Domingo
04 de agosto
A inundação – Parte 1
Na Terra, as nações estarão em angústia e perplexidade com o bramido e a agitação do mar. Os homens desmaiarão de terror [...]. Então se verá o Filho do homem vindo [...]. Quando começarem a acontecer estas coisas, levantem-se e ergam a cabeça, porque estará próxima a redenção de vocês. Lucas 21:25-28

A chuva caía na tarde de 26 de julho em 2008 enquanto eu trabalhava na minha pequena casa na aldeia de Makotsevo. O granizo do tamanho de uma noz deixou meu quintal branco e tirou pedaços de meu telhado. Logo a água vazava pelo teto e se acumulava em todos os lugares. Duas horas depois, a chuva parou, e o sol apareceu. Nove dias depois, em 4 de agosto, as fortes chuvas da tarde caíram novamente. Gradualmente, elas se intensificaram em um aguaceiro tão pesado que eu não conseguia ver objetos perto de mim a cinco metros de distância. Novamente, meu telhado começou a vazar. Em pouco tempo, estava literalmente chovendo na minha casa! Coloquei baldes e grandes vasilhas no chão tentando recolher a água que entrava. Cobri as camas com grandes sacos plásticos para mantê-las secas.

Sozinha em casa, senti um forte tremor quando algo poderoso atingiu a parte de trás da casa. Era uma grande onda da inundação que escorria pela montanha próxima. Minha casa separou a onda, de modo que fluíam dois rios turbulentos – um de cada lado da minha casa. Enquanto o trovão retumbava e o relâmpago reluzia, os sons terríveis me lembraram bombardeios durante uma guerra. Pinheiros de vinte a trinta metros de altura, dobrados em agonia sob as rajadas de vento e o aguaceiro, me faziam temer que caíssem em segundos e me esmagassem. A tempestade severa durou 36 horas! Por mais duas semanas, as enchentes continuaram a fluir e subir. Elas cavaram valas de setenta a oitenta centímetros de profundidade nas ruas ao redor da minha casa, arrastando a terra da fundação.

Cercados de água por todos os lados, e com três pontes ferroviárias próximas destruídas, estávamos ilhados da aldeia e da cidade mais próxima, sem eletricidade, pão ou água potável. Meus três vizinhos e eu compartilhamos nossos estoques de comida até se esgotarem. Então oramos.

Li a Bíblia e expliquei aos meus vizinhos que catástrofes assim ocorreriam cada vez com mais frequência, servindo como sinais que apontavam para o retorno de Jesus e que Ele vem nos salvar. Esses sinais nos alertam a preparar nosso coração para encontrá-Lo. Você está se preparando?

Slavka Simeonova