Domingo
03 de novembro
A ave do gelo
Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Mateus 11:29 (ARA)

Nativos das regiões mais geladas da Terra, os pinguins sempre aparecem no litoral brasileiro. Chegam carregados pelas correntes marítimas e isso, na maioria das vezes, significa a morte para eles. As asas do pinguim são curtas e servem apenas para nadar. Com elas chegam a fazer centenas de quilômetros em um dia.

Uma membrana transparente cobre os seus olhos enquanto está nadando, evitando assim o contato com a água do mar. Os ouvidos são protegidos por um óleo que sai do canal auditivo e ao mesmo tempo transforma as penas em uma capa impermeável. Quando chega a época da muda das penas (por seis a sete semanas), o pinguim não consegue nadar. Sem poder entrar na água para caçar e comer, ele emagrece demais. Fica tão leve que para voltar a afundar na água engole algumas pedras redondas.

Parecem estar sempre bem-humorados, são curiosos e se aproximam de qualquer coisa que lhes pareça diferente. Se necessário, são capazes de enfrentar grandes perigos apenas para ver de perto um estranho, permitindo a aproximação nem sempre muito amiga do ser humano.

Mas a característica maior dos pinguins é a amabilidade. São extremamente simpáticos e solidários. Vivem sempre em grandes grupos onde, é claro, nem tudo corre às mil maravilhas. Mas, se os pais de uma ninhada morrerem, logo aparece um pinguim pronto para alimentar e proteger os órfãos.

Tem muita gente que identifica as qualidades do pinguim como fraqueza ou covardia. Moisés foi o homem mais manso, mas quem lê sua história sabe que ele não era um covarde.

Quanto mais nos aproximarmos de Jesus, mais parecidos com Ele ficaremos. Ele é amável, nós também; Ele é humilde, nós também somos; Ele é manso, nós também. “Os que sentiram sua necessidade de Cristo, os que choraram por causa do pecado, e se sentaram com Cristo na escola da aflição, hão, de, com o divino Mestre, aprender a ser mansos” (Ellen G. White, O Maior Discurso de Cristo, p. 13, 14).

“A mansidão de Cristo, manifestada no lar, tornará felizes os membros da família” (Idem, p. 16).