Uma das verdades incontestáveis da Bíblia é que os pecadores merecem a morte eterna. O apóstolo Paulo escreveu que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23). O termo grego aqui traduzido por “salário” é ops?nia, que alude à remuneração paga a um soldado romano ao fim de um período de serviço. Semelhantemente, o pecador, no fim da sua existência, há de receber a morte como “pagamento” pelos seus pecados. “A alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18:4, ARA), dizem as Escrituras.
No entanto, o verso de Romanos não termina com essa nota fúnebre, mas abre as portas do Céu para todo aquele que crê em Jesus. O texto continua: “Mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.” A morte não é o fim; é apenas um breve sono, desde que adormeçamos fiéis a Jesus. O próprio apóstolo Paulo tinha convicção de que estará com Cristo em Sua segunda vinda (Fp 1:23), quando será revestido de imortalidade e receberá a coroa da justiça (2Tm 4:8).
Talvez você já tenha perdido algum amigo, familiar ou alguém a quem amava muito. Saiba que a morte está com os dias contados! Em breve, ela provará do próprio veneno e deixará de picar as pessoas com o seu aguilhão. Após o milênio, quando a Nova Jerusalém descer para a Terra com todos os salvos, Deus exterminará o mal e a morte (Ap 20:14).
Hoje temos essa certeza porque Jesus veio a este mundo e Se sacrificou em nosso lugar. É por intermédio da Sua morte e ressurreição que temos vida. Você já se entregou completamente a Ele? É Nele que se concentram os seus pensamentos e afeições? Se Cristo for o primeiro, o último e o melhor em sua vida, você receberá gratuitamente a salvação.
Nunca se esqueça de que “o presente mundo é temporário. Tudo nele, cedo ou tarde, terá um fim, muito antes do que muitos de nós imaginamos”. Um dia “dormiremos pela última vez neste planeta, teremos a nossa última refeição, assistiremos à nossa última aula, faremos a última prova, iremos pela última vez à igreja, escreveremos a última carta, falaremos a última frase, assistiremos ao último noticiário, daremos um último olhar, um último sorriso, um último amor, e a próxima coisa será ver a Jesus” (Walter Boger, Memórias de um Educador, p. 105).