Nietzsche é considerado um dos filósofos mais polêmicos da história. Além de anunciar a “morte de Deus”, o filósofo alemão afirmou que as virtudes cristãs são uma “moral de escravos”, ou seja, valores inferiores experimentados por pessoas fracas.
Todavia, a história tem demonstrado que a filosofia do “super-homem” apresentada por Nietzsche nunca deu certo. A agressão e a lei do mais forte sempre levaram o ser humano ao túmulo e tendem a promover um “efeito rebote”. Jesus mesmo disse: “Guarde a espada! Pois todos os que empunham a espada, pela espada morrerão” (Mt 26:52).
A Bíblia ensina que a verdadeira arma do cristão é a mansidão. Olhe, por exemplo, a vida de Moisés. Embora tivesse cometido vários erros, ele é considerado o homem mais manso sobre a Terra (Nm 12:3). Você já imaginou o desafio que ele teve ao conduzir cerca de 2 milhões de pessoas pelo deserto? Certamente o período que Moisés passou em Midiã foi fundamental para o desenvolvimento dessa virtude. Ali, na quarentena da paciência, o patriarca aprendeu os princípios da verdadeira liderança.
O segundo personagem é Jesus Cristo, a personificação da mansidão. Ele disse: “Aprendam de Mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas” (Mt 11:29). Jesus não era impulsivo, vingativo nem descontrolado. O Príncipe da Paz era completamente seguro e dono das Suas emoções. A não violência era a bandeira do Seu reino, e, em Seu semblante, habitava mansidão permanente.
Será que podemos ser assim? Com certeza! Quanto mais tempo passarmos com Jesus, mais seremos revestidos da Sua mansidão (Cl 3:12). É como se essa virtude fosse uma roupa que nos é concedida pela fé. Além disso, a Bíblia diz que a mansidão é fruto do Espírito (Gl 5:23), ou seja, é resultado da presença do Espírito Santo em nosso coração.
Você possui essa virtude? Consegue dominar os seus impulsos? Lembre-se de que Nietzsche e o seu super-homem estão sepultados. Mas para aqueles que seguem o caminho da mansidão, existe uma linda promessa: a herança da terra. Moisés e Jesus nos garantem que, no final das contas, a vitória pertence aos mansos.