Terça-feira
09 de julho
A supercarnaúba
Seu esplendor era como a luz do sol; raios lampejavam de Sua mão, onde se escondia o Seu poder. Habacuque 3:4

Também chamada de árvore da vida, a carnaúba só existe em um lugar do mundo: o sertão do Nordeste brasileiro. Essa palmeira, que cresce até 15 metros de altura, é uma feira natural de utilidades: o tronco é usado na construção de casas. Os frutos servem para fazer farinha e uma bebida semelhante ao café. Mas o top de linha da carnaúba é a cera, um protetor solar de fator muito mais alto do que qualquer outro protetor vendido no mercado. Sendo natural do sertão, onde a temperatura está sempre acima dos 30° C, a cera da carnaúba só derrete acima dos 84° C.

A cera é produzida nas células internas da folha e escorre para a superfície. Cobertos por essa película, os poros ficam vedados e impedem que a planta perca muita água por transpiração.

Atualmente, a cera da carnaúba é usada para encerar mangas e maçãs, evitando assim a perda de água e de qualidade das frutas. Com ela também se fabricam cápsulas para remédios e revestimento de comprimidos. As tintas térmicas usadas na impressão dos códigos de barra ficam mais eficientes quando a cera da carnaúba entra em sua fórmula. Até a informática ganhou. Por causa de sua capacidade isolante, a carnaúba foi parar dentro dos computadores.

Mas é no brilho que está a força da cera da carnaúba. Móveis e carros ganham o mais resistente e intenso brilho que existe entre todas as ceras naturais conhecidas. Graças à estrutura de suas moléculas, é quase invulnerável. Análises químicas indicam que, em uma escala de 0 a 10, a dificuldade de a cera da carnaúba ser riscada é oito. Ela é conhecida como a árvore de brilho próprio.

O maior brilho que existe, porém, é o que sai das mãos de Jesus. Foi assim que o profeta Habacuque viu a segunda vinda de Cristo: a Terra tremia e os montes se contorciam. A Lua e o Sol estavam parados e as ondas agitavam as profundezas do mar. Em meio à comoção em que estava envolvido o planeta, ele viu o resplendor dos raios brilhantes que brotavam das mãos de Jesus.

Nas mãos de Cristo estão as marcas do Seu sacrifício. Mas, em vez de sangue, as chagas derramam o brilho da salvação. Esse é o brilho da glória que iluminou a noite dos pastores de Belém e a mesma luz que acendeu o fogo da salvação em nosso coração. Jesus quer fazer refletir em nossa vida os raios brilhantes de Sua justiça.