Sexta-feira
21 de janeiro
A resposta
Antes mesmo que clamem, Eu responderei. Isaías 65:24

Em 1931, minha mãe, com lágrimas nos olhos, foi embora da Noruega, deixando para trás sua mãe e a irmã mais nova. Elas haviam morado na Filadélfia muitos anos antes, mas em 1918 haviam retornado à família na Noruega. Anos mais tarde, tio Walter havia retornado aos Estados Unidos, para Minnesota, e, um tempo depois, havia trazido sua irmã mais velha. Agora era a vez da minha mãe, e ela estava triste por deixar a mãe e a irmã para trás.

Ao chegarem ao barco, vovó deu à minha mãe um pedaço de papel com algumas informações, caso ela precisasse de ajuda para encontrar uma igreja.

Assim que ela desembarcou em Mineápolis, seus irmãos a ajudaram a encontrar um pequeno quarto para morar e um trabalho como faxineira. Era tudo muito difícil para uma jovem de 18 anos que não sabia o idioma.

No navio, durante todo o trajeto pelo mar até os Estados Unidos, mamãe ficara imaginando uma igreja e como seria maravilhoso frequentar uma no sábado. Onde moravam na Noruega, não havia igrejas da sua denominação. Minha avó havia aprendido sobre o sábado na época em que morou nos Estados Unidos anteriormente e havia ensinado seus filhos na Noruega sobre ele.

O irmão e a irmã de minha mãe não estavam interessados em ajudá-la a encontrar uma igreja. Sentindo-se bastante triste num sábado, ela colocou o casaco que havia trazido da Noruega e ajoelhou-se em seu quarto frio para orar, pedindo ao Senhor que a ajudasse a encontrar uma igreja. Alguns minutos mais tarde, ela colocou a mão no bolso do casaco e, para sua surpresa, encontrou o pedaço de papel com as informações que vovó tinha fornecido a ela! Nele estava o endereço de um periódico da igreja norueguesa, Review and Herald, chamado Evangaled Sendabud.

Mamãe rapidamente escreveu a eles e, algumas semanas mais tarde, uma obreira bíblica chamada Sra. Hove veio visitá-la. A primeira coisa que ela fez foi dar um forte abraço em minha mãe e prometer buscá-la aos sábados de manhã. A Sra. Hove se tornou amiga dela, a convidava frequentemente para jantar e sempre a levava para a igreja. Minha mãe respondia com lágrimas de alegria. Realmente parecia que ela estava no Céu.

De todas as histórias que minha mãe me contava, essa é uma das minhas favoritas porque foi dessa maneira que minha mãe viveu, a fim de que um dia pudesse, de fato, estar no Céu.

Darlene Ytredal Burgeson