S im, meu jantar de Natal estava pronto com a mesa posta para oito. Faltando apenas vinte minutos para a hora marcada, enviei uma mensagem de texto para os motoristas dos dois carros que estavam a caminho. “A mesa está posta!” Logo, um motorista respondeu tocando minha campainha. O outro motorista, escalado para trazer a maioria dos meus convidados, respondeu alguns minutos depois. “Saí tarde hoje, e peguei um mau tempo. Lamento, infelizmente, não poderei comparecer à reunião. Eu realmente espero encontrar vocês em breve”. 

Imediatamente, senti a mais profunda decepção na boca do estômago. Decidi não entrar em pânico. Tive que pensar antes de responder. O convidado que havia chegado deu uma olhada na mesa convidativa, sentiu o aroma da refeição preparada e indicou que mal podia esperar para começar a comer. Em seguida, mostrei-lhe a mensagem de texto que havia acabado de receber, pois ele conhecia bem os outros convidados. 

Com alguma apreensão, ele afirmou: “Não é apenas a refeição, é o processo. Todo o preparo que você planejou para o momento. Fazer um cardápio, fazer compras, cozinhar, assar, garantir que a casa esteja limpa e convidativa e pôr a mesa”. 

Ele entendeu a minha decepção. Eu havia convidado pessoalmente cada um deles porque eles eram especiais para mim. 

Mais tarde, depois de ligar e insistir, alguns deles conseguiram vir. Quando jantamos um pouco mais tarde do que o planejado, parte da minha alegria foi restaurada. 

A parábola de Cristo em Lucas 14 me voltou à mente. Tudo estava pronto, mas os convidados tinham desculpas para não comparecer. O convite não era a principal prioridade deles. Então, o anfitrião abriu a porta para aqueles que ficariam agradecidos: os pobres, aleijados, coxos, cegos e moradores de rua. 

Os cuidados desta vida têm prioridade sobre o convite de Cristo para o banquete celestial? Não teremos uma segunda chance. A porta será fechada assim que o Noivo chegar. Estejamos prontas! 

Sonia Kennedy-Brown