Na jornada de Salomão em busca do sentido da vida, ele também buscou preencher o vazio do coração por meio do estudo e do trabalho. Muitas pessoas acreditam que isso é possível, uma vez que esses dois aspectos são muito importantes para o senso de autorrealização.

Contudo, Salomão chegou à seguinte conclusão quanto ao conhecimento: “O que acontece ao tolo também me acontecerá. Que proveito eu tive em ser sábio? Então eu disse a mim mesmo: Isso não faz o menor sentido! Nem o sábio, nem o tolo serão lembrados para sempre; nos dias futuros ambos serão esquecidos” (Ec 2:15, 16).

Ao refletir sobre o valor do conhecimento para aqueles que não temem a Deus, Ellen White afirmou que as pessoas “exultam com suas ideias de progresso e se encantam com sua própria vã filosofia, mas apalpam trevas de meia-noite quanto ao verdadeiro conhecimento. Estão sempre estudando e nunca são capazes de chegar ao conhecimento da verdade” (História da Redenção, p. 34).

O sábio rei também buscou o sentido da vida no trabalho e nas realizações. Certamente o trabalho é uma virtude, mas é necessário mantê-lo em seu devido lugar. Salomão escreveu: “Construí casas e plantei vinhas para mim. […] Construí também reservatórios para irrigar os meus bosques verdejantes” (Ec 2:4, 6). No entanto, sua conclusão foi: “Quando avaliei tudo o que as minhas mãos haviam feito e o trabalho que eu tanto me esforçara para realizar, percebi que tudo foi inútil, foi correr atrás do vento” (v. 11).

Por fim, Salomão entendeu que o sentido da vida não está nos prazeres, nas riquezas, no conhecimento nem no trabalho, mas em viver conforme a Palavra do Senhor: “Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão: Tema a Deus e obedeça aos Seus mandamentos, porque isso é o essencial para o homem” (Ec 12:13). Portanto, quem compreende essa verdade se torna sábio e feliz.