No verso de hoje, o apóstolo Paulo ressalta que a consequência de honrar os pais é uma vida longa e próspera. Observe que esse mandamento divino enfoca essencialmente a postura dos filhos. Não podemos trocar de pais nem mudar suas características. Mas nossa atitude em relação a eles e seus erros depende de nós. Não estamos partindo da noção idealizada de que os pais são perfeitos, mas honrá-los implicará em bênçãos para os filhos.

Talvez você já tenha ouvido o seguinte conselho: “Antes de entrar em um relacionamento, observe como seu pretendente trata os próprios pais.” Essa relação influenciará todas as outras. Tudo aquilo que você plantar com seus pais colherá ao longo da vida com o cônjuge, os filhos, patrões e empregados, pois os demais relacionamentos são uma continuidade da relação inicial. Se você quer manter relacionamentos saudáveis, precisa ter um olhar saudável e compreensivo para com seus pais.

A segunda questão se refere à amplitude da palavra honra. Muitos entendem que Deus está nos orientando somente a obedecer aos pais. Honrar também é obedecer, mas a obediência que decorre da honra é motivada pela confiança e pelo respeito. Não é apenas cumprir uma obrigação.

Além disso, honrar o nome dos pais é fazer com que eles sejam enaltecidos por quem nós somos. Quando você se torna tudo aquilo que pode ser, as pessoas olharão para você e terão uma percepção positiva de seus pais. Assim, mesmo que eles tenham falhado, você demonstrará que soube lidar com as falhas e conseguiu superá-las.

Se seus pais forem vivos, lembre-se de que é possível fazer alguma coisa que torne essa relação um pouquinho melhor. Possivelmente, eles se alegrarão com esse sinal de aproximação. Caso tenham falecido, uma percepção mais amorosa do papel desempenhado por eles trará benefícios. Honre-os e tudo vai correr bem para você! É uma promessa divina.