Terça-feira
06 de junho
A ÁRVORE DA MORTE
Não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá. Gênesis 2:17

Você já ouviu falar da árvore mais perigosa do mundo? Ela é conhecida como a “árvore da morte” ou macieira da areia, que cresce principalmente nas praias da América Central. Seu nome científico é Hippomane mancinella, que deriva dos vocábulos gregos hippo, que significa “cavalo”, e mane, relacionado a “mania” ou “loucura”. Esse nome foi dado pelo filósofo grego Teofrasto após observar que os cavalos ficavam loucos ao comer a temível fruta. 

Os cientistas descobriram que a seiva leitosa dessa árvore contém forbol, um componente químico perigoso capaz de promover queimaduras na pele. Se durante uma chuva alguém buscar refúgio debaixo de seus galhos, pode ficar com graves erupções cutâneas devido ao contato com a seiva diluída na água. 

No entanto, a real ameaça da árvore está em sua fruta arredondada, perfumosa e saborosa, que mais se parece com uma pequena maçã. Ingeri-la pode causar vômitos, diarreia, dores na garganta e até a morte. Por ser um veneno letal, os nativos usavam essa substância na ponta das flechas a fim de capturar suas presas. 

A Bíblia apresenta outra “árvore da morte”, chamada de árvore do conhecimento do bem e do mal, que ficava no meio do jardim do Éden. Seu fruto também era “agradável ao paladar”, “atraente aos olhos” (Gn 3:6) e tinha a capacidade de levar o ser humano à morte eterna. Isso não quer dizer que ele tivesse veneno ou algo do tipo – e muito menos que fosse uma maçã! Era uma prova de obediência a Deus. 

Eva se separou de Adão e foi em direção à árvore da morte. Após entreter diálogo com a serpente, ela “tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também” (Gn 3:6). O fruto lhe pareceu agradável e vivificante. Mal sabia ela, porém, que aquele momento de prazer abriria as portas para a dor, o sofrimento e a separação. 

Ainda hoje Satanás oferece frutos “belos” e “doces”, prometendo uma dimensão superior de existência. Essa tentação costuma vir embrulhada em entretenimentos e ideias que encantam os sentidos e fascinam a mente. Por isso, nunca dialogue com o tentador, como Eva fez. Diante do pecado, prefira sempre fugir, como fez José (Gn 39:11, 12).