Sexta-feira
20 de março
A graça é gratuita
Sendo justificados gratuitamente por Sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Romanos 3:24

Só conseguiremos entender a graça quando entendermos quem somos. A descrição que Paulo faz do homem sem Deus é assustadora, mas verdadeira. Somos pecadores. Estamos mortos em nossos delitos. Rebeldes. Perdidos. Filhos da desobediência. Mas Deus foi capaz de nos amar tanto que sentiu a dor que o pecado causa em Seus filhos. E, num ato de misericórdia, assumiu nossa culpa.

Jesus morreu na cruz. Eu fui redimido por Seu sangue. Simples assim. Minha dívida era impagável. Ele a pagou por mim. Paulo usa a palavra “creditado” três vezes em Romanos 4 (v. 3, 11 e 22). A justiça de Jesus foi creditada em minha conta.

Justificação é um ato de Deus que muda nossa condição de perdidos para salvos. Por causa de Jesus, as portas do paraíso estão abertas para nos receber. Nenhum de nós estaria qualificado para entrar, mas, quando pisamos no tapete de entrada do Céu, Deus nos trata como trata Seu Filho.

O crédito foi tão grandioso que a graça cobriu com sobra os prejuízos do pecado. “Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores” (Rm 5:8). A graça depositou justiça na conta de todo pecador. Eu sei que parece chocante ficar parado na porta do Céu e ver entrando gente como Davi, Manassés, Raabe, o ladrão, o assassino, a prostituta, o terrorista, o traficante… Mas foi o que Jesus fez. Ele veio à Terra e nos presenteou com um passado perdoado e a certeza de um lar eterno no Céu. Quanto mais frágil é a embalagem, mais surpreendente é o tesouro!

Creia em Jesus Cristo e em Seu amor redentor. Ele decidiu que lhe daria uma nova chance. Se você merecesse a salvação não seria um dom, seria uma dívida, mas a salvação é de graça do princípio ao fim.

Ellen White ensina: “Devemos ir a Ele com todas as nossas fraquezas, imprudência e pecaminosidade, e, arrependidos, lançar-nos a Seus pés. Ele Se alegra ao nos envolver em Seus braços de amor, curar nossas feridas e nos purificar de toda impureza. É nesse ponto que milhares fracassam; não creem que Jesus lhes perdoa pessoalmente e de forma individual. Não põem à prova o que Deus diz. É privilégio de todos os que aceitam as condições, verificar, por si mesmos, que o perdão é oferecido amplamente para cada pecado” (Caminho a Cristo, p. 52).