Quinta-feira
01 de abril
A essência da adoração
No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. João 4:23

lguns acreditam que a palavra “adoração” está restrita ao contexto religioso. Entretanto, o senso de adoração faz parte da constituição humana. Crentes e descrentes adoram. É um impulso natural colocado dentro de nós pelo Criador. Mas adoramos o quê? Essa é uma pergunta importante, e sua resposta está relacionada a nossas escolhas. Podemos escolher adorar a Deus ou a qualquer outra coisa que colocarmos no lugar Dele.

A adoração a Deus é fruto de um encontro pessoal com Ele, que gera admiração intensa seguida por respeito e devoção. Quando somos impressionados com a noção de Sua presença, Seu perdão e Sua atuação em nossa vida, somos impelidos a dar voluntariamente uma resposta positiva a Seu amor. Quando a mulher samaritana teve um encontro com Jesus, ela não permaneceu a mesma
pessoa, mas reagiu positivamente e se tornou uma evangelista na obra de Deus. Junto à sarça ardente, Moisés teve um encontro com o Senhor. Isso mudou seu comportamento e sua compreensão a respeito Dele.

Além disso, a adoração não está restrita a rituais. É bem possível ir à igreja, ler a Bíblia, cantar e não adorar a Deus. Precisamos entender que a adoração não é parte da vida: é a própria vida. Sim, também adoramos a Deus indo à igreja, louvando e entregando a Ele nossas ofertas, mas nossa adoração envolve tudo o mais que fazemos. Então, à medida que nos tornamos como Cristo, nós O adoramos. Tudo o que foge disso é falsa adoração. É impossível adorar a si mesmo (ou a qualquer outra coisa) e a Deus ao mesmo tempo. Não há como fugir desta verdade: ou Deus está no centro da verdadeira adoração, ou adoraremos qualquer outra coisa. Que o Senhor nos ajude a entender que somos adoradores dentro e, ainda mais, fora da igreja!