Em cada família, deve haver um tempo determinado para os cultos matutino e vespertino. Que apropriado é os pais reunirem os filhos em redor de si, antes de quebrar o jejum, agradecer ao Pai celestial Sua proteção durante a noite e pedir-Lhe auxílio, guia e proteção para o dia! Que adequado, também, em chegando a noite, é reunirem-se uma vez mais em Sua presença, pais e filhos, para agradecer as bênçãos do dia que terminou!
O culto familiar não deve ser governado pelas circunstâncias. Vocês não devem orar ocasionalmente e, quando tiverem um grande dia de trabalho à sua frente, negligenciar a oração. Assim fazendo, levam os filhos a considerar a oração sem importância especial. A oração significa muito para os filhos de Deus, e as ofertas de gratidão devem ascender diante de Deus de manhã e à tarde. Diz o salmista: “Vinde, cantemos ao Senhor, com júbilo, celebremos o Rochedo da nossa salvação. Saiamos ao Seu encontro, com ações de graças, vitoriemo-Lo com salmos” (Sl 95:1, 2).
Pais e mães, por mais urgentes que sejam seus afazeres, não deixem de reunir a família em torno do altar de Deus. Peçam a guarda dos santos anjos em seu lar. Lembrem-se de que seus queridos estão sujeitos a tentações.
Em nossos esforços pelo conforto e felicidade dos hóspedes, não nos esqueçamos de nossas obrigações para com Deus. A hora de oração não deve ser negligenciada por nenhum motivo. Não conversem nem se divirtam até que fiquem cansados demais para desfrutar o período de devoção. Fazer isso é apresentar a Deus uma oferta defeituosa. Cedo ainda ao anoitecer, quando podemos orar, sem atropelamento e de maneira inteligente, devemos apresentar nossas súplicas, erguendo a voz em feliz e grato louvor.
Que todos quantos visitam os cristãos vejam que a hora de oração é a mais preciosa, a mais sagrada e feliz hora do dia. Essas horas de devoção exercem uma influência enobrecedora em todos quantos dela participam. Trazem uma paz e um sossego agradáveis ao espírito (Orientação da Criança, p. 520, 521).