Quarta-feira
10 de junho
A Matemática divina do casamento
Um cordão de três dobras não se rompe com facilidade. Eclesiastes 4:12

A única coisa que destoava na criação era a solidão do homem. O casamento foi a solução divina para esse problema. Em Gênesis 2:24, é dito que o homem deve se unir à sua mulher, e os dois “se tornarão uma só carne”. Isso significa viver “uma só carne” em casa e fora dela, na mesa, nas diversões, na administração do lar, na educação dos filhos, na cruz, nos problemas. No casamento cristão, nada se resolve bem se for resolvido sozinho.

Em Eclesiastes 4:9 a 12, lemos que “é melhor serem dois do que um”. Marido e mulher ajudam, protegem, levantam, aquecem e defendem um ao outro. Nessa equação, cada um mantém ao mesmo tempo a individualidade. Uma pessoa procura a companhia da outra por causa do impulso inconsciente da complementaridade. É na diferença do outro que encontramos traços que complementam e equilibram nossa personalidade.

O verso de hoje diz que “um cordão de três dobras não se rompe com facilidade”. Ellen White afirma que um relacionamento assim é tecido no “tear do Céu” (A Ciência do Bom Viver , p. 362). Quando o casal coloca Deus no centro do coração, a presença de Jesus torna a vida conjugal uma aventura maravilhosa. “Onde se reunirem dois ou três […], ali Eu estou no meio deles” (Mt 18:20). Em geral, não aplicamos esse texto ao contexto familiar, mas faz todo o sentido entendê-lo também com esse significado. Jesus quer ser um membro invisível da família, passando a viver em cada um, se permitirmos Sua entrada.

Não se engane: Ele tem que ser o primeiro. Esse amor está acima de todos os relacionamentos (Lc 14:26); “Sem Mim vocês não podem fazer coisa alguma” (Jo 15:5). Não basta amar Jesus. É preciso colocá-Lo em primeiro lugar. Ele não Se contenta com um grande amor; exige o amor maior. Parece contraditório. Ele pede para deixar pai e mãe, mas diz: “Se vocês não Me amarem mais do que um ao outro, não contem Comigo!”

Jesus não quer ser concorrente. Ele quer ser a garantia do amor que sentimos pelos outros. Ninguém ama menos seu cônjuge por amar mais a Cristo. Quanto mais ligados a Ele, mais unidos estarão um ao outro. Junto à fonte do amor, os dois serão capazes de amar para sempre.