Todas nós temos uma casa favorita, um lugar onde gostamos de estar, onde nos refugiamos; um lugar onde nos sentimos seguras e felizes. Geralmente esse lugar é a casa da mamãe ou o nosso lar.
No meu caso, gosto muito do meu lar, da casa da mamãe, e também da casa da minha sogra. Afinal, é a família que Deus me deu de presente. Em todos esses lugares, eu me sinto feliz. Mas existe um lugar, uma casa, onde eu gostava muito de estar. O lugar onde nasci, literalmente, e vivi durante toda a minha infância e juventude: a casa dos meus avós. Na casa deles, vivi os momentos mais felizes da minha vida. Todos os dias, eu visitava meus avós, e, muitas vezes, eu dormia também com eles, debaixo do cobertor de penas. Que delícia!
No quintal da casa dos meus avós tinha um lindo pomar. Ah! Como eu gostava de me deliciar com as variadas frutas que havia ali. No fundo do pomar passava um rio, onde, quase todos os dias, eu e minha avó pescávamos. Eram momentos maravilhosos, dos quais me recordo com muita saudade.
Deus também tem uma casa favorita. A casa favorita de Deus é a minha vida. E a sua vida. Deus tem prazer, uma imensa alegria, de habitar em nossa vida. Ele está do lado de fora, batendo insistentemente à porta do nosso coração, desejando entrar e cear conosco, participar da nossa rotina, da nossa correria, dos nossos momentos de felicidade.
Ellen White disse: “Portanto, como criancinhas, ide a Deus, apresentando-vos como suplicantes aos Seus pés; pois não precisamos subir ao Céu para trazer Jesus cá embaixo; tampouco descer ao interior da Terra, para fazê-Lo subir; pois Ele está sempre perto de nós. Diz Ele: ‘Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir a Minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele Comigo” (Ap 3:20). Quão disposto está Cristo para tomar posse do templo de nossa alma, se O deixarmos entrar! É Ele representado como esperando e batendo à porta do coração” (Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 325).
Vamos deixá-Lo entrar? A decisão é sua e minha.
Janaina Viola Coelho Boeker Portes