Segunda-feira
12 de fevereiro
A gramática do amor de Deus – 1
No princípio era o Verbo. João 1:1?

Como professora de línguas modernas, já apresentei muitas palestras e explicações gramaticais ao longo dos anos. Certa vez, um especialista e palestrante de línguas escandinavas declarou que a gramática é o centro da linguagem. Com o passar do tempo, passei a entender que também existe a gramática do amor de Deus.

Gramática é o estudo da estrutura de uma linguagem; ela estuda as partes da sentença. A primeira parte estudada é o substantivo, depois o verbo. O substantivo declara o nome de objetos ou pessoas, enquanto o verbo indica a ação ou estado físico ou mental do substantivo. O amor de Deus foi expresso na Criação na linguagem de substantivos e verbos: “E disse Deus: Haja luz e houve luz”. Deus, o Sujeito eterno, “disse” com seu Verbo eterno – e houve vida: luz, firmamento, terra, mar, grama, frutos, sol, lua, estrelas… 

O apóstolo João captou essa gramática antiga e chamou Jesus de Palavra, que no grego é Logos. Em outras traduções, a “Palavra” é traduzida como “o Verbo”. Em João 1:1, esse Verbo é Jesus , por intermédio de quem Deus criou todas as coisas, e por meio de quem você e eu podemos ser recriados à imagem de Deus. Essa gramática santa do Substantivo acima de todos os substantivos, do Verbo acima de todos os verbos, é o tema de estudo na escola da vida. Quando estivermos na Nova Terra e pudermos aplicar nossas novas capacidades energizadas a este estudo, cresceremos em entendimento espiritual. Não importa quão profundamente nos aplicarmos aos tesouros infinitos deste estudo, sempre haverá muito mais para descobrir e aprender! 

Então, como nos preparamos para esta escola de estudo infinito? 

Na linguagem e sua gramática, precisamos entender três elementos: (1) ênfase e ritmo, (2) uso correto na fala e na escrita, e (3) compreensão correta da ordem e funcionamento dessas partes à medida que ocorrem em uma sentença. Cada um desses elementos também pode ser aplicado à nossa preparação espiritual para uma eternidade de estudos. Vamos continuar falando disso amanhã. 

Lourdes E. Morales-Gudmundsson