Não podemos amar se não soubermos o que é o amor. Vamos começar daqui então. Lemos em 1 João 4:8 que “Deus é amor”. O verso começa dizendo que “quem não ama não conhece a Deus”. Podemos ser tentados a pensar que basta amar para conhecer a Deus, mas não é isso que está sendo dito aqui. O que João está dizendo é que o amor é a prova de que você conhece a Deus. Então, tudo começa em conhecer quem Deus é. Nenhum ser humano será capaz de entender o significado do amor, se antes não conhecer a Deus, pela fé.
O que sabemos sobre Deus? “Deus é amor” está escrito em cada botão que desabrocha. Foi o que disse Ellen White. A rosa tem a mesma maciez em suas pétalas e o mesmo recorte. Ela tem o mesmo número de sépalas: sempre cinco. As sépalas compõem o cálice que sustenta as pétalas. Abra o miolo de uma rosa e você verá o mesmo tom amarelo nos pistilos. Aspire o cheiro de uma rosa e sentirá sempre o mesmo aroma. O que levou Deus a criar essas maravilhas que encantam nossos sentidos? Só há uma resposta: amor. Deus não precisava de nada. Quando observamos com coração puro as maravilhas da criação, vemos Deus esbanjando amor.
O amor não é algo que Deus sente; é algo que Ele é. É muito importante compreender que Deus é amor. Porém, é bom lembrar que o amor não é Deus. Há muitos humanistas, esotéricos, espiritualistas que ensinam que o amor é uma força divina que nos guia, uma espécie de vibração positiva que enche o ambiente.
Isso não é verdade. Deus não é uma força, um sentimento, uma boa vibração. Deus é o criador do céu e da terra. E Deus é um ser amoroso, pois sua essência é amor. Conhecer a Deus é conhecer o amor. Como seres humanos, não damos origem ao amor; ele se origina no coração de Deus. Você não fabrica o amor; não pode imitar ou falsificá-lo. O único amor que possuímos é o que vem de Deus. Só conhece o verdadeiro amor quem conhece a Deus.