O apóstolo Paulo, conforme vimos no texto de ontem de Filipenses 4:2 e 3, convocou os membros da igreja em Filipos a se envolverem no conflito que estava impedindo que duas mulheres valiosas ligadas à obra do evangelho tivessem um relacionamento saudável.

Os membros da igreja não devem tomar partido ou destruir o próximo, mas sim encontrar maneiras de ajudá-los a resolver as diferenças, amando-os o suficiente para ouvir cada uma de suas histórias. O apelo de Paulo não é apenas para envolver o pastor ou os anciãos; ele queria que os membros da igreja sintam uma responsabilidade para com essas mulheres que os serviram e abençoaram com seu ministério. Ele entende que os conflitos, se não forem resolvidos, podem se transformar em muros irreversíveis de não comunicação.

Há uma dívida de gratidão que temos com nossos líderes que são, de fato, nossos servos. O trabalho abnegado deles merece nosso respeito e essa é uma dívida de amor. Uma vez que entendamos esse fato, não será tão difícil para nós nos envolvermos a fim de trazer reconciliação e restauração quando surgirem conflitos entre esses servos espirituais.

O mesmo se aplica a conflitos entre os membros. Somos convidados a falar a verdade em amor para que os conflitos não se prolonguem e criem danos irreversíveis. Mateus 18 apresenta um processo de cura potencial que muitas vezes tem sido mal compreendido e mal aplicado, mas ainda desempenha um papel vital na resolução de conflitos. Em primeiro lugar, vá diretamente às pessoas, individualmente e em privado, convidando-as, por exemplo, a partilhar uma refeição para você poder expressar sua preocupação pelo conflito em um ambiente “seguro”, assegurando-lhes a confidencialidade desse encontro.

Após falar com ambas as partes e identificar os problemas, você pode convidá- las a se encontrarem em um local neutro para resolver as diferenças. A preocupação amorosa de outra irmã na fé pode ser tudo o que as partes em conflito precisam.

Foi isso que Paulo quis dizer quando convidou os filipenses e a nós a “ajudar essas mulheres”.

{ Lourdes E. Morales-Gudmundsson }