Quinta-feira
13 de agosto
A verdade encarnada
Eu sou […] a verdade. João 14:6

Vivemos em um tempo de relativização da verdade. Por não acreditar em valores absolutos, o ser humano pós-moderno rejeita o conceito de verdade. Esse é um tremendo desafio para a fé, porque o cristianismo é fundamentado em conceitos absolutos e é sustentado pela fé na revelação.

No relativismo, cada um tem a própria verdade. Muitos pensam na verdade como se fosse apenas um conceito. Mas a verdade é muito mais que uma ideia que possa ser interpretada de modos diversos. A verdade é uma pessoa: Jesus. Ele disse: “Eu sou […] a verdade.” E isso muda completamente a história. Jesus afirmou que, para chegar ao conhecimento da verdade, é necessário um relacionamento pessoal com Ele (Jo 8:32, 36).
Observe que Ele não disse “Eu sou uma verdade”, mas “a verdade”. Só Ele pode encaminhar a humanidade a Deus.

A verdade é viva; não um código morto. Os ensinamentos cristãos existem para revelar Jesus, que é a verdade. Jamais as doutrinas podem estar em oposição a Cristo ou pretender substituí-Lo.

Em Jesus, existe uma combinação sem paralelo entre graça e verdade. A verdade mais fundamental do Universo é que, em Cristo, Deus salvou a humanidade sem comprometer Sua justiça. Em Jesus, Deus é gracioso para conosco e verdadeiro Consigo mesmo. Essa é a diferença essencial entre Jesus e outras pretensas divindades.

Ele é Deus conosco (Is 7:14). Deus entre nós. Deus que não Se contentou em ficar a distância. Ele veio nos visitar em Jesus. Esse Deus vive em Seus filhos fiéis.

Passarão o céu e a terra, mas não passará nenhuma verdade pronunciada pelos lábios de Jesus. Tudo o que Ele ensinou e ordenou durará até a eternidade. Precisamente por isso devemos pregar, ensinar e, principalmente, viver a verdade.