Segunda-feira
01 de abril
A raposa, o corvo e a águiaA raposa, o corvo e a águia
Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor. 1 Coríntios 13:13

Não é fácil dirigir à noite na Austrália rural devido à quantidade de cangurus e outros animais itinerantes que entram nas estradas. Nunca me esquecerei do dia em que vi uma cena incrível em que uma raposa, uma grande águia e um corvo estavam juntos dividindo alimento. É muito raro ver essas três criaturas juntas porque, normalmente, elas não são nada sociáveis umas com as outras. Parece que, naquela circunstância, elas se uniram por uma necessidade comum: a busca de alimento.

Essa experiência me fez lembrar de uma história maravilhosa em Lucas 23, sobre três homens. Primeiro, vemos Simão de Cirene presente na multidão, caminhando rumo ao Calvário. Simão não era discípulo de Jesus, mas ficou atônito com o tratamento dado a Ele. Quando Simão expressou compaixão, acabou detido, e a cruz de Cristo foi colocada sobre seus ombros. Levar a cruz foi uma bênção para ele, que ficou grato por essa providência, pois tivera a oportunidade de encontrar o Salvador.

Em seguida, vemos o ladrão na cruz, que compreendeu a verdade. Reconhecendo Jesus como o Cordeiro de Deus, ele clamou: “Jesus, lembra-Te de mim quando entrares em Teu Reino” (Lc 23:42). A esse ladrão penitente veio a paz que ocorre somente com a aceitação de Deus. O terceiro homem, o capitão romano encarregado da crucifixão, nos toca pelo surpreendente louvor a Deus. Ao contemplar Jesus pendurado na cruz cruel, ele também reconheceu o Filho de Deus e não deixou de confessar sua fé: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus” (Mt 27:54). No dia da morte de Cristo, esses três homens declararam sua fé: um deles suportou a cruz de Jesus, outro morreu em uma cruz ao lado de Jesus, e o terceiro comandou a guarda romana que colocou Jesus na cruz. Esses três homens foram atraídos por uma necessidade comum: ter um relacionamento com Jesus, a quem eles reconheceram ser verdadeiramente o Salvador.

Como diz o hino, “Fé é a vitória”. A fé foi a vitória deles e pode ser a nossa também. Afinal, a necessidade comum de ter um relacionamento com Jesus nos une para proclamar a Cristo como o Senhor e Salvador ressuscitado de todos os que O aceitam.

Lyn Welk-Sandy