O pesquisador britânico Robin Dunbar sugere que podemos nos relacionar com no máximo 150 pessoas de forma estável, a ponto de considerá-las amigos. De acordo com ele, existem níveis de amizade e, em cada um deles, também há um limite de pessoas. O pesquisador equaciona a amizade da seguinte forma: Uma pessoa poderia ter cinco amigos próximos, aqueles com quem desabafamos e nos sentimos à vontade para chorar. Os melhores amigos seriam no máximo 15, aqueles com quem mais nos relacionamos a ponto de nos sentirmos à vontade para solicitar algo sem constrangimento. Bons amigos poderiam ser até 50 pessoas, que chamamos para um almoço ou para uma atividade em comum. Por fim, 150 amigos seriam convidados para seu casamento ou um funeral de alguém próximo a você, pessoas que de alguma forma vão demonstrar empatia.

No verso de hoje fica claro que o próprio Cristo tinha Seus melhores amigos e Seus amigos mais próximos. No momento mais angustiante de Sua vida, Ele pediu que Seus melhores amigos fossem com Ele ao Getsêmani. Entretanto, Ele solicitou que a maioria ficasse no jardim, enquanto pediu que outros estivessem ainda mais perto. Com Pedro, Tiago e João, Ele Se sentia à vontade para chorar (Mt 26:37).

Nesse contexto, algumas perguntas podem nos levar a uma reflexão simples e profunda. Quem são seus amigos-irmãos? Quem são aqueles que ocupam a posição de melhores amigos? Quais são as pessoas mais importantes em sua vida? Qual influência você recebe deles? Se você considerar Jesus em sua lista, em qual nível de amizade você O colocaria? Lembre-se de que a frequência e a intensidade com que vocês se encontram pode fazer com que Ele suba mais um degrau na sua preferência. Hoje, faça de Jesus o Amigo mais chegado que um irmão.