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[cv_toggle title=”SÁBADO À TARDE (Ano Bíblico: 1Rs 17–19)” tags=””]
VERSO PARA MEMORIZAR: “Antes que Eu te formasse no ventre materno, Eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações” (Jr 1:5).
Leituras da semana: Is 1:19; Jr 7:5-7; 1Rs 2:26; Jr 1:1-5; Is 6:5; Jr 1:6-19; Mt 28:20
“Discípulo” significa seguidor ou aluno. A palavra ocorre mais de 250 vezes na Bíblia, em sua maior parte, mas não exclusivamente, nos evangelhos e em Atos.
O fato de sermos discípulos fortalece o espírito, desafia a mente e exige o máximo de nós em nosso relacionamento com Deus e com o próximo. Sem lealdade total a Cristo e às exigências de Sua vida e de Sua mensagem não pode haver discipulado. Que chamado mais elevado pode haver?
“Deus toma os homens tais quais são e os educa para Seu serviço, uma vez que se entreguem a Ele. O Espírito de Deus, recebido na alma, vivifica-lhes todas as faculdades. Sob a direção do Espírito Santo, o intelecto que se consagra sem reservas a Deus desenvolve-se harmonicamente, e é fortalecido para compreender e cumprir o que Deus requer. O caráter fraco e vacilante muda-se em outro forte e firme. A devoção contínua estabelece uma relação tão íntima entre Jesus e Seu discípulo, que o cristão se torna como Ele em espírito e caráter” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 251).
Nesta semana veremos como Jesus chamou aqueles que iriam segui-Lo e que lições podemos aprender para nos ajudar em nossa continuação da obra que Ele iniciou na Terra.
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[cv_toggle title=”DOMINGO – Pescadores de homens (Ano Bíblico: 1Rs 20, 21)” tags=””]
Simão e André haviam labutado a noite toda. Pescadores experientes, conheciam a arte de pescar e sabiam quando parar. O trabalho da noite toda não havia rendido nada. Em meio ao desapontamento, veio uma ordem inesperada: “Faze-te ao largo, e lançai as vossas redes para pescar” (Lc 5:4). A resposta de Simão foi de desânimo e de angústia: “Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a Tua palavra lançarei as redes.” (v. 5).
Quem é esse carpinteiro que está dando conselhos sobre pesca a um pescador? Simão poderia ter rejeitado o conselho, mas seria possível que a pregação consoladora e autêntica de Jesus, feita anteriormente, tivesse algum efeito? Portanto, ele deu a resposta: “Mas, sob a Tua palavra.”
Assim, temos a primeira lição do discipulado: obediência à Palavra de Cristo. André, João e Tiago também logo aprenderam que a noite longa e infrutífera havia dado lugar a uma aurora brilhante e surpreendente, em que grande quantidade de peixes foi apanhada. Imediatamente, Pedro caiu de joelhos e exclamou: “Senhor, retira-Te de mim, porque sou pecador” (v. 8). O reconhecimento da santidade de Deus e da própria pecaminosidade é outro passo essencial no chamado para o discipulado. Assim como Isaías (Is 6:5), Pedro deu esse passo.
1. Leia Lucas 5:1-11, Mateus 4:18-22 e Marcos 1:16-20. Considere o milagre, o espanto dos pescadores, a confissão de Pedro e a autoridade de Jesus. O que cada um desses relatos diz sobre a senda do discipulado?
“Não temas; doravante serás pescador de homens” (Lc 5:10). A transição de pescadores comuns para pescadores de homens é extraordinária: requer absoluta entrega ao Mestre, reconhecimento da própria incapacidade e pecaminosidade,
o estender a mão a Cristo, pela fé, em busca de forças para trilhar a solitária e desconhecida senda do discipulado e contínua confiança em Cristo e somente nEle.
A vida de um pescador é incerta e perigosa, na luta contra ondas cruéis, na insegurança de uma renda incerta. A vida de um pescador de homens não é diferente, mas o Senhor promete: “Não temas.” O discipulado não é um caminho fácil; tem seus altos e baixos, suas alegrias e desafios, mas um discípulo não é chamado a andar sozinho. Aquele que disse: “Não temas” está ao lado do discípulo fiel.
Leia novamente a confissão de Pedro sobre o fato de ser um pecador. Note como sua pecaminosidade o levou a querer separar-se de Jesus. O que há no pecado que faz isso conosco, isto é, que nos afasta para longe de Deus?
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[cv_toggle title=”SEGUNDA – A escolha dos Doze (Ano Bíblico: 1Rs 22; 2Rs 1)” tags=””]
O discipulado não é algo produzido pela própria pessoa; é resultado de responder ao chamado de Jesus. Lucas menciona que Jesus chamou Pedro, André, João e Tiago (Lc 5:11) e Levi Mateus, o coletor de impostos (v. 27-32). Então, o escritor coloca a escolha dos Doze numa localização estratégica em sua narrativa: imediatamente após a cura, no sábado, de um homem com a mão ressequida
(Lc 6:6-11), que levou os fariseus a tramarem o assassinato de Jesus. O Senhor sabia que era hora de consolidar Sua obra e formar uma equipe de obreiros que Ele pudesse treinar e preparar para a tarefa que viria após a cruz.
2. Leia Lucas 6:12-16; 9:1-6. O que esses versos nos dizem sobre o chamado dos doze apóstolos?
Entre as multidões que seguiam Jesus, havia muitos discípulos, isto é, pessoas que O seguiam como alunos seguem um mestre. Mas a tarefa de Cristo envolvia muito mais que ensinar. Sua tarefa era construir uma comunidade de pessoas redimidas, uma igreja que levasse Sua mensagem salvadora aos confins da Terra. Para esse propósito, Ele precisava de pessoas que fossem mais que discípulos. “Escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos” (Lc 6:13). “Apóstolo” significa alguém enviado com uma mensagem especial e para um propósito especial. Lucas usou a palavra seis vezes no evangelho e mais de 25 vezes em Atos (Mateus e Marcos a usaram apenas uma vez cada um).
Os Doze foram escolhidos não por causa de sua educação, antecedentes econômicos, posição social, distinção moral, ou qualquer coisa que os assinalasse como dignos de ser escolhidos. Eles eram homens comuns, em circunstâncias comuns: pescadores, coletores de impostos, um zelote, um questionador que tinha dificuldades para crer e um que acabou se tornando traidor. Foram chamados apenas para um propósito: ser embaixadores do Rei e de Seu reino.
“Deus toma os homens tais como são, com os elementos humanos de seu caráter, e os prepara para Seu serviço, caso queiram ser disciplinados e dEle aprender. Não são escolhidos por serem perfeitos, mas apesar de suas imperfeições, para que, pelo conhecimento e observância da verdade, mediante a graça de Cristo, se possam transformar à Sua imagem” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 294).
Vamos admitir: não somos perfeitos e os demais membros da igreja também não são. Todos estamos em um processo de crescimento. Nesse ínterim, como podemos aprender a trabalhar com os outros e a aceitá-los como são?
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[cv_toggle title=”TERÇA – Comissionando os apóstolos (Ano Bíblico: 2Rs 2, 3)” tags=””]
3. Leia Lucas 9:1-6 e Mateus 10:5-15. Que verdades espirituais podemos aprender com esses versos a respeito da maneira como Jesus chamou esses homens?
Lucas descreveu o comissionamento dos apóstolos como um processo de três etapas.
Primeiro, Jesus os “reuniu” (Lc 9:1, NVI), isto é, chamou-os para que estivessem juntos. O verbo “chamar”, ou o substantivo “chamado”, é tão vital para a missão cristã quanto para o vocabulário cristão. Antes que ele possa se tornar um termo teológico, precisa se tornar uma experiência pessoal. Os apóstolos precisaram ouvir Aquele que os chamava, ir a Ele e ficar juntos. Tanto a obediência Àquele que chama como a entrega de tudo a Ele são necessárias para se experimentar a unidade que é essencial para o sucesso da missão.
Em segundo lugar, Jesus “deu-lhes poder e autoridade”. Jesus nunca envia Seus emissários de mãos vazias. Ele também não espera que sejamos Seus representantes em nossa própria força. Nossa educação, cultura, status, riqueza ou inteligência são impotentes para realizar Sua missão. É Cristo quem prepara, qualifica e capacita. A palavra grega para “poder” é dynamis, da qual derivamos “dínamo”, uma fonte de luz, e “dinamite”, uma fonte de energia que pode cavar um túnel numa montanha. O poder e a autoridade que Jesus dá é suficiente para esmagar o diabo e derrotar seus propósitos. Jesus é nosso poder. “Colaborando a vontade do homem com a de Deus, ela se torna onipotente. Tudo que deve ser feito a Seu mando pode ser cumprido por Seu poder. Todas as Suas ordens são promessas habilitadoras” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 333).
Em terceiro lugar, Jesus “os enviou a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos” (Lc 9:2). A pregação e a cura vão juntas, e a missão dos discípulos é restaurar integralmente a pessoa: corpo, mente e alma. O pecado e Satanás subjugaram todo o ser, e a pessoa toda precisa ser colocada sob o poder santificador de Jesus.
A vida de discipulado pode ser mantida somente quando é inteiramente entregue a Cristo, sem nada que se interponha. Nem ouro nem prata, nem pai nem mãe, nem esposa nem filho, nem vida nem morte, nem as circunstâncias de hoje nem as emergências do amanhã podem se interpor entre o discípulo e Cristo.
O que realmente importa é Cristo, Seu reino e o testemunho que deve ser dado a um mundo perdido.
“Nada leveis para o caminho” (Lc 9:3). Que princípio ali expresso é importante compreendermos e experimentarmos por nós mesmos?
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[cv_toggle title=”QUARTA – O envio dos Setenta (Ano Bíblico: 2Rs 4, 5)” tags=””]
4. Leia Lucas 10:1-24. O que esse relato do envio dos Setenta nos ensina sobre a obra de ganhar pessoas em meio à realidade do grande conflito?
Mais de 12 discípulos seguiram Jesus durante Seu ministério. Quando Pedro se dirigiu aos crentes a fim de que escolhessem um substituto para Judas, o grupo consistia em pelo menos 120 discípulos (At 1:15). Paulo nos diz que, por ocasião de Sua ascensão, Jesus tinha mais de 500 seguidores (1Co 15:6). Assim, o envio dos Setenta não limita o número de discípulos que Jesus tinha, mas apenas sugere Sua escolha de um grupo especial para a missão específica de ir adiante dEle às cidades da Galileia preparar o caminho para Suas visitas subsequentes.
Somente o evangelho de Lucas registra o relato dos Setenta, o que é muito típico de Lucas, que tinha mente missionária. O número 70 é simbólico na Bíblia, bem como na história judaica. Gênesis 10 alista 70 nações do mundo como descendentes de Noé, e Lucas foi um escritor com uma visão global do mundo. Moisés nomeou 70 anciãos para auxiliá-lo em sua obra (Nm 11:16, 17, 24, 25). O Sinédrio era composto de 70 membros. A Bíblia não menciona se esses números tiveram algum significado no fato de Jesus ter chamado 70, e não precisamos nos deter em especulações. Mas o importante é que Jesus, como treinador de líderes para a igreja, deixou-nos a estratégia de não permitir que o poder e a responsabilidade fiquem concentrados em alguns poucos, mas que sejam estendidos por todo o espectro dos discípulos.
A alegria e a realização marcaram o retorno dos Setenta. Eles relataram a Jesus: “Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo Teu nome!” (Lc 10:17). O sucesso na conquista de pessoas nunca é obra do evangelista. O evangelista é apenas um agente. O sucesso vem por meio do “[Seu] nome”. O nome e o poder de Jesus estão no âmago de toda missão evangélica bem-sucedida. Mas observe três reações notáveis de Jesus ao sucesso da missão dos Setenta. A primeira foi que, no sucesso do evangelismo, Jesus viu uma derrota de Satanás (v. 18). A segunda é que, quanto mais envolvido na obra do evangelho alguém esteja, mais autoridade é prometida (v. 19). E a terceira é que a alegria do evangelista não deve estar no que é realizado na Terra, mas no fato de seu nome estar escrito no Céu (v. 20). O Céu se regozija em toda pessoa arrebatada das garras de Satanás e toma nota de cada uma delas. Toda pessoa ganha para o reino é um golpe nos planos de Satanás.
Leia novamente Lucas 10:24. Quais são algumas das coisas que temos visto e que os profetas e reis desejaram ver mas não conseguiram? O que isso deve significar para nós?
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[cv_toggle title=”QUINTA – O custo do discipulado (Ano Bíblico: 2Rs 6–8)” tags=””]
Sócrates teve Platão. Gamaliel teve Saulo. Líderes de várias religiões tiveram seus seguidores devotos. A diferença entre o discipulado em tais casos e o discipulado de Jesus é que o primeiro está fundamentado no conteúdo da filosofia humana, enquanto que o último está arraigado na pessoa e nas realizações do próprio Jesus. Assim, o discipulado cristão não repousa apenas nos ensinos de Cristo, mas também no que Ele fez pela salvação humana. Portanto, Jesus ordena a todos os Seus seguidores que Se identifiquem plenamente com Ele, que tomem sua cruz e O sigam onde Ele os guiar. Não há discipulado cristão sem que as pessoas andem nas pegadas do Calvário.
5. Leia Lucas 9:23-25; Mateus 16:24-28; Marcos 8:34-36. Qual é a mensagem fundamental desses textos para qualquer pessoa que afirme ser cristã?
O discipulado cristão é um elo operativo entre a pessoa salva e o Salvador; pelo fato de sermos salvos, devemos seguir o Salvador. Assim, Paulo pôde dizer: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:19, 20).
O custo do discipulado é definido em Lucas 9:23: “Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-Me.” Note estas palavras imperativas: “negue”, “tome” e “siga”. Quando lemos que Pedro negou Jesus, não poderíamos ter melhor definição de “negar”. Pedro estava dizendo: “Não conheço Jesus.” Portanto, quando o chamado para o discipulado exige que eu negue a mim mesmo, preciso ser capaz de dizer que eu não me conheço; o eu está morto. Em seu lugar, Cristo precisa viver (Gl 2:20). Em segundo lugar, tomar a cruz diariamente é um chamado a experimentar a crucifixão própria em base contínua. Em terceiro lugar, seguir exige que o foco e o direcionamento da vida seja Cristo, e Ele somente.
Jesus expande ainda mais o custo do discipulado, como é revelado em Lucas 9:57-62: nada tem precedência sobre Jesus. Ele, e Ele somente, ocupa o lugar supremo na amizade e no companheirismo, no trabalho e na adoração. No discipulado cristão, a morte para o eu não é uma opção; é uma necessidade. “Quando Cristo chama alguém, ordena-lhe que venha e morra. […] É a mesma morte todas as vezes – a morte em Jesus Cristo, a morte do velho homem diante do Seu chamado. […] Somente aquele que está morto para sua própria vontade pode seguir a Cristo” (Dietrich Bonhoeffer, The Cost of Discipleship [O custo do discipulado]. New York: The Macmillan Co., 1965; p. 99).
O que o fato de seguir a Cristo tem lhe custado? Pense bastante em sua resposta e nas implicações dela.
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[cv_toggle title=”SEXTA – Estudo adicional (Ano Bíblico: 1Rs 15, 16)” tags=””]
Estudo adicional
O ato de erguer a cruz separa a pessoa do seu egoísmo, e põe o ser humano em condições de aprender a levar os fardos de Cristo. Não podemos seguir a Cristo sem usar Seu jugo, sem erguer a cruz e carregá-la após Ele. Caso nossa vontade não esteja em harmonia com as reivindicações divinas, temos que renunciar às nossas inclinações, abandonar nossos acalentados desejos, e seguir os passos de Cristo” (Ellen G. White, Filhos e Filhas de Deus [MM 1956/2005], p. 69).
Perguntas para reflexão
1. Examine Lucas 10:24. Quais são algumas coisas que nós tivemos o privilégio de testemunhar e que “muitos profetas e reis” gostariam de ter visto mas não conseguiram? Que dizer, por exemplo, do cumprimento de profecias? Pense sobre quanto de Daniel 2, 7 e 8 ainda estava no futuro para muitos desses profetas e reis, mas que hoje são fatos históricos para nós. Em que mais você pode pensar?
2. Jesus falou sobre alguém ganhar o mundo inteiro e perder sua alma. O que Ele quis dizer com isso? Ou o que quis dizer com alguém perder a vida a fim de salvá-la? O que isso significa? Uma coisa é um descrente apegar-se egoisticamente às coisas deste mundo, já que isso é tudo o que ele acha que tem. A que mais ele iria se apegar? Mas, entre os seguidores de Jesus, aqueles que sabem que este mundo vai terminar e que um novo mundo vai ter início um dia, por que nos achamos tão prontos a procurar obter o máximo que podemos deste mundo? Como podemos nos proteger dessa armadilha espiritual?
3. Leia Lucas 10:17-20. Podemos entender a euforia dessas pessoas quando viram que até os demônios se sujeitavam a elas em nome de Jesus. Veja a resposta de Jesus a elas. O que Ele estava dizendo que é tão importante que qualquer pessoa envolvida no trabalho missionário entenda?
4. Quais são algumas pessoas, além dos personagens bíblicos, cuja escolha de seguir a Cristo lhes custou muito, talvez mais do que para a maioria de nós?
O que essas pessoas perderam? O que lhes custou seguir a Cristo? Eu estaria disposto a fazer a mesma coisa?
Respostas sugestivas: 1. O discípulo precisa deixar tudo para seguir a Cristo, precisa sentir sua própria pecaminosidade e sua incapacidade para a tarefa, precisa confiar em Cristo quantos aos futuros resultados de sua decisão e saber que nunca estará sozinho. 2. Que Jesus os chamou para um propósito especial de continuar Sua obra, e que a escolha deles não se deveu a qualquer qualidade especial que tivessem, pois eram homens comuns. 3. Aqueles que foram chamados devem atender ao chamado e estar juntos para cumprir o propósito de Cristo; devem receber poder de Cristo, já que Seus recursos naturais são insuficientes para o desempenho da missão; e, como os apóstolos foram enviados a pregar e curar, os que são chamados devem dar atenção à pessoa como um todo, tanto no aspecto físico quanto no espiritual. 4. Que essa missão deve ser feita no nome de Jesus e em Seu poder; que cada pessoa ganha é uma derrota para Satanás e uma vitória para Deus que é comemorada nos Céus. 5. Ninguém é um verdadeiro discípulo se não se negou a si mesmo, não foi crucificado com Cristo e não está seguindo somente a Cristo.
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[cv_toggle title=”AUXILIAR” tags=””]
Texto-Chave: Lucas 9:23
O aluno deverá:
Conhecer: Os princípios básicos do discipulado.
Sentir: Desejo de se envolver pessoalmente no discipulado.
Fazer: Ser um discípulo responsivo e responsável.
Esboço
I. Conhecer: Os princípios básicos do discipulado
A. Por que Jesus escolheu os 12 discípulos e mais tarde enviou os 70? Qual é o papel de um discípulo no estabelecimento do reino de Deus?
B. Como você entende os quatro princípios do discipulado que Lucas 9:23 menciona: negar-se a si mesmo, tomar a cruz, levá-la diariamente e seguir a Jesus?
C. Qual é o custo do discipulado? Por que é alto? Pelo que esse custo pode ser medido?
II. Sentir: O envolvimento pessoal no discipulado
A. Qual é a diferença entre esses dois relacionamentos: Paulo/Timóteo e Cristo/Pedro? Por que o segundo relacionamento era diferente do primeiro?
B. Embora a iniciativa do discipulado repouse sobre Jesus, que chama (Lc 5:10, 11) e escolhe (Jo 15:16), que tipo de compromisso se espera daquele que é chamado (Lc 9:23-25)?
C. De que forma o chamado para deixar tudo e seguir a Jesus (Lc 14:25-33) deve ser interpretado no contexto de hoje? É possível hoje alguém ser um discípulo secreto como o foram Nicodemos e José de Arimateia? Explique sua resposta. (Ver Jo 12:42, 43.)
III. Fazer: Ser um discípulo responsivo e responsável
A. Como alguém se torna um discípulo responsivo, no sentido de atender ao chamado de Cristo?
B. Qual é a responsabilidade de um discípulo para com o evangelho, para com os outros – dentro e fora da comunidade da fé – e para com o mundo em geral?
RESUMO: Discipulado é obediência ao chamado de Jesus para permanecer nEle, para fazer o que Ele ordena e para ser, por amor a Ele, o sal e a luz do mundo.
Ciclo do Aprendizado
Motivação
Focalizando as Escrituras: Lucas 5:1-11
Conceito-chave para o crescimento espiritual: Um milagre ocorre como consequência da obediência? Ou a obediência ocorre como consequência de um milagre? Embora ambos os cenários sejam possíveis, é melhor primeiro confiar no Senhor, obedecer-Lhe, e então deixar que Sua vontade seja feita. Essa submissão capacitou Pedro a passar pela bela experiência narrada a seguir. Quando o Carpinteiro de Nazaré disse a Pedro e seus amigos que lançassem suas redes ao largo, os pescadores experientes, que não tinham conseguido pescar nenhum peixe durante toda a noite de trabalho, ficaram muito frustrados. Todavia, as palavras de Pedro dão a melhor definição de discipulado: “Mestre, havendo trabalhado toda a noite, nada apanhamos, mas sob a Tua palavra lançarei as redes” (Lc 5:5). O verdadeiro discipulado precisa sempre incluir a prontidão para obedecer à palavra do Mestre. Sua palavra é uma ordem e um dever para o discípulo.
Para o professor: A reação imediata de Pedro à pesca miraculosa foi a conscientização de que ele era um pecador na presença do Divino. A relação de Pedro para com Jesus mudou: ele passou do reconhecimento de que Jesus era um mestre – alguém conhecido na região como um grande ensinador – para a alegre descoberta de que Jesus é o Senhor, o Messias. A forma como alguém experimenta essa transição é o segredo do discipulado.
Discussão de abertura
“Senhor, retira-Te de mim, porque sou pecador”, disse Pedro (Lc 5:8). Será que Pedro estava pedindo para ser dispensado da presença do Senhor? De maneira alguma. Essa foi uma expressão da sua indignidade para estar na presença do Messias. Em realidade, o reconhecimento de ser um pecador deve preceder a submissão ao senhorio de Jesus. Com essa submissão começa o discipulado.
Perguntas para discussão
1. Como você experimentou uma submissão semelhante à que transformou Pedro de pescador em discípulo?
2. Jesus convidou os pescadores maravilhados a segui-Lo. “Doravante serás pescador de homens” (v. 10) foi a nova descrição de trabalho que Jesus deu a Pedro e seus amigos. Como discípulo, qual é sua descrição de trabalho?
Compreensão
Para o professor: A palavra “discípulo” ocorre mais de 250 vezes no Novo Testamento, quase todas elas nos evangelhos. A palavra grega é mathetes, que literalmente significa “seguidor”, “aprendiz”, alguém que se devota inteiramente ao Mestre. Para começar, a palavra é usada primariamente em referência aos doze que Jesus escolheu e enviou com “poder e autoridade” para “pregar o reino de Deus” (Lc 9:1, 2; Mc 3:14). Mais tarde, Jesus chamou os 70 (Lc 10:1-20), e então ordenou a Seus discípulos que fizessem “discípulos de todas as nações” (Mt 28:19). Assim, o discipulado cristão, que começou com o núcleo dos doze, é governado pelo mesmo princípio universal do “todo aquele que”, princípio esse que ocupa posição central no plano divino de redenção (Jo 3:16). Portanto, é importante que compreendamos claramente o chamado para o discipulado, bem como suas características e seu custo.
Comentário Bíblico
I. O chamado para o discipulado (Recapitule com a classe Lc 5:1-11.)
O discipulado cristão não é simplesmente um processo de autodescoberta. Diferentemente de outros sistemas filosóficos ou religiosos nos quais o indivíduo pode escolher se tornar um aprendiz ou seguidor de determinada pessoa ou escola de pensamento, o discipulado cristão começa com Cristo. Primeiro Ele chama. “Chamou os que Ele mesmo quis, e vieram para junto dEle” (Mc 3:13).
O chamado se origina com Cristo. O conceito de chamado está profundamente enraizado na teologia bíblica. “Eu serei o seu Deus, e eles serão o Meu povo” é a maneira em que frequentemente
o Antigo Testamento expressa a escolha, da parte de Deus, de um povo para segui-Lo, obedecer-Lhe e cumprir Sua vontade na Terra. Seja Abraão, Moisés, Josué, Débora, Daniel ou Isaías, primeiro foi Deus quem chamou, e a obediência a esse chamado resultou em passar a fazer parte dos escolhidos.
Primeiro, há um chamado divino: “A quem enviarei, e quem há de ir por nós?” (Is 6:8). Ou, nas palavras de Jesus, é feito o convite: “Segue-Me” (Lc 5:27; Mt 4:19; Mc 1:17). A obediência a esse chamado – qualquer que seja a tarefa, qualquer que seja o sacrifício, por mais longa e difícil que seja a jornada – é necessária para o verdadeiro discipulado. Na verdade, ser um discípulo é algo que vem antes de o indivíduo ser conhecido como cristão (At 11:26).
Pense nisto: Em que consiste o chamado do Senhor para o discipulado? O que está envolvido em nossa resposta ao chamado de Jesus: “Segue-Me”?
II. As características do discipulado (Recapitule com a classe Lc 14:26-33.)
Jesus encarou a escolha dos doze como um assunto muito solene. Eles deviam ser representantes de Seu reino e agir em Seu nome e poder (At 1:8). Assim, antes do processo de seleção, Ele “retirou-Se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus” (Lc 6:12). Fortalecido pela conversa com Seu Pai, “escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos” (v. 13).
Entre as características do discipulado, as que definem quem não pode ser um discípulo são tão importantes quanto as que definem quem pode. Lucas 14:26-33 apresenta três desses princípios que indicam quem não pode ser um discípulo. Primeiro, não pode ser um discípulo aquele que não pode se comprometer a dedicar total lealdade a Cristo (devido a obrigações para com os pais, ou devido ao amor ao cônjuge, aos filhos, aos irmãos, ou devido a pressões da própria vida). Segundo, não pode ser um discípulo alguém que não pode submeter sua vida inteiramente ao Mestre. Terceiro, não pode ser um discípulo aquele que não pode abandonar tudo o que tem. Todo aquele que não considerar o chamado de Jesus em toda a sua seriedade, que não prometer total negação de si mesmo e que não prestar obediência absoluta a Ele não cumpre as condições do discipulado.
Pense nisto: “Negar-se a si mesmo é ter em mente somente a Cristo, e não mais o próprio eu, ver somente Aquele que vai adiante, e não mais a estrada que é difícil demais para nós. Uma vez mais, tudo que a negação própria pode dizer é: ‘Ele está mostrando o caminho, mantenha-se junto a Ele’” (Dietrich Bonhoeffer, The Cost of Discipleship [O Custo do Discipulado], p. 97). Por que o discipulado envolve a negação de si mesmo?
III. O custo do discipulado (Recapitule com a classe Lc 9:23-26.)
Cita-se que Martinho Lutero disse que um cristão é, primeiramente e acima de tudo, um “crucião” (uma pessoa da cruz). Jesus definiu o custo supremo do discipulado em palavras que somente podem ser esquecidas com perigo para o próprio discípulo: “Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-Me” (Lc 9:23). O custo do discipulado é a negação própria, levar a cruz diariamente e seguir a Jesus aonde quer que Ele guie.
Ser discípulo de Jesus é um privilégio incomparável e uma honra suprema. O chamado pode exigir de nós o sacrifício máximo, mas essa exigência nunca chegará nem perto do ato de Jesus em descer da sala do trono de Deus para a vergonha e o sofrimento do Calvário. Assim, quando “entramos no discipulado, rendemo-nos a Cristo em união com Sua morte – entregamos nossa vida à morte. É assim que começa; a cruz não é o terrível fim de uma vida que foi temente a Deus e feliz; ela nos confronta no princípio de nossa comunhão com Cristo. Quando Cristo chama um homem, Ele o convoca para morrer. Pode ser uma morte como a dos primeiros discípulos, que tiveram de deixar seu lar e seu trabalho para segui-Lo. […] Mas é a mesma morte todas as vezes – a morte em Jesus Cristo, a morte do velho homem mediante o Seu chamado” (Dietrich Bonhoeffer, The Cost of Discipleship (Nova York: The Macmillan Company, 1965), p. 99.
Pergunta para discussão
De acordo com Jesus, qual é o verdadeiro custo do discipulado? De que forma o discipulado é uma honra suprema e, ao mesmo tempo, o sacrifício mais profundo?
Aplicação
Para o professor: Imagine Pedro correndo para informar sua esposa que não vai mais pescar. “Mudei de trabalho. De agora em diante, vou ser um pescador de homens”, diz Pedro. “Mas não comemos homens; comemos peixes”, protesta a esposa de Pedro. Como Pedro teria conseguido acalmar a esposa e transmitir, em uma luz positiva, a notícia de seu trabalho como discípulo de Jesus? (Ver O Desejado de Todas as Nações, p. 249.)
Perguntas para reflexão
1. O chamado para o discipulado não é um convite para uma vida de meditação. A meditação é importante, porém, mais significativo do que isso é o seguinte princípio: trabalhar com homens e mulheres, perdidos, solitários e assustados, e mostrar a cada um o caminho para uma vida transformada sob o Sol da Justiça. Você é um discípulo nesse sentido?
2. William Barclay, erudito do Novo Testamento, identifica pelo menos seis características de um bom pescador. Ele precisa ter: (1) paciência, (2) perseverança, (3) coragem, (4) intuição do momento certo, (5) capacidade de “adaptar a isca ao peixe”, e (6) habilidade para “manter-se fora da vista [de sua presa]”. “Os pregadores e os ensinadores sábios sempre procurarão apresentar aos homens e às mulheres, não a si mesmos, mas Jesus Cristo” (The Gospel of Matthew [O Evangelho de Mateus], v. 1, p. 91, 92). De que formas você pode relacionar essas características à sua vida como discípulo?
Criatividade e atividades práticas
Para o professor: Peça a um voluntário que leia Lucas 9:3 antes de fazer a atividade de classe a seguir.
Atividade: Cristo instruiu os discípulos a viajar com bagagem leve e a não levar nada consigo: nem bordão, nem pão, nem dinheiro, nem uma túnica extra. Se o tempo em classe permitir e houver caneta e papel, escreva as respostas das seguintes perguntas:
1. Essas instruções são práticas no contexto atual?
2. Como você interpreta essas instruções do discipulado e como reage a elas?
Planejando atividades: O que sua classe pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?
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[cv_toggle title=”COMENTÁRIO – Pr. Raildes do Nascimento” tags=””]
Revisão: Josiéli Nóbrega
Sugestões e dúvidas devem ser encaminhadas ao editor responsável: andre.oliveira@cpb.com.br
Após apresentar temas como sabedoria, conhecimento, insensatez, adultério, furto, entre outros, Salomão exortou quanto às escolhas que devemos fazer. Nesta semana, a ênfase é a recompensa que receberão os que aceitarem a sabedoria: os justos. Para ser justo, é necessário ser sábio, e para ser sábio, é preciso compreender a vontade de Deus. Salomão expressou isso quando escreveu: “A suma é: Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más” (Ec 12:13, 14). As expressões: sabedoria, justos, juízo e guarda dos mandamentos estão intrinsecamente ligadas. Enquanto a palavra sabedoria é justiça, a loucura é pecado, boca que esconde perversidade e violência (Pv 26:24, 25).
Domingo, 25 de janeiro – A justiça é holística
O lucro que realmente compensa ganhar é a vida eterna, a qual nenhuma quantidade de ouro é capaz de comprar (Mt 16:26). Somos salvos pela graça, mediante a fé e isto é dom de Deus (Ef 2:8). Mas é na prática da justiça que aparece a bondade e a retidão, que não se preocupam apenas em evitar a poluição do pecado, mas em auxiliar os outros (Mt 25:40-46). Deus dará aos que assim vivem a recompensa nesta vida e na vida futura (Is 33:16; Mt 6:33; 5:1-12).
Provérbios 10:3 a 5 – Um fumante pode intoxicar muitos ao seu redor exalando a fumaça do cigarro. Assim também o justo pode influenciar muitos a viver na justiça dando seu testemunho. Paulo escreveu sobre a preparação holística, integral, do justo para a volta de Jesus: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1Ts 5:23). Essa deve ser a meta do justo.
Provérbios 10:6, 7 – A fartura de bênçãos estará com os homens bons. O plural enfatiza a plenitude das bênçãos colhidas pelo justo.Tanto o justo quanto o ímpio devem morrer, mas há uma enorme diferença entre o caráter e destino deles (Lc 16:19-31).
Segunda, 26 de janeiro – A boca dos justos
“A boca fala do que está cheio o coração” (Mt 12:34). Na cabeça temos dois ouvidos, dois olhos, duas narinas e uma boca. Pelo fato de termos apenas uma boca, precisamos ouvir mais e falar menos. Salomão aconselha: “Responder antes de ouvir é estultícia (insensatez) e vergonha” (Pv 18:13).
Devemos administrar a boca com sabedoria. “De uma só boca procede bênção e maldição” (Tg 3:10), e o escritor de Provérbios demonstra preocupação com as palavras do justo, pois “Com ela, bendizemos ao Senhor e Pai; também, com ela, amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus” (Tg 3:9). O que sai da boca pode contaminar ou abençoar o homem (Mt 15:11, 18-20).
O “manancial de vida” é o Senhor. Você tem alguma importante decisão a ser tomada? Se já não fez isso, considere cuidadosamente o impacto para o bem ou para o mal que essa escolha terá sobre outros. Considere o poder das palavras. Que benefícios ou malefícios resultam do exercício da fala? Um velho chavão diz: “A língua é o chicote do corpo”. Quer se dar bem? Aprenda a dominá-la e será bem-sucedido.
Terça, 27 de janeiro – A esperança dos justos – Provérbios 11
Há um contraste entre a integridade do justo e a perversidade e distorção dos rebeldes. Estes são os que se revoltam ou quebram a aliança com Jeová. Os princípios de um homem honesto são permanentes; portanto, seu caminho é claro e reto, mas os perversos cairão em pobreza.
Cinco provérbios se seguem (4-8) e tratam da relação da justiça com a iniquidade. O primeiro (4) demonstra que no dia da ira – seja por morte, calamidade súbita ou o juízo do Senhor, referido pelos profetas (Is 10:3; Am 5:18) – a justiça é que livrará, e não as riquezas. O segundo provérbio fala sobre as veredas do justo e do ímpio (5), um deles tirando os obstáculos do caminho, enquanto prossegue, enquanto o outro inevitavelmente vai tropeçando e caindo. Os versos 7, 8 continuam a comparação: o primeiro falando do período após a morte, e o segundo falando do período da vida. As riquezas não serão substitutas do homem no dia da morte. Os caminhos da iniquidade são perigosos. O pecado é um castigo em si mesmo. Quando o piedoso morre, todos os seus temores desaparecem. Porém, quando o ímpio morre, todas as suas esperanças se desvanecem.
Os justos são como árvore frutífera. Sua influência sobre a Terra sustenta e alimenta espiritualmente muitos. Eles ganham almas e são sábios (v. 30). O significado é que o homem sábio, por seu exemplo, ganha a vida de outros homens, pelo que sua justiça é uma árvore de vida para os outros e para si mesmo (Mt 4:19).
Tanto os justos como os perversos receberão seu galardão (31). Só haverá duas classes na volta de Cristo: “filhos do Diabo, o pai da mentira” (Jo 8:44), e os filhos de Deus que amam e proferem a verdade (Êx 20:6; Jo 17:17).
Quarta, 28 de janeiro – A verdade dos justos – Provérbios 12
A mentira tem perna curta e não vai muito longe. “O lábio veraz permanece para sempre, mas a língua mentirosa, apenas um momento (Pv 12:19). Apenas uma mentira aceita por Eva destruiu a humanidade e o planeta: “Certamente não morrerás” (Gn 3:4). Por isso, será condenado o homem que encobre desígnios egoístas e maus debaixo de uma profissão de fé ou amizade. Ainda que os homens prosperem, mediante artimanhas pecaminosas e mentiras, não podem ter segurança, pois estão agindo como Eva, independentemente de Deus. Porém, os que têm suas raízes em Cristo, estão firmemente estabelecidos. Eles têm entendimento.
Provérbios 12:11. Correr atrás de coisas vãs. (Ver também Pv 28:19). A RSV, Berkeley e Delitzsch traduzem para procura vã. Em Juízes 9:4, 11:3 e 2 Samuel 6:20, a palavra se refere a pessoas vãs, patifes. A LXX diz vaidades, talvez se referindo a ídolos. Mas a vida do justo é alicerçada na Palavra, e nela ele persevera (Sl 119:105).
Provérbios 12:18. Tagarelice. Diversos provérbios começam com esta construção especial: “Há aquele que” Os versos 18-23 referem-se ao falar palavras torpes.
Palavras são resultado dos pensamentos. Quando proferimos mentiras, o efeito é destruidor. Porém, imagine o perigo que há para o mentiroso. A Bíblia afirma que os mentirosos ficarão fora, mas os justos, herdarão a Terra (Ap 22:15; 1Co 6:9).
Quinta, 29 de janeiro – A recompensa dos justos – Pv 13
Sábios e tolos são duas classes que aparecem constantemente no livro de Provérbios. Reconhecendo que todos somos pecadores (Rm 3:23) e que o salário do pecado é a morte (Rm 6:23), que caminho devemos escolher? Deus nos convida a “escolher a vida” (Dt 3:20) e esta encontramos em Cristo (Jo 14:6). O justo que escolhe a vida receberá a recompensa na volta de Cristo.
Provérbios 13 contrasta duas classes com a lâmpada acesa ou apagada. A lâmpada dos perversos (veja também 20:20; 24:20; Jó 18:5; 25:17) se apagará. Em contraste com isso, a lâmpada do justo brilhará intensamente (v. 9). Ele é árvore de vida plantada à beira do rio (v. 12 e Pv 11:30; Sl 1:3), que produz o fruto da vida, pois Jesus habita no seu interior (Jo 17:20, 21; Gl 2:20).
O texto de Provérbios 13:14, 15 é semelhante a Provérbios 14:27, onde o “ensino do sábio” é substituído pelo “temor do Senhor”. A boa inteligência consegue favor (compare com Pv 3:4). Sekel,inteligência, é um termo moral que resulta dos mandamentos de Deus. Delitzcsh chama sekel de “educação esmerada”.
Enquanto os ímpios têm seu apetite sensual sempre estimulado, o justo alimenta-se da Palavra e das ordenanças de Deus para a satisfação da alma, com as promessas do evangelho de Jesus Cristo, o Pão da vida, que na eternidade continuará alimentando o justo com o fruto da árvore da vida (Ap 22:2).
A ideia principal: “O justo tem o bastante para satisfazer o seu apetite, mas o estômago dos perversos passa fome” (v. 25).
Sexta, 30 de janeiro – Estudo adicional
“Se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino do céu” (Mt 5:48). Nesse texto, Cristo demonstrou a verdadeira justiça que excede todo conhecimento, a religião do amor. A verdadeira prática da religião é uma atitude de fé, que é um dom de Deus (Ef 2:8). “Sem Mim, nada podeis fazer” (Jo 15:5). Paulo disse: “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:20). Essa é a essência da verdadeira religião. Se Cristo habitar em nós, faremos grandes obras (Jo 14:12).
Referências:
O Pr. Raildes do Nascimento já atuou como Pastor Distrial, Diretor dos Departamentos de Saúde, Evangelismo e Missao Global. É Doutor em Missiologia pela FTSA e trabalha como professor de Teologia Aplicada na FAAMA, em Benevides, Pará. É casado com Ana Amélia e tem dois filhos: Raissa e Arthur.
Comentário Bíblico Adventista Do Sétimo Dia, v. 3, p. 1309-1311
Comentário de Moody
Provérbios: Introdução e Comentário – Derek Kidner
O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – R. N. Champlin
Novo Comentário de Henry
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Esboço da Lição da Escola Sabatina 1º Trimestre de 2015 – Lição 05 – Vídeo
Esboço da Lição da Escola Sabatina – Jacques Doukhan, autor da lição do 1º Trimestre de 2015 – Lição 05 – Vídeo
Introdução da Lição da Escola Sabatina 1º Trimestre de 2015 – Vídeo
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Comentário 05 – PDF / WORD
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