Foi durante minhas aulas de anatomia humana, no meu primeiro ano de faculdade, que tive uma revelação, o que resultou em um turbilhão de perguntas e buscas e, no fim das contas, foi o que me levou ao amor e à graça do Senhor e Seu Filho.
Qual é a probabilidade de uma célula se reproduzir inesperadamente num dia, depois duas células no outro, e estas de repente se diferenciarem em milhares de seres perfeitos e complexos? Aparentemente, tudo o que era necessário para que a vida surgisse estava ali no mesmo lugar e formou, espontânea e inexplicavelmente, uma forma viva espiritual complexa e bela. Além disso, precisava haver composição química, nível de oxigênio, pressão, orientação, formato, tamanho, e integração com outras células e órgãos, todos perfeitos entre si. Temos milhares de enzimas diferentes em nosso corpo, cada uma delas é altamente complexa, cada uma delas regulando caminhos bioquímicos específicos que são todos integrados de modo incrivelmente belo e perfeito.
Não somente passamos a existir, mas somos também seres espirituais e intelectuais com imensa capacidade de aprender, relembrar, comunicar, amar, chorar, rir, sentir e expressar uma grande variedade de emoções. Embora todas nós tenhamos origem cultural e étnica variadas, nossas emoções, perfeição inata, e o desejo pelo mínimo possível de dor e sofrimento para nós mesmas, nossos amigos e familiares e, ainda mais importante, o desejo pela paz e amor incondicional do mundo por vir são características comuns entre todas nós. Não importa de onde viemos ou quais tenham sido nossas experiências, todas nós fomos criadas perfeitamente à Sua imagem.
Foi tudo perfeito desde o princípio. A ciência vem tentando invalidar qualquer possibilidade de Criação, justificando-a por meio de evidência experimental repetida e artigos revisados por especialistas. Há um tempo e um espaço. Temos inteligência e recursos para ajudar o mundo a se tornar um lugar um pouco mais confortável em meio ao pecado e ao sofrimento. Apesar dos esforços da ciência, e a despeito da minha infância e adolescência sem exposição à luz, amor e verdade, foi ela própria que abriu meu coração e minha mente ao conceito de um Criador e, por fim, guiou-me aos braços abertos de Deus.
Erin Parfet