A aranha-de-alçapão é conhecida no mundo todo como hábil construtora de túneis. Ela usa essas tocas construídas verticalmente no solo como esconderijo, ninho e armadilha para caçar suas presas.
Depois de escavar o túnel, usando suas garras como enxada, ela tece uma tampa e prende-a de um lado do buraco. Além de protegê-la dos predadores, a tampa serve para camuflar sua presença. Para caçar, ela fica imóvel sob a tampa parcialmente levantada. Algumas aranhas-de-alçapão espalham pedacinhos de galhos secos ao redor da tampa do túnel. Isso faz com que a presença de um bichinho seja facilmente percebida. Então ela o ataca e o arrasta para o túnel. Lá dentro não tem escapatória.
Satanás é hábil caçador e um mestre na arte de construir armadilhas. Mas antes que uma pessoa ceda aos seus enganos, há um caminho a percorrer.
Atenção. Por meio da visão, do olfato, da audição, do tato e do paladar, o inimigo chama nossa atenção, envernizando e colorindo o pecado.
Consideração. Foi nesse estágio que Jesus venceu o diabo, no Monte da Tentação. Ao analisar suas propostas, Jesus o expulsou.
Decisão. É a hora em que o desejo nos leva a decidir a favor do pecado. E mesmo que não cometamos o ato errado, o pecado acontece se decidimos praticá-lo. Então é preciso lançar mão da justiça de Cristo para ser perdoado.
Planejamento. Com a decisão tomada, planejamos o ato.
Ação. É a consumação do ato do pecado.
Há pecados que, de tanto serem praticados, passam da atenção para o ato quase impensadamente. Por outro lado, a prática do pecado sempre exige um certo planejamento. Não é uma coisa automática. É por isso que precisamos manter sintonia com Jesus. Com Ele, quando vem a tentação, você pode fazer como uma menina que disse: “Hoje eu estou vencendo, pois quando o inimigo bate à porta da minha mente para me tentar, eu peço a Jesus que o atenda. Jesus o dispensa, e ele vai embora.”