Ao passo que a vida é a herança dos justos, a morte é a porção dos ímpios. A alma que pecar morrerá morte eterna, morte essa que durará para sempre, de que não haverá esperança de ressurreição; e então a ira de Deus se aplacará.
Foi surpreendente para mim que Satanás pudesse ser bem-sucedido em fazer as pessoas crerem que as palavras de Deus, “a pessoa que pecar, essa morrerá” (Ez 18:4), significassem que aquele que pecar não morrerá, mas viverá eternamente em estado miserável. Disse o anjo: “Vida é vida, quer seja em dores, quer em felicidade. A morte é sem dor, sem alegria, sem ódio.”
Cristo suportou morte angustiosa sob as mais humilhantes circunstâncias para que pudéssemos viver. Depôs Sua vida preciosa a fim de vencer a morte. Mas ressurgiu da tumba, e as dezenas de milhares de anjos que vieram para vê-Lo retomar a vida que Ele depusera, ouviram-Lhe as palavras de triunfante alegria quando Se ergueu do fendido sepulcro de José, proclamando: “Eu sou a ressurreição e a vida” (Jo 11:25).
A pergunta, “quando alguém morre, será que volta a viver?” (Jó 14:14) foi respondida. Ao sofrer a pena do pecado, baixando à sepultura, Cristo iluminou-a para todos quantos morrem na fé. Deus, em forma humana, trouxe à luz vida e salvação pelo evangelho. Morrendo, Cristo assegurou a vida eterna a todos quantos Nele creem. Morrendo, condenou o originador do pecado e da deslealdade a sofrer a pena do pecado, a morte eterna. Possuidor e doador da vida eterna, Cristo era o único Ser que podia vencer a morte. Ele é nosso Redentor.
Cristo é a própria vida. Aquele que passou pela morte, a fim de destruir o que tem o império da morte, é a Fonte de toda vitalidade. Há bálsamo em Gileade, aí há Médico (A Fé Pela Qual Eu Vivo, p. 177).
PARA REFLETIR: Se Cristo é “a própria vida”, o que lhe acontece quando você não é um com Ele, quando se desconecta Dele?