoconsciência do Filho do Homem sobre o caminho que Ele tinha de trilhar e sobre o preço que tinha de pagar para redimir a humanidade do pecado revela não só a origem divina do plano da redenção, mas também a submissão de Cristo, em Sua humanidade, a esse plano.

Quarta, note quanto é completo o quadro que Lucas apresenta do sofrimento do Messias nas seguintes passagens: Sua presciência da cruz (Lc 18:31-33), da traição (Lc 9:44), de Sua morte em cumprimento da profecia (Lc 22:22), de Sua crucifixão e ressurreição (Lc 24:7; ver Lc 11:30) e de Sua função como Mediador diante do Pai (Lc 12:8).

Quinta, Lucas via o Filho do Homem, em termos dos últimos dias, como Aquele que voltará à Terra para recompensar Seus santos e pôr fim ao grande conflito (Lc 9:26; 12:4; 17:24, 26, 30; 21:36; 22:69).

Em resumo, o título “Filho do Homem” incorpora o aspecto multifacetado não só de quem Cristo é, mas do que Ele veio fazer, já fez e ainda fará por nós no plano da salvação.

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[cv_toggle title=”QUARTA – O Cristo de Deus (Ano Bíblico: 1Rs 11, 12)” tags=””]

4. Leia Lucas 9:18-27. Por que Jesus teria feito aos discípulos uma pergunta cuja resposta Ele já sabia? Que lição Ele estava procurando ensinar-lhes, não apenas sobre Si mesmo, mas sobre o que significa segui-Lo? 

“Mas vós […] quem dizeis que Eu sou?” (Lc 9:20). A pergunta que Jesus fez dois mil anos atrás ainda perturba a História. As pessoas têm dado diferentes respostas: um grande mestre; um profundo filósofo ético; uma personificação da verdade; um monumento de autossacrifício; um profeta destemido; um reformador social; um grande modelo de tudo que o ser humano deve ser. Mas nenhuma resposta serve, a não ser a confissão que a pergunta original arrancou dos lábios de Pedro.

Depois de revelar Sua autoridade sobre a natureza (Lc 8:22-25), Seu poder sobre os demônios (v. 26-35), Seu poder sobre as doenças (Lc 5:12-15, 8:43-48), Sua capacidade de alimentar cinco mil pessoas a partir de quase nada (Lc 9:13-17) e Seu poder sobre a própria morte (Lc 8:51-56), Jesus confrontou Seus discípulos com o que, na realidade, são duas perguntas: primeiro, o que os outros pensavam dEle; depois, o que os próprios discípulos pensavam. Ele não perguntou a fim de Se informar sobre algo que ainda não soubesse. Ao contrário, perguntou a fim de ajudá-los a compreender que o fato de Ele ser quem era exigiria deles, na verdade, uma entrega que custaria tudo.

“Nosso conhecimento de Jesus nunca deve ser de segunda mão. Podemos conhecer todas as opiniões dadas sobre Jesus; podemos conhecer toda a Cristologia já formulada por mentes humanas; podemos ser capazes de dar um resumo abalizado do que todos os grandes pensadores e teólogos já ensinaram sobre Cristo – e mesmo assim não ser cristãos. O cristianismo nunca consiste em saber sobre Jesus; sempre consiste em conhecer Jesus. Cristo sempre exige um veredito pessoal. Ele não perguntou apenas a Pedro, mas pergunta a cada um de nós: ‘Você – o que você pensa de Mim?’” (William Barclay, The Gospel of Matthew. Bangalore, Theological Publications in India, 2009; v. 2, p. 161).

Nossa resposta à pergunta que Jesus fez não pode ser outra senão a confissão de Pedro: Jesus é “o Cristo de Deus” (Lc 9:20). Cristo significa “o Ungido”, o Messias, cuja missão não é a de um libertador político, mas a de um Salvador que libertará a humanidade das garras de Satanás e do pecado e inaugurará o reino da justiça.

Não basta simplesmente saber quem foi Jesus. Precisamos conhecê-Lo por nós mesmos. Se, então, você afirma que conhece Jesus, o que, de fato, você sabe sobre Ele? Isto é, o que seu próprio conhecimento pessoal de Jesus lhe ensina sobre Ele e como Ele é?

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[cv_toggle title=”QUINTA – A transfiguração (Ano Bíblico: 1Rs 13, 14)” tags=””]

5. Leia os relatos da transfiguração nos três evangelhos (Lc 9:27-36; Mt 17:1-9; Mc 9:2-8). (Leia também o relato de primeira mão feito por Pedro acerca do incidente, e note a verdade que o apóstolo estabeleceu a partir de sua experiência como testemunha ocular; ver 2Pe 1:16-19). Quais informações adicionais Lucas apresenta, e por que elas são importantes? 

Lucas iniciou a narrativa com um detalhe que Mateus e Marcos não mencionam: Jesus levou Pedro, Tiago e João a um monte para orar. Jesus tinha os olhos e a mente fixos na direção de Jerusalém e predisse a vereda de sofrimento que se estendia diante dEle. Jesus desejava estar seguro de que estava fazendo o que Deus queria que Ele fizesse. Em momentos como esse, a oração é a única maneira de encontrar certeza e segurança. O processo da oração fez com que a glória divina se derramasse imediatamente sobre a pessoa de Jesus: “A aparência do Seu rosto se transfigurou e Suas vestes resplandeceram de brancura” (Lc 9:29).

O Jesus transfigurado estava conversando com Moisés e Elias sobre “Sua partida, que Ele estava para cumprir em Jerusalém” (v. 31). A palavra “partida” pode ser entendida de duas formas: Sua morte iminente em Jerusalém, embora a palavra grega usada aqui, exodus, não seja usada com frequência para a morte; portanto, “partida” pode também significar o grande “êxodo” que Jesus estava para efetuar em Jerusalém, o poderoso êxodo redentor que traria livramento do pecado.

A conversa dos três terminou com uma voz de aprovação vinda do Céu: “Este é o Meu Filho […] a Ele ouvi” (v. 35). A transfiguração ungiu Jesus com glória, assegurou-Lhe novamente Sua filiação, e anunciou que a redenção custaria a vida do Filho. Esse foi o motivo da ordem celestial para os discípulos: Ouçam-nO. Sem obediência e lealdade exclusiva a Ele, não há discipulado.

Ellen G. White escreveu, referindo-se a Moisés e Elias, que esses homens, que haviam sido “escolhidos de preferência a todos os anjos que rodeiam o trono, tinham vindo para conversar com Jesus acerca das cenas de Seu sofrimento e confortá-Lo com a certeza da simpatia do Céu. A esperança do mundo, a salvação de toda criatura humana, eis o assunto de sua entrevista” (O Desejado de Todas as Nações, p. 425).

Até mesmo o próprio Jesus, que havia confortado tantas outras pessoas, buscou consolo e conforto para Si mesmo. O que isso deve nos dizer sobre o fato de que até os mais fortes espiritualmente entre nós, podem, às vezes, precisar de consolo, encorajamento e ajuda da parte de outros? Você conhece alguém que necessita de consolo, conforto e encorajamento?

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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: 1Rs 15, 16)” tags=””]

Estudo adicional

“Evite toda questão relativa à humanidade de Cristo que esteja sujeita a ser mal entendida. A verdade e a suposição estão muito próximas uma da outra. Ao tratar da humanidade de Cristo, você deve vigiar ao máximo cada afirmação, para que suas palavras não sejam interpretadas como se significassem mais do que sugerem, e assim você perca ou anuvie a clara concepção de Sua humanidade combinada com a divindade. Seu nascimento foi um milagre de Deus. […] Nunca, de nenhuma forma, deixe sobre a mente humana a mais leve impressão de que repousou sobre Cristo qualquer mácula de corrupção ou inclinação para a corrupção, ou que Ele, de algum modo, tenha cedido à corrupção. Ele foi tentado em todos os pontos como o homem é tentado, mas é chamado de ‘Ente santo’. É um mistério sem explicação para os mortais o fato de que Cristo pudesse ser tentado em todos os pontos como nós somos e, ainda assim, ser sem pecado. A encarnação de Cristo sempre foi e sempre permanecerá um mistério” (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1260, 1261).

Perguntas para reflexão

1. Ellen G. White escreveu: “A encarnação de Cristo sempre foi e sempre permanecerá um mistério.” Por que precisamos ser cuidadosos para não julgar com severidade aqueles que não entendem esse “mistério” da mesma forma que nós?

2. Diante da transfiguração, os discípulos estavam sonolentos. Qual é a sua condição diante da volta de Jesus? Você está se preparando?

3. Diante do que Jesus disse sobre Si mesmo, haveria lógica em crer que Ele foi meramente um grande homem, um grande profeta ou um grande líder espiritual? Por que precisamos aceitar que Ele é quem disse ser, ou então que Ele é um lunático ou alguém muito enganado a respeito de Si mesmo? Por que não há outra opção com respeito à identidade de Jesus?

Respostas sugestivas:  1. As pessoas de Nazaré não creram que Alguém que fora criado entre elas como uma pessoa pobre e comum pudesse ser o Messias. Quando Jesus as repreendeu por sua incredulidade, elas se iraram contra Ele. 2. A pergunta foi se Jesus era, de fato, o Messias. João esperava que, quando o Messias viesse, acabaria com as injustiças e, quando ficou preso injustamente, sua fé vacilou. Por essa razão ele mandou fazer a pergunta. 3. Eles dizem que Jesus é o Filho de Deus, o Filho do Altíssimo, o Salvador e o Senhor, isto é, que Ele é um membro da Divindade. 4. Jesus fez a pergunta para fazê-los pensar em qual seria o conceito que eles mesmos tinham dEle. Cristo estava procurando ensinar-lhes que Ele era, de fato, o Messias, e que, para segui-Lo, precisavam fazer uma entrega completa. 5. As informações que somente Lucas apresenta são de que o motivo pelo qual Jesus levou consigo Pedro, Tiago e João ao monte foi a oração; de que foi enquanto Jesus estava orando que Ele foi transfigurado; e de que o assunto de Sua conversa com Moisés e Elias era Sua partida. Essas informações nos revelam que Jesus foi orar porque queria ter a certeza de que o caminho que estava seguindo era da vontade do Pai, e que essa certeza Lhe foi dada por meio da glória derramada sobre Ele durante Sua oração, por meio da voz vinda do Céu e da conversa com Moisés e Elias.

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Texto-Chave:  Lucas 9:20

O aluno deverá:

Saber: Quem é Jesus.

Sentir: A realidade experimental do que Jesus é.

Fazer: Aceitar Sua realidade e seguir Suas ordens.

Esboço

I. Saber: A natureza divino-humana de Jesus Cristo

A. Quais são alguns dos vereditos da História sobre a natureza de Jesus? De que forma nós, adventistas do sétimo dia, devemos lidar com esses vereditos?

B. De que maneira a confissão de Pedro sobre a natureza de Cristo é fundamental para o evangelho cristão? O evangelho das boas-novas da salvação terá algum significado sem essa confissão?

C. Como a experiência da transfiguração reforça a singularidade de Jesus? Qual foi o papel de Moisés e Elias no monte da transfiguração?

D. Quais são as implicações dos títulos “Filho de Deus” e “Filho do homem” quando aplicados a Cristo?

II. Sentir: O poder e a presença de Cristo

A. Qual é a importância da natureza divina de Cristo para nossa experiência de salvação?

B. Como a humanidade de Cristo nos faz entender o preço que Ele pagou por nossa salvação?

C. Que tipo de resposta deve evocar em nós a ordem dada no monte da transfiguração (“A Ele ouvi”)? Por quê?

III. Fazer: Aceitar a divindade e a humanidade de Cristo

A. Como a divindade de Cristo desafia nossa vida cotidiana?

B. Se alguém questionasse sua fé na divindade de Cristo, você a defenderia com base em quê?

C. Como você defenderia a importância das duas naturezas de Cristo em relação à salvação de uma pessoa?

RESUMO: “Foi a natureza humana do Filho de Maria transformada na natureza divina do Filho de Deus? Não; as duas naturezas fundiram-se misteriosamente numa só pessoa: o homem Cristo Jesus” (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1.242).

Ciclo do Aprendizado

Motivação

Focalizando as Escrituras: Lucas 9:18-27

Conceito-chave do crescimento espiritual: “Jesus foi em todas as coisas feito semelhante a Seus irmãos. Tornou-Se carne, da mesma maneira que nós. Tinha fome, sede e fadiga. Sustentava-Se com alimento e refrigerava-Se pelo sono. Era Deus em carne. Ele compartilhou da sorte do homem; não obstante, foi o imaculado Filho de Deus. Seu caráter deve ser o nosso” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 311).

Para o professor: A entrada do Filho de Deus na História como Jesus não foi acidental. Sua natureza divino-humana e Sua missão na Terra foram uma incursão planejada pela Trindade para alcançar a vitória de Deus no grande conflito, para assegurar o fim do pecado e a esmagadora derrota de Satanás, concretizando, assim, o triunfo do plano da redenção. Conserve isso como o foco central do estudo da lição desta semana.

Discussão de abertura

Relata-se que Sarvepalli Radhakrishnan, ex-presidente da Índia e destacado filósofo, disse que os cristãos são pessoas comuns que fazem alegações fora do comum. Uma dessas alegações é a afirmação de que Cristo é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem. O fato de que Deus Se tornou humano no processo da encarnação e que conservou tanto a natureza divina quanto a humana é um milagre impossível de se entender e algo que não pode ser ignorado. Daí a afirmação do apóstolo Paulo: “Não há dúvida de que é grande o mistério da piedade: Deus foi manifestado em corpo, justificado no Espírito, visto pelos anjos, pregado entre as nações, crido no mundo, recebido na glória” (1Tm 3:16, NVI).

 

Perguntas para discussão

1. Por que Paulo diz que “não há dúvida” sobre a Encarnação? O que ele quer dizer?

2. Quem é Jesus Cristo? Discuta essa pergunta no contexto dos seis passos que Paulo delineia em 1 Timóteo 3:16.

Compreensão

Para o professor: Ao longo da História, homens e mulheres, em seus momentos de calma reflexão ou de raiva, em ocasiões de apreciação ou de ira, e com admiração ou repulsa, têm chamado a Jesus de muitos nomes – dos majestosos aos malévolos. No entanto, há uma pergunta que Ele fez da qual ninguém pode escapar: “Quem dizeis que Eu sou?” Quem é Jesus? Qual é o significado e a implicação dos títulos “Filho de Deus” e “Filho do homem”, usados para referir-se a Jesus? Por que a confissão de Pedro em Cesareia de Filipe é fundamental para nossa compreensão sobre Jesus? Como a experiência da transfiguração reforça a singularidade de Jesus? Ao estudarmos essas perguntas nesta semana, conserve em mente que nossa compreensão e nossa resposta têm implicações eternas.

Comentário Bíblico

I. “Filho de Deus” (Recapitule com a classe Lc 1:31-35.)

“Outro nome não existe como o nome de Jesus.” Assim nós cantamos como Seus seguidores. A singularidade de Jesus não é simplesmente uma afirmação poética ou filosófica vazia, mas uma expressão indicativa de tudo o que Ele é e que ninguém mais pode ser. Essa singularidade é expressa nos evangelhos por dois títulos: “Filho de Deus” e “Filho do homem”.

A expressão “Filho de Deus” é usada para referir-se a Jesus em mais de 45 passagens do Novo Testamento, sendo que a maioria delas é encontrada nos evangelhos. Marcos, que escreveu o primeiro evangelho, começa sua narrativa com a declaração direta: “Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus” (Mc 1:1). Assim, sem que a Segunda Pessoa da Divindade Se sujeitasse a Se revestir da natureza humana, não poderia haver redenção do pecado.

Lucas, escrevendo para os gentios, observa que, em Jesus, a Divindade deu à humanidade o maior dom do Céu: o “Filho do Altíssimo”, o “Ente Santo”, o “Filho de Deus” (Lc 1:31-35). O triplo reconhecimento de Lucas não deixa dúvidas de que Jesus é plenamente Deus. De fato, como o amado apóstolo escreve, os evangelhos foram escritos “para que [creiamos] que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, [tenhamos] vida em Seu nome” (Jo 20:31).

O fato de que a divindade de Cristo não é uma opção nem é objeto de negociação fica claro a partir do fato de que Satanás usou isso como ponto focal de sua tentação para desviar Jesus da missão dada por Seu Pai (Mt 4:3, 6; Lc 4:3, 9).

Pense nisto: O título “Filho de Deus” denota a unidade e a igualdade de essência dentro da Divindade. “Cristo […] era um com o eterno Pai – um em natureza, caráter, propósito – o único ser que poderia penetrar em todos os conselhos e propósitos de Deus” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 34). Por que Jesus, enquanto estava na Terra, não deixou de ser Deus? Dê passagens bíblicas que apoiem sua resposta.

II. “Filho do homem” (Recapitule com a classe Lc 5:24; Lc 6:5.)

“Filho do homem” é a designação que somente Jesus aplicou a Si mesmo, e ocorre mais de 80 vezes nos evangelhos, 25 das quais em Lucas. Embora o título enfatize a natureza humana que a Segunda Pessoa da Divindade tomou sobre Si (Fp 2:5-8), ele apresenta múltiplas ideias sobre a natureza, a missão e o ministério do Jesus encarnado. Jesus, o Filho do homem, viveu como uma pessoa comum (Lc 7:34; 9:58); mas, como o Filho do homem, Ele reivindicou também autoridade divina para perdoar pecados (Lc 5:24), projetou-Se como Criador (Lc 6:5), definiu Sua missão como sendo a missão messiânica de buscar e salvar o perdido (Lc 19:10) por intermédio de Sua morte e ressurreição (Lc 18:31; 11:30); e, finalmente, determinou que poria fim ao grande conflito mediante Seu retorno no fim dos tempos (Lc 9:26; 21:27; 22:69; 18:8). Assim, o título “Filho do homem” é singular e define o Homem Universal, Jesus, em quem, misteriosamente, a divindade e a humanidade se combinaram, por meio da Encarnação, “por um laço que jamais se partirá” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 25), para que o grande conflito possa ser levado ao seu triunfo final.

Perguntas para discussão

1. Peça aos membros da classe que leiam Daniel 7:9, 10, 13, 14. A quem se refere a expressão “um como o Filho do homem”? Qual é o significado dos eventos que precedem e sucedem essa frase em Daniel 7?

2. Compare o “Filho do homem [que] não tem onde reclinar a cabeça” (Lc 9:58) com o “Filho do homem” de Daniel 7, que tem autoridade e majestade. Que lições sobre a Encarnação você pode aprender a partir dessa comparação?

III. O Cristo de Deus (Recapitule com a classe Lc 9:18-20.)

“Mas vós, […] quem dizeis que Eu sou?” (Lc 9:20). Jesus fez a pergunta em Cesareia de Filipe (Mt 16:13), uma cidade pagã, conhecida por sua multiplicidade de divindades, que iam desde os deuses sírios descendentes de Baal até os deuses e deusas gregos e romanos. A vista da cidade era pontilhada por inúmeros templos e pela pompa da adoração a César, sustentada pela riqueza, poder e orgulho de Roma e das várias ramificações do grande império. Dentro desse contexto, Jesus perguntou a Seus discípulos: “Quem dizem as multidões que sou Eu?” (Lc 9:18). As pessoas que tinham ouvido Jesus O viram confrontar os fariseus; ouviram Suas histórias, as melhores de todos os tempos no campo da moral e da ética; viram-nO curar os doentes, restaurar os cegos, acalmar o mar bravio e ressuscitar mortos. Cada um tinha diferentes respostas à grande pergunta de Jesus: respostas tão variadas como a de que Ele era um profeta – Elias ou João Batista – que havia ressuscitado.

Entretanto, Jesus não estava satisfeito com essas respostas. Nem os maiores teólogos e agnósticos, filósofos e estudiosos da ética, eruditos e céticos da História podem apresentar a resposta que Ele está procurando. Ele deseja uma resposta pessoal, do fundo do coração. Sua pergunta é: “Mas vós, […] quem dizeis que Eu sou?” (Lc 9:20). Ela exige uma resposta que reflita uma escolha pessoal e revele uma entrega sem reservas. Essa resposta vem de Pedro: “És o Cristo de Deus” (Lc 9:20b). “O Senhor Jesus Cristo, o divino Filho de Deus, existiu desde a eternidade, como pessoa distinta, mas um com o Pai. Era Ele a excelente glória do Céu. Era Ele o Comandante dos seres celestes” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 247).

Pergunta para discussão: Em resposta à pergunta sobre quem era Jesus, os discípulos relataram que as pessoas achavam que Ele fosse Elias, um dos profetas ou João Batista. Por que essas respostas são inadequadas?

Aplicação

Para o professor: Na noite anterior à crucifixão, ocorreu uma sessão de perguntas e respostas entre os membros do Sinédrio e Cristo. Peça a alguém da classe que leia esse diálogo (Lc 22:67-70); discutam como a pergunta seguinte se aplica à compreensão que temos da singularidade de Jesus.

Pergunta para reflexão

O que podemos aprender pelo uso das expressões “Filho do homem” e “Filho de Deus” no diálogo registrado em Lucas?

Criatividade e atividades práticas

Para o professor: “Quando desejarmos um problema profundo para estudar, fixemos a mente na coisa mais maravilhosa que já ocorreu na Terra ou no Céu: a encarnação do Filho de Deus. Deus deu Seu Filho para experimentar, em favor dos seres humanos pecadores, uma morte de ignomínia e vergonha. […] Ele Se humilhou para sofrer com a raça, para ser angustiado em todas as suas angústias” (Comentários de Ellen G. White, Comentário Bíblico Adventista, v. 7, p. 1000-1005).

Considere as seguintes perguntas

1. Compare as tentações que Jesus suportou no deserto e no Getsêmani. Em que elas são diferentes, e como Jesus venceu em cada uma dessas situações?

2. Permanecer na Palavra de Deus e manter um relacionamento íntimo de comunhão com Ele são maneiras comprovadas de vencer a tentação. Cite alguns exemplos da Bíblia nos quais as pessoas venceram a tentação por meio da oração. De que forma a oração já capacitou você a vencer também? Partilhe sua experiência com a classe.

3. Se Satanás tentasse você em três áreas, quais seriam elas? Em que pontos você seria mais vulnerável? Que provisões Deus fez para seu livramento?

Atividades

1. Peça aos membros de sua classe que mencionem alguns dos problemas que lhes vêm à mente quando pensam na Encarnação.

2. Deus deu Seu Filho para morrer por nossos pecados. Partilhe como você expressaria sua gratidão por um sacrifício assim.

Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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[cv_toggle title=”COMENTÁRIO – Pr. Raildes do Nascimento” tags=””]

Revisão: Josiéli Nóbrega

Sugestões e dúvidas devem ser encaminhadas ao editor responsável: andre.oliveira@cpb.com.br

Após apresentar temas como sabedoria, conhecimento, insensatez, adultério, furto, entre outros, Salomão exortou quanto às escolhas que devemos fazer. Nesta semana, a ênfase é a recompensa que receberão os que aceitarem a sabedoria: os justos. Para ser justo, é necessário ser sábio, e para ser sábio, é preciso compreender a vontade de Deus. Salomão expressou isso quando escreveu: “A suma é: Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Ec 12:13, 14). As expressões: sabedoria, justos, juízo e guarda dos mandamentos estão intrinsecamente ligadas. Enquanto a palavra sabedoria é justiça, a loucura é pecado, boca que esconde perversidade e violência (Pv 26:24, 25).

Domingo, 25 de janeiro – A justiça é holística

O lucro que realmente compensa ganhar é a vida eterna, a qual nenhuma quantidade de ouro é capaz de comprar (Mt 16:26). Somos salvos pela graça, mediante a fé e isto é dom de Deus (Ef 2:8). Mas é na prática da justiça que aparece a bondade e a retidão, que não se preocupam apenas em evitar a poluição do pecado, mas em auxiliar os outros (Mt 25:40-46). Deus dará aos que assim vivem a recompensa nesta vida e na vida futura (Is 33:16; Mt 6:33; 5:1-12).

Provérbios 10:3 a 5 – Um fumante pode intoxicar muitos ao seu redor exalando a fumaça do cigarro. Assim também o justo pode influenciar muitos a viver na justiça dando seu testemunho. Paulo escreveu sobre a preparação holística, integral, do justo para a volta de Jesus: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5:23). Essa deve ser a meta do justo.

Provérbios 10:6, 7 – A fartura de bênçãos estará com os homens bons. O plural enfatiza a plenitude das bênçãos colhidas pelo justo.Tanto o justo quanto o ímpio devem morrer, mas há uma enorme diferença entre o caráter e destino deles (Lc 16:19-31).

Segunda, 26 de janeiro – A boca dos justos

“A boca fala do que está cheio o coração” (Mt 12:34). Na cabeça temos dois ouvidos, dois olhos, duas narinas e uma boca. Pelo fato de termos apenas uma boca, precisamos ouvir mais e falar menos. Salomão aconselha: “Responder antes de ouvir é estultícia (insensatez) e vergonha” (Pv 18:13).

Devemos administrar a boca com sabedoria. “De uma só boca procede bênção e maldição” (Tg 3:10), e o escritor de Provérbios demonstra preocupação com as palavras do justo, pois “Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus” (Tg 3:9). O que sai da boca pode contaminar ou abençoar o homem (Mt 15:11, 18-20).
O “manancial de vida” é o Senhor. Você tem alguma importante decisão a ser tomada? Se já não fez isso, considere cuidadosamente o impacto para o bem ou para o mal que essa escolha terá sobre outros. Considere o poder das palavras. Que benefícios ou malefícios resultam do exercício da fala? Um velho chavão diz: “A língua é o chicote do corpo”. Quer se dar bem? Aprenda a dominá-la e será bem-sucedido.

Terça, 27 de janeiroA esperança dos justos – Provérbios 11

Há um contraste entre a integridade do justo e a perversidade e distorção dos rebeldes. Estes são os que se revoltam ou quebram a aliança com Jeová. Os princípios de um homem honesto são permanentes; portanto, seu caminho é claro e reto, mas os perversos cairão em pobreza.

Cinco provérbios se seguem (4-8) e tratam da relação da justiça com a iniquidade. O primeiro (4) demonstra que no dia da ira – seja por morte, calamidade súbita ou o juízo do Senhor, referido pelos profetas (Is 10:3; Am 5:18) – a justiça é que livrará, e não as riquezas. O segundo provérbio fala sobre as veredas do justo e do ímpio (5), um deles tirando os obstáculos do caminho, enquanto prossegue, enquanto o outro inevitavelmente vai tropeçando e caindo. Os versos 7, 8 continuam a comparação: o primeiro falando do período após a morte, e o segundo falando do período da vida. As riquezas não serão substitutas do homem no dia da morte. Os caminhos da iniquidade são perigosos. O pecado é um castigo em si mesmo. Quando o piedoso morre, todos os seus temores desaparecem. Porém, quando o ímpio morre, todas as suas esperanças se desvanecem.

Os justos são como árvore frutífera. Sua influência sobre a Terra sustenta e alimenta espiritualmente muitos. Eles ganham almas e são sábios (v. 30). O significado é que o homem sábio, por seu exemplo, ganha a vida de outros homens, pelo que sua justiça é uma árvore de vida para os outros e para si mesmo (Mt 4:19).

Tanto os justos como os perversos receberão seu galardão (31). Só haverá duas classes na volta de Cristo: “filhos do Diabo, o pai da mentira” (Jo 8:44), e os filhos de Deus que amam e proferem a verdade (Êx 20:6; Jo 17:17).

Quarta, 28 de janeiro – A verdade dos justos – Provérbios 12

A mentira tem perna curta e não vai muito longe. “O lábio veraz permanece para sempre, mas a língua mentirosa, apenas um momento (Pv 12:19). Apenas uma mentira aceita por Eva destruiu a humanidade e o planeta: “Certamente não morrerás” (Gn 3:4). Por isso, será condenado o homem que encobre desígnios egoístas e maus debaixo de uma profissão de fé ou amizade. Ainda que os homens prosperem, mediante artimanhas pecaminosas e mentiras, não podem ter segurança, pois estão agindo como Eva, independentemente de Deus. Porém, os que têm suas raízes em Cristo, estão firmemente estabelecidos. Eles têm entendimento.

Provérbios 12:11. Correr atrás de coisas vãs. (Ver também Pv 28:19). A RSV, Berkeley e Delitzsch traduzem para procura vã. Em Juízes 9:4, 11:3 e 2 Samuel 6:20, a palavra se refere a pessoas vãs, patifes. A LXX diz vaidades, talvez se referindo a ídolos. Mas a vida do justo é alicerçada na Palavra, e nela ele persevera (Sl 119:105).

Provérbios 12:18. Tagarelice. Diversos provérbios começam com esta construção especial: “Há aquele que” Os versos 18-23 referem-se ao falar palavras torpes.

Palavras são resultado dos pensamentos. Quando proferimos mentiras, o efeito é destruidor. Porém, imagine o perigo que há para o mentiroso. A Bíblia afirma que os mentirosos ficarão fora, mas os justos, herdarão a Terra (Ap 22:15; 1Co 6:9).

Quinta, 29 de janeiro – A recompensa dos justos – Pv 13

Sábios e tolos são duas classes que aparecem constantemente no livro de Provérbios. Reconhecendo que todos somos pecadores (Rm 3:23) e que o salário do pecado é a morte (Rm 6:23), que caminho devemos escolher? Deus nos convida a “escolher a vida” (Dt 3:20) e esta encontramos em Cristo (Jo 14:6). O justo que escolhe a vida receberá a recompensa na volta de Cristo.

Provérbios 13 contrasta duas classes com a lâmpada acesa ou apagada. A lâmpada dos perversos (veja também 20:20; 24:20; Jó 18:5; 25:17) se apagará. Em contraste com isso, a lâmpada do justo brilhará intensamente (v. 9). Ele é árvore de vida plantada à beira do rio (v. 12 e Pv 11:30; Sl 1:3), que produz o fruto da vida, pois Jesus habita no seu interior (Jo 17:20, 21; Gl 2:20).

O texto de Provérbios 13:14, 15 é semelhante a Provérbios 14:27, onde o “ensino do sábio” é substituído pelo “temor do Senhor”. A boa inteligência consegue favor (compare com Pv 3:4). Sekel,inteligência, é um termo moral que resulta dos mandamentos de Deus. Delitzcsh chama sekel de “educação esmerada”.

Enquanto os ímpios têm seu apetite sensual sempre estimulado, o justo alimenta-se da Palavra e das ordenanças de Deus para a satisfação da alma, com as promessas do evangelho de Jesus Cristo, o Pão da vida, que na eternidade continuará alimentando o justo com o fruto da árvore da vida (Ap 22:2).

A ideia principal: “O justo tem o bastante para satisfazer o seu apetite, mas o estômago dos perversos passa fome” (v. 25).

Sexta, 30 de janeiro – Estudo adicional

“Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino do céu” (Mt 5:48). Nesse texto, Cristo demonstrou a verdadeira justiça que excede todo conhecimento, a religião do amor. A verdadeira prática da religião é uma atitude de fé, que é um dom de Deus (Ef 2:8). “Sem Mim, nada podeis fazer” (Jo 15:5). Paulo disse: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:20). Essa é a essência da verdadeira religião. Se Cristo habitar em nós, faremos grandes obras (Jo 14:12).

Referências:

O Pr. Raildes do Nascimento já atuou como Pastor Distrial, Diretor dos Departamentos de Saúde, Evangelismo e Missao Global. É Doutor em Missiologia pela FTSA e trabalha como professor de Teologia Aplicada na FAAMA, em Benevides, Pará. É casado com Ana Amélia e tem dois filhos: Raissa e Arthur.

Comentário Bíblico Adventista Do Sétimo Dia, v. 3, p. 1309-1311

Comentário de Moody

Provérbios: Introdução e Comentário – Derek Kidner

O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – R. N. Champlin

Novo Comentário de Henry

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Esboço da Lição da Escola Sabatina 1º Trimestre de 2015 – Lição 05 – Vídeo

 

Esboço da Lição da Escola Sabatina – Jacques Doukhan, autor da lição do 1º Trimestre de 2015 – Lição 05 – Vídeo

 

Introdução da Lição da Escola Sabatina 1º Trimestre de 2015 – Vídeo

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Lição 05  – PDF / WORD

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