Segunda-feira
05 de outubro
A verdadeira força de nosso coração
O meu corpo e o meu coração poderão fraquejar, mas Deus é a força do meu coração e a minha herança para sempre. Salmo 73:26

Em julho de 2018, eu e meu esposo fomos à região dos lagos no estado do Rio de Janeiro. Na primeira sexta-feira, ele me disse que estava sentindo uma dor forte no peito, mas logo foi justificando que o problema deveria ser o esôfago, em razão de algo que tivesse comido. Eu o questionei, afinal, não havíamos nos alimentado com nada fora do comum. Porém, para aliviar sua dor, lhe dei duas aspirinas.

No outro dia, ele continuou com dor e tomou mais uma aspirina. À noite, antes de dormirmos, coloquei a mão sobre o peito dele e orei silenciosamente: “Deus, não sei o que meu esposo tem, imagino que seja algo no coração, mas Tu sabes. Por favor, orienta-nos quanto ao que devemos fazer.”

Pela manhã, meu esposo finalmente aceitou ir ao médico, uma vez que a situação já estava insuportável. O doutor lhe receitou uma medicação para tirar a dor. Contudo, quando fomos à enfermeira para aplicar a injeção, ela se recusou. Também nos disse que, se aplicasse o medicamento, meu marido morreria. “Voltem ao médico e falem com ele”, ela nos orientou. Retornamos ao doutor, e ele confirmou o que dissera anteriormente. A enfermeira, porém, estava decidida a não aplicar a injeção, então nos mandou ir embora.

Na saída, passamos numa farmácia para comprar mais aspirinas e fomos a outro hospital. Naquele lugar, meu esposo convenceu a médica de que ele estava com problema no esôfago, de modo que ela pediu uma endoscopia. Naquele momento, não suportei mais e disse: “Por favor, gostaria que ele fizesse um eletrocardiograma e um exame de enzimas do coração”, e a médica concordou.

Depois que os resultados ficaram prontos, a doutora me disse que meu esposo havia infartado fazia dois dias e que ele tinha que ir para a UTI imediatamente. Fizemos todos os procedimentos necessários. E, naquela mesma noite, meu esposo foi levado em uma UTI móvel para o hospital. Lá ele fez um cateterismo e colocou um stent. Graças a Deus, meu esposo teve alta após nove dias de internação.

Essa experiência me ensinou que, quando depositamos nossas enfermidades nas mãos do Médico dos médicos, Ele cura nossas dores e feridas e nos oferece a oportunidade de termos uma vida melhor na Terra. Se seu corpo ou coração fraquejar, faça de Cristo a sua verdadeira força. Que o Senhor lhe dê saúde, sabedoria para ouvir a voz do Espírito Santo e, acima de tudo, o dom da vida eterna!

Meibel Mello Guedes