A mensagem do verso de hoje ocorre na parte final de todas as cartas de Paulo. No começo, no meio ou no fim, a graça é tudo.
A graça é pessoal. Eu experimentei o poder transformador dela. Não importa o que eu fui; importa quem eu sou. Não importa o que eu fiz; importa o que Ele está fazendo em minha vida. Pela graça, posso dizer: “Eu era, mas não sou mais.” Existe um “a.C.” e um “d.C.” em minha vida!
Tenho acesso ao trono de Deus pela fé. Recebi uma autorização assinada com sangue, dizendo que posso entrar. Jesus rasgou o véu da separação. E, por causa disso, posso ter livremente o perdão e a graça de Deus.
Satanás é derrotado toda vez que uma oração de arrependimento chega aos ouvidos do Pai. Quando o diabo e sua gangue de fracassados estendem o dedo acusador na direção de um filho redimido de Deus para apontar seu pecado, o Senhor o interrompe: “Espere um pouco. Vou verificar Meus registros.”
Quando os livros são abertos, e o pecador é convidado a comparecer diante do Ancião de Dias, ele não está sozinho. O Advogado levanta-Se e coloca a mão no ombro do pecador. E Ele nunca perde um caso. “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1:9).
Quando o diabo grita em acusação: “Eu vi o que ele fez!” Jesus ergue a mão ferida, e diz: “Eu paguei o preço por esse pecado também! Há um crédito aí, porque esse Meu filho estava perdido, mas foi achado.” E assim o pecador volta para casa justificado.
O “amor perdoa muitíssimos pecados” (1Pe 4:8). Cada vez que alguém confessa Jesus Cristo como Senhor e suplica Seu perdão é como se um anjo pegasse uma pena antiga e a molhasse no sangue do Calvário para registrar o crédito. Isso é a graça.
É por essa razão que Paulo em sua saudação final em cada epístola recomenda que o povo de Deus viva na graça de Jesus.