No dia 14 de abril de 1912, o maior e mais seguro navio construído, até então, sofreu um acidente em sua viagem inaugural, chocando-se contra um iceberg. O drama terminou em um desastre que matou 1.517 pessoas e deixou 705 sobreviventes à deriva, no mar gelado, na escuridão da madrugada.
Nesse navio, alguns dos maiores milionários da Inglaterra cruzavam o oceano com muitos planos de prosperidade. Pretendiam iniciar uma nova vida na América do Norte. Portanto, levavam toda a sua riqueza em papéis, libras esterlinas e joias. Alguns deles, acomodados em camarotes na primeira classe, desfrutando uma viagem sem sobressaltos, ignoraram o barulho da sirene, pensando ser aquilo apenas algum treinamento. Com a insistência desse sinal, em algum momento tiveram que subir ao convés e foram orientados por um oficial a não regressar ao camarote. Precisavam dirigir-se diretamente ao bote salva-vidas.
Imagine o desamparo ao caírem em si! Milionários com toda a sua vida depositada em cofres para começarem uma nova história teriam, então, que abandonar tudo. Como deixar tanta riqueza afundar com o transatlântico? Como poderiam se salvar sem levar consigo o que havia de mais importante? Por outro lado, se voltassem ao camarote e pudessem abrir o cofre, que diferença isso faria? Eles não conseguiriam carregar nada consigo. Naquela circunstância, e antevendo como seria o restante de sua viagem, seria melhor levar consigo algumas poucas laranjas na esperança de algum milagre. Sim. Essa seria a escolha mais correta para aquele momento. Nem joias, nem documentos, nem dinheiro os ajudariam no momento crucial de sua história, em que lutavam apenas pela vida.
Em situações de vida e morte, como fazer as melhores escolhas? Quais são suas laranjas? Onde está seu coração? Sua segurança não pode estar nas riquezas, nos projetos pessoais nem no poder. A vida é mais desejável que as posses terrenas, e somente uma pessoa pode preservá-la: Jesus Cristo.